TeleSéries
Review: Pushing Daisies – Dummy
22/04/2008, 18:59. Gabriel Bonis
Reviews
Pushing Daisies
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Série: Pushing Daisies
Episódio: Dummy
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 2
Data de Exibição nos EUA: 10/10/2007
Data de Exibição no Brasil: 17/4/2008
Emissora no Brasil: Warner
Como viver sem a dádiva de tocar a quem mais se ama? Como carregar o dom da vida ao primeiro toque e o da morte ao segundo?
Esta é a premissa apresentada no piloto Pie-Lette de Pushing Daisies, em que conhecemos os personagens centrais da trama e um pouco do mundo mágico e surreal de Ned.
Em Dummy, temos um novo e agradável elemento – o amor platônico de Ned e Chuck, que introduz na série um tom de comédia romântica original e livre dos clichês “hollywoodianos”.
O humor é tratado de forma suave e se encaixa perfeitamente no tom satírico e caricata com que os personagens estabelecem suas relações. Parece incrível como tudo funciona.
Não há como se cansar das falas rápidas e compassadas que criam um clima leve de comédia, muito menos das constantes aparições do narrador antecipando os fatos e datando exatamente a idade dos personagens.
Tudo é perfeito, diria que quase genial. Dummy presenteia a série com o ritmo que faltava ao piloto – embora ele também tenha sido ótimo.
Algo que torna Pushing Daisies ainda mais autêntica e possibilita a criação de elementos fantasiosos é a total alienação do espectador quanto ao lugar e a noção de tempo em que a história acontece, pois fica muito mais fácil acreditar que tudo é real em um universo imaginário.
É neste mundo colorido e surreal que Ned, Chuck e o investigador Emerson Cod trabalham em seu primeiro caso juntos. Encontrar o responsável pelo assassinato de Bernard Slayback, perito em segurança de automóveis, que tinha 35 anos, 10 semanas,
sete horas e três minutos de idade.
Durante a investigação temos diversos ícones sempre presentes nos contos de fadas, como o vilão dotado de pouca inteligência, a moça apaixonada que guarda um segredo e algum animal – no caso um papagaio que fala japonês.
Não estou apontando defeitos ao citar estes itens, mas sim apresentando uma a incrível habilidade de conseguir montar a história em cima de clichês básicos e transformá-los em elementos novos englobando-os no contexto da série.
Outro ponto que mostra a inteligência dos produtores é a tensão – conduzida de forma muito competente – entre Chuck, Emerson e Olive, criando uma espécie de saída para evitar que a trama principal se esgote e com o tempo caia na mesmice.
O caso é solucionado, mas antes há um confronto final entre vilão e detetives. Há dois pontos interessantes neste final. O primeiro é a revelação do plano malévolo pelo vilão para os jovens em uma situação de risco de vida.
Neste ponto podemos ver a habilidade com que Pushing Daisies escapa dos clichês. No momento em que vilão revela seu plano, Ned, Chuck e Emerson estão presos dentro de um carro e por isso incapacitados de ouvir tais devaneios.
Sendo assim, podemos identificar certo sarcasmo em relação aos contos de fadas, pois nem ao menos é necessário ouvir o vilão para saber o que ele tem a dizer.
O segundo ponto aparece no momento da fuga de Ned no carro movido a óleo de flores. Podemos ver ao fundo o vilão perseguindo-os em uma pick up SUV – automóvel esportivo americano muito comum na atualidade – o que nos deixa ainda mais confusos a respeito do tempo da história.
Ao mesmo passo em que temos um carro moderno, há elementos como arquitetura das casas, roupas, objetos, maneiras de falar e costumes que nos remetem a décadas passadas.
São nestes – e outros muitos – pequenos momentos e detalhes que percebemos a genialidade dos produtores e o potencial de Pushing Daisies em sempre surpreender com elementos já antes tão utilizados.
A série prova que veio para ficar e que é capaz de seguir o caminho aberto pelo piloto com muita competência, mágica e surrealismo extremado. Para mim já é paixão mundial.
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Não me encantava assim por uma série desde Arquivo X e agora estou completamente apaixonada por Pushing Daisies.
A estória, o humor negro, o tom surreal e o amor conto de fadas do Ned e da Chuck fazem de Pushing Daisies uma série mágica. Aliás, fazia tempo que eu não via um casal de tv tão fofo.
O piloto foi ótimo e o segundo episódio melhor ainda. A Olive cantando (canta bem, a Kristin, não?) foi muito legal e o beijo “plastificado” do Ned e da Chuck foi lindo e triste. Mal posso esperar pelos próximos episódios.
Ótimo review, Gabriel!
A Kristin é cantora profissional, Mônica, atriz da Broadway premiada c/ um Tony (o Oscar do teatro dos EUA). Ela arrebenta cantando, exceto na apresentação da música “That’s How You Know” de “Encantada” (isso pq a música ñ tem nada a ver c/ o tom da voz de canto da Kristin).
É verdade. Ela cantou no Oscar. Sabia que era uma música do filme Encantada, só não lembrava qual.
Thanks, Bernardo.
Realmente Gabriel, tua review, pra ser perfeita, precisava só inserir um parágrafo sobre aquele número musical incrível com a Kristin Chenoweth cantando um tema de Grease.
(Sou fã dela desde que a vi num episódios de Frasier).
Gostei muito da tua observação sobre o vilão. Foi muito engraçado ver que ele estava contando seu plano, mas os mocinhos não estavam ouvindo nada. Sacada brilhante do roteiro.
O fato da garota ser anoréxica também foi muito legal.
Esse episódio é ótimo, só que ainda prefiro o Piloto, mas as cenas da Olive cantando e do beijo do plásticos foram memoráveis.
Paulo, acho que a garota era bulímica e não anoréxica. Quem tem anorexia não come e ela comia pra caramba. Naquela hora em que ela foi ao banheiro, deve ter sido pra vomitar.
Eu também sou fã da Kristin Chenoweth. Desde que ela fez a Annabeth em The West Wing.
É verdade, realmente falatou um parágrafo sobre o musical e a Kristin. Esqueci completamente, por que eu assisti o episódio junto com os EUA e faz um tempo.
Eu cheguei a falar sobre o musical na Preview de Pushing Daisies, mas realmente merecia um parágrafo todo na review. Ela canta muito bem e é uma atriz conceituada, além de ser fundamental para a série.
Espero que me desculpem.
Não vi o piloto, mas vi esse episódio, e achei que muitas situações foram forçadas demais, servindo só para facilitar o trabalho para os personagens principais.
muito hilário esse episódio, a cada dia gosto mais dessa série. eu já vi todos de internet e só melhora depois desse episódio.
PARABÉNS PELO SITE, fui recepcionada por friends. ç.ç
Adorei o episódio e a Review.
Parabéns!
Gostei muito desse humor negro que fica no ar, viciei
Embora eu tenha amado o episódio, fiquei com vontade de socar a Chuck algumas vezes. Ela beira o insuportável em muitos momentos. Não é que eu não goste dela, eu até gosto, mas tenho a sensação que não acharam ainda o ponto exato para a personagem. Ou vai ver que a insuportabilidade foi feita de caso pensado, vá saber!
Nos próximos episódios as coisas vão se acertando, embora eu não ache ela irritante. A personagem é daquele jeito….ehehhee
Alguém viu na Warner o Inside the Series???
É sobre Pushing Daisies!
Poxa, Mica, eu adorei a Chuck. Não a achei insuportável em nenhum momento.
Eu só vi o fianlzinho do Inside The Series. Quero ver todo!!!
Acho que minha irritação com a Chuck é que ela fala demais e sempre nas horas erradas, hehehe.
Também quero ver o Inside The Series!!!
Aliás, preciso ver com urgência, pois dentro de mais ou menos 10 dias ficarei definitivamente sem TV a Cabo 🙁
Eu vi o Inside the series na Warner é muito bom!!!
Eu não sabia que a atriz que faz a Chuck era Britânica!
Adorei o sotaque dela