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Review: The Tudors – Episódios 4×09 e 4×10
25/07/2010, 12:42. Ana Boleyn
Notícias
The Tudors
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Série: The Tudors
Episódio: Episódio 9 e 10
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 37 (4×09) e 38 (4×10)
Data de Exibição nos EUA: 13 e 20/6/2010
Ladies and gentleman! Preparem-se para fortes emoções na review a seguir, já que estes são os dois últimos episódios de The Tudors! (Ai meu Deus, o que vai ser de mim sem minha série querida a partir de agora?).
Para as mentes mais dispersas, vou relembrar a vocês o que rolou nos episódios 6 e 7: guerra contra a França, Kate Parr sendo legal com a prole do Henrique e sendo “acusada” de ser protestante, Brandon com uma amante francesa que luta como um homem (foi meigo e foi legal, melhor que a esposa-passarinho que ele tem em casa), Mary se transformando em Bloody Mary (foi incrível, ver como o lado negro da Mary começou a aparecer), vitória da Inglaterra sobre a França e mais algumas coisinhas básicas.
Para começar o papo, quero falar com envelhecimento do Henrique. Para começar, ele já começou com essa voz de Batman dos infernos Agora só falta o Brandon falar como o Robin!, tem a úlcera kármica piorando a cada segundo e agora ele começou com essa de desmaiar. Todo mundo chega no fim da ladeira. Mas aparentemente pro Henrique a ladeira já apareceu uns vários episódios atrás.
Começamos o episódio nove com o Henrique falando coisas importantes, com o Brandon com um cabelo de poodle, o cabeludo francês reclamando do reino e o padre (católico) louco, Gardner, achando que agora vai sair queimando protestantes (incluindo a Kate Parr). O que dá para notar de cara é que todos estão velhos, que os bons tempos já passaram e que agora se tenta fazer com que as coisas não caiam de uma vez.
Aparentemente o Brandon leva a Brigitte para a Inglaterra, vivendo e sendo feliz com ela, bem mais do que foi com a esposa-passarinho. Haters gonna hate, mas eu gostei muito do relacionamento deles, são momentos meigos e ocasionalmente eu gosto disso.
O Henrique como sempre, se preocupa em reclamar de tudo, de como as pessoas não o ouvem e interpretam o que ele diz (cheer up emo kid!), enquanto a Kate anuncia que escreveu um livro. Agora, pode parecer que não, mas isso é real e extremamente importante, sendo que ela foi uma das três mulheres que escreveram livros que foram publicados em seus próprios nomes (as outras duas são a cortesã veneziana, Verônica Franco e Pernette Du Guillet, poetisa francesa.) Lamentations of a sinner tem um conteúdo extremamente anti-papista e anti-católico, mas a mensagem principal é a da necessidade da classe leiga de se aproveitar da Bíblia.
No meio disso, temos a prisão da Anne Askew. Anne era uma poeta e pregadora protestante, que fazia duras criticas à Igreja. Ou seja, foi considerada uma herege pelo bispo Gardner. Ela foi a única mulher a ser torturada na Torre de Londres, para que revelasse o nome de outros protestantes (como a Kate Parr), mas agüentou firme e forte e não disse uma palavra.
Henry Howard veio meio a esmo nessa temporada. Só falava como ele “era um Howard”, como odiava os Seymours, e como um antagonista para o Edward Seymour. Aparentemente, para acabar com ele, Henry perde feio uma batalha na França e é destituído de alguns títulos. Como ele não fica muito feliz com isso, já tem um plano maligno para virar o jogo. Mwahahaha!
Henrique aparece no parlamento para dar aquele sermão básico, sobre como deveria haver amor e união no reino, mas só há discórdia e que os padres brigam entre si. Tudo bem que na Torre estão torturando a Anne, mas ele fala só de união ‘
Cenas pequenas depois disso: Kate Parr, Thomas Seymour e Judy discutindo sobre como a reforma deveria se dar, tirando o poder da mão dos padres católicos da Inglaterra (pois, como o Gardner, ainda há alguns que vão para esse lado), Brandon e Brigitte, Henry Howard tentando seqüestrar(!!!) o Eddie para controlar o trono, e ainda Gardner acusando a irmã da Kate de heresia.
Como a Anne Askew decide não abrir a boca sobre outros protestantes, é sentenciada a ser queimada viva. Eu acho estranho o Henrique “consentir” essa caça aos protestantes em um país onde a religião oficial é o Anglicanismo, então toda essa situação da Anne ainda me deixa um pouco confusa.
O plano do Henry Howard não sai muito bem, então ele é preso por traição. Também, querer seqüestrar o príncipe não é lá uma idéia muito inteligente. Mas como ele é um safadão, quer pular no rio a noite para se salvar. Malandragem estilo 1540. Acontece que ele não é lá muito rápido e é pego no ato e é condenado às piores punições da época por traição: ser arrastado pela rua, enforcado, tirado os intestinos fora, sabe como é, aquela coisa básica.
Vejam como o Gardner é uma cobra: acusando a Kate de heresia e pedindo que o Henrique aprove leis para que ela seja julgada! Mas, em um momento de iluminação divina (só pode ter sido), o Henrique decide que vai poupá-la disso, querendo que ela fique é bem vivinha. Analisando: se isso tivesse acontecido meia temporada antes, o Henrique não ia demorar meio segundo para mandar caçarem a Kate, mas agora, vendo a idade pesar e o fato de que ele já teve cinco casamentos fracassados, é melhor ficar com a bola baixa e deixar passar.
Então, chegamos ao finale de The Tudors. O episódio começa com…um cavalo em slow motion? Éééé…tá…
Anyway, aparentemente o Gardner ainda não desistiu de cortar a cabeça da Kate fora, e ainda tem a cara de fazer um mandando de prisão. E ainda por cima se junta com a Bloody Mary nessa missão. Pior, quer tirar a Kate do caminho para coroar a Mary e retornar com o catolicismo na Inglaterra! Mas que abuso!
Só imagina então quando o Henrique falou sobre as mudanças da igreja Anglicana para o embaixador francês, além de pedir quase as mesmas coisas na França? Não sei quanto a Mary, mas tô rindo litros com a situação.
O mandado de prisão chega nas mãos da Kate e rola aqueeeele momento de tensão. Henrique, com aquele tato todo especial dele, vai ver o porquê de tanta choradeira e gritaria, mas no fim das contas ela não fala nada, já que acredita que foi o próprio Henrique que mandou prende-la. Relacionamento não é fácil, ainda mais casada com um cara desses…
Judy decide colocar um ponto final nessa bagunça de prender a Kate, então vai bater um papo cabeça com o Gardner. Bom, papo cabeça virgula, ta mais para “ameaçar as fortunas se você não parar com essa palhaçada”. E surpreendentemente isso funciona muito bem.
Enquanto a Judy vai até a fonte do problema, a Kate decide argumentar com o Henrique sobre sua inocência e pedir desculpas por qualquer coisa que ela tenha feito para ofendê-lo. Aww! E depois ele ainda dá um escândalo porque não quer que nada feito seja feito contra ela. E mais, ainda chuta o Gardner para fora da corte. Olha, perto do fim é que as pessoas mudam mesmo!
Agoooora é que coisa começa a ficar interessante: enquanto o Holbein está fazendo um retrato “majestoso” do Henrique, esse já com aquela cara que todos conhecem (gordo, feio e acabado), as coisas começam a esquentar. Aparece, do nada, tcham tcham a Catarina de Aragão! Sim, as cenas mais esperadas por mim desde o fim da segunda temporada têm inicio agora. A Catarina aparece para o Henrique dizendo que veio ver a filha, que a Mary deveria estar casada e que ela ainda é a verdadeira esposa dela. Ainda sai com aquele sorriso que está sempre rindo do Henrique, muhahahaha!
Oooh, cenas tristes: nosso amado Brandon vai dessa para uma melhor. E a Brigitte nem pode ficar porque a esposa-passarinho dele toma conta do pedaço. Morreu, mas morreu gato
Agora se vocês me dão licença, eu vou gritar e espernear e ficar feliz com o retorno triunfal e cheio de glória da minha amada Ana “head bitch in charge” Bolena. Seriously, melhor impossível. Tudo o que eu quis e esperei pacientemente durante as ultimas duas temporadas. Ai ai, falando que a Elizabeth é um orgulho, que ela era inocente (assim como a Kitty), implicitamente xingando o Henrique e dando aqueeeele sorriso fierce antes de ir embora. So much Love!
Depois de toda a minha felicidade, o Henrique se despede da Kate e das filhas, já que ele sabe que não vai poder durar muito mais tempo. Ah, c’mon, foi triste ver como elas sabem que ele está perto do fim e que é o fim de uma era.
E por ultimo, temos o fantasma da Jane voltando para assombrar o Henrique. Por algum tipo de milagre, ela conseguiu ser um pouquiiiiinho menos chata dessa vez, mas o que eu não esperava que ela fosse tão fria e que o acusasse de matar o Eddie.
Agora um submundo de psicologia, se as esposas eram fruto da imaginação fértil do Henrique, e todas elas se declaram inocentes e/ou o culpam por alguma coisa, isso não seria a própria consciência do Henrique admitindo os erros dele com elas?
Bom, a partir daí ele começa a planejar o que vai acontecer após sua morte, testamento, ser enterrado com a Jane (what the duck?) e tudo mais que precisar. No fim, nós vemos a pintura do Holbein, aquela que caracteriza o Henrique como todos conhecemos, uma mini-retrospectiva das temporadas passadas, e o que acontece na Inglaterra depois que ele veste o paletó de madeira: Eddie não vive muito tempo, Bloody Mary dá a louca e queima uns milhares de protestantes e finalmente a “era de ouro” com a Elizabeth.
Eu achei que terminar com a pintura foi algo muito mais inteligente e significativo do que mostrar os últimos suspiros do Henrique. Acaba mostrando “o homem e o mito”, o reinado dele e os eventos turbulentos que ocorrem depois da sua morte.
Quatro temporadas bem construídas e uma série que vai deixar saudades. E o mais importante é: O QUE DIABOS EU VOU ASSISTIR AGORA?
*************
Agora vem a minha parte emocional: eu só tenho a agradecer por essa oportunidade de escrever aqui no TeleSéries. Três anos e essas reviews são uma das coisas que eu mais me orgulho de ter feito. Obrigado a todos que leram, comentaram e principalmente me aguentaram durante esses anos. Obrigado muito Paulo Antunes, por ter colocado essa responsabilidade enorme em alguém que simplesmente teve a cara de pau de se colocar a disposição para escrever. Me desculpem por qualquer coisa que tenha ofendido alguém, mas obrigado mesmo. Foi uma honra e um prazer enorme escrever para vocês 😀
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Acompanhei todos os seus reviews e vou sentir saudade da série e do seu sarcasmo tudoriano. 😛
Parabéns a você, Ana, por tudo o que escreveu, e a todos nós, que tivemos a honra e o privilégio de acompanhar uma série tão magnífica, insuperável, mesmo, no gênero.
adorei os todos os seus reviews, foram muito divertidos! abraços
Ana o que vai ser de nós agora sem The Tudor.
E as suas rewiews , do que eu vou rir (amava o seu humor negro). To de luto.
Ana aproveita e se envolve com os Borgias agora!!!
To esperando a hora de começar a nova serie…
E suas resenhas….
Beijos
A melhor atuação desse aparição com toda certeza foi da Ana ( fantastica não tem como dizer mais do que isso), essa mulher mesmo morta consegue mostrar ser melhor que Henry e muito melhor do que todas as outras rainhas.
O momento em que ela se diz tão ferozmente orgulhoso de Elizabeth me fez muito feliz..
Eu queria ver a reação de Henry se ele visse que a criasse que ele criou numa bolha e filho da Jane sem sal nem chegasse a realmente reinar
E sim a filha que ele chegou a repudiar e filha da Ana. Com toda certeza foi um baita golpe
Toma essa Henrique