TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – Inquisition
09/11/2009, 11:38. Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: Inquisition
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 93 (5×13)
Data de Exibição nos EUA: 24/10/2008
Data de Exibição no Brasil: 5/11/2009
Emissora no Brasil: FX
Apesar de o FX ter exibido Inquisition antes de Outsiders, a série em si não fica prejudicada, pois os dois episódios trazem histórias fechadas em si mesmas, apesar das inúmeras referências a situações pontuais de Stargate Atlantis. Obviamente que o fato de a exibição invertida dos episódios não prejudicar a linha dos acontecimentos, não desculpa a atitude do canal, pois me parece um descuido que beira o desrespeito aos fãs que assiduamente acompanham esta que é a última temporada desta magnífica série de sci fi.
De minha parte peço mais uma vez desculpas e duas vezes. Primeiro por não ter verificado, como faço religiosamente, qual episódio o FX colocou no ar. Segundo por esta review, que na pressa pode não ter ficado ao gosto dos leitores.
Sob o pretexto de um julgamento, o episódio percorreu os diversos arcos que ao longo destas cinco temporadas formaram os plot-lines utilizados na série. Cenas de episódios desde a primeira temporada ilustraram tanto as acusações feitas pelos membros da coalizão de planetas, quanto a defesa de Sheppard e Wolsey: o início da luta contra os espectros (Rising I e II); Michael (episódios Michael e Search and Rescue); os Genii (Underground); os Replicadores (Progeny); Todd (Common Ground e Be All my Sins Remember’d); e alguns enfrentamentos espaciais memoráveis como em The Hive, Spoils of War e No Man´s Land. Além desses, outros tantos como The Siege I e II, Inferno ou Sunday, poderiam ter sido lembrados por Sheppard e Wolsey em defesa própria.
Pela retrospectiva e porque todo o julgamento tinha por objetivo responder à uma pergunta de Mckay, Inquisition teve um que de prestação de contas.
Mckay:
Alguma chance de convencê-los de que não somos culpados? Porque não somos, certo? Que isso, sem chance da galáxia Pégasus ser melhor se não tivéssemos vindo aqui.
Sob a acusação de terem colaborado para a morte de dois milhões de pessoas, Atlantis, através da equipe de Sheppard, é levada a julgamento por uma coalizão que representa diversos planetas que sofreram com o ataque dos espectros, dos replicadores e com a droga disseminada por Michael. Sob a ótica da coalizão as atitudes tomadas por Atlantis foram muitas vezes levianas. Como Myrus diz a Wolsey:
Tomaram decisões unilaterais que afetaram a vida de milhões, sem uma consulta e sem responsabilidade. (…) são um elemento à margem da lei nesta galáxia, operando sem restrições ou o devido processo legal.
Mas se depois de Outsiders não podemos discordar de imediato desta afirmação, podemos dizer pelo menos que a lógica do raciocínio dos membros da coalizão tinha um que de ato falho, determinado pela posição pré-formada a respeito da sentença a ser proferida. Shiana queria alguém para culpar pela morte dos filhos e do marido; Kelore estava a serviço dos Genii.
E no final pouco importou o veredicto a favor de Atlantis e a forma como foi conseguido, pois é indiscutível a verdade contida na alegação de Sheppard de que, para o bem ou para o mal, eles são os únicos que estão lá fora brigando. E a melhor resposta à pergunta de Mckay foi dada por Teyla:
Teyla:
Sua chegada teve complicações. Vidas foram perdidas. Mas agora há esperança onde antes não havia nenhuma.
Por tudo o que o episódio apresentou, Inquisition teve também ares de despedida e por ter ares de despedida é um episódio que, em minha opinião, está fora de lugar. Ele deveria ser exibido no final da temporada, antes de Vegas e Enemy at the Gate. Uma conclusão (Inquisition) e a esperança de um novo início (Vegas e Enemy at the Gate), se o filme vier, o que no momento é pouco provável.
E para concluir registre-se que o final à la Justiça sem Limites foi sublime.
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O final foi um dos poucos momentos que se salvam neste episódio. Este tipo de episódio, em que se reutilizam de forma exagerada cenas de outros episódios, é chamado de “clip show”, e é um dos piores tipos de episódios existentes.
Em tempo, o seu review foi muito bom, Regina.
O mais interressante sobre esse episódio, é que ele remete as acusações que se lançam sempre contra os EUA: “Tomando atitudes unilaterais!” “Se metendo nos assuntos dos outros!”; mas, na verdade, errando ou acertando – e muitas vezes mais errando – alguém esta fazendo algo. Com interesse ou não no petróleo iraquiano, muita gente ficou feliz em ver Saddam morto. Muitas mulheres africanas provavelmente ficam felizes quando os EUA “se metem” sendo contra a Infibulação – usem o google e descubram o horror. Foi um episódio que pode levar a muito se pensar.
Em todo seriado tem este tipo de episódio, mas em Jornada nas Estrelas, a Nova Geração, tem um episódio praticamente identico… falta de imaginação ou homenagem?
No site http://www.epguides.com/stargateatlantis, até a semana passada estava registrado que teria um filme: Stargate Atlantis: exterminium.. mas ontem fui conferir e retiraram a informação.
Sandra, o nome do filme é Stargate: Extinction.
[…] This post was mentioned on Twitter by Natanael Salvan, Natanael Salvan. Natanael Salvan said: https://teleseries.com.br/review-stargate-atlantis-inquisition/ […]
Pra mim o grande mérito do episódio foi ter tirado leite de pedra, tendo transformado o sempre chato e dispensável Wolsey num personagem fundamental na trama.
O roteiro também tocou nos efeitos colaterais das ações militares de Atlantis ao mencionar as pessoas que morreram por causa dela.Sem duvida isto remeteu as ações unilaterais americanas, como o já citado caso do Iraque.Para tirar Saddam do poder eles empreenderam uma operação militar que resultou nas mortes de milhares de civis iraquianos.
A diferença é que o pessoal de Atlantis luta para realmente libertar a galáxia enquanto o governo americano costuma mascarar suas intervenções militares com motivos nobres, embora todos saibam que na maioria das vezes eles estão mesmo é agindo por interesses econômicos.
“Para tirar Saddam do poder eles empreenderam uma operação militar que resultou nas mortes de milhares de civis iraquianos.” Fernando, realmente temos um paralelo com o episódio sim, na medida em que, do mesmo modo como em Pegasus, incontáveis forma mortos pelos Wraith – como muitos se omitindo à luta – ninguém tem certeza de quantos foram mortos nos 30 anos de ditadura de Saddam e seus asseclas. E até mesmo na ficção: a expedição está ali, primariamente, para aprender sobre a tecnologia lanteana – em Atlantis – para defesa da Terra e, só combatem os Wraith e Replicantes, por que eles ameaçam a Terra. E estão errados por isso? Se beneficiam aos habitantes de Pegasus/Iraque, claro que não?
João da Silva, obrigada, você tem razão, havia ficado apenas o sentido em minha memória.
Luciano eu li que segundo estimativas o numero de mortos durante a longa de ditadura de Saddam seria algo em torno 90.000 pessoas se não me falha a memória.E vale lembrar que as perseguições a opositores do ditador iraquiano já ocorriam nos anos 80, época que os EUA eram aliados de Saddam.Naquela época no entanto, os americanos preferiam fingir que não sabiam de nada pois tinham acesso fácil ao petróleo daquele país.
Hoje em dia os americanos fingem desconhecer por exemplo os abusos cometidos pelo governo da Arábia Saudita(ali pertinho do Iraque) pois os sauditas são velhos amigos do Tio Sam.
Seria como se o pessoal de Atlantis se tornasse aliado total e incondicional dos Whraiths para obter alguma substância preciosa a qual apenas os Espectros tem acesso e distribuem.