TeleSéries
Review: Private Practice – In Which Charlotte Goes Down the Rabbit Hole
15/12/2008, 12:47. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Reviews
Everwood, Grey's Anatomy, House, Private Practice
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Série: Private Practice
Episódio: In Which Charlotte Goes Down the Rabbit Hole
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 6
Data de Exibição nos EUA: 31/10/2007
Data de Exibição no Brasil: 8/12/2008
Emissora no Brasil: Sony
Xi, caiu na minha a tarefa de resenhar Private Practice por algumas semanas. Não é um trabalho fácil, uma vez que, passadas seis semanas da série no Brasil, o programa ainda não me seduziu.
Acho que se fízessemos aqui no TeleSéries uma enquete dos produtores executivos mais odiados, era bem provável que a Shonda Rhimes chegasse em segundo lugar, ali, pertinho do Tim Kring, de Heroes. Porque hoje em dia todo mundo desce o sarrafo Grey’s Anatomy. Mas, verdade seja dita, e que me perdoem os sunitas seguidores de ER, Grey’s Anatomy já foi uma tremenda série.
E enquanto Grey’s Anatomy começou com uma primeira temporada irregular (ótimo piloto, alguns episódios apenas ok, e um grande season finale), Private Practice vem até aqui fazendo uma temporada de estréia mais regular, mas apenas mediana.
Neste ponto eu já identifico quais são os problemas de Private Practice. O primeiro é que o ambiente da clínica particular não é proprício para aqueles momentos de grande carga dramática que estamos acostumados em dramas médicos. É uma questão de se habituar e de perceber que teremos um show com momentos mais sensíveis e cômicos. O segundo é que os personagens ainda estão se desenvolvendo. Talvez um dia eu aprenda a gostar deles. Em Grey’s Anatomy ou ER isto aconteceu de forma mais natural e rápida. Aqui este processo está mais lento.
Tirando a Addison, que tem potencial para ser muito mais querida pelo público que a criticada Meredith (sem razão, na minha opinião), ainda estamos nos adaptando a estes personagens.
Você consegue imaginar um casal que se separa e continua trabalhando junto? Se identificar com o pediatra viciado em sexo casual que tem um coração de ouro e uma paixão platônica? Ou com a psicóloga antenada que é um desastre ambulante e ainda não superou o término do casamento? E o que dizer do surfista sarado que é parteiro e ainda um secretário super competente e que é apaixonado pela chefe? Ah, claro, e o viúvo bonitão que ao mesmo tempo é o Don Juan e em outras um homem solitário e sofrido?
Tem algo errado neste time de personagens. Me desculpe se você curte eles, mas tem algo errado e espero que na segunda temporada, o time de produtores ache o tom de cada um e que eles se tornem mais tridimensionais.
É por isto que em In Which Charlotte Goes Down the Rabbit Hole tem uma coisa que eu gostei demais. E está no título. Pela primeira vez, o título do episódio não se refere a Addison. E curiosamente a nenhum destes personagens que ainda não me conquistaram. O sujeito da ação Charlotte, a superprofissional e implicante administradora do St. Ambrose Hospital, que surge como paciente, em meio a uma crise de insônia. Eu adoro ela (a atriz, a bela Kadee Strickland, está muito bem no papel) e o fato de sua presença vir crescendo a cada semana me dá a sensação de que não sou só eu que gosto dela.
O episódio trouxe ainda duas tramas. Em uma, Sam e Cooper ficam em lados opostos em um suposto caso de agressão a uma menor – mas quem toma esporro do chefe é Dell. No outro, um casal tenta engravidar e rola toda uma novela até descobrirmos que a mãe sofre de Huntington (a mesma doença da Hannah em Everwood e agora da Thirteen em House). O primeiro caso é bacana, o segundo teve um desenvolvimento meia boca – e olha que tinha dois bons atores, Corey Reynolds (The Closer) e Kimberly Elise (Close to Home) em cena.
No final, toda a equipe acerta as contas na beira da praia. Espero que não se torne um hábito que todo episódio termine com todo mundo fazendo happy hour na casa da Addison.
Paulo Antunes está substituindo interinamente a colunista Ana Boleyn.
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Paulo,
Nem assisto PP, mas só pra avisar: a princípio, se me falassem o nome da criadora de Grey’s, eu também acharia que o sobrenome dela era com y, mas, well, na verdade é com i mesmo.
Tá aí: http://www.imdb.com/name/nm0722274/
Enfim…erro super natural e que eu só não cometo por estar cansado de escrever coisas não muito legais sobre ela…hehehe.
Eu adoro Private, incondicionalmente. Pra mim, foi a melhor estréia da temporada, até mesmo 90210, q acompanho pela net, não é tão boa assim.
Não gosto de Grey’s, talvez porque perdi o fio da meada e não quis voltar e procurar. Mas Private, não tenho reclamações.
Até o Paul Adelstein conseguiu sair da imagem do durão Paul Kellerman de Prison Break!
E o ápice deste episódio foi quando toda a equipe se reuniu para ver a Charlotte dormindo! Impagável! 😀
Rodrigo,
Obrigado pela correção. Na pressa não chequei a grafia correta.
Considerando como Grey’s Anatomy está esta temporada, acho que a Shonda Rhimes está fazendo um trabalho bem pior que o Tim Kring em Heroes.
“Considerando como Grey’s Anatomy está esta temporada, acho que a Shonda Rhimes está fazendo um trabalho bem pior que o Tim Kring em Heroes.
Oh, come on. Não precisa exagerar também, né…
Enfim um bom review de Private Practice. Concordo com Paulo sobre os personagens serem pouco desenvolvidos, mas penso que Shonda quis fazer uma série o mais diferente possível de Grey’s, mesmo sendo também um drama médico. Por isso temos um tom cômico um tanto forçado e casos médicos sem a urgência de um hospital ou um pronto-socorro. A questão, como Paulo mencionou, é se acostumar com uma série mais lenta e mais focada na vida amorosa dos personagens do que nos casos dos pacientes.
No início da temporada Charlotte foi mostrada como alguém facilmente odiável, mas que ao decorrer dos episódios foi se moldando e ganhando a minha simpatia, também ganhando um lugar entre os personagens principais.
Antunes,
gostaria de saber sua tese a favor de Meredith, sei que o assunto é off topic, mas renderá.
abraços!!