TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – The Prodigal
20/11/2009, 10:49. Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: The Prodigal
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 94 (5×14)
Data de Exibição nos EUA: 7/11/2008
Data de Exibição no Brasil: 19/11/2009
Emissora no Brasil: FX
Ver e rever esta quinta temporada, sabendo de antemão sobre o cancelamento da série, acaba por colocar qualquer análise dos episódios em perspectiva. E é em perspectiva que Inquisition soa mais como uma prestação de contas e The Prodigal como mais um ponto final, como aconteceu com Ghost in the Machine que encerrou a história da Dra. Weir e do que ainda podia restar dos replicadores.
The Prodigal foi, sem favor algum, um dos melhores episódios desta temporada. A começar pelo roteiro que misturou drama, ação, aventura e comédia em um timming perfeito até quando lançou mão dos tão criticados clichês.
Quem é que não sabia (entre outras coisas) que, depois de ter ficado praticamente quieto o episódio todo, Torren ia dar aquela choramingada bem na hora em que o híbrido estava próximo do local em que Teyla havia se escondido? Ou que aquela paradinha de Michael ao tentar levar como prêmio a cabeça de Ronon encerrava seu destino?
A direção também não ficou atrás. Depois de incorporar em praticamente todo o episódio a figura materna, figura, aliás, que permeou toda a interpretação de Rachel Luttrell nesta quinta temporada, Andy Mikita conseguiu colocar no alto da torre central, a Teyla que havíamos conhecido no início: a líder de um povo que sacrificou seus laços tribais para se unir à equipe de Sheppard na luta contra os espectros, pois, guardadas as devidas proporções, colocava o destino da Galáxia acima dos problemas domésticos. Sob a direção de Andy Mikita, quem derrotou Michael não foi a supermãe, mas a guerreira do início de Atlantis. E mais, a sequência do conflito entre Sheppard e Michael no alto da torre central ter lembrado Batman e o perfil dark da Gotham de Tim Burton, talvez não tenha sido mera coincidência.
Mas além do plotline, da direção ou do roteiro, há ainda Connor Trinneer.
Algumas vezes alguns personagens, de tão excepcionais, valem por si só, independente da história que se desenvolva em torno deles. É o que acontece em Atlantis quando o foco do episódio recai sobre Rodney Mckay. Depois de The Prodigal digo o mesmo a respeito de Michael. Apesar da longa trajetória do personagem (ele apareceu pela primeira vez no final da segunda temporada) ter sido explorada em apenas 10 dos 100 episódios da série, todos eles, sem exceção, podem ser facilmente alocados entre os que merecem as melhores avaliações. Mérito também do ator que deu vida a Michael e evitou transformá-lo no vilão caricato. Michael esteve sempre a meio passo entre a paixão e a obsessão, a razão e a loucura, a crueldade e uma outra faceta de um ser atormentado pela desterritorialização que Atlantis lhe impôs: a solidão. E neste sentido o roteiro foi perfeito até no título do episódio.
As seqüências entre Michael e Teyla em The Prodigal foram memoráveis. Tão memoráveis quanto o personagem ao qual Connor Trinneer deu vida. Michael foi um daqueles vilões pelos quais é fácil apaixonar-se e torcer para que a luta entre o bem e o mal acabe em empate.
Infelizmente não foi assim.
E o final The Prodigal além de me fazer chorar pelo destino de Michael me fez lamentar o de Stargate Atlantis, já que Brad Wright ao escolher Universe, apostou no cavalo errado.
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Excelente episódio. Sem dúvida o Michael foi um grande vilão.
Mas o que eu mais gostei nesse episódio foi que finalmente a personagem Amelia Banks foi bem aproveitada. Os produtores da série aproveitaram bem o fato da atriz que a interpreta, Sharon Taylor, ser faixa preta em kickboxing.
“E o final The Prodigal além de me fazer chorar pelo destino de Michael me fez lamentar o de Stargate Atlantis, já que Brad Wright ao escolher Universe, apostou no cavalo errado.”…
Sem comentários!!!!
Ah, desculpe Regina, eu gostava muitíssimo de Atlantis, mas estou achando Universe beeem melhor do que SGA estava nas últimas duas temporadas.
De resto, concordo plenamente com o seu review. Não poderia ter exposto melhor a coisa toda.
João,
Não sei se você já sabe mas se você gosta da Sharon Taylor, ela esta na webserie Riese.
Mica,
Ainda bem que tem gente gostando de Universe, senão a franquia estaria em apuros maiores do que já está.
Pessoalmente Universe não é o tipo de série que eu veria se já não tivesse SGA e alguns episódios de SG1. E olha que eu adoro Ficção Científica.
Sandra
Fiquei curiosa
O “Sem comentários!!!” foi para a postura em relação ao Michael, à Universe, ou à postura em relação às duas opiniões?
Regina, obrigado pela dica. Eu não sabia disso.
Acredito que os roterista não souberam aproveitar o personagem Michael,pois ele poderia ter sido o melhor vilão de stargate,principalmente com um ator bom como Connor Trinneer.
Nossa quando fui ver esse episodio, na minha cabeça eu só pensava, “mais uma vez esse Michael”, eu já estou totalmente saturado de Michael e a trupe dele, na minha opinião já estava desgastada e era melhor ter deixado em nossas cabeças a “não-morte” dele, agora o bicho tah morto de vez. Sei lá mas a Teyla também está um saco, mesmo que o personagem dela tenha evoluido, está boring a lot.
Gosto muito de SGA odiei o cancelamento, mas agora com SGU acredito que os produtores preferiram criar algo mais degustavel a grande massa.