Review: Private Practice – The Way we Were

Data/Hora 04/03/2010, 10:53. Autor
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Private Practice - The Way we Were

Série: Private Practice
Episódio: The Way we Were
Temporada:
Número do Episódio: 33 (3×02)
Data de Exibição nos EUA: 8/10/2009
Data de Exibição no Brasil: 1/3/2010
Emissora no Brasil: Sony

Eu não queria ser médica na Oceanside Wellness. Acho que não há outra clínica mais complicada. The Way we Were foi um episódio difícil de assistir e mais difícil de escrever; isso porque ora eu ficava triste pelo rumo de alguns personagens ora eu ficava feliz pela série por finalmente ter aprendido a não subestimar a nossa inteligência. Então eu vi que o correto seria dividir essa review em duas partes, a parte em que como crítica resenho sobre o episódio e a outra em que eu, como telespectadora, contesta algumas escolhas do roteiro por não querer ver os personagens sofrerem. Shall we?

Como crítica

Foi quase uma hora perfeita, o quase ficou por conta dos pais que encobertavam a filha com ataques de fúria só pra no final descobrirem, guest what, que ela tinha um tumor que incitava a produção excessiva de adrenalina, resultando nos ataques. Faltou um pouquinho de criatividade aqui não é mesmo?

Do restante foi inacreditável a mudança na série. Estamos no segundo episódio, mas é visível uma coerência nos fatos.

Um mês depois do ataque, Violet não consegue segurar o bebê (que, aliás, ainda não tem pai) muito menos abrir a porta de casa; Pete voltou a trabalhar e o restante da equipe se reveza em visitas a Violet, com exceção é claro de Cooper, que se culpa pelo que aconteceu.

Mas é Charlotte que arranca a verdade da psicóloga.

Eu quero apenas colocá-lo no freezer.

Ela diz, se referindo ao filho. Veja que no episódio passado a primeira coisa que ela fez foi perguntar sobre a criança. Ela o quer bem, vivo e saudável, mas não pode ser a mãe que ele precisa. Não agora.

Pete então deixa Violet e Violet deixa Lucas com Pete.

Como telespectadora

Private Practice - The Way we Were

Eu preferiria ver Violet morta a vê-la olhar com tanta frieza para Lucas. Meu problema aqui é que eu sofro por antecipação, pensando lá na frente com o que pode acontecer; é lógico que tudo isso pode ser em vão já que eu não estou na cabeça dos roteiristas pra saber o futuro, mas eu não posso evitar.

Eu concordo com o que Violet falou a Cooper, com o tempo se perdoa, mas não significa que não aconteceu.

Então Pete pode perdoar e Lucas também (já não sei se Violet vai se perdoar) só que o que ela perder da vida dela, não poderá recuperar.

Mas eu não gostei só por achar isso. Não gostei porque Shonda Rhimes não é muito boa em resolver situações como esta, pelo menos não do jeito que eu, como telespectadora, gostaria.

Em Grey’s Anatomy, por exemplo, Tatcher deu um tapa na cara de Meredith acusando-a da morte da esposa e até hoje eu espero um segmento para aquela cena, qualquer coisa em que Meredith diria o que o tapa significou para ela e para a sua relação com o pai. Na verdade eu queria que ele pedisse perdão e que ela explicasse por que simplesmente deixou aquilo acontecer.

Porque não consigo acreditar que uma coisa dessas acontece e alguém simplesmente wake way. Me incomoda o fato dela nunca ter, digamos assim, colocado em perspectiva as coisas para Tatcher.

Quando você assiste a uma novela, a um seriado, a um filme, que seja, você se coloca na posição dos personagens e eu, definitivamente, teria muita coisa pra dizer a Tatcher, e depois a Violet.

***

Coitada da Addison, né minha gente? Pensa só, médica reconhecida, “perdeu” a melhor amiga. Separada do marido já se envolveu com outros que não deram certo e o último partiu seu coração. Tadinha.

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  1. Tati Siqueira - 04/03/2010

    É lara vc ainda vai ter muita o que falar da Addison e tbém na Violet;

    Mas eu que estou acompanhando pelo USA acho que ela cresceu muito em relação a temporada passada….E os personagens tbém estão mais maduros

  2. Tati Siqueira - 04/03/2010

    E dá pra entender a Violet, o trauma que ela teve foi muito grave e violento;Antes ela deixar com o “pai”(seja lá qual for ele)do que machucar o bebe que não tem culpa de nada;

  3. Paulo Serpa Antunes - 04/03/2010

    Eu gosto de imaginar que existem pessoas por aí na net que “descobrem” o TeleSéries e aí resolvem cavocar para ler o que foi dito sobre suas séries favoritas nestes 6 mil e tantos posts. E acho que eles terão algumas boas surpresas, especialmente quando se familiarizarem com o estilo de alguns dos autores. Entre eles a Lara, um destes autores diferenciados, e que está dizendo com força aqui (mas já disse muito nas entrelinhas em outras resenhas), o que muita gente sente sobre Addison, Meredith e cia. mas acaba não percebendo ou expressando.

    Private Practice parece uma série fácil, mas é uma série difícil de se relacionar. E é por isto que ela não é um hit.

    Na semana passada eu não concordei muito com o que você disse, que o episódio foi ótimo. Sei lá, pareceu meio esquemático. Este aqui também me dividiu. O rumo que a série tomou é complicado – especialmente porque Violet era a última das personagens simpáticas e agora foi colocada numa situação de dar dó.

    (Nossa, como a Amy Brenneman estava feia, que tremendo trabalho de caracterização).

    Adorei a review, Lara, menos o último parágrafo. Ironia não combina com você!

  4. Lara Lima - 04/03/2010

    Tati

    Eu entendo a Violet, mas eu estou preocupada com o final dessa estória.

    Paulo Serpa Antunes

    Boss, que honra você comentando aqui, srsrs. Pois é, eu conheci o site assim, e até hoje me vejo procurando textos no site e adoro o que encontro.

    Sobre episódio passado, agora você me confundiu. Você gostou da premiere da segunda temporada, mas não gostou dessa?

    E você entendeu minha preocupação, exatamente, o rumo que a série tomou é complicado.

    E sobre a ironia, eu sei, rsrss mas até que eu sinto pena dela mesmo, não deve ser bom ter uma vida parada (exceto pelos corações partidos) que ela tem, srsrsrs.

  5. Tati Siqueira - 04/03/2010

    Mais para frente a gente comenta a historia da Violet

  6. Bernardo SA - 05/03/2010

    Gostei do review!

    Essa história da Meredith c/ o Tatcher meio que já se “resolveu” – a Shondra ignorou o tapa, que foi uma cena forte e bem feita, e fez a Mer doar parte do fígado (se recordo bem) e dizer que a porta está aberta p/ eles se entenderem. Ñ gostei, antes tivesse só ficado na parte de “estou doando pela minha irmã” do que essa possibilidade de reconciliação.

    Ñ dá p/ comentar PP c/ detalhes pq só rolaria spoilers, então vamos deixar que os próximos eps venham aí 🙂

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