TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – The Last Man
26/08/2008, 10:35. Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis, Torchwood
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/single.php on line 28
Série: Stargate Atlantis
Episódio: The Last Man
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 80 (4×20)
Data de Exibição nos EUA: 7/3/2008
Data de Exibição no Brasil: 21/8/2008
Emissora no Brasil: FX
Mais uma pausa e eu já estava com aquele aperto de saudade no peito e aquela sensação indescritível de que acabara de ficar órfã. Até então eu não sabia que iria ficar mesmo. Agora não dá nem para explicar como me sinto.
Mas antes de começar esta review, preciso pedir licença para duas confissões.
Primeira. Sou debutante nesta coisa de escrever reviews sobre uma série de TV. Mas sou apaixonada por Atlantis, por seu universo, seus personagens, todas as suas histórias, mesmo as mais ruinzinhas. Então quero agradecer, primeiro ao Paulo pela acolhida quando me ofereci para escrever estas reviews; depois a todos que lá em Adrift deram-me as boas vindas, João da Silva, Sandra W., Thais Afonso, Lucas “Gandalf” Leal, Eric Fernandes, Fernando dos Santos e a Mica; e, finalmente, àqueles que param para dar um lida de quando em quando.
Segunda confissão. O que me fez tomar coragem e enviar a primeira review para o TeleSéries foi um texto da Mica sobre o episódio Random Shoes, de Torchwood. Li, reli e li novamente e, no final, eu, que não havia me ligado muito no episódio, já não sabia se gostava mais dele ou do texto. Enfim, o que quero dizer é isso. O texto mudou minha visão sobre Random Shoes, porque a Mica me ensinou a vê-lo com os olhos dela. Então Mica, ambição das ambições, esperava um dia fazer por um episódio de Atlantis, o que sua review fez comigo.
Bom é isso.
Eu diria que, talvez pela estrutura do episódio, em relação aos outros finais de temporada de Atlantis, The Last Man foi o menos impactante. A ausência do confronto direto com o inimigo, ou da ameaça direta que a cidade sempre sofreu quando a temporada chegava aos seus 40 minutos finais, modificou o ritmo com o qual eu estava acostumada.
Além disso, o episódio pareceu dividido em duas partes: o início, onde encontramos o Cel. Sheppard, o Major Lorne e uma equipe de fuzileiros esperando um encontro com os Genii que diziam ter informações sobre o paradeiro de Teyla, esta parte ligando-se à narrativa que já vinha sendo feita; um hiato, marcado pelo momento em que Sheppard passa pelo portal e sai 48 mil anos no futuro encontrando Atlantis abandonada e o holograma de Mckay, e, finalmente, a continuação de onde a história havia parado, com Sheppard voltando para Atlantis, no lugar e tempo em que a havia deixado.
Então veio o final, e mesmo com a imagem da implosão do laboratório de Michael com toda a equipe dentro, meu grau de surpresa e ansiedade não chegou nem perto da sensação que experimentei nos anos passados.
Mas, apesar disso foi um ótimo episódio. Somente que, como a força dele foi o hiato, a tensão que necessariamente deve marcar um episódio final foi diluída nas reminiscências de Mckay, pois eram fatos já ocorridos, não um vir a ser. E aí, apesar das duas impressões estarem lá, a emotividade se sobrepôs à tensão. Para um final de temporada foi… diferente.
Fiquei com uma sensação de dois em um: uma boa história que renderia bem dois episódios, condensada em um só.
O hiato de The Last Man, na minha opinião, faz o contraponto a Doppelganger. Se naquele episódio os personagens eram confrontados com seus piores medos, revelando sua condição humana, neste, eles a transcendem retornando à sua condição heróica, revelada pela narrativa de Mckay.
Hiato. 48 mil anos no futuro. Atlantis foi abandonada. O mar que a cercava foi substituído por um imenso deserto. Somente o holograma de Mckay (apesar de bem mais velho), lembra a Sheppard um pouco da Atlantis que ele deixou. O holograma está lá para ajudá-lo a voltar para casa. E a esperança de voltar para casa (Atlantis) significa ter que ficar em uma câmara de êxtase por mais 700 anos, sem a certeza de que quando acordar a cidade terá energia suficiente para manter sua vida e levá-lo de volta. Mas ainda há um obstáculo adicional. Para chegar à câmara, ele terá que enfrentar uma tempestade de areia com ventos de aproximadamente 80 km/h, já que as passagens internas de Atlantis estão obstruídas e o único caminho possível fica no lado externo da cidade. É nesse momento que o herói se revela. Ele enfrenta a tempestade para tornar possível a única solução que, no entanto, não traz garantias.
No percurso entre a sala de hologramas e a câmara de êxtase, Mckay vai revelando o destino da equipe e de Pégasus.
Na seqüência do desaparecimento de Sheppard, morte de Teyla e nascimento de seu filho, Michael praticamente dominara a Galáxia e coube a cada um: Carter, Ronon, Keller e Rodney a sua cota de heroísmo, seja pela coragem, pelo sacrifício, pela determinação ou pela fé em um vir a ser diferente daquele dos eventos provocados pelo nascimento do filho de Teyla e pela ausência de Sheppard. Todos, de uma forma ou de outra, deram sua vida por essa esperança. Carter, Ronon e Keller, literalmente. Rodney em uma busca de 25 anos para encontrar uma solução que trouxesse Sheppard de volta e mudasse a linha do tempo.
Um parêntesis no hiato: três momentos das reminiscências de Mckay que merecem um comentário à parte. Primeiro: gostei de terem aproveitado a relação da Keller e do Mckay que havia sido insinuada em Trio. Segundo: incoerente a forma como Michael descartou Teyla, depois de todas as insinuações sobre a ligação entre eles nos dois últimos episódios. Terceiro: o Ronon e o Todd juntos explodindo um laboratório do Michael, foi muito legal.
Sheppard consegue chegar à câmara de êxtase, mas antes de ativá-la, Rodney lhe entrega a chave para mudar o passado: uma gravação com endereços e eventos que ajudarão a deter Michael. Então a câmara é ativada.
Findo hiato, voltamos ao ponto de partida. Sheppard retorna com um lapso de 12 dias, a tempo de salvar Teyla. Mas há uma surpresa no endereço que o holograma de Mckay havia lhe dado. Ele, Ronon, Mckay, Lorne e outros soldados são surpreendidos por uma armadilha. E o episódio termina com a implosão do laboratório sem que a equipe tivesse conseguido deixar o prédio.
Agora é esperar pela 5ª e última temporada de Atlantis.
Depois dessa notícia, devo dizer que só conseguia lembrar do Sheppard saindo pelo portal e dizendo:
Rodney, você é um gênio!
E só conseguia pensar que vou sentir saudade de todas as suas neuroses, ranzinices e genialidades.
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)
Regina, esse episódio me lembrou, e muito, o episódio final de SG1, em que todos tiveram o final de suas vidas mostrados – todos menos O´Neil – ou, até mesmo, o último episódio de Babylon 5. Agora que está para acabar mesmo, o negócio é aproveitar bem a 5ª temporada.
Foi um interessante final de temporada.
É bem claro que o Michael se tornou um vilão muito melhor e mais complexo que os Wraiths. É até agora o melhor vilão da série.
Não gosto dessas viagens ao futuro pois no final tudo (ou quase tudo) acaba sendo apagado. Ao menos a viagem teve alguma utilidade.
Eu também sou fã do McKay, e gostei da forma lógica como a irmã dele apareceu nesse episódio.
Como de hábito, excelente review, Regina.
Nossa, fiquei tão surpresa que tenha sido um texto meu que a motivou a começar a fazer review. Saiba que eu sou apaixonada pelos seus reviews, Regina. Aguardo sempre ansiosa pelo novo. Gosto muito da sua visão deles. Confesso que a cada mini-spoiler eu fico morrendo de curiosidade para saber o seu ponto de vista. Mal posso esperar para ver seus reviews na próxima temporada.
Quanto a este episódio eu já tinha dito mais ou menos o que pensava. Eu gostei bastante do episódio, mas não parece final de temporada. Ele é sem dúvida no mínimo diferente. Eu assisti antes de ver os dois episódios anteriores (por erro na nomenclatura do meu DVD) e não me dei conta que era final de temporada. Só bem depois, quando vi que não tinha nenhum episódio novo é que percebi que era o último O.o
Confesso que achei o hiato a parte mais empolgante do episódio e o prelúdio de McKeller conquistou meu coração ^_^. Mas concordo contigo: muito estranho o Michael se livrar assim facilmente da Teyla depois de tudo o que ele vinha dizendo.
Como de hábito, excelente review, Regina.(2)
E obrigado por lembrar de citar meu nome nos seus agradecimentos.Espero que possamos contar com seus textos quando a quinta temporada estrear aqui no Brasil.
Luciano
Pra ser sincera eu não assistia SG1 com regularidade e depois da dublagem da Fox parei de ver. Agora assisto no Sci-fi Channel e está bem longe da 10ª temporada.
João
Acho que o Michael é daqueles vilões densos, pelos quais a gente se apaixona fácil, fácil. Espero que em algum momento eu tenha oportunidade de comentar seu personagem.
É Fernando, como o Luciano Cavalcanti disse: “Agora que está para acabar mesmo, o negócio é aproveitar bem a 5ª temporada.”
Mica
A sua interpretação daquele episódio de Torchwood, como eu já comentei foi simplesmente genial. E grande sacada também o McKeller.
Agora uma pergunta nada a ver com Atlantis: você era fã de Buffy?
Odeio quando bons episódios que poderiam ter sido ampliados para umas 2 horas são comprimidos em pouco mais de 40 minutos. Fica tudo corrido. Mas tirando isso, gostei do episódio. E fiquei triste com a noticia que a série vai acabar, mesmo sabendo que vem uma derivada.
Era fã não, SOU fã de Buffy, hehehe. Pq?
Well,
porque um dia eu li um texto na internet que comparava os méritos do Spike e o Angel em terem readquirido a mortalidade. Nunca mais achei este texto,que era belíssimo, e como ele tem a sua cara estou me arriscando a perguntar: você nunca escreveu algo parecido não?
Não era meu não. Pelo menos acho que não (sou tão ruim de memória que volta e meia esqueço o que eu já escrevi…já reli texto meu querendo saber quem era o autor, hehehe). Mas agora vc me deixou curiosa ^_^.
Lá se foi minha esperança pelo ralo. Mas que o texto tinha a sua cara, lá isso tinha.
VOCES PODERIAM ME INFORMAR QUANDO SERA EXIBIDO OS EPISODIOS DE STARGATE ATLANTIS 5º TEMPORADA