Review: The O.C. – The End’s Not Near, It’s Here


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Cena de The End's Not Near, It's HereSérie: The O.C.
Episódio: The End’s Not Near, It’s Here
Temporada:
Número do Episódio: 92
Data de Exibição nos EUA: 22/2/2007
Data de Exibição no Brasil: 12/4/2007
Emissora no Brasil: Warner

Welcome to The O.C. Bitch! Assim fomos apresentados a uma série com trajetória polêmica e discutível, causadora de uma rápida relação de amor ou ódio. No piloto conhecemos personagens que nos marcariam por anos e que conseguiriam criar um nível de empatia com o público dificilmente encontrado em outras séries. O show tinha essa grande proposta de querer expor a elite de um dos condados mais ricos dos Estados Unidos e mostrar que mesmo com seu estilo de vida luxuoso e controlado, esses milionários californianos não levavam a perfeita vida que tanto gostavam de exibir à sociedade. Orange County foi sem dúvida uma ótima escolha de locação. Contendo todos os atrativos possíveis para a formulação de boas histórias para jovens, como as famosas festas de biquíni nas casas de praia, a série tornou-se sensação teen e projetou seu quase desconhecido elenco ao estrelato. Mas The O.C. não se baseava somente nisso. As tramas adultas envolvendo traições amorosas e corporativas acabavam por atrair um outro nicho de telespectador, juntando famílias inteiras para assistir a esse guilty pleasure.

É nesse contexto que é construída a antagônica e viciante premissa da série. Criando um ciclo representativo, Sandy incorpora um garoto pobre vindo de um bairro marginalizado dentro dessa comunidade que não costuma ser hospitaleira com seus novos membros. Ryan, o garoto do gueto, desencadeia a queda dos padrões, das máscaras e das mentiras que seus novos vizinhos haviam erguido e construído para viverem no status e na posição social que o dinheiro exige das pessoas. Ele representa ainda a dualidade – destruindo as aparências das relações e das reações que não já não existiam ou não eram inerentes a esses personagens, ele acaba por salvá-los, dando a oportunidade de se encontrarem e serem verdadeiros na busca por si mesmos.

No finale temos a resolução dessa trama de uma forma brilhante. Tudo se encaixou perfeitamente. Os simbolismos e as referências usadas deram um bonito toque de continuidade à série. E mesmo parecendo meio corrido com os pulos no tempo de uma novela global, Josh Schwartz conseguiu fazer um bom trabalho, cumprindo a missão de terminar sua série em somente 43 minutos.

Os acontecimentos são retomados seis meses após o terremoto e esse pulo teve fator crucial para o episódio não ficar muito arrastado e preso aos reflexos da tragédia na vida de cada um. Ao mesmo tempo em que não vemos, a série foi competente o suficiente para explicar sua elipse nos deixando a par desses fatos. Alguns podem dizer que o terremoto foi algo forçado ou até mesmo desnecessário, mas a importância dele para o final da série é imensa. A partir dele, é como se os personagens e as histórias recomeçassem, tivesse um novo amontoado de situações a serem resolvidas para finalmente terminar.

Os Cohen mudaram-se para a casa da Julie e Ryan e a Taylor tentaram fazer com que seu relacionamento desse certo, mas acabaram terminando por algo banal, como quase aconteceu em episódios anteriores. Seth e a Summer entraram na terrível rotina antes mesmo do casamento. Julie engravidou de Frank e este a largou, deixando o caminho livre para o Bullit voltar. Tudo isso foi explicado na primeira parte que flui como qualquer outro episódio de The O.C. Temos momentos leves e de descontração na cozinha, só que dessa vez na casa das Cooper. Somos cúmplices do último plano arquitetado por Ryan e Seth ou os bonitos momentos em que os Cohen encontravam-se reunidos decidindo seu futuro.

Mas é na parte final que temos as grandes resoluções da série. O pequeno cliffhanger deixado sobre qual seria o homem escolhido por Julie foi bem legal. Gostei dessa história, apesar de ficar bem novelinha a Kirsten e a Julie grávidas no mesmo ano. O Frank se arrependendo após levar uma dura da Kaitlin e correndo até a mesma capela que apareceu nos dois primeiros finais de temporada da série foi de bom gosto, principalmente por zuar com esse grande clichê, ao passo que Frank acaba se declarando por Julie no viva-voz. Ela acaba escolhendo por ficar solteira e em um dos melhores finais de personagens, ela contradiz tudo aquilo que sempre buscou por todas as temporadas. A Julie sempre foi dependente dos homens, tanto financeiramente quanto emocionalmente. Vê-la buscando encontrar um caminho por si só, sem precisar de nenhum apoio é um dos maiores sinais de crescimento e amadurecimento que um personagem já mostrou. Foi muito tocante podermos ver essa mudança da bitch manipuladora e egocêntrista que conhecíamos no passado, fechando o ciclo da personagem de maneira excelente.

Outra questão que tinha ficado em aberto era a proposta feita pelo GEORGE para Summer. Na alusão ao reality show Deal or No Deal, “Briefcase or No Briefcase” foi a válvula que o casal encontrou após o terremoto, que acabou os levando para uma comodidade e uma rotina nada saudável. Mostrando outro grande amadurecimento necessário e tão esperado pelos fãs, Seth finalmente percebe que não é suficiente somente manter aqueles que amamos ao nosso lado, certas vezes é melhor deixá-los ir para um futuro melhor. É com essa filosofia que ele incentiva sua amada a colocar o pé na estrada e se dedicar a aquilo que tanto aprendeu a amar. É bonito ver que depois de tanto tempo, dele não sendo capaz de deixar o Ryan partir no final da primeira temporada ou até mesmo sempre tentando conquistá-la e mantê-la ao seu lado, ele é capaz de deixá-la ir.

Cena de The End's Not Near, It's HereNa cena da despedida temos um dos momentos mais tocantes do episódio, pois você realmente consegue sentir que ela acredita que ele é o destino dela, e mesmo indo salvar o mundo, eles são daqueles casais que mesmo separados, sempre serão um casal. O serão, pois presenciamos ao final do episódio o casamento dos dois. Mesmo não deixando nada para a imaginação em se tratando de Seth e Summer, foi um ótimo final, e a colocada de língua para fora dela revelou aquilo que eles sempre foram, o elo leve e descontraído da série por todos esses anos.

Ryan e Taylor sofreram para chegar até aqui. Ela teve que fingir ser sua terapeuta de sono, lutar contra a sombra da Marissa na vida dele, vestir uma fantasia de marmota e até mesmo aturar a dificuldade de expressão característica dos Atwood. E, depois disso tudo, a relação que ajudou a salvar essa quarta temporada termina a série de forma subentendida. Foi legal o Josh prestar esse respeito aos velhos fãs da finada Marissa, mesmo que o olhar trocado no casamento do Seth e da Summer deixe aquela sensação de que eles ainda sentem algo um pelo outro depois dos anos em Berkeley e na Sorbonne. Foi legal também saber que eles finalmente transaram, já que a química entre eles era inegável.

O Sandy conseguiu o que ele sempre desejou: deixar Newport para trás. Muito tocante vê-los empacotando toda a casa que tanto estávamos acostumados a assistir – e até mesmo utensílios o cortador de bagel, ferramenta essencial na cozinha dos Cohen. A idéia partiu do Seth e do Ryan, que acabam entrando em uma cruzada para recuperar a sua antiga casa em Berkeley. Adorei esse arco, pois foram inúmeras as referências aos tempos de faculdade da Kirsten e do Sandy e ver isso representado no final deu um grande significado a história do casal. Gostei do detalhe do novo dono da casa ser o garçom que vivia aparecendo na primeira temporada, além é claro das forçadas de barra como ele ser planejador de casamentos e seu parceiro um “parteiro”. Além disso, gostei do simbolismo da Kirsten dar a luz à Sophie Rose Cohen na mesma casa que o Seth nasceu. Uma boa forma de fazer os personagens seguirem com suas vidas.

A partir daí temos as resoluções finais dos demais personagens. Kaitlin vai para a faculdade e aparentemente parece estar se dando muito bem por lá, talvez pondo em prática seu lado superdotado antes visto no The Chrismukk uh? Julie também vai para a faculdade e se forma aos gritos de sua mais nova família vestindo a camisa do Time Julie. Sandy vira professor de direito na universidade. Ryan se torna arquiteto e, cumprindo o mito da caverna, encontra um garoto, assim como ele no piloto, sem destino e futuro, e o oferece ajuda. Completando o ciclo do personagem de uma forma esperada mas bem significativa, esse final acabou por dar significado e importância para todas as quatro temporadas que acompanhamos. Já que assim como Ryan ganhou uma nova vida ao se tornar um Cohen, ele trouxe vida para sua nova família, ele proporcionou a Marissa mais três anos de vida e agora ele é capaz de dar essa chance a um outro garoto, a chance de mudar a sua vida e a de tantos outros.

Outro elo importante que a série mostra é a constante lembrança à Marissa, mesmo em seu final. Quando Summer entrega o colar à Julie e ambas começam a chorar uma no ombro da outra, temos um dos momentos mais comoventes da série. E o flashback da Marissa, ali na calçada do episódio piloto, sendo ela a última imagem que o Ryan tem antes de deixar Newport para sempre é de uma significação tão profunda e bonita que novamente ratifica a importância dessa personagem para a trama e principalmente para a vida de Ryan.

Olhando para trás e assistindo à primeira vez que os versos “California, here we come” foram tocados, é nítido o quanto os personagens cresceram e mudaram. Eles nunca foram construídos em sua maioria para serem amados ou idolatrados, mas foram idealizados na proposta da identificação. Mesmo vivendo as situações mais absurdas, você acabava por se enxergar nas reações, nas nuances de temperamento de cada um.

E mesmo partindo agora, eles nos deixam com a certeza de terem vivido, é certo que no meio de grandes dramas muitas vezes inacreditáveis, mas viveram. E o propósito da vida não é simplesmente esse, ser vivida ao extremo? Vinicius de Moraes já dizia que a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro nessa vida. The O.C. pode muito bem ilustrar essa frase na trajetória que seus personagens traçaram por esses quatro anos. Vimos relações começarem, famílias serem perdidas e formadas, amizades serem fortalecidas a cada dia e outras arrancadas, amores começarem, morrerem a beira da estrada ou viverem felizes para sempre. Acompanhamos momentos de alegria e comédia, momentos de tristeza e decepção, mas acima de tudo, acompanhamos o nascer e o desenvolver de uma das mais bem fundamentadas séries da atualidade. Nunca se deixando levar muito a sério, The O.C. marcou toda uma geração com sua música, suas histórias, seus personagens e sua cultura pop.

Cena de The End's Not Near, It's HereComo eu. The O.C. foi a primeira série que comecei a acompanhar e ela foi capaz de me apresentar um mundo novo, um mundo no qual eu podia me identificar e me encontrar naqueles personagens tão característicos e herméticos, mas ao mesmo tempo tão fáceis de serem refletidos em qualquer um. Agradeço por tudo aquilo que a série representou pra mim, refúgio em certos momentos e puro divertimento em outros. Agradeço pela oportunidade dada pelo TeleSéries de poder narrar e detalhar mais os episódios numa época em que todos acabavam com o show. Agradeço aos que leram minhas colunas e que guardem na memória os bons momentos de The O.C., sua primeira e para sempre lembrada temporada, os pontos altos da segunda (como o beijo Homem-Aranha), relevem o fracasso de alguns episódios da terceira e se deliciem sempre com a renovação que a quarta temporada nos trouxe.

É certo que The O.C. se foi e que a Califórnia nunca mais será a mesma, mas personagens como Ryan, Seth, Marissa, Summer, Kirsten, Sandy, Julie, Taylor, Caleb, Luke, Anna, Oliver, Kaitlin, Alex e tantos outros, permanecerão no nosso imaginário para sempre. Parabéns The O.C. pela sua jornada, tenha certeza que não serás esquecida tão cedo.

You say life is a song, but you’re scared to sing along, until the very ending.

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  1. Cristina - 13/04/2007

    Parabéns pela review!
    Sempre os minutos finais do último episódio das séries são mais mais emocionates. É nesse momento que você se dá conta que realmente acabou. O episódio foi muito bem trabalhado, e as cenas finais foram tocantes, uma boa mistura das ações dos personagens com a música de fundo.

  2. Leandro Pacheco - 13/04/2007

    Excelente review heitor, até pareceu o josh falando do seriado! 🙂
    The O.C foi para mim o primeiro seriado onde eu me indentifiquei por completo e até mesmo cheguei a literalmente viciar, eu ja critiquei varias vezes essas duas ultimas temporadas, que na minha humilde opiniao, deixaram mto a desejar, mas tenho q tirar o chapéu para este season finale, foi tudo muito sincronizadinho, conseguindo um belo final para cada personagem e tal
    The O.C é do tipo de seriado q irei ter todas as temporadas e ainda assistirei novamente com meus filhos e netos, é o seriado q levarei a minha vida toda se assemelhando muito a minha vida!

  3. Maurício - 13/04/2007

    Heitor Albernaz

    Parabéns pelo texto e parabéns pela forma respeitosa com que sempre tratou a série. Mesmo ao criticá-la em suas derrapadas.

    Isso é a postura a ser adotada por quem é realmente fã de um programa e respeita seus leitores na hora de comentá-lo.

    Sua análise me deu novas perspectivas da série e achei brilhante o resumo e qualificação que deste a cada uma das temporadas.

    Acho de fundamental importância a análise que fez que peço licença ao blog de imprimir e guardar junto com a série que colecionarei.

    Sabe…comecei a assistir The OC este ano. Não assistia antes. Tinha preconceito com a série. Pensava ser uma série “aborrescente” com um bando de riquinhos chatos e desocupados que só faziam reclamar e criar problemas, ou seja, achava que seria outra “Barrados no Baile”. Que me perdoem os fãs desta.

    Tive um trauma grande com Dawsons Chato. Odiei aquela série….do fundo do coração. Mas éra obrigado a ver pela minha namorada na (sabem como é…em início de namoro a gente aceita tudo).

    Então fugi dessa série.

    Mas…de repente. Estava eu com uma tremenda dor de cabeça. E ao zapear os canais peguei passando o primeiro episódio…bem na hora do Ryan roubando o carro ao lado do irmão. Sem nada a fazer fiquei assistindo…vi até o fim. Melhorei da dor de cabeça. No dia seguinte vi o outro episódio. E quando me dei conta estava vendo todo dia a reprise da Warner. Deixei gravando os episódios da quarta temporada e assisti-os quando a Warner encerrou o primeiro ciclo de reprises. Ai passou a ser duro esperar uma semana entre cada episódio.

    A série me viciou. Apesar das forçadas de barra foi uma das melhores séries que já assisti. Desconsiderei o fato de alguém levar para dentro de sua casa (ao lado de sua mulher e filho) um marmanjo tirado da cadeia. Mas isso é bobagem. O que interessa é a mensagem da série e tudo que o Heitor descorreu brilhantemente.

    Só não gostei da passagem de tempo e de não terem esses eventos sido mostrados. Achei confuso.

    Não gostei da velocidade dos eventos mostrados na série. Acho que deveria ter tido 2 horas de dração para que tudo fosse mostrado com mais detalhes e calmamente. E não concordo com a necessidade da Julie ficar só. Acho que ninguém foi feito para ficar só. E ela poderia aprendido a se virar sózinha mesmo sendo casada. Seja com Bulit ou Frank.

    Demais disso…adorei o final da série.

    Parabéns a Warner por ter respeitado o telespectador. E exibido para nós o final de The OC de forma digna.

    Adeus The OC. Vais deixar saudade.

  4. Lígia - 13/04/2007

    Ai Heitor, nossa ontem fiquei muito triste com o final, como disse o Paulo, me senti orfã!! Foi grande parte de minha vida, “representou pra mim, refúgio em certos momentos e puro divertimento em outros.” [2]

    Lendo sua review, fiquei com um nó na garganta, ótimas palavras!! Meu Deus como vou sentir saudades…

  5. cibele - 13/04/2007

    Muito bom… realmente esta serie deixa saudades, pois em diversos momentos me identifiquei com os personagens!!!
    Fico realmente triste pois aprendi muito com todos !!!
    Obrigada Orange County…

  6. Gard - 13/04/2007

    Esse último episódio realmente foi muito bonito e tocante. As cenas finais provocaram lágrimas nos meus olhos! O abraço dos Cohen (isso inclui o Ryan) foi lindo!!!! E as cenas do Ryan se despedindo da casa, noooooossa! Chorei muito… foi como se eu estivesse ali, junto com ele, me despedindo também! Achei ótimo eles lembrarem da Marissa no episódio, pois com certeza ela foi uma das grandes personagens de The O.C. Ontem após o fim do episódio vi que mesmo mostrando muitas festas, brigas, namoros, The O.C realmente foi uma série linda… mostrando que é possível as pessoas mudarem, que é possível as pessoas se salvarem, e as vezes é preciso apenas uma oportunidade! Saudades The O.C! E parabéns pela coluna Heitor!

  7. eugifran - 13/04/2007

    muito bom…
    um dos melhores finais de serie…
    o ” you’re my destiny Seth Cohen” foi epico…
    muito bom…
    não deixe de fazer reviews pro site…
    continue com a gente, seues reviews são muitos bons…

  8. Maurício - 13/04/2007

    Gard

    Você tocou num ponto que eu havia esquecido de comentar.

    A referência feita a Marissa. Achei muito justo e digno da parte dos produtores e roteiristas homenagearem a personagem. Que apesar dos percaços foi importantisima.

    Nunca gostei da postura adotada em outras séries de, ao haverem desentendimentos entre atores e produtores, estes retirarem o personagem e eliminar qualquer referência a este, como se nunca tivesse existido, não importando o peso que teve na trama.

    Mais uma vez parabéns ao Josh.

    E parabéns pela humildade de admitir os erros que cometeu.

    E, principalmente, parabéns por The OC. Que vai deixar saudade!

  9. Babi - 13/04/2007

    Pena ter terminado, mas foi na hora certa!!

    O grande mérito de OC foi ser uma série que sabia rir de si mesma!!

    Agora alguém aí me diz: o que eu vou assistir na tv a cabo?? Na mesma linha de OC, por favor!!

    Como já disseram: continue com suas reviews, elas são ótimas!!
    Se você escrevesse sobre Roma seria ideal!!

  10. Paula - 13/04/2007

    O que mais gostei do final foi exatamente o excesso de clichès, mas que não foram usados de uma forma séria (como se faz nas novelas). Casamentos, gravidas, formaturas, gays com profissões bastante necessárias naqueles momentos 🙂
    Foi mais engraçado do que dramático.

  11. Carol S. - 13/04/2007

    Ótimo Review!!! Queria relembrar a cena da Summer falando sobre The Valley: Estas séries teen nunca acabam! Just Perfect!

  12. rodrigo - 13/04/2007

    Até chorei!

  13. Mônica - 13/04/2007

    Como eu já tinha dito num post anterior, eu AMEI o final de The OC. Realmente, foi muito corrido mas deu pra resolver todas as pendências.

    Adorei brincadeira que a Summer faz com a série ‘The Valley’, não só com a renovação para mais cinco temporadas, como ela também fica meio chateada porque dois atores que namoravam na série haviam terminado o namoro fora dela (como a Rachel Bilson e o Adam Brody).

    Eu concordo com a Paula. Gostei do execesso de clichès.Casamentos, bebês, formaturas, tudo fluiu de forma natural. Não ficou chato como nas novelas globais. The OC é uma série que não se leva muito à sério e isso é muito legal.

    Também achei super importante a série não esquecer a Marissa. Foi emocionante a cena entre a Summer e a Julie. E também o Ryan lembrando da primeira vez que a viu. Muito bonito.

    A Summer e o Seth formam um casal super fofo e não teria sentido terminarem separados. Fui muito maduro da parte do Seth deixa-la ir ‘salvar o mundo’, pois eles sabiam que iriam ficar juntos de todo jeito. E com certeza o Ryan e a Taylor ficaram juntos também. Aquele olhar dos dois no casamento disse tudo:”os próximos seremos nós”.

    O abraço do Ryan e do Seth foi muito lindo, de irmãos mesmo. Adorei!

    O único porem ao final da série foi o dr. Roberts não ter conduzido a filha ao altar. Eles se deram sempre super bem. O Michael Nouri poderia ter feito uma pequena participação na cena do casamento. Ficou estranho, né? Será que ele morreu e esqueceram de comunicar a gente?

    Enfim, excelente final e execelente review, Heitor. Parabéns!

    The OC já deixou saudades, mas graças a Deus pelo DVD, não?

  14. Ana - 13/04/2007

    Eu assisti pela internet… na primeira vez, no final eu chorei. Agora, quando assisti pela Warner… chorei de novo.

    Foi ótimo na sua review quando você falou sobre o eijo Homem-Aranha… lembrar de The OC nessa fase é bem melhor do que relembrar dos epis fracos da terceira temporada.

  15. Paulo Fiaes - 13/04/2007

    esta aberta a campanha FICA HEITOR, para quem quiser que ele encontre outra série para fazer review, é so dizer HEITOR. eu ja comecei.

    otima review, teve ate uma crítica a minha pessoa

    “Agradeço pela oportunidade dada pelo TeleSéries de poder narrar e detalhar mais os episódios numa época em que todos acabavam com o show.”

    eu realmente criticava a série na segunda e terceira temporada, mas como eu sempre dizia, eu amava a série e por isso me irritava, mas vc passou por cima disso Heitor e desde que assumiu essa coluna, colocou a série la em cima, mesmo quando ela não merecia.

    eu fiz uma pequena homenagem a série no meu blog e iria fazer um top top sobre os porques de the OC ter sido cancelada, mas acho que nem precisa, encerrou de forma brilhante e isso é o que importa. e realmente, quando terminei de assisti a série, a unica vontade que me deu foi de viver, esse desejo que faz meu coraçao bater mais forte, uma excelente série nesse sentido.

    FICA HEITOR

    é bom ter amigos de trabalho como vc, se cuida, boa sorte e paz. e não se esqueça, “fé em Deus que ele é justo”

    abraços!

  16. Darth Cesar - 13/04/2007

    Mais uma que se foi e vai deixar saudades nos nossos corações de eternos sofredores (no bom sentido, amantes de serie), o finalzinho bem a Star Wars, com musiquinha e as resoluções, pena que não tem um proximo episodio.
    Quando começou fiquei meio confuso, achei q tinha perdido o ultimo episodio, mas no demais foi um final otimo, aquela cena do Ryan c/ o garoto é a sintese da serie, muito bacana.

  17. Cesar - 13/04/2007

    Já deixei meus sentimentos sobre The OC em todos os – ótimos – reviews anteriores, de uma temporada excelente que coroou uma série ímpar. Por isso, a única coisa que me resta ao fim da série é dizer OBRIGADO.

  18. Marcos - 13/04/2007

    frases “épicas”, gente que acha que a própria vida se assemelha a de OC… mundo estranho esse! e assim caminha a humanidade…

  19. Simone Miletic - 13/04/2007

    Não assiti The O.C., como eu disse antes achava a Marissa demais para mim, além disse minha adolescência foi crescida junto com Barrados no Baile, pela TV Globo.

    Mas vim aqui para dizer: FICA HEITOR!!!

  20. Carol S. - 13/04/2007

    FICA HEITOR!

  21. Bernardo - 13/04/2007

    Tb passei por um período de estranhamento c/ The O.C., mas essa é uma série que sabe cativar por envolver temas e referências que vão além do cotidiano que se espera de um núcleo rico como Orange County.

    Os personagens cresceram a olhos vistos … é só lembrar daquela história animada que o Seth fez p/ convencer o Ryan da importância dele – o Sandy só sabia pensar em trabalho, a Kirsten era a “ice queen” e o Seth ñ era respeitado por ninguém … nem por sua futura cara-metade. A Summer deixou o lado patricinha e passou a se importar c/ o bem maior – e ñ apenas isso, pois além de ser uma causa que nós mesmos temos ciência que existe, é o tipo de ação ativa que requer que cada um faça sua parte pq sente que deve, percebe a importância. E o Seth, que vivia falando de si (e só faltava falar em 3ª pessoa de tão tagarela), ganhou auto-confiança e a melhor prova disso esteve nesse eps final. Isso só p/ ñ citar tb os demais.

    Apesar de concordar que o final foi adequado p/ a série, bem que essa temporada poderia ter os 22 episódios típicos.

    Adeus, The O.C., e obrigado pelos peixes! 🙂

    E entrando p/ a campanha … FICA HEITOR! [4]

  22. Evelyn - 13/04/2007

    FICA HEITOR!

  23. Clara Lima - 13/04/2007

    FICA HEITOR!
    E de preferência fazendo reviews de uma série tão boa quanto The OC foi nessa temporada… Pena que Brothers & Sisters e Friday Night Lights ainda não passam no Brasil!

  24. Mica - 13/04/2007

    FICA HEITOR ^_^.

    Eu achei o final lindo 🙂 E…nossa, como o Ryan era feio no início! Não que ele seja lindo hoje, mas deu uma melhorada que nossa! E o Seth também, diga-se de passagem.
    Não fui fã de The OC. Assisti sem regularidade a última temporada (as anteriores eu assisti certinho até metade da temporada passada, quando começou minhas falhas), o que é um contrasenso, pq foi nesta temporada que estavam os episódios que eu gostava mais e que eu me sentia melhor ao assistir.
    Acho, sinceramente, que a Taylor fez um bem enorme ao Ryan e à série. Deu uma leveza que ambos precisavam e que a Marissa (por mais fãs que tivesse mundo a fora) não tinha e jamais teria, mesmo pq sua personagem não tinha essa característica.
    É bem verdade que as profissões do casal Newport foi forsação de barra, mas tudo ficou tão lindinho que eu até desculpei ^_^.
    Amei o final e acho que terminou na hora certa e de forma excelente. Os demais seriados deveriam se espelhar nesses exemplos.
    Btw, nunca soube pq a Misha saiu. Alguém pode me dizer?

  25. Leandro Pacheco - 13/04/2007

    Fica Heitor [8]

    hauahuaha
    tem alguem fazendo review d Grey’s Anatomy?
    nao me recordo se haja alguem mas seria uma boa pro heitor migrar 😉

    ahuahua
    abraço

  26. Thais Afonso - 13/04/2007

    Quando acabou, eu chorei. Lagriminha discreta no canto no olho, mas não deu pra evitar. Em comparação com a poça d’água do finale de Will and Grace não foi nada, mas foi tudo. Ótima review.

    Fica Heitor.

  27. Gabriel Bonis - 13/04/2007

    Parabéns pela Review…
    The O.C. vai fazer muita falta ainda mais porque esses ultimos episódios foram excelentes e deram um gosto de quero mais. É uma pena que a série tenha acabado as quintas nunca mais serão as mesmas.

  28. Gisele - 13/04/2007

    Ótima review! Me deixou ainda mais triste com o final da série, e olha que achei que seria impossível…

    FICA HEITOR!

  29. Paulo - 14/04/2007

    A Review assim como os teus pensamentos e é claro o episodio e a serie em geral, simplesmente sensacionais.
    The O.C tbm me ofereceu varios momentos de refugio e ao mesmo tempo de diversão, principalmente no ano passado, um dos anos mais dificeis da minha vida.
    Setembro a Novembro a primeira e a segunda temporada, foi ali que eu me torei realmente um fã de o.c e espero nunca esquecer aqueles momentos dificeis mais bons.

  30. Bernardo - 14/04/2007

    Leandro,

    Já tem review de Grey’s Anatomy no Teleséries. Talvez Desperate Housewives.

  31. Lucas Barreto Gomes Leal - 14/04/2007

    Fica Heitor
    realmente ótimo texto escreve mto bem 😉
    e apesar de não assistir a série resolvi ler a titulo de curiosidade…afinal ultimo episódio neh hehehe

  32. daniela - 14/04/2007

    Nossa, esse texto realmente foi maravilhoso!!!
    The OC teve um final digno, adorei, chorei, ri, me emocionei, pra mim foi um gran finale…perfeito!!!

  33. Matheus - 14/04/2007

    Excelente review para um excelente final!
    Depois venho aqui comentar o que achei do final…

  34. Elane - 14/04/2007

    Acompanho o teleseries e as colunas.
    Parabenizo pela coluna do OC!
    Foi um grande Seriado que se foi.
    Foi um filme digno, mesmo tendo diminuido a temporada. Algo que fará falta de assistir as 5feiras na Warner.

  35. Heitor Albernaz - 14/04/2007

    Ah galera, o que mais posso dizer.
    Foram quase dois anos de coluna e com certeza fará muita falta. Eu queria agradecer a todos que leram, gostando ou não.
    E comentar algo que só fui encontrar agora. Alguém mais viu um cara com uma placa escrito Schwartz no aeroporto quando a Taylor desembarca e a Summer vai buscá-la?

    E eu ficaria com prazer, se existir disponibilidade eu aceito!
    Brigado a todos!
    Abraços!

  36. Géssica - 15/04/2007

    Amei sua review!!E adorei cada segundo desse episódio final…perfeit!!

  37. Patrícia - 15/04/2007

    Muito boa a review!! E o final foi perfeito… alguém parou pra pensar que se a Marissa estivesse viva, e junto com o Ryan, o novo irmãozinho deles diria que seus irmãos são namorados? Que estranho… vou sentir falta dessa série…

  38. lu - 15/04/2007

    Aaaai que saudade…tudo bem que THE OC já não era mais aqueles bons tempos da 1º temporada, mas, que saudade…que triste acabar!

    E agora, sem Seth, sem Summer, sem Sandy, como vai ser???

  39. Eduardo - 16/04/2007

    Caro Heitor.

    Excelente texto. Meus parabéns.

    Mas ao contrário da maioria aqui, achei

  40. Eduardo - 16/04/2007

    Caro Heitor,
    Parabens pelo review. Excelente texto. Mesmo!!

    Mas ao contrário de vc e da maioria aqui, achei que The O.C. não poderia ter terminado de maneira pior. Tanto as histórias foram caindo de qualidade, que a audiencia debandou nos EUA o que acabou provocando o cancelamento da série. Eu, gande fã, cheguei a comprar as duas primeiras temporadas, mas confesso que foi mais por insistência.
    E confesso que um dos grandes motivos por eu ter perdido a paciencia, foi a personagem Marissa. Ela foi de tudo um pouco: insegura, drogada, alcoolatra, drogada de novo, lésbica, alccólatra de novo, ou seja, uma chatice. Summer – pra mim uma das melhores personagens – nesta ultima temporada deixou a segurança e o humor peculiar de lado.Ela podia ter mudado, amadurecido, mas daí a se tornar uma militante ecológica e preocupada com o futuro do planeta, não dá ra engolir. Que tal sermos um pouco coerentes, né?
    Tirando Sandy, que manteve sua postura do inicio ao fim, o resto foi um show de absurdos. O principal foi Julie. A mau-carater da série – que chegou a transar com Luke, o ex-namorado da propria filha, chegou a um nível de redenção impressionante!! Se tornou uma pessoa decente, vejam só!

    Desculpem pessoal, eu amava OC. Mesmo com a queda da qualidade do seriado, assisti do início ao fim. Mas que foi decepcionante, foi.

    abraços!

  41. fe - 21/04/2007

    estou com nó na garganta depois dessas palavras!!!realmente the oc foi mut marcante,ja kuto muitas series mas nenhuma como esta final maravilhoso e mut emocionante.Eh triste se despedir, mas espero que em breve surja uma serie mut boa ,mas como esta não haverá!!!

  42. Patricia - 22/04/2007

    PARABENSSSSS
    MIL VEZES PARABENS PELO SEU TEXTO, E PELO RESPEITO COM OS FAS DE THE OC
    TODASSS AS SUAS PALAVRAS FORAM SUFICIENTES E SIGNIFICATIVAS…
    VC TEM A MANHA LITERALMENTE, RSRS
    PARABENSSSSSSS
    SOU SUA NOVA FÂ!!!
    UM ENORME BJO

  43. Thiago Martins - 08/06/2007

    É…triste…
    Agora que eu começei a ter tempo para companhar as sérias, as duas que eu mais gostei , The OC e Gilmores Girls terminam.
    Chorei no final de ambas sérias.
    hum..díficil… apenas a lamentar.
    Aquilo que é bom, não dura para sempre, dura o tempo de se tornar inesquecível.
    Abraço.

  44. jaqueline rech - 10/06/2007

    Qque pena, uma série com cenário maravilhoso, gente bonita,onde se pode perceber que todos temos um lado bom, como a transformação da juli ou da menininha que namorou o Ryan depois da morte da MARISSA, que no começo pegava no pé da SUMMER, pois era inflamada pela mãe(que venerava a estética e a superficialidade). O alcoolismo da KIKI,e o apoio incondicional do marido, a chance e o crédito que deram ao Ryan, e o amor de irmão que o filho legítimo sentia por ele… e o hilário milionário TEXANO…sensacional…Deveriam ver a possibilidade de voltar à exibir, quem sabe mudando a cidade, mas com os mesmos atores….

  45. Renan - 27/06/2007

    FICA HEITOR!

  46. Renan - 27/06/2007

    Review precisa…

    nem precisa dizer mais nada…

    vou teh comprar The O.C…

    abraço!

  47. will - 05/08/2007

    Saudades…

  48. Edilson - 13/01/2008

    FICO MUIITO TRISTRE EM SABER Q A MELHOR SERIE Q JA ASSISTI ATE HOJE VAI ACABAR ,FORAM MOMENTOS Q JA MAIS ESQUECEREI,EM Q EU DEIXAVA TUDO DE LADO PRA ASSISTIR ,E NAO ESTAVA PRA NINGUEM,E NAO ATENDIA NINGUEM.DE ALGUNHA FORMA OS ATORES CONSEGUIAM,PASSAR SEUS SENTIMENTOS,INESPLICAVELMENTE ERA TAO REALISTICO,AQUELE AMOR Q NUNCA TIVEMOS,ATE Q PONTO UMA VERDADEIRA AMIZADE PODIA CHEGAR,O CORAÇAO DE UMA FAMILIA Q ACOLHE UM MENINO PERDIDO E O ENSINA O CAMINHO RETO ETC…SAO TANTAS AS COISAS BOAS Q EXISTIRAO ALI NA SERIE,PODEM ACHAR Q NAO ,MAS ME EMOCIONEI VARIAS VEZES,E TALVEZ NUNCA MAIS VEREI OUTRA SERIE COMO ´´OC´´ .UM DIA TUDO ACABA…´FOI E SENPRE SERÁ ASSIM… PAAAARRRAAABENS,POR NOS PROPORCIONAR TANTOS MOMENTOS EMOCIONANTES,A SERIE THE OC ESTARA SENPRE EM MEU CORAÇAO.EMOCIONADAMENTE…
    ASS;EDILSON

  49. Hugo - 23/01/2008

    Eu amei esse final. Ainda não vi. Mas amo The OC.To louco pra ver esse final. Mais perfeito q tudo. Tenho o box da primeira temnporada e já to louco pra comprar o da 2º. Parabéns pelas matérias. Vcs são demais. Bj. Se vc tiverem comus no orkut. Por favor, me made por e-mail. Here I come

  50. Wendel - 29/01/2008

    Muito bom seus comentários , sempre que vejo , ou leio sobre o último episódio de The OC, fico com um imenso nó na garganta, sei que nunca mais vou ve-la novamente(eu acho).

    Uma pena ela ter acabado. Eu comecei a assisti-la eu ainda estava na escola , e ela realmente fez parte da minha vida.

    Falows

  51. Wilian - 31/12/2008

    The OC foi a melhor série do gênero. As histórias , as músicas, tudo será lembrado e transmitido de geração para geração.
    Como você disse , The OC me amparava nos momentos em que eu precisava. Eu posso dizer tbm que a série me ensinou muita coisa!
    Me arrependo muito de não ter acompanhado a série em tempo real e ter vivido a ansiedade pelo episódio e ter me emocionado ainda mais. Mas por outro lado eu agradeço por eu ter ,mesmo tarde demais, começado a acompanhar a série.Afinal, nunca é tarde demais !

    Considerações ao Josh Schwartz

    Josh foi um excelente diretor executivo e criador dessa série. Uma enorme salva de palmas a ele!

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