Review: Stargate Atlantis – Be All My Sins Remember’d e Spoils of War


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Stargate Atlantis - Be All My Sins Remember’d
Série: Stargate Atlantis
Episódio: Be All My Sins Remember’d e Spoils of War
Temporada:
Número do Episódio: 71 (4×11) e 72 (4×12)
Data de Exibição nos EUA: 4 e 11/1/2008
Data de Exibição no Brasil: 19 e 26/6/2008
Emissora no Brasil: FX

Stargate Atlantis chegou à metade de sua quarta temporada em grande estilo. Um presente para todos os tipos de fãs.

Os que curtem uma boa história puderam saborear um ótimo roteiro, em um episódio com direito a batalhas espaciais, explosão de planeta, alianças inusitadas, revelação de segredos, surpresas e um grande ponto de interrogação no final. Os que além de uma boa história esperam encontrar aqui e acolá algo que dê no que pensar, viram Mckay criar seu próprio replicador e deram de cara com o título do episódio – afinal uma citação de Shakespeare não é algo que se possa ignorar.

No início do episódio mais um mundo humano é destruído em um ataque dos replicadores. Lembrados sejam todos meus pecados.

A Daedalus e a Apollo chegam à cidade, equipadas com um novo dispositivo Asgard, com alto poder de destruição, o que envolve Mckay em uma dura discussão com o coronel Ellis. Para Rodney a nova arma não elimina o problema, pois não se trata de destruir as naves dos replicadores, mas sim de eliminar os próprios replicadores. Deixá-los vagando no espaço significa correr o risco de que um dia sejam reativados. Por esse motivo o ataque tem que ser definitivo.

A opção entre serem “neutralizados”, segundo os militares, ou “essencialmente neutralizados” segundo Rodney, está na exeqüibilidade de cada proposta. Pela primeira vez na história de Atlantis, Rodney sofre um bloqueio criativo. Ele não tem nada a propor. Nenhuma solução a apresentar. Nem mesmo com a ajuda do Wraith, ainda preso em Atlantis. Lembrados sejam todos meus pecados.

Rodney volta ao seu laboratório. Os coronéis Cadwell e Ellis atacam a frota dos replicadores. Mas é Samantha Carter quem reencontra seu espaço a bordo da Dedallus. Carter não pertence ao mundo das decisões tomadas em gabinetes. Seu mundo delimita-se pela ação. Fora dele ela se despersonaliza. Por essa razão este episódio foi o primeiro em que Samantha Carter de Atlantis, voltou a ser a Samantha Carter de SG-1.

Sem saber que podem ser rastreados pela equipe de Atlantis, os replicadores sofrem seguidas baixas sendo obrigados a voltar ao seu planeta de origem para recompor suas forças. É o momento para o ataque final.

É o momento em que Mckay precisa voltar a brilhar e… perdoados sejam todos seus pecados… ele brilha. O plano requer a fabricação de um bloco nanite que sirva como aglutinador das células nanites do planeta e das que estiveram ao redor dele, até que uma fusão sub-espacial entre prótons, neutrons e elétrons transforme-os em uma massa de densidade estelar. Para que o plano funcione as naves ao redor do planeta devem ser impedidas de fugir, tarefa que somente a Daedallus e a Apollo não podem realizar.

Enquanto Mckay tenta fabricar seu bloco nanite, Sheppard tenta fazer uma aliança com os aliados de Todd. Momentaneamente, humanos e wraiths têm um inimigo em comum. No caminho de volta a Atlantis encontram Larrin – para felicidade de muitos marmanjos em frente à TV. A frota dos Travelers une-se à aliança, não sem reservas quanto aos wraiths. Porém a presença de Larrin não é a única surpresa que aguarda Sheppard. Em Atlantis, para sua irritação e uma leve pontada de ciúmes, a gravidez de Teyla é finalmente revelada.

Para completar o dia, Rodney dá seu toque especial. Na impossibilidade de criar um bloco nanite estável, ele cria seu próprio replicador: Andréa (Andróide Replicador Amigável). Ela tem um propósito pré-determinado. Para Mckay ela é, na sua essência, um bloco nanite com um formato peculiar, criada com uma função específica.

Sheppard:

Honestamente, não sei se estou confortável em enviá-la para a morte.

Mckay:

Morte! Isso não pode morrer. Isso não está vivo. É um programa! Quer dizer, a consciência dela é só um monte de uns e zeros. Pode chamar isto de ela o quanto quiser, mas ainda é uma coisa. É uma arma controlada por rádio.

Mas é inevitável, Mary Shelley já havia ensinado: é impossível ao criador não ser tocado pela criatura. Rodney não fica imune ao paradigma. Momentos antes de serem teletransportados para o planeta, Mckay comove-se ao despedir-se de Andréa.

Mckay:

Está tudo bem com isso?

Andréa:

Por que eu não estaria? É a razão de minha existência. (…) Certamente não está preocupado por mim. Está doutor?

Mckay

Não, não. Isso seria bobo.

Andréa:

(…) Dr. Mckay. Boa sorte.

Mckay:

Para você também Andréa. Boa sorte.

O plano funciona. Mckay explode mais um planeta e a frota se dispersa. Mas, no final, nós é que somos colhidos de surpresa. Entre os destroços do planeta surge uma nave. Entre seus tripulantes, Elizabeth Weir. E eis que ficamos com esta grande interrogação:

Seria um replicador formado por células nanites que se reagruparam após a explosão? Sendo assim o que impediria que outros replicadores se formassem?

Seria a Elizabeth duplicata que imaginávamos morta no episódio anterior? Sendo assim, porque somente ela sobreviveu? Onde teria conseguido a nave?

Seria Andréa que, de alguma forma conseguiu subverter o programa de Rodney e a partir da memória coletiva dos replicadores conseguiu se reinventar?

Ou seria simplesmente a nossa Elizabeth Weir?

Em Atlantis, ao deletar o planeta do banco de dados da cidade, Rodney não percebe qualquer sinal de sobreviventes, mas em Spoil of War, um outro sinal é captado por Mckay. Depois de realizada a missão no planeta dos replicadores a frota dispersa-se. Não há sinal dos Wraiths até o momento em que Mckay identifica, com os sensores de longo alcance, o sinal do rastreador de Todd.

Um parêntesis. Minhas mais profundas desculpas. Eu já venho chamando o wraith Todd pelo nome a algum tempo e somente quando revi este episódio foi que percebi que somente agora foi que Sheppard começou a chamá-lo assim. Sorry!

A equipe vai até o sinal e descobre que houve um ataque à nave colméia que, supostamente, pertencia a Todd. Entre um conserto e outro descobrem também que o destino da nave antes de ser atacada era uma base ultra-secreta que, de alguma forma, foi determinante na vitória dos wraiths sobre os Antigos. Impossível não investigar.

A base ultra-secreta revela-se um lugar onde uma única rainha consegue reproduzir milhares de guerreiros, com a ajuda de ZPMs e tanques de clonagem. A base ficara desativada por falta de energia. Porém momentos antes que o planeta dos replicadores explodisse e antes de saltar para o hiperespaço, Todd conseguiu alguns ZPMs, que estão sendo utilizados pela faccção inimiga.

Stargate Atlantis - Be All My Sins Remember’d e Spoils of WarEntre a equipe ser aprisionada, Todd conseguir fugir para a nave wraith onde o restante da equipe de Atlantis se encontra e Teyla dominar a mente da rainha para que Ronon, Sheppard e Mckay, pudessem fugir, Sheppard pensa um plano para destruir o lugar. A nave wraith onde a equipe estava é lançada sobre as instalações do planeta e eles escapam no jumper. Sobre Todd fica uma dúvida: teria conseguido fugir em um dardo ou teria sido aprisionado pela nave colméia que orbitava o planeta?

Entre um episódio e outro, fico com a impressão que a equipe que produz a série está preparando uma transição para um novo inimigo para Atlantis.

Os wraiths perdem espaço. A explicação de como eles conseguiam se reproduzir a ponto de conseguirem numericamente derrotar um povo com uma tecnologia muito mais avançada, seguida da indicação de que essa solução talvez não seja mais uma possibilidade, parece-me um indicativo de que um novo inimigo vem por aí. Não que os wraiths não possam construir um novo laboratório de clonagem, mas a forma como eles vêm sendo abordados nesta temporada não me leva a crer nisso. Uma pena, pois ainda não foram suficientemente explorados. Resta saber se os replicadores continuam a ser o mais provável inimigo a ocupar a posição que antes era dos wraiths, ou se Elizabeth Weir não será esse novo inimigo.

Ou… o que mais poderá vir por aí.

De qualquer forma, ainda acho muito cedo para que a série tenha que se reinventar.

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  1. Zeze - 03/07/2008

    Episódio pertubador!
    Minha grande dúvida ainda é sobre Elizabeth Weir. O que é ela afinal????? Acredito que só teremos resposta( ou não) no final da temporada ou na próxima.

  2. Mica - 03/07/2008

    Regina, adorei seu review, mas sinceramente não sei o que comentar.
    Não me importo se surgir um novo inimigo, desde que os Wraith não sejam completamente esquecidos. O que poderia ser esquecido são os replicadores, não gosto deles (apesar de ter gostado da Andrea).
    E o caso Weir…bom, é a grande dúvida. Eu fiquei achando que era a nossa Weir, mas sabe Deus.

  3. Marcos Almeida - 04/07/2008

    A cada semana que passa, fico mais fã desse seriado. Poderia ficar horas assistindo os episódios sem cansar. Muito bom os episódios. Pena que os dvd’s não entram em promoção. Foi-se o tempo em que pagava mais de 100 por um box…agora é só na promoção. 🙂

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