TeleSéries
Review: Terminator: The Sarah Connor Chronicles – Goodbye to All That
04/12/2008, 10:46. Mica
Reviews
Terminator: The Sarah Connor Chronicles
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Série: Terminator: The Sarah Connor Chronicles
Episódios: Goodbye to All That
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 14 (2×05)
Data de Exibição nos EUA: 6/10/2008
Data de Exibição no Brasil: 2/12/2008
Emissora no Brasil: Warner
Eu gosto desse episódio por muitos motivos, mas principalmente pelo final. Sou uma fã de dramas e talvez tenha sentido tanto quanto John ouvir Derek dizer que Bedell morreu por ele, que todos eles morreriam por ele.
Foi interessante ver um (novo) exterminador vindo do futuro para eliminar Martin Bedell, um dos braços direitos de Connor. E esse sujeito, embora tenha falado apenas duas palavras, foi um exterminador muito mais legal de ver do que Garrett Dillahunt jamais o será na pele de Cromartie. É bem verdade que ele foi tão inútil quanto, mas pelo menos ele tinha todo o jeitão de uma máquina do futuro letal e assustadora que, afinal de contas, é o que quase todo mundo quer ver na série.
Desta vez a família disfuncional se dividiu em dois. Enquanto Sarah e Cameron protegiam um Martin Bedell mais jovem, John e Derek se infiltraram em uma academia militar para garantir a segurança do Bedell que será de utilidade para Connor no futuro.
Eu poderia ficar aqui discutindo o absurdo de John ter sido aceito assim, sem eira nem beira em uma academia militar (embora ele tivesse um currículo forjado, pelo que percebi), ou pior ainda, Derek ter sido admitido como professor substituto sem quaisquer consultas prévias. Mas como gostei muitíssimo das cenas na academia, não tecerei maiores comentários sobre a falha.
O que fiquei me perguntando o episódio inteiro é o motivo de John não estudar em um colégio assim. Quero dizer, Derek diz que um Martin Bedell escondido em uma caverna é praticamente a mesma coisa que um Bedell morto, ou seja, de nada valerá para a resistência no futuro. No mesmo sentido, um John Connor que vive em fuga e que é deixado de lado em praticamente todas as missões mais perigosas, não seria a mesma coisa que um John Connor morto? Eu sei que John tem um treinamento paramilitar, mas a minha opinião é que ele cresceria muito mais como soldado se estivesse em um local como aquele (além do bônus de não ter que agüentar a super proteção da mãe todos os momentos).
Na academia teve dois momentos que me chamaram particularmente a atenção. O primeiro foi quando Derek falou com os cadetes pela primeira vez e contou a história triste e chocante. Tudo bem que era completamente clichê, e eu meio que já esperava por isso quando ele reuniu a turma, mas foi legal ouvi-lo falar com tanta emoção e o povo mantendo aquele silêncio sepulcral. O outro instante que eu achei legal foi quando John, para salvar Bedell, chama a atenção do T-888 e diz que ele era Connor, John Connor. Não sei bem o motivo, mas ouvi-lo dizendo o próprio nome dá um poder tão grande ao John. É como se o simples “Connor” fosse impregnado de grandiosidade em meu subconsciente.
E o que foi aquele flash de Cameron na floresta? Eu sei que ela teoricamente foi até a academia pois seria o local óbvio onde o T-888 iria em seguida, mas confesso que levei um susto ao vê-la de repente. E o que me deixou com a pulga atrás da orelha foi a forma como filmaram a cena, com ela no anonimato, só observando e aparecendo para nós totalmente de surpresa.
Por outro lado, as cenas com Sarah e o jovem Bedell foram extremamente delicadas. E o garoto até que enfrentou com bastante dignidade o rapto e o fato de ter um ciborgue tentando matá-lo. Sarah, como o próprio garoto disse, é muito ruim como mãe, mas foi legal vê-la se esforçando para agradar Martin (e as cenas com Cameron e a sua falta de jeito eram ainda melhores).
Em especial gostei da leitura de “O Mágico de Oz” (que eu li há pouco menos de três anos) e a forma como eles foram intercalando com os acontecimentos na floresta da academia. E no momento que Sarah assumiu a leitura perguntei-me uma vez mais o motivo de terem tirado a narração dela em off. O episódio recebe todo um novo dimensionamento quando tem a voz dela de fundo.
Outra coisa que me despertou o interesse foi a conversa de Ellison com Catherine. Ela realmente não sabia que havia sido obra de duas máquinas lá na usina? Posso estar enganada, mas tive a sensação de que foi uma surpresa para ela a possibilidade de já ter alguém de olho em suas obras.
E matar o tal Nelson não despertaria as suspeitas de Ellison? Apesar de que eu acho que o agente não é cego, ele apenas não quer ver. Por algum motivo ele decidiu que ganhará mais pontos na sua luta pessoal se ficar ao lado de Catherine e da companhia (seja lá qual for o lado onde eles estiverem) do que se lutar sozinho.
Quanto ao futuro, parece negro, caótico, mas ao mesmo tempo é um lugar onde um soldado dá a vida pelo outro sem pensar duas vezes, e o sacrifício é ainda maior e a decisão mais imediata, se a pessoa a se proteger for John Connor. Um grande peso que esse garoto carrega nos ombros…
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Eu estou gostando muito dessa série.Esse episódio foi muito bom.
Poderiam fazer um filme só no futuro.Parece que desistiram dessa idéia.Uma pena!
Quando será a reprise? Perdi esse episódio e na revista Monet só aparece às 2:30 do dia seguinte. Nada aos sábados ou domingo.
Ué, mas Terminator 4 não será ambientado no futuro? Acho que será (sei lá, não tenho mais certeza), devido a idade do ator que faz o John e tudo o mais.
E falando em filme, eu reassisti terça agora o primeiro Exterminador do Futuro. Nossa! Sensacional! Mas deu uma diferença gritando entre o Kyle Reese do filme para o Kyle Reese da série. O Jonathan, que interpreta o Kyle na série, é uma gracinha, lindinho e tal, mas tem uma carinha de bebê. Já o Michael Biehn tinha cara de homem (embora a idade dos dois seja a mesma..ou quase a mesma) e fazia um Kyle mais soldado, mais centrado, mais conhecedor. Quero dizer, quando eu o vejo na tela, eu tenho a sensação de que o Reese é um soldado experiente e bom, muito bom no que faz. E que o Connor não o escolheu para ir ao passado apenas porque será o seu pai, mas também por ser o melhor soldado que tinha à disposição para salvar a sua mãe.
Já quando eu vejo a série, eu enxergo um Kyle mais garotão, mais impulsivo, menos confiável (no sentido de eu colocar minha vida nas mãos dele sem pensar duas vezes). Talvez porque sempre vemos o Kyle através das lembranças do Derek, que é o irmão mais velho e sempre enxergará nele o irmão mais novo, a pessoa a ser protegida acima de qualquer outra. Mas não deixa de ser estranho…ao vê-lo na série eu não consigo enxergá-lo como a pessoa que Connor escolheria para voltar e salvar sua mãe, se não pelo único motivo dele ser o seu pai. Além do que, não consigo imaginar a Sarah da série relacionando-se com o Kyle da série. Estranho.
Segundo o site da Warner, a reprise é no domingo às 22h.
Valeu Mica
Agora eu nem lembro mais o quê eu escrevi lá no grupo, mas deixa eu tentar fazer todos os comentários. Esse episódio foi um dos meus favoritos nessa temporada e um dos motivos de eu ter gostado tanto foi ter podido ver o John e o Derek em ação. Eu adoro a Sarah e entendo a super proteção dela, mas John é um personagem tão melhor quanto está fora da sombra dela, quando ele tem que ser independente e esse episódio mostra isso. Nesse episódio dá para imaginá-lo como o futuro líder da resistênciam, ao invés do adolescente enxaqueca. E Derek também não fica atrás, mostrou toda sua competência e genialidade como soldado. E é claro que eu também adorei a interação Sarah/Cameron/Little Marty.
Oi Mica!
Mais uma vez um review show de bola!
Sou obrigado a confessar que Terminator está sendo uma das séries que mais me surpreendeu positivamente nos últimos tempos. Quando falaram em fazer uma série sobre exterminadores do futuro eu tive a nítida impressão que agora, em vez do nosso velho conhecido “freak of the day” teríamos o “terminator of the day” e o meu maior medo era como teríam de ficar forçadas as situações para toda semana exterminar um exterminador (desculpe, não resisti ao trocadilho… 🙂 )em 45min sendo que nos filmes para matar apenas um demorava-se duas horas e meia e levava metade da cidade com ele.
Para minha surpresa, a forma com que este aspecto vem sendo trabalhado ficou muito bem feito (embora na minha opinião ficou meio forçado aquele exterminador da usina nuclear, morreu muito fácil, principalmente se vc comparar com o Cromartie, que separou da cabeça e saiu se recompondo 8 anos depois…) mas como você mesmo disse, vamos relevar alguns deslizes devido à qualidade da série..
Eps show de bola, review à altura, e semana que vem temos mais!
Abs,
Pois é, sou da mesmíssima opinião. John é muito mais um Connor quando está longe da mãe, do que ao lado dela.
Ainda mencionando o primeiro filme, Reese fala para Sarah que a humanidade estava perdida, quase extinta, e John os fez voltar a confiar neles mesmos. John, mais do que um lutador, era um homem que fez a humanidade perceber que ela merecia sobreviver e por isso deveria lutar por este direito.
O episódio desta semana trouxe um pouquinho deste John Connor que Kyle falou para Sarah quando a salvou. Mas ele precisa vencer urgentemente esses conflitos existenciais, pois do jeito que a coisa anda, John sequer acreditará no próprio direito de viver, quem dirá o da humanidade.
Quanto aos exterminadores morrerem de forma mais rápida na série, bom Caio, eu creio que é porque na série a família está mais bem equipada (em T1 o Kyle não teve tempo de quase nada, só tinha uma arminha mequetrefre e uma pistola) e ainda conta com seu próprio Exterminador de estimação ^_^.
Dois ótimos episódios. Este e o anterior (o show da Cameron). Não dá para exigir muito de Jonh Connor, afinal tem apenas dezesseis anos e quem tem maturidade nesta idade? Por isso que ele é preservado das decisões atuais, diferentemente do futuro em que será o lider da resistência. Vida longa para TSCC.
Achei ótimo as cenas de Sarah com o garotinho, mas prefiro ela quando está em ação. Fica bem mais parecida com a Sarah dos filmes, que é totalmente pirada…
Summer-Glau roubando a cena novamente.
Oi Mica,
Acabei de ver o episódio. Olha só. Num primeiro momento achei que este seria o pior episódio da temporada – temática militar, e ver a Sarah Connor interagindo com um garoto que parecia ter sangue de barata me pareceu estranho demais.
Mas a série me ganhou no final, com toda a narração do Mágico de Oz. E os olhos cheios d´água do John.
O que acho fabuloso é como a série consegue nos envolver e emocionar toda semana mesmo com os personagens menos carismáticos possíveis da história da TV: um aborrescente rebelde, uma mãe obcecada, um guerrilheiro seqüelado e um robô completamente sem emoções.
Alguém mais aí leu o Mágico de Oz? Poxa, eu adorei o livro. A Cameron o menciona novamente (uma passagem que eu acho bem interessante) em um outro episódio mais para a frente.
Não gosta de temática militar, Paulo? Meu sonho era ter entrado no exército. Acho que nunca me perdoarei por ter feito corpo mole e não tentado ingressar.
Os olhos cheios de lágrima do John e meus também, hehehe. Acho que o Bedell foi a primeira vítima ‘real’ da lenda que ele será um dia. Quero dizer, muitos já morreram para que John vivesse, mas o Bedell é o primeiro que ele conheceu um pouco melhor (e, pior, não morreu ainda, mas vai morrer, o que dá um peso bem maior).
Adoro esta palavra: “seqüelado” 😀
Eu assisti o filme dos trapalhões e o mágico de Oroz, serve? 😉
Nope 😀
Nem o filme com a Judi Garland (é esse o nome da atriz?) é tão bom quanto o livro, imagina o dos Trapalhões, heheheh