Review: Stargate Atlantis – This Mortal Coil


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Stargate Atlantis - This Mortal Coil
Série: Stargate Atlantis
Episódio: This Mortal Coil
Temporada:
Número do Episódio: 70 (4×10)
Data de Exibição nos EUA: 7/12/2007
Data de Exibição no Brasil: 12/6/2008
Emissora no Brasil: FX

Davos estava certo mais uma vez. Atlantis foi destruída.

Não a Atlantis que conhecemos. Mas uma outra. Construída por replicadores que, como Niam, desejavam alcançar a única coisa importante que seus criadores lhes negaram: a ascensão. Para que entendam os mistérios que envolvem o poder de ascender, eles criam uma outra cidade. Um cenário onde podem estudar as réplicas que fazem da equipe de Atlantis a partir de dados coletados quando foram aprisionados por Oberoth. Um laboratório onde possam entender o fator humano.

Mas é o fator humano que escapa à compreensão dos replicadores, o impulso que faz com Sheppard, Ronon, Teyla e Mckay, escapem de sua gaiola de metal. Afinal, como diria Sheppard, há neles uma predisposição genética a serem teimosos e incômodos.

Sheppard, Ronon, Teyla e Mckay da Atlantis duplicada percebem que estão infestados de nanites e que não podem confiar em ninguém na base a não ser neles mesmos. E, de quebra, no meio do caminho, encontram Elizabeth Weir, também ela uma réplica. No entanto seus criadores já sabem de suas transgressões e eles são aprisionados.

Neste ponto o episódio abre um parêntesis e temos uma discussão filosófica e uma explicação científica.

A explicação científica tenta esclarecer como Atlantis pode ser duplicada, inclusive com os replicadores tomando a imagem de alguns de seus membros como a Dra. Keller, o Dr. Zelenka e o Major Lorne. Essa foi a parte fácil. Quando Mckay começou a alterar o código base dos replicadores deu-lhes o poder de assumir a forma de qualquer ser humano vivo.

Todas as decisões têm conseqüência! (Eh! Eh! Day Break, não resisti).

Mas, retomando… Difícil foi entender como as réplicas foram feitas. Psicologicamente, a explicação é plausível. Pensamentos e memória foram extraídos da sondagem que fizeram na equipe quando foram aprisionados por Oberoth. Mas fisicamente eles não são replicadores. Replicadores não serviriam à experiência. Fisicamente, segundo seus criadores, eles são

… de carne e osso. Humanos comuns em todos os sentidos, exceto que foram construídos de dentro para fora por nanites.

Se alguém entendeu, por favor explique. E assim, como se eu fosse uma criancinha de sete anos. Porque penso nisso até agora e… nada.

A discussão filosófica retomou o dilema cintífico-religioso que gira em torno da ascensão. E, neste debate, pode-se perceber a falta que faz à Atlantis alguém com a capacidade de diálogo e conciliação que eram próprios da Dra. Weir. Nem cientista. Nem militar. Apenas – parafraseando o replicador – alguém com a mente aberta.

Os replicadores acreditam que estudando os humanos conseguirão apreender sua essência. Aquilo que também passam a definir como alma.

Elizabeth Weir:

Vocês acham que por nos estudar descobrirão o ingrediente secreto?

Replicador:

Vocês são totalmente humanos. Têm as mesmas mentes que os originais, os mesmos pensamentos e emoções. E, mais importante, vocês têm algo que nos escapa … Vocês a chamam de alma.

Elizabeth Weir:

Esse é o ingrediente secreto ao qual se refere, a chave para a ascensão. Não é algo que possam aprender e adquirir, simplesmente por nos estudar.

Replicador:

Por que não? O cérebro humano é apenas uma máquina eletroquímica. Criado biologicamente, mas uma máquina, nada mais. Tudo é quantificável.

Elizabeth Weir:

Agora você soou como o Oberoth.

Oberoth é uma máquina. Mas alguém já disse algo parecido e não foi uma máquina. Ouvi isso em Numb3rs (e como hoje outras séries estão me inspirando…). A frase é do doutor Larry Fleinhardt:

Foi Santo Agostinho que disse que os números são a linguagem universal dada a nós pelo divino como confirmação da verdade.

O dilema permanece. E qualquer posição sobre o assunto, pode ser compartilhada por qualquer das partes.

Stargate Atlantis - This Mortal CoilÉ a capacidade de diálogo da Dra. Weir que torna possível a fuga das duplicatas quando a cidade é atacada por Oberoth. Ela apela para a compaixão de um replicador que já havia aprendido abnegação. Ele (ela, pois no caso o replicador assume a imagem da Dra. Keller) deixa-se ficar na cidade que será destruída, para que Oberoh não possa rastreá-la e aprisionar a todos. Mas antes que a equipe parta, este mesmo replicador entrega a Elizabeth um programa que pode fornecer a localização das naves classe Aurora na Galáxia.

A equipe foge, contata Atlantis e, à parte a reação de cada um, com suas próprias réplicas, o programa começa a ser decifrado. Mas os replicadores descobrem o planeta onde estão e atacam. Em um último ato onde provam sua própria humanidade, as réplicas tornam-se iscas para que a equipe original possa voltar a Atlantis. E, mais vez, perdemos a Dra. Weir.

O episódio termina com Mckay descobrindo não somente a localização das naves construídas pelos replicadores, mas a quantidade de naves que eles possuem. Termina também com a promessa de que Be All My Sins Remembere´d será um episódio no mínimo agitado, pois Atlantis terá que lidar com essa informação e tomar providências.

Só mais uma coisa que me incomodou. A equipe criada pelos replicadores morreu na queda do Jumper, mas os nanites não poderiam curá-los?

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  1. Marcio - 19/06/2008

    Se alguém entendeu, por favor explique. E assim, como se eu fosse uma criancinha de sete anos. Porque penso nisso até agora e… nada.
    Os nanites foram usados para montar os corpos, célula por célula, e “programar” seus cérebros com as lembranças “roubadas” dos originais. Assim, ao invés de ANOS para se obter um clone (os replicadores COM CERTEZA possuem em sua imensa memória coletiva o código genético completo de cada um dos membros sondados lá na terceira temporada), leva-se apenas algumas dias (ou horas!)

    Só mais uma coisa que me incomodou. A equipe criada pelos replicadores morreu na queda do Jumper, mas os nanites não poderiam curá-los?
    Há um limite para o que os nanites podem fazer. E ninguém disse que estavam mortos, podiam estar apenas inconscientes, até os replicadores se darem contas que eles eram as réplicas fugitivas e matá-los de vez (ou não :P)

  2. Marcos Almeida - 19/06/2008

    Dúvida besta…se os replicadores conseguem replicar os Jumpers, porque não criaram uma tecnologia capaz de detectá-los quando ficam invisíveis? Ou seria tecnologia romulana? 🙂

  3. Mica - 19/06/2008

    Eu sei que o meu comentário vai ser extremamente simplista, mas…EU SINTO MUITA FALTA DA WEIR.

  4. Luciano Cavalcante - 19/06/2008

    Eu também Mica, eu também.

  5. George Dantas - 19/06/2008

    Marcio,
    Eu tinha interpretado que eles tinham “sequestrado” seres humanos com corpos mais ou menos compatíveis, e tinham feito as modificações físicas e psicológicas necessárias através de nanites. Afinal de contas, os replicadores não poderiam CRIAR vida biológica ( seja ela simples ou complexa), né?

  6. ILF - 19/06/2008

    Regina e Marcio, já faz algum tempo que eu vi este episodio e pelo que eu entendi as copias dos personagens, possuem alma, pois é o que realmente falta para os replicadores ascenderem.
    Então eu particularmente acho que eles são humanos que foram pegos em algum planeta e infectados pelos nanites. Como a Dra. Weir, à algum tempo. E esses nanites tomaram conta do corpo. O construindo de dentro para fora

  7. Regina Monteiro - 20/06/2008

    Perdoem-me a ignorância. Apesar de amar SCI-FI, sou uma completa ignorante quando se trata de viabilização da tecnologia.
    Quando assisti ao episódio, George Dantas, pensei exatamente aquilo você disse: que os replicadores não poderiam criar vida biológica. Então apesar de terem o código genético compartilhado em sua memória coletiva, não precisariam de uma amostra concreta?
    A possibilidade, como ILF disse, de que os replicadores teriam trabalhado com outros corpos e os reconstruído com a aparência da equipe de Atlantis nunca me ocorreu. Mas se fizeram isso, como recriaram a essência de cada um? A essência não seria do outro humano?
    E, Mica, eu também sinto muita falta da Weir.

  8. lewrydiboys - 22/06/2008

    Por que Tori deixou o programa? Foi pessoal como Khandi em CSI Miami?

  9. Regina Monteiro - 24/06/2008

    Há especulações sobre a saída da Tori. Uma delas é que precisavam de um espaço plausível para a Amanda Tapping. Mas também em uma entrevista da Tori, ela comentou que gostaria que seu personagem tivesse algumas alterações; que, depois de quatro anos, poderia haver algumas mudanças. Não me lembro se a entrevista foi antes ou depois de surgirem os boatos sobre a participação da Amanda em Stargate Atlantis.

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