TeleSéries
Review: Stargate Atlantis – Enemy at the Gate
22/01/2010, 08:30.
Regina Monteiro
Reviews
Stargate Atlantis
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Série: Stargate Atlantis
Episódio: Enemy at the Gate
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 100 (5×20)
Data de Exibição nos EUA: 9/1/2009
Data de Exibição no Brasil: 14/1/2010
Emissora no Brasil: FX
Apesar dos arcos abertos nesta última temporada como a aliança entre os povos da Galáxia de Pégasus e o aparecimento de uma nova vertente dos Asgard, ou o fato de que os Wraiths não foram derrotados como os Goa´uld ou os Ori, Stargate Atlantis chegou ao fim com um episódio que, produzido em meio à surpresa do cancelamento da série, conseguiu lhe dar um sentido de completude. A cidade que nas primeiras cenas de Rising deixou a Via Láctea, finalmente voltou para casa.
A ausência de um cliffhanger, somada à reunião dos personagens em uma das sacadas da cidade, produziu uma sensação de continuidade sem a ansiedade pela conclusão de situações não resolvidas. E embora dificilmente voltemos a acompanhar suas aventuras, fica o sentimento de que Atlantis e seus personagens continuam a se movimentar em seu mundo fictício, criado pela habilidade de bons contadores de histórias de ficção científica. Mundo esse que nossa imaginação pode facilmente revisitar.
Pasteurizado. Simplista. Infantil na trama, nos efeitos e nos personagens. Essas são algumas críticas dirigidas à Atlantis, e não somente em alguns posts do TeleSéries. Não posso negar que Atlantis nunca teve pretensões filosóficas. Não foi produzida para ser uma obra prima da ficção científica. É uma série que foi feita para divertir. Simples. Não simplista.
E, apesar da simplicidade, é uma série que, na sua essência, mostrou valores humanos que cada vez com mais urgência precisam ser cultivados: lealdade, coragem, determinação, ética, amizade, perseverança. Por isso todo o estranhamento com Outsiders.
São histórias em que o olhar infantil facilmente vai discernir entre o bem e o mal. Mas algumas delas podem, também facilmente, extrapolar a ingenuidade do olhar infantil. Algumas ainda podem comportar diversas alegorias. Outras podem sim, apesar de não intencionalmente, fornecer elementos para questionamentos filosóficos. Tudo depende dos olhos do observador.
Não foi apenas um dos muitos fãs da série que percebeu a dualidade dos Wraiths, a complexidade de um Michael, o despojamento de um Beckett, o heroísmo de um Sheppard… Não foi apenas um fã que chorou com a morte do médico, que se decepcionou com a ausência de Weir, ou que não conseguiu deixar de se emocionar com David Hewlett em The Shrine. Personagens intensos e cativantes. Infantis? Mais uma vez tudo depende dos olhos do observador.
Nem tudo são flores no paraíso. Mas Atlantis não era simplesmente… simplista. Em muitos momentos e no seu conjunto ela superou a si própria. E para isso não precisou mergulhar em uma linguagem alternativa, seja visual ou com um enredo dark comportamental “psicologizante”. A série fez isso, mesmo na sua forma “pasteurizada”.
Seu último episódio, dadas as condições em que foi produzido, não poderia ter sido melhor. Para mim a única falha foi não ter tido duas horas de duração. Os exageros (Ronon ter ressucitado; Teyla vir para a Via Láctea, apesar de não saber quando poderia rever Torren, uma única colméia enfrentando Atlantis de igual para igual) foram compensados pelos acertos. Além da volta da cidade para a Via Láctea posso citar o último enfrentamento com o primeiro inimigo, a mediação de Todd, a presença de Lorne e Zelenka, a homenagem a Don Davis e os momentos cômicos.
Enfim, talvez o maior mérito de Enemy at the Gate tenha sido apresentar as características que a maioria dos fãs da série aprecia e ainda deixar a sensação de que um ciclo foi completado.
Ironicamente, até sobre seu próprio futuro a série conseguiu especular, na última cena entre Todd e Sheppard.
Todd:
Então está tudo bem. Seu mundo-natal foi salvo, você e seus amigos sobreviveram, e tudo graças ao meu ZPM.
Sheppard:
Isso mesmo. A pergunta é: o que poderá acontecer da próxima vez?
Todd:
Haverá uma próxima vez?
Provavelmente não. Já que os filmes da série estão temporariamente suspensos e SG-1 é preferida em relação à Atlantis. Mas quem sabe um dia os executivos da MGM e do SyFy não resolvem nos fazer uma surpresa? Até lá, quando bater a saudade, ainda resta a opção de rever, talvez com outros olhos, esses cinco anos que, entre altos e baixos, foram inesquecíveis.
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Concordo plenamente com o Review. O final foi longe de ser o merecido para a série, entretanto, dadas as circustâncias, foi um final acima da média.
Eu realmente pensei que era o fim de Ronon, afinal, em finais de temporada sempre acontece algo assim, mas fico contente por seu estado como morto ter durado poucos minutos.
Enfim, espero que realmente façam uns três filmes para por um ponto final.
Espero que sejam feitos os filmes de Atlantis e SG1. No site gateWorld tem a notícia que os roteiros para o primeiro filme de Atlantis(Extinction)e o terceiro de SG1(Revolution) já estavam prontos esperando aprovação.
Não gostei muito de algumas conveniências do roteiro como o Ronon ressucitar e Atlantis ser teletransportada instantaneamente para a Terra, mas de resto foi um bom episódio.
E ainda foi bom ver a atriz Sharon Taylor (que interpreta a Amelia Banks) de cabelo solto, ela estava muito bonita. Ela também está fazendo um bom trabalho em Riese, apesar de não ter aparecido em todos os episódios.
Agradeço a Regina Monteiro por todos os seus reviews de SG Atlantis e concordo com ela quanto ao series finale.Enemy at the Gate também me deixou com a sensação de que o ciclo foi encerrado e não ficaram pontas soltas.Para um episódio de uma hora até que foi legal, mas eu também preferia que tivesse duas.
Foi um final de série que manteve as principais características de Atlantis como a ação na medida certa e a busca pelo puro entretenimento sem maiores pretensões.
Eu fico na torcida para que a falida MGM consiga resolver sua situação financeira para que no futuro possamos ter ao menos um filme de Atlantis reunindo Mckay,Sheppard,Ronon,Teyla,Keller,Beckett, enfim toda a equipe.A coisa anda tão feia na Metro-Goldwyn-Mayer que até a franquia James Bond(carro-chefe do estúdio) foi colocada em banho-maria.
Fico torcendo também para que o impagável e inesquecível McKay faça algumas participações em Universe já que os filmes de SG estão temporariamente suspensos.
Eu também gostaria de ver o McKay em Stargate Universe, mas infelizmente a chance disso acontecer é mínima. Acho que a chance de algum personagem de outra série (SG-1 e Atlantis), fora os três de SG-1 que já apareceram, é muito pequena.
O que vocês acham da maquiagem dos Wraiths? De acordo com o que eu andei lendo, muitos acham a maquiagem artificial demais e também pouco convincente.
Eu também nunca achei a maquiagem dos Wraiths primorosa.Porém, como a proposta de Atlantis era não se levar muito a sério eu acho que esse detalhe não comprometia o resultado final.
O episódio não foi ruim, mas foi muito rápido, num instante surge o “apocalipse” e rapidinho, tudo acaba. Valeu pela cena final, acho que esse tipo de série não tem um final propriamente dito, a missão sempre continua, nunca acaba, essa é a vida deles, a aventura.
Fiquei surpreso que o pessoal acha que a série tem momentos até infantis, do pouco que vi de Atlantis, ela seguiu as pegadas de SG1, ação e aventura. O fato de seguir uma linha de arquetipos não desqualifica a obra, taí Avatar provando no cinema.
Pra mim Atlantis perdeu um pouco seu encanto quando a Dra. Weir saiu, não sei explicar, é algo pessoal, parece que as histórias eram melhores.
Confesso que uma coisa que vinha me irritando
ultimamente era essa formula do grupo atuar: Surge um problema e o Mckay começa a se esgualar pra resolver (parecendo uma matraca) e o Sheppard encarregado da ação, sei que isso vem lá da série mãe, mas a relação Carter x O neill era mais interessante.
Cara Regina Monteiro, obrigado pelos review, e quanto a Universe, teremos mais algumas sessões?
Eu queria muito saber a tua opinião e de outros colegas (se quiserem claro), qual foi a melhor série de FC da década 2000, cito 3 abaixo somente porque são elas que me vem a cabeça.Obrigado.
– Stargate SG1
– nBSG
– Dr. Who
Não consigo escolher.
Gente obrigado por tudo. Foi ótimo escrever sobre Atlantis.
Eversmann,
séries da década de 2000, eu comecei a ver mesmo Atlantis, depois me acostumei com SG1. BSG assisti alguns episódios, mas não me acostumei com o jogo de câmera.
Quero ver Firefly, porque gostei de Serenity e Farscape porque na comunidade de SGU no Orkut, muitos membros falaram bem.
Gostaria também que fizessem um remake de Terra: conflito final.
Nos Estados Unidos publicações de peso colocaram Battlestar Galactica em suas listas de melhores séries.E foi no ranking geral, não apenas entre as melhores sci fi.
Na revista Newsweek, Battlestar Galactica ficou entre as melhores séries da década e na Time a série ficou entre as melhores do ano de 2009.BSG foi ainda semifinalista na eleição de melhores da década feita pelo jornal Variety, mas não entrou na lista final.
E por falar em BSG, ontem estreiou nos EUA a série Caprica, um spin-off de Galactica.A trama é situada no planeta citado no título e a história se passa várias décadas antes dos eventos mostrados em BSG.É portanto um prequel.
Vou tentar ver Caprica. Se não me engano tem um filme que saiu para a TV, é correto?
O telefilme Caprica é também o piloto da nova série e inclusive já foi lançado em DVD.
E por coincidência o episódio final de SG Atlantis foi exibido no Brasil na mesma semana em que nos EUA, Jason Momoa (o Ronon Dex) foi escolhido para ser o novo Conan no cinema.
Então acho melhor ver o filme para depois assitir à série (Caprica).
Gente, Stargate Universe tá parecendo malhação e Lost no espaço em? Oo
Adorei o ultimo episódio de SGA, eles deveriam saber no meio do seriado que os cabeludos brancos poderia ressuscitar pessoas rsrs, Toddy seria encarregado de ressuscitar meio mundo até Carson que morreu e deixou a série sem sentido, ai viram que fizeram burrada e clonaram ele ¬¬