TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – This Mortal Coil
19/06/2008, 11:15.
Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: This Mortal Coil
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 70 (4×10)
Data de Exibição nos EUA: 7/12/2007
Data de Exibição no Brasil: 12/6/2008
Emissora no Brasil: FX
Davos estava certo mais uma vez. Atlantis foi destruída.
Não a Atlantis que conhecemos. Mas uma outra. Construída por replicadores que, como Niam, desejavam alcançar a única coisa importante que seus criadores lhes negaram: a ascensão. Para que entendam os mistérios que envolvem o poder de ascender, eles criam uma outra cidade. Um cenário onde podem estudar as réplicas que fazem da equipe de Atlantis a partir de dados coletados quando foram aprisionados por Oberoth. Um laboratório onde possam entender o fator humano.
Mas é o fator humano que escapa à compreensão dos replicadores, o impulso que faz com Sheppard, Ronon, Teyla e Mckay, escapem de sua gaiola de metal. Afinal, como diria Sheppard, há neles uma predisposição genética a serem teimosos e incômodos.
Sheppard, Ronon, Teyla e Mckay da Atlantis duplicada percebem que estão infestados de nanites e que não podem confiar em ninguém na base a não ser neles mesmos. E, de quebra, no meio do caminho, encontram Elizabeth Weir, também ela uma réplica. No entanto seus criadores já sabem de suas transgressões e eles são aprisionados.
Neste ponto o episódio abre um parêntesis e temos uma discussão filosófica e uma explicação científica.
A explicação científica tenta esclarecer como Atlantis pode ser duplicada, inclusive com os replicadores tomando a imagem de alguns de seus membros como a Dra. Keller, o Dr. Zelenka e o Major Lorne. Essa foi a parte fácil. Quando Mckay começou a alterar o código base dos replicadores deu-lhes o poder de assumir a forma de qualquer ser humano vivo.
Todas as decisões têm conseqüência! (Eh! Eh! Day Break, não resisti).
Mas, retomando… Difícil foi entender como as réplicas foram feitas. Psicologicamente, a explicação é plausível. Pensamentos e memória foram extraídos da sondagem que fizeram na equipe quando foram aprisionados por Oberoth. Mas fisicamente eles não são replicadores. Replicadores não serviriam à experiência. Fisicamente, segundo seus criadores, eles são
… de carne e osso. Humanos comuns em todos os sentidos, exceto que foram construídos de dentro para fora por nanites.
Se alguém entendeu, por favor explique. E assim, como se eu fosse uma criancinha de sete anos. Porque penso nisso até agora e… nada.
A discussão filosófica retomou o dilema cintífico-religioso que gira em torno da ascensão. E, neste debate, pode-se perceber a falta que faz à Atlantis alguém com a capacidade de diálogo e conciliação que eram próprios da Dra. Weir. Nem cientista. Nem militar. Apenas – parafraseando o replicador – alguém com a mente aberta.
Os replicadores acreditam que estudando os humanos conseguirão apreender sua essência. Aquilo que também passam a definir como alma.
Elizabeth Weir:
Vocês acham que por nos estudar descobrirão o ingrediente secreto?
Replicador:
Vocês são totalmente humanos. Têm as mesmas mentes que os originais, os mesmos pensamentos e emoções. E, mais importante, vocês têm algo que nos escapa … Vocês a chamam de alma.
Elizabeth Weir:
Esse é o ingrediente secreto ao qual se refere, a chave para a ascensão. Não é algo que possam aprender e adquirir, simplesmente por nos estudar.
Replicador:
Por que não? O cérebro humano é apenas uma máquina eletroquímica. Criado biologicamente, mas uma máquina, nada mais. Tudo é quantificável.
Elizabeth Weir:
Agora você soou como o Oberoth.
Oberoth é uma máquina. Mas alguém já disse algo parecido e não foi uma máquina. Ouvi isso em Numb3rs (e como hoje outras séries estão me inspirando…). A frase é do doutor Larry Fleinhardt:
Foi Santo Agostinho que disse que os números são a linguagem universal dada a nós pelo divino como confirmação da verdade.
O dilema permanece. E qualquer posição sobre o assunto, pode ser compartilhada por qualquer das partes.
É a capacidade de diálogo da Dra. Weir que torna possível a fuga das duplicatas quando a cidade é atacada por Oberoth. Ela apela para a compaixão de um replicador que já havia aprendido abnegação. Ele (ela, pois no caso o replicador assume a imagem da Dra. Keller) deixa-se ficar na cidade que será destruída, para que Oberoh não possa rastreá-la e aprisionar a todos. Mas antes que a equipe parta, este mesmo replicador entrega a Elizabeth um programa que pode fornecer a localização das naves classe Aurora na Galáxia.
A equipe foge, contata Atlantis e, à parte a reação de cada um, com suas próprias réplicas, o programa começa a ser decifrado. Mas os replicadores descobrem o planeta onde estão e atacam. Em um último ato onde provam sua própria humanidade, as réplicas tornam-se iscas para que a equipe original possa voltar a Atlantis. E, mais vez, perdemos a Dra. Weir.
O episódio termina com Mckay descobrindo não somente a localização das naves construídas pelos replicadores, mas a quantidade de naves que eles possuem. Termina também com a promessa de que Be All My Sins Remembere´d será um episódio no mínimo agitado, pois Atlantis terá que lidar com essa informação e tomar providências.
Só mais uma coisa que me incomodou. A equipe criada pelos replicadores morreu na queda do Jumper, mas os nanites não poderiam curá-los?
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Se alguém entendeu, por favor explique. E assim, como se eu fosse uma criancinha de sete anos. Porque penso nisso até agora e… nada.
Os nanites foram usados para montar os corpos, célula por célula, e “programar” seus cérebros com as lembranças “roubadas” dos originais. Assim, ao invés de ANOS para se obter um clone (os replicadores COM CERTEZA possuem em sua imensa memória coletiva o código genético completo de cada um dos membros sondados lá na terceira temporada), leva-se apenas algumas dias (ou horas!)
Só mais uma coisa que me incomodou. A equipe criada pelos replicadores morreu na queda do Jumper, mas os nanites não poderiam curá-los?
Há um limite para o que os nanites podem fazer. E ninguém disse que estavam mortos, podiam estar apenas inconscientes, até os replicadores se darem contas que eles eram as réplicas fugitivas e matá-los de vez (ou não :P)
Dúvida besta…se os replicadores conseguem replicar os Jumpers, porque não criaram uma tecnologia capaz de detectá-los quando ficam invisíveis? Ou seria tecnologia romulana? 🙂
Eu sei que o meu comentário vai ser extremamente simplista, mas…EU SINTO MUITA FALTA DA WEIR.
Eu também Mica, eu também.
Marcio,
Eu tinha interpretado que eles tinham “sequestrado” seres humanos com corpos mais ou menos compatíveis, e tinham feito as modificações físicas e psicológicas necessárias através de nanites. Afinal de contas, os replicadores não poderiam CRIAR vida biológica ( seja ela simples ou complexa), né?
Regina e Marcio, já faz algum tempo que eu vi este episodio e pelo que eu entendi as copias dos personagens, possuem alma, pois é o que realmente falta para os replicadores ascenderem.
Então eu particularmente acho que eles são humanos que foram pegos em algum planeta e infectados pelos nanites. Como a Dra. Weir, à algum tempo. E esses nanites tomaram conta do corpo. O construindo de dentro para fora
Perdoem-me a ignorância. Apesar de amar SCI-FI, sou uma completa ignorante quando se trata de viabilização da tecnologia.
Quando assisti ao episódio, George Dantas, pensei exatamente aquilo você disse: que os replicadores não poderiam criar vida biológica. Então apesar de terem o código genético compartilhado em sua memória coletiva, não precisariam de uma amostra concreta?
A possibilidade, como ILF disse, de que os replicadores teriam trabalhado com outros corpos e os reconstruído com a aparência da equipe de Atlantis nunca me ocorreu. Mas se fizeram isso, como recriaram a essência de cada um? A essência não seria do outro humano?
E, Mica, eu também sinto muita falta da Weir.
Por que Tori deixou o programa? Foi pessoal como Khandi em CSI Miami?
Há especulações sobre a saída da Tori. Uma delas é que precisavam de um espaço plausível para a Amanda Tapping. Mas também em uma entrevista da Tori, ela comentou que gostaria que seu personagem tivesse algumas alterações; que, depois de quatro anos, poderia haver algumas mudanças. Não me lembro se a entrevista foi antes ou depois de surgirem os boatos sobre a participação da Amanda em Stargate Atlantis.