TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – Trio
31/07/2008, 11:03. Regina Monteiro
Reviews
Rodney, Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: Trio
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 76 (4×16)
Data de Exibição nos EUA: 8/2/2008
Data de Exibição no Brasil: 24/7/2008
Emissora no Brasil: FX
Apesar das muitas críticas que choveram sobre Trio, e não foram poucas, o episódio merece uma chance, especificamente por suas particularidades.
Carter, Keller e Mckay dirigem-se a M5V-801, para tentar convencer o povo de uma vila construída sobre uma região instável onde são detectados vários tremores de terra por dia, a mudarem-se para outro local. No caminho, caem em um buraco de aproximadamente seis metros de profundidade que, na verdade, descobrem ser parte de uma antiga estrutura de mineração Genii. Uma sala repleta de caixotes e ferragens antigas, sustentada por uma estrutura de pilares instáveis no limiar de uma fenda profunda. Eles poderiam simplesmente esperar que Atlantis os resgatassem, mas os pequenos, porém constantes terremotos na região, poderiam levar a sala a cair na fenda a qualquer momento.
Carter, Keller e Mckay têem que encontrar uma forma de sair do lugar utilizando os materiais disponíveis na sala.
Essa a primeira das particularidades deste episódio.
Desde que me lembre, não houve até Trio, um único episódio nas temporadas de Atlantis em que a equipe estivesse totalmente impossibilitada de lançar mão de tecnologia avançada para resolver um conflito ou fugir de algum perigo iminente. Essa premissa por si só já seria interessante, pois subverte a lógica da série. Some-se a isso que dos três personagens sobre os quais gira a história, dois são os principais cientistas de Stargate. Que fosse somente por isso, já valeria a pena descobrir como Mckay e Carter iriam enfrentar um problema em que apenas suas habilidades intelectuais não seriam suficientes para retira-los da situação em que se encontram.
Trio, poderia ter ficado por aí. O episódio todo centrado na tensão de se encontrar uma forma de alcançar o topo e sair do local, antes que a sala fosse engolida pelo precipício.
Mas, temos então, mais uma de suas particularidades.
O episódio subverteu a lógica ao mesclar a tensão das cenas das tentativas frustradas de fuga, com outras de um humor fino e sutil. Tensão e humor que somente foram possíveis com a junção de um roteiro perspicaz e uma direção inteligente que souberam aproveitar o talento nato de David Hewlett para comédia, e a parceria de Amanda Tapping e Jewel Staite que pareciam sentir-se à vontade em dar o ponto para as tiradas de Mckay. Ficou a impressão de que o episódio foi especialmente escrito para os três.
E, acompanhando esta lógica, temos uma terceira particularidade. Martin Gero (roteirista) e Martin Wood (diretor) nos salvaram do constrangimento de Travelers e Harmony, pois algumas cenas que, se estivessem nesses episódios seriam de extremo mau gosto, em Trio, foram cômicas. Keller despindo sua blusa após sugestão de Mckay de que as roupas dos três seriam suficientes para se chegar ao topo; Mckay tentando justificar sua afirmação de que o peso de Carter era excessivo para os caixotes empilhados que por isso haviam se quebrado, ou, quando dois garotos da vila aparecem no topo e dizem não poder buscar ajuda pois seriam castigados por estarem ali e Mckay solta uma pérola típica… de Mckay:
Carter:
Vocês precisam de algo? … Se nos ajudarem damos o que quiserem.
Mckay:
Isso (… ). Grande idéia. (…) Talvez devesse mostrar a eles seus…
Carter:
Como é?
Mckay:
Também já fui um garoto de dez anos. Eu sei o que chama a atenção deles.
Carter:
Mckay!
Mckay:
Teria te matado mostrar seus…
Ainda que apresente alguns momentos inverossímeis, como uma queda se seis metros da qual ninguém sai machucado; ou improváveis, como as crianças que se recusaram a buscar ajuda, ou uma tubulação de gás, providencialmente colocada ali para que Mckay tivesse um único momento de mostrar suas habilidades, construindo um canhão praticamente do nada, em mais uma tentativa frustrada de se chegar à abertura no teto, valeu a história, que, além de investir o episódio da tensão que faz parte da expectativa geral diante de qualquer dos episódios da série, conseguiu, paralelamente, construir uma relação intimista dos personagens.
Por tudo isso Trio foi especial. Sem dúvida um episódio para se assistir, ainda que, talvez, sem compromisso. Mais para rir do que para torcer. E, quem sabe, para se ficar com uma pulga atrás da orelha. Afinal, Keller estava ou não flertando com Mckay?
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Gosto da Keller com o McKay…apesar de ter a sensação de que ela já flertou com todos os membros masculinos da equipe (e eu gostei dela com qualquer um deles, hehehe).
É bom ver a Sam fora de Atlantis. Infelizmente era algo que a Weir não fazia com muita freqüência. A Sam também não sai muito, mas levando em consideração que ela era acostumada com missões off-world é bom vê-la fora uma vez ou outra, pois vê-la trancada em Atlantis parece um desperdício tão grande…
Trio foi um episódio leve, mas milhares de vezes melhor do que a bomba da garota rainha.
Gosto da Keller com o McKay…apesar de ter a sensação de que ela já flertou com todos os membros masculinos da equipe [2] huahauhauhauha.
Gostei do episódio. Perdi o comecinho, mas deu pra entender bacana. E o de hoje foi muito bom (muito embora achei que no fim das contas deu tudo certinho demais).
Eu gostei do episódio. E não achei improvável as crianças que se recusaram a buscar ajuda. Só porque são crianças tem que ser boazianhas? As crianças geralmente são bem egoístas. Achei bem divertido.
Mica,
Concordo com você. Foi muito bom ver a Carter fora de Atlantis. Às vezes fico com a impressão de que ela está meio engessada na série. Por outro lado quando soube que a Amanda Tapping iria para Atlantis, fiquei com um baita medo de que ela tirasse o espaço do Mckay. Ou que rolasse uma relação meio constrangedora entre os dois.
Olive,
Não é que eu ache que só por ser criança tem que ser bonzinho. Mas não acho que crianças conseguiriam se conter diante de uma descoberta daquelas. Um bando preso em um buraco e elas podendo ser heróis? Bom essa era a minha impressão.