TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – Outcast
24/07/2008, 11:00. Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: Outcast
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 75 (4×15)
Data de Exibição nos EUA: 1/2/2008
Data de Exibição no Brasil: 17/7/2008
Emissora no Brasil: FX
Outcast aproveitou o gancho deixado em Miller´s Crossing. Afinal era perfeitamente factível e esperado que, uma vez que a tecnologia dos nanites tivesse caído nas mãos de uma empresa na Terra, o passo seguinte fosse um episódio em que se teria conseguido fabricar um replicador. Embora tenha ficado a dúvida sobre como o processo teria sido possível, já que não havia nada parecido com o dispositivo que os Antigos utilizavam para juntar e dar coesão aos nanorobôs, o episódio não ficou prejudicado já que o foco era a ação e não a tecnologia. Ponto para Joe Flanigan que concebeu a trama e não deixou que se perdesse a possibilidade de que se produzisse um episódio que fizesse sentido no arco principal da história.
Outcast é marcada também por uma outra característica desta quarta temporada: oportunamente são desvendados aspectos da vida pessoal dos personagens agregando informações que extrapolam o espaço delimitado pela trama central. Já na temporada passada esse aspecto tinha feito parte de alguns episódios como em Sateda, The Real World e Mckay and Mrs. Miller. Mas, nesta temporada de uma forma ou de outra, todos os personagens do núcleo principal passaram pela experiência de revelar um pouco mais de si mesmos e de suas vidas pessoais. Foi assim com Ronon em Reunion, Teyla em Missing, Mckay em Miller´s Crossing, Keller em Quarantine e Missing e agora com Sheppard.
De uma certa forma esses episódios respondem uma questão que pairava sobre Atlantis desde Letters from Pégasus, episódio da distante primeira temporada, quando, diante de um ataque dos Wraiths, foi dada a oportunidade para que a equipe gravasse mensagens que seriam enviadas para a Terra. Afinal o que eles deixavam para trás ao passar pela primeira vez pelo portal rumo à cidade perdida dos Antigos?
Em Outcast, Sheppard vem para a Terra, na companhia de Ronon, para o funeral de seu pai. Durante o evento é inesperadamente procurado por uma cientista ligada ao Projeto Arquétipo, desenvolvido por uma das divisões da Tecnologias Médicas Devlin. Os cientistas ligados ao Projeto, Richard Poole e ela própia, Ava Dickson, desenvolviam pesquisas com tecnologia nanite e ocasionalmente conseguiram fabricar um replicador. Porém as investigações geradas pelas circunstâncias da morte de Henry Wallace forçaram a suspensão provisória do Projeto Arquétipo. No entanto um acidente havia acontecido e o replicador conseguira fugir. Após várias tentativas de localizá-lo, sem sucesso, a única saída encontrada por Ava foi procurar a ajuda de Sheppard., já que o replicador poderia tornar-se letal caso fosse ameaçado. No decorrer das investigações descobre-se que Ava também é um replicador. Uma cópia da Ava Dickson que havia morrido em ano antes em um acidente de carro.
Outcast foi um bom episódio. Não foi enfadonho. Entre muita correria, tiros e lutas deu oportunidade a Jason Momoa fazer o que saber melhor: cenas de luta. Trouxe até Dean Marshall de volta para matarmos um pouco as saudades do Sargento Bates. E quando parecia que a história ia ficar por aí, um novo elemento foi introduzido na trama, revelando uma outra possibilidade e colocando uma nova questão para o futuro.
Afinal se os replicadores construídos na Terra têm características estruturais diferentes dos encontrados em Pégasus, seria possível que estas características extrapolassem a sua estrutura física e atingissem também sua programação?
Porque se assim fosse eles poderiam deixar de ser uma ameaça em potencial.
Ava e o replicador criado pelo Projeto Arquétipo são diferentes na sua forma de agir. Ele, ativado em modo de defesa, foge para continuar a existir e é capaz de matar para executar seu programa. Ava, programada para interagir socialmente, corre o risco de ser descoberta para que o outro seja capturado. Ava, neste sentido, ainda seria uma ameaça latente ou teria Richard Poole, conseguido resolver o problema de alguns replicadores subverterem as diretrizes que lhe são implantadas no momento de sua programação? Teria Richard Poole rompido com a existência em coletividade, fundamental para os replicadores de Pégasus?
Entre a empatia criada com Ava e o perigo que ela representa, opta-se pelo meio termo. Ela é desativada e sua consciência presa em um mundo virtual. Mas a potencialidade da descoberta ainda está lá e talvez Ava ainda ressurja em um momento futuro. Afinal como disse Sheppard:
Uma coisa que aprendi em meu emprego é… Nunca dizer nunca.
PS: Na torcida por um Emmy para Adrift.
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Sempre tive curiosidade de saber sobre o passado de Sheppard, e esse episódio mata minha curiosidade. Achava estranho ele nunca mencionar ninguém da sua família. Na verdade sempre o achei meio solitário. Não lembro dos ep. que eu assistí, dele ter falado que tinha sido casado…mas enfim,episódio bom e revelador!
Uma coisa que acho forçada na série é o fato de Mckay supostamente ser um dos maiores cientistas da Terra ir sempre na linha de frente até mesmo onde seu conhecimento não era previamente necessário. O resto do povo é totalmente substituível (falando em termos de posto/função não em termos da série em sí).
Eu sei que é um seriado, etc., mas é uma coisa que sempre me incomodou.
Um bom episódio…gostei mais deste último que passou. Mas é sempre bom saber um pouco mais da vida pessoal dos personagens em suas vidas terrestres…hehehe.