TeleSéries
Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Vick’s Chip
26/06/2008, 11:06. Mica
Reviews
Terminator: The Sarah Connor Chronicles
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Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódios: Vick’s Chip
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 8
Data de Exibição nos EUA: 3/3/2008
Data de Exibição no Brasil: 24/6/2008
Emissora no Brasil: Warner
Peço desculpas por não ter feito o review na semana passada. Nada me justifica por não estar presente para discutir o que diferencia o ser humano de uma máquina com inteligência própria, ou ainda a belíssima cena de Cameron dançando enquanto Derek a observava em segredo, mas infelizmente uma confluência de acontecimentos (dias de cama adoentada, falta de acesso a um computador e inúmeros trabalhos na pós-graduação que está terminando neste semestre) me impediu. Não tem desculpas, mas eu me atrevo a pedir mesmo assim.
É difícil acreditar que está acabando, Vick’s Chip é o penúltimo episódio da curtíssima primeira temporada de TSCC. E apesar deste ser bem menos movimentado que o anterior, de uma forma geral eu gosto mais. Até agora não consegui engolir as cenas do agente Ellison com o psiquiatra em The Demon Hand, embora todo o resto eu tenha amado. Mas Vick’s Chip não tem altos e baixos e tudo se desenvolve de forma natural, sejam as buscas de Cromartie pelo jovem Connor ou as de John pelas imagens armazenadas no chip.
Muito boa a cena de Derek confrontando Cameron logo no início por conta do chip de Vick que ela havia guardado. Ele viveu horrores demais para confiar em uma máquina e ela tem acesso a uma intimidade tão profunda com os Connors, que é um motivo a mais para desconfiar da exterminadora. E eu sinceramente não creio que “informação” tenha sido o motivo real para Cameron ter guardado o chip, apesar de que, diante da confrontação aberta de Derek, foi uma saída conveniente.
Esta pesquisa pelo conteúdo armazenado no chip foi particularmente interessante, porque proporcionou a exploração de várias situações de uma forma bem sutil. A primeira delas é o conceito de que um exterminador pode se integrar ao nosso cotidiano a ponto de simular sentimentos e atitudes que até então se julgavam inerentes apenas à natureza humana. E a palavra chave é esta “simular”. Por mais humanos que possam parecer, por maior que seja o amor, preocupação ou carinho que demonstrem, tudo não passa de um meio para um fim: a missão. O programa original. A diretriz da máquina. O problema é saber qual é a missão. Assim como o ser humano, a quem nunca se conhece o que se passa em sua alma, as máquinas também são uma incógnita.
Porém, toda simulação escancarada não impede John de desejar confiar na sua exterminadora. Inclusive uma das cenas que eu acho mais bonita é onde ele extrai o chip de Cameron e o carinho com que o recoloca. Apesar de todas as lições de Sarah e do constante conflito com Derek, John quer confiar em Cameron, ele realmente o deseja, dá para ver em seus olhos e em todas as suas expressões, mas lá no fundo ele não confia e isso por si só é um conflito dentro dele. E a cada vez que eu o vejo tentando aproximar-se dela eu me pergunto o motivo do Connor do futuro tê-la enviado. (Um pensamento me ocorreu agora: Connor sabe que conviveu com o tio no passado, ou no futuro onde ele não havia pulado os oito anos no tempo, ele não chegou a encontrar Derek Reese? Porque se este for o caso, tudo o que eles estão construindo durante o presente na verdade é uma incógnita, inclusive para o Connor do futuro)
Outra grande possibilidade que a exploração do chip de Vick trouxe, foi a interação de Derek e Sarah. Eu gosto muito da química entre eles e da forma como trabalham juntos. Perto dele nós podemos ver um lado mais suave de Sarah, que não seria possível se Derek não estivesse presente para ser a pessoa que impõe a desconfiança e a pressão constante da rebelião prestes a acontecer.
Derek é para mim uma personagem fascinante. Cada vez que eu vejo Brian Austin Green eu me lembro de como ele era um adolescente chatinho no início de Barrados no Baile. É muito gratificante ver o crescimento de alguém e ainda melhor olhar para a pessoa num papel tão psicologicamente ferrado (com o perdão da expressão) como Derek Reese. Ele movimenta a história de um jeito positivo, levando os outros a agirem e se posicionarem como não o fariam em situações normais. Sem falar que o antagonismo (estranhamente atraente) dele com Cameron me remete sempre ao que os dois viveram – ou não – juntos no futuro.
Por fim, há três pontos que eu gostaria de abordar:
1) ARTIE, o programa desenvolvido por Bárbara, seria os “olhos” da Skynet, o sistema nervoso, enquanto o TURK seria o cérebro. Por enquanto este inimigo está contido, mas no fundo eu acredito que nada do que eles façam irá impedir realmente a rebelião de acontecer. O ser humano não sabe mais viver fechado em uma concha. Nós vivemos pela exploração, pela superação dos limites. A inteligência artificial é o próximo passo, o que falta é apenas polir as arestas. Eles podem destruir o ARTIE, o TURK ou qualquer outro que surja, mas sempre haverá alguém com uma nova idéia e mais cedo ou mais tarde ela irá sair do controle do limite humano.
2) O ultimato que Sarah dá a Derek no chuveiro. Não sei se ela algum dia o perdoará por ter matado Andy Goode, mas conhecendo o passado de Reese, não tenho como culpá-lo por sua atitude. Não concordo com o que ele fez, ainda mais conhecendo a doçura inocente de Andy, mas entendo o tipo de dor e sofrimento que levou Derek a eliminar o gênio por trás da criação da Skynet.
3) E o interesse do John pela Cheri? Aonde essa história irá levar? Eu sei que ele é um adolescente e querendo ou não tem uma vida além da guerra contra máquinas que supostamente ainda não foram criadas, mas por algum motivo esse início de drama adolescente me irrita. O problema é que eu não sei o que eles têm em mente com essa ligação entre John e Cheri, e de uma forma estranha essas cenas aparecem fora de contexto quando tento organiza-las em minha mente. Mas talvez seja apenas algum trauma meu com desvarios adolescentes em séries. A ordem é esperar pelo melhor, sempre.
Semana que vem é o último, mas graças a Deus, não é o final.
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Mica, que bom que estas melhor!
Os últimos episodios foram muito bons, esse debate ciência x religião é sempre interessante, pois o conceito de alma é humano, mas quem disse que as máquinas precisam disso para ter sentimento e sensibilidade, a cena da dança é emblemática, assim como o John se apaixonando pela Cameron, que por sinal a atriz esta de parabéns, aquela piscada foi divina!
Foram bons mesmo, teve mais a cara do “universo” terminator. Gostei muito da cena que ele coloca o chip gentilmente na Cameron. Vejo isso também, como alguém que confiou em um robô no caso no segundo filme.
Sobre a cronologia de acontecimentos, eu lembro que no começo do terceiro filme, o John Connor está mais assustado do que nunca, e incluindo o fato dele falar que mãe morreu, e tudo parece na verdade muito recente. Acredito que a série, termine com o Derek sendo lançado novamente pro futuro da onde veio, a Sarah morrendo ali naquele “tempo” onde eles estão, e o Connor voltando pro passado onde ocorre o terceiro filme, que é o “nosso tempo” na realidade.
Eu confesso que assistia Barrados… hehe. Não é muito o meu tipo de série, mais tenho a desculpa que eu era um “pré-adolescente” na epoca… Enfim, sempre achei o Brian Austin Green um bom ator, mal aproveitado na tv americana, e ele ta provando muito bem isso na série.
Mica, quando eu vejo o John e a Cheri, eu penso basicamente a mesma coisa. É tão nada haver com a série… Mas a gente tem que lembrar, que um das grandes razões da série existir, é adquirir um novo publico pra ir ver no cinema os novos filmes. Pois o terceiro rendeu mais entre os que já eram fãs, do que fãs novos, e por isso não teve um lucro tão grande, por pouco que nem passa o que gastou nos Eua, mais impulsionado pelo publico de fora, acabou rendendo bem, mais não tudo que se esperava…
Pois é, sempre haverá alguém pra modificar o futuro ou o passado, e muitos não aceitaram essa idéia quando tava pra ser feito o terceiro filme, mais era um pensamento muito pequeno achar que só destruindo os chips dos 2 robos
Eu vi a versão do diretor do segundo filme, e tem uma cena extra onde eles mostram um policial pegando aquele braço do robo, que justamente é o que desencadeia os eventos da série. Aliás, Exterminador 1 e 2, são raros casos de eu ter comprado os dvds orinais… hehe
Como fã incondicional de Exterminador, sou até suspeito pra falar, mas… Até agora a série vai me agradando bastante… Estou louco pra ver o grande final terça que vem!!
Mica,
excelente review
serio mesmo, fico impressionado com seus textos, vc é a pessoa mais do que certa pra falar de Terminator.
sobre Brian Austin Green, ele é um bom ator, roubou as cenas nos ultimos anos de Barrados no Baile, roubou a cena também quando fez comédia na série Freddy, e está sendo uma otima aquisição pra Terminator, 3 séries, 3 generos diferentes, e nos 3 ele se destaca. Eu só espero q qndo Terminator acabar ou ele sair da série, q ele escolha melhor seus papeis, pois ja provou que tem talento.
E cameron e John, acho bacana a forma como estão desenvolvendo, alias, uma coisa que eu falo para as pessoas que criticaram a série, foi que muitos queriam historia mais corrida, mas pelo contrário, a série tem sido desenvolvida de forma gradativa, claro que alguns não gostam, mas eu prefiro assim, me dá a impressão que a equipe criativa da série tem o seriado na mão.
novamente,
excelente texto
Olá povo!
Estou sem idéias para comentar os comentários o.O, mas fiquei feliz (é claro) por terem passado por aqui e por terem gostado do texto, mas principalmente por terem gostado do episódio.
Paulo, concordo contigo em relação ao Brian. No final de Barrados ele era a única coisa que eu gostava e as poucas vezes que vi Freddy foi por causa dele.
Ai, não acredito que semana que vem será o último review…
A segunda temporada terá 13 episódios, né? Gosto de séries de temporadas curtas.
Gosto bastante dos seus textos.O seu ponto de vista sobre a série é muito humano,as observaçõees são sempre interessantes.Porém confesso que ainda não consegui gostar do personagem Derek.Não curto a interação entre ele e a Sarah.Aliás,para mim eles nem combinam.Ele tem alguns pontps altos,que ocorrem quando ele confronta a Cameron.Incomoda-me um pouco esta falta de confiança na “garota”.Os Terminators dos longas 2 e 3 eram 100% confiáveis.Gosto do John Connor da série.O personagem foi bem criado e tem muito ainda a desenvolver.Agora,a força da série é a Sarah,mas por méritos da Lena Headey.Difícil imaginar outra atriz neste papel.Chego a imaginar se ela não seria melhor que a própria Linda Hamilton.
Ao contrário de você, Marcelo, até hoje não me acostumei à Lena Headey no papel da Sarah. Eu olho para ela e não consigo enxergar a Sarah, não tem jeito.
Eu a acho uma boa atriz, mas para mim sempre fica uma sensação de ‘é a pessoa errada’. Infelizmente não há o que se fazer em relação a isso, já que a Linda não teria como fazer o papel nem aqui nem na China, mas eu tenho esse problema com a Lena, fazer o que!?
Para mim a melhor coisa na série é a Cameron. Eu simplesmente a adoro desde o primeiro momento que a vi na tela. Mas gosto muito do desenvolvimento do John também. Ele está menos garoto revoltado e mais para pessoa em formação de um futuro líder (ou talvez o correto seria dizer “adolescente normal com um peso tremendo nas costas e que está se saindo bem com isso”).
Eu gosto do agito que o Derek trouxe à dinâmica da série, mas se você me perguntar sobre a personalidade dele, eu posso te dizer com todas as letras: tenho vontade de esmurrá-lo o tempo todo. Enquanto o Kyle era um soldado com o coração humano e incorrompido, Derek é um humano com coração de soldado amargurado. Derek odeia a condição que se encontra e nada que eu possa visualizar tem como mudar isso. Em Kyle eu via um amor pela própria vida, apesar de tudo o que a humanidade passaria. Em Derek eu vejo um ódio profundo pelo que estão passando e por ser obrigado a resistir dia após dia. Nâo enxergo nele um respeito pelo ser humano, apesar raiva por ter sido forçado a entrar numa guerra que no final das contas foi iniciada por uma criação humana.
(vixe, será que alguém irá ler esse meu comentário?)
Mica,eu li seu comentário e gostei muito.Jurava que vc gostava da Lena Headey,mas tudo bem.Vc deixou claro o porque do “não gostar”.Quanto a Cameron,é verdade,é fantástica.Promete muito para a segunda temporada.Ótima a sua comparação entre os dois irmãos.De uma certa maneira,vc demonstrou o porque do meu desinteresse pelo Derek.Aquela cena do balé é emblemática,dá para tirar algumas interpretações.Ainda não sei se ele gostou de ver aquele “lado” da Cameron ou se assustou muito em vê-la tão “humana”.Acredito que a próxima temporada será ainda melhor,e olha que está foi excelente.
Quanto ao interesse do John na Cheri, não sei se falo bobagem, mas logo quando o John mudou para a nova escola não falaram para ele que aconteceu alguma coisa “estranha” com a familia dela? assinaram parte da familia, uma coisa mal explicada. Fico pensando se ela no futuro tinha alguma ligação com o John, quem sabe seja a mulher dele, e recebeu a “visita” de algum cromartie?? Lembro que no 3ºfilme do Exterminador, é a mulher do John, no futuro, que manda o exterminador para ajudá-lo. Será que tou “viajando”???