Review: Stargate Atlantis – Missing


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Stargate Atlantis - Missing
Série: Stargate Atlantis
Episódio: Missing
Temporada:
Número do Episódio: 67 (4×07)
Data de Exibição nos EUA: 9/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 22/5/2008
Emissora no Brasil: FX

Missing foi um episódio apenas mediano (alguma coisa entre Travelers e Tabula Rasa), mas, apesar disso, deixou um gancho intrigante a ser desenvolvido futuramente.

Ao visitar Nova Athos acompanhada pela Dra. Keller, Teyla descobre que seu povo desapareceu. O acampamento está deserto, não há sinal dos athosianos nas proximidades e, apesar da desorganização encontrada no local, não há como saber se foram atacados ou se tiveram que fugir às pressas pelo portal. A suspeita mais óbvia é que tenham sofrido um ataque dos Wraiths e que tenham sido levados.

Enquanto tentam descobrir o que aconteceu, Teyla percebe a presença dos Bola Kai, uma tribo de guerreiros primitivos e violentos. Começa a perseguição ou, como afirma Teyla, a caçada. Na fuga perdem os equipamentos de comunicação e não conseguem acessar o portal, guardado pelos Bola Kai. Elas têm que evitar serem pegas até o dia seguinte, pois somente então, quando não tiverem retornado nem se comunicado, Atlantis dará pela sua falta e enviará uma equipe de busca.

Permitam-me abrir um parêntesis.

Foi nesse momento, quando Teyla e Keller percebem a presença dos Bola Kai, que a história caminhou da promessa de um episódio muito bom para algo apenas mediano.

Sempre me incomoda a presença concomitante de povos com alto ou médio grau de desenvolvimento (civilizações industriais), e outros que não saíram da condição de vila (civilizações pré-industriais). No caso de Atlantis sempre me pergunto como podem existir povos tão díspares em tecnologia, organização política e quantidade de habitantes. Os espectros atacariam preferencialmente alguns povos e não outros? Porque entre o estágio industrial e o pré-industrial existem anos de desenvolvimento. Os únicos episódios que me convenceram a esse respeito foram Underground (quando os Genii são introduzidos na série) e Condemned. No primeiro porque os Genii se escondem, no segundo porque o governo tem um acordo com os Wraiths. Nos dois casos explica-se como sobrevivem e como preservam o conhecimento adquirido. Mas e Sateda ou Hoffan?

Então aparecem os Bola Kai, o reverso da história. Eles foram realmente uma pérola. Em que estágio civilizatório eles estariam? E como conseguem acionar o portal? É de se esperar que no estágio em que se encontram, o portal lhes cause admiração e não interação. Nabel, poderia ter sido mais explorado. Ele poderia ter sido o caçador, afinal queria informações e seria capaz de matar por isso.

Fecha parêntesis.

Há um lugar em que os athosianos se abrigam quando vão caçar, onde elas poderão passar a noite. No caminho encontram Nabel, que, segundo suas próprias informações, é um espião Genii infiltrado entre os athosianos para obter informações. Como está ferido, Keller insiste em ajudá-lo. Ao interrogar Nabel, Teyla descobre também que todos os athosianos estão mortos, segundo ele, porque os Bola Kai, que são adoradores dos Wraiths, os denunciaram.

Keller também faz uma descoberta. Nem ela, nem Teyla conseguem dormir. Conversando, Teyla lhe revela que começou um relacionamento com um athosiano. Kannan, segundo Teyla, um líder natural que ainda não se descobriu enquanto tal.

Outro parêntesis: particularmente prefiro a paixão platônica de Teyla por Sheppard.

Eles passam a noite abrigados. Mas, pela manhã são obrigados a fugir novamente quando são descobertos pelos Bola Kai. Na fuga Teyla e Keller são capturadas, mas Nabel consegue fugir.

Neste ínterim, Sheppard, Ronon e Mckay preocupados com Teyla, depois de tentar estabelecer, sem sucesso, comunicação com Nova Athos, preparam-se para ir procurá-las.

Em Nova Athos, Keller e Teyla são interrogadas pelos Bola Kai. Keller fica com a impressão de que o líder da tribo recebe a acusação de ser adorador dos Wraiths com surpresa, e fica genuinamente irritado. De volta ao cativeiro, ela tem uma rápida chance de comentar essa impressão com Teyla, antes de os Bola Kai saírem em direção ao portal após serem informados, pelos vigias, sobre a chegada de uma nave. Então Nabel domina os guardas encarregados de vigiá-las e eles fogem.

Durante a fuga elas são surpreendidas por Nabel, que também se revela um inimigo. Keller percebe que ele não é um Genii. Talvez seja ele o adorador dos Wraiths ou talvez não haja adorador nenhum. Talvez o povo de Teyla não tivesse morrido afinal.

Nabel tem uma proposta: em troca do endereço de Atlantis, ele lhe contará o que houve com os athosianos. Porém antes que ele possa falar, os Bola Kai chegam ao mesmo tempo em que a equipe de Atlantis. Durante o ataque Nabel foge e Teyla fica sem resposta.

Stargate Atlantis - MissingNo final do episódio, já em Atlantis, Keller informa Teyla que seus exames acusaram outra coisa, não uma concusão. Há a promessa de mais surpresas no ar.

Mas, afinal, o que teria acontecido aos athosianos? Teriam sido atacados pelos Wraiths? Teriam fugido? Do quê? Nem mesmo uma equipe de cientistas liderada por Mckay, consegue encontrar vestígios que possam explicar o que aconteceu.

A temporada de apostas está apenas começando. Faça a sua.

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  1. Paulo Antunes - 27/05/2008

    Adoro a Teyla desde que ela a estréia da série. Nunca entendi porque ela é tão subutilizada na série, mais ainda depois que o Ronon chegou ao seriado no segundo ano.

    E uma das coisas que me incomoda em Atlantis é a falta de sexo. Queria ver um pouco mais de ação neste sentido, rerere.

  2. Marcio - 27/05/2008

    Opa, não é “concusão” e sim “concussão”. Esse episódio é bem fraquinho. Mas o próximo, “The Seer” já melhora um pouco (menos por conta do vidente em si e mais por conta da sua previsão final e da primeira aparição do “Tod”)

    Uma possível explicação para alguns povos se desenvolverem e outros não, pode ser a aleatoriedade dos ataques. Os Wraiths não deviam fazer um processo “rodízio de colheitas”. Logo, entre um ataque e o seguinte, pode levar séculas e uma civilização talvez tivesse mesmo tempo para se formar, como o caso de Sateda. Sem contar que antes a maioria deles estaria hibernando, mas agora, após a chegada da expedição à Atlantis, todos estão acordados, e todos precisando se alimentar, logo, atacando em tudo que é lugar (apesar de Sateda ter sido um caso “no passado”).

    Quanto aos Bola Kai, imagino que eles sejam nômades com quem ninguém quer ter contato, logo, eles nem mesmo conseguiriam negociar por armas mais sofisticadas.

  3. Marcos Almeida - 27/05/2008

    Depois de assistir SG1, para mim fica perfeitamente plausível a existência dos mais variados povos mais atrasados ou evoluídos. Lembro até de um povo que era extremamente poderoso e evoluído na 1ª temporada, mas que vivia como em cabanas. E se até ratos de laboratório aprendem alguma coisa depois de algum tempo(ou sabem tudo, de acordo com o Guia do Mochileiro das Galáxias – hehehe), os povos mais primitivos poderiam ter aprendido a usar o portal depois de observar outros mais evoluídos.
    No mais, gostei do episódio. Serviu mais mesmo pra conhecermos melhor a nova chefe médica e dar um destaque maior a Teyla.

  4. Regina - 27/05/2008

    Opa digo eu, por mais que eu corrija sempre escapa alguma coisa. Desculpa aí Marcio…

    Sabe que eu ia começar a review chamando a atenção para o fato de ser o primeiro episódio feito para Teyla. Até Ronon já ganhou um episódio só pra ele. Mas fiquei em dúvida por causa de The Gift.

    Quanto aos estágios evolucionários dos diversos povos, acho que vocês tem razão. Talvez eu não tenha gostado mesmo dos Bola Kai.

    Agora quanto à falta de sexo sou obrigada a concordar. Se não fosse umas escapadelas do Sheppard aqui e ali, Atlantis seria praticamente celibatária.

  5. Sandra W. - 27/05/2008

    Eu acho que a explicação sobre os povos menos desenvolvidos, devido à existência dos Wraiths é bem “amarrada”. Mas podem existir outras explicações: aqui mesmo, no planeta Terra, temos povos mais desenvolvidos que outros e alguns até sem nenhum desenvolvimento, parados no tempo mesmo. Nós sabemos os motivos disso, que não vêm ao caso agora, mas apenas solidificam a possibilidade dessa diferença.

  6. Darth Cesar - 27/05/2008

    Parei de assistir na travessia da ponte do Indiana… a falta de sexo em série espacial é um cliche do genero, talvez a excessão seja só mesmo BSG.

  7. Mica - 27/05/2008

    Eu não gosto da Teyla. Ponto. Há momentos que ela desce pela garganta, mas na maioria ela me irrita.
    Não gosto da paixão platônica dela pelo Sheppard, prefiro que surja algo entre ela e Ronon.
    Não gostei da forma como ela agiu com a médica. Aquela superioridade arrogante me tirou do sério o episódio todo. Tudo bem que a outra não era a melhor escolha para uma missão de campo, mas…nem é o McKay ou mesmo o saudoso Becket (era esse o nome? Vixe, sou uma negação com os nomes dos médicos de Stargate, apesar de ter chorado como criança quando fiquei sem ele).
    Agora, a dúvida sobre os athosianos é uma coisa interessante. O que de fato aconteceu com eles? Acho que foi a única coisa realmente positiva no episódio (não que tenha sido um episódio ruim, mas também não fedeu e nem cheirou).

    Não consigo aceitar essas população atrasadíssimas, assim como não consigo aceitar planetas inteiros com meia dúzia de pessoa, como se apenas a Terra fosse capaz de tecnologia e super população.
    Podem até jogar as teorias de Wraith, Goaul’d etc e tal, mas a verdade pura e simples é: orçamento limitado. E isso mem irrita um pouco.

  8. Mica - 27/05/2008

    Salve BSG pelo sexo!!!! (não que eu só queira ver sexo, mas…um pouco de interação sexual é bom pra variar. Dá mais credibilidade à coisa).

  9. Fernando dos Santos - 27/05/2008

    Estou gostando dessa temporada, os Wraiths estão aparecendo pouco e novas ameaças estão surgindo.

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