15/09/2009, 11:15. Ana Boleyn
Reviews
The Tudors

Série: The Tudors
Episódio: Episódio 6
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 26 (3×06)
Data de Exibição nos EUA: 10/5/2009
Data de Exibição no Brasil: 13/9/2009
Emissora no Brasil: People+Arts

Passada a fase da bebedeira, o Henrique começa a se dar conta de que as coisas não vão bem para ele, que a idade chega, e assim a paranóia começa a brotar na sua cabeçinha. Henrique paranóico. É óbvio que logo logo alguém vai perder a cabeça.

No meio de um jantar agradável de família na casa dos Pole, entra a tropa de elite do século XVI jogando tudo pro alto, gritando e prendendo todo mundo, até o pirralhinho e a Lady Salisbury, sendo acusados de traição. Esse momento é lembrado como o inicio da loucura do Henrique, já que ele mandou executar uma senhora de idade e um menino de menos de 10 anos. Por mais que eu adore ver um sangue rolar, não vai ser bonito 🙁

Como a fila anda rápido, Henrique já quer tomar outra noiva, mas o plano inicial, casar com a Mary de Guise e ser feliz para sempre, não dão muito certo, já que ela já está prometida ao rei da Escócia.

Como pelo lado dos franceses o casamento não sai, é melhor procurar uma noiva imperial, a Christina de Milão. Pena que ela sabe dos destinos das três primeiras esposas e só casaria com o Henrique se tivesse duas cabeças. Pelo visto a reputação matrimonial do Henrique está em frangalhos.

Crommy quer salvar o seu, então manda o embaixador da Holanda para Cleves, um desses reinadinhos sem poder que só servem para casar as filhas com reis das potências. Lá, ele deve investigar sobre as irmãs Anna e Amélia, porque se tudo der errado Crommy vira hippie elas serão uma opção.

Agora, meus amados leitores, vocês devem estar se perguntando: “porque diabos os Poles estão na Torre?”. A resposta é “culpados por associação”. Já que o Reginald defendendo a causa católica e soltando isso aos quatro ventos, é mais do que “óbvio” (pelo menos para o Henrique) acabar com a família, pois eles podem fazer com que o Henrique perca o trono. Literalmente, cortar o mal pela raiz. E para ele, pouco importa que o menininho não saiba bulhufas do que está acontecendo, e que a Lady Salisbury seja a senhora que cuidou da Bloody Mary e da Elizabeth. Vão todos perder a cabeça 🙁

Agora, além de o Henrique começar a ficar doido de pedra e paranóico, o buraco nojento e fedido na coxa também não ajuda muito. Ele está ficando mais decadente que baile funk. Mas ainda não é hora dele bater as botas não. Que ele sofra mais um pouquinho aqui nessa dimensão.

Mesmo fazendo tudo o que o Henrique quer para conseguir um casamento, Crommy ainda faz questão de empurrar a Anna para ele, já que, naturalmente uma aliança com uma nação protestante seria muito mais vantajosa. Mas o Henrique não quer saber de alianças, quer uma Barbie Malibu peituda e loira, e, como as Barbies, com uma cabeça cheia de ar. Acho que ele vai se decepcionar um pouquiiiinho com a Anna de Cleves :/ (e se ele se decepcionar, todo mundo sabe em cima de quem cai a culpa. Ou seja, Crommy já está cavando a própria cova.)

Nunca vi tanta complicação para arranjar um casamento. Isso tá mais parecendo um reality show! Realmente, enviar as moças para se fazerem de pôneis e desfilar na frente do Henrique para ver qual ele vai montar? Bitch, please! Como as coisas não funcionam com os franceses, sobram as irmãs em Cleves.

Então lá vamos nós, corte de Cleves. Tudo bem, é simplesmente a corte mais horrenda que eu já vi na vida, parecia mais o castelo do conde Drácula. Não tinha música, festa, pessoas nem nada disso. Só as paredes nuas e as irmãs Amélia e Ana em véus, sem mostrar os rostos para preservar a privacidade delas. A explicação: Cleves era um pedacinho de terra no meio do nada, indo para lugar nenhum, não tinha o brilho e a glória da maioria das cortes renascentistas, e por ser tão minúsculo, não recebia pessoas da arte. Sendo assim as coisas eram bem…monótonas. Mas como ninguém mais quer casar com o Henrique, dá pro gasto.

E para quem achou que ia ver a Joss Stone, me desculpe, mas só no final da semana que vem, quando a tragédia dela começa.