TeleSéries
Review: Smallville – Mercy (episódio 107)
23/05/2006, 09:34. Juliano Cavalcante
Reviews
Smallville
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Série: Smallville
Episódio: Mercy
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 107
Data de Exibição nos EUA: 20/4/2006
Data de Exibição no Brasil: 16/5/2006
Emissora no Brasil: Warner
Mercy é uma cópia descarada do filme Jogos Mortais. Dito isso, é possível analisar o episódio com mais propriedade e justiça. O plot do episódio (e do filme) cai como uma luva dentro do universo da série. Psicopatas em potencial, assim como pessoas querendo se vingar de Lionel Luthor são personas cuja existência podemos aceitar sem problemas em Smallville.
Lionel é obrigado a jogar um jogo, dentro de sua limusine, para salvar a sua vida. Um trem está se aproximando do veículo. A resposta do jogo é “Sem Piedade”. Que é a forma que Lionel tratou de todos os seus desafetos ao passar dos anos.
A cena seguinte, onde Lionel acusa Lex de ser o mandante do ocorrido é maravilhosa. A decepção dele, por não saber quem é o responsável é genuína.
Clark chega em casa, e tem o seguinte diálogo com Martha, que está preparando um discurso:
“Sustentar os princípios da verdade, justiça, e do jeito americano, não é uma questão de conveniência, e sim de consciência”. O que você acha, meu filho?
Parecem palavras pelas quais vale a pena viver.
Cute. Very Cute. Depois disso, eles conversam e decidem não comentar com Lionel sobre os poderes de Clark.
Lionel acorda em um apartamento com um corpo ao seu lado (é, quando eu disse cópia, eu fui literal) e é submetido a vários desafios. O problema é que o nosso Jigsaw não é lá muito criativo. Dos quatro jogos que Lionel joga, dois envolvem word puzzles. Seja como for, foi o suficiente para criar apreensão, pelo menos em mim. Ainda mais depois que descobrimos que Martha também foi seqüestrada e faz parte da “brincadeira”.
Chloe ajuda Clark e Lex a descobrir o endereço onde a ação está acontecendo. Para isso, ela rastreia uma câmera que Clark encontrou no escritório de Lionel (é interessante ver ambos interagindo, como nos velhos tempos, ainda mais que agora existe uma tensão cada vez maior entre eles). Chegando no local, eles descobrem que existe apenas uma TV que está retransmitindo os acontecimentos. Diga-se de passagem, essa passagem envolvendo rastreamento-lugar falso é completamente chupada de Jogos Mortais 2.
Agora vem uma parte muito interessante. Clark e Lex assistem Lionel admitir que não foi tão bom pai quanto Jonathan e que Martha deve permanecer viva e cuidar de Clark, já que ele é “esse homem que o mundo precisa tão desesperadamente”.
Chloe consegue descobrir o verdadeiro endereço da casa, e Clark chega a tempo de salvar Martha e Lionel, numa seqüência que lembra muito o salvamento de Lois Lane na Torre Eiffel em Superman 2. Lionel viu tudo, obviamente.
Lex tenta tirar satisfações com Lionel, que desconversa e diz que Clark é apenas um garoto fazendeiro, e que não deveria gerar preocupações.
Na última cena do episódio, Lionel conta a Clark que sabe de sua condição desde que tocou o cristal kryptoniano (em Commencement). Interessante notar que, ao contrário do que geralmente acontece na série, Lionel não se esqueceu do que aprendeu enquanto estava “fora de si”. Ele tem plena consciência de que foi usado como um Oráculo de Jor-El. Clark o ameaça – o diálogo é bem escrito, mas Welling mais uma vez não ajuda muito – e vai embora. Lionel parece entrar numa espécie de transe e começa a rabiscar algo em um pedaço de papel. Weird.
Infelizmente, um dos maiores trunfos da franquia Jogos Mortais, a identidade (sempre inesperada) do assassino, não teve muito cuidado. Desde o começo, é possível perceber que o culpado é o segurança de Lionel. Eu estava pensando… Imaginem o quão sensacional seria se por detrás daquela máscara estivesse Pete Ross? Motivos para querer se vingar de Lionel ele tem. Além disso, o personagem já deveria ter reaparecido na série há algum tempo atrás (ele faria uma participação especial em Spirit, mas na última hora não pôde). Smallville precisa mais desse tipo de twist. Ou talvez eu esteja assistindo 24 Horas e Prison Break além da conta…
Mas, se o episódio funciona, é por causa de John Glover. Ele está visceral, do jeito que a história exige. Disposto a ir até às últimas conseqüências para proteger Martha e Clark. A cena em que ele atira em si mesmo é magnífica. Ele realmente nos faz acreditar que está sendo chantageado por um lunático.
Apesar de usar como fonte um filme recente, Mercy se sai muito bem ao conseguir situar sua história dentro do tema da temporada, de maneira satisfatória. Fragile, por exemplo, parece muito mais deslocado dentro desse contexto.
Nota do episódio: 8,5
Até o próximo episódio.
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Realmente, Glover faz a diferença nesta série. Pudera, o que dizer de um astro que possui uma das dicções mais perfeitas que já se viu num ator (a gente ouve e entende cada palavra que ele articula), além de ser pós-graduado em artes dramáticas. Gostaria de ver um episódio dirigido por ele, já que se trata de um professor da escola de artes cênicas (vide IMDb).
John Glover é o único ator que realmente possui talento na série.
O episódio fracassa por não ser criativo e por ser totalmente previsível.
Pra mim o John Glover, apesar de seu talento, já devia ter saído há pelo menos duas temporadas.
Assim como o romance Clark-Lana, sua morte é outro acontecimento esperado da mitologia do Super-Homem e onde os produtores também perderam o timing.
Eu acho que eles vão guardar isso pro final.
Em tempo: Lionel Luthor não existia nas HQs do personagem. No máximo era citado, creio.