TeleSéries
Review: One Tree Hill – Please, Please, Please, Let Me Get What I Want
24/11/2008, 11:07. Paulo Fiaes
Reviews
One Tree Hill
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Série: One Tree Hill
Episódio: Please, Please, Please, Let Me Get What I Want
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 96 (5×08)
Data de Exibição nos EUA: 19/2/2008
Data de Exibição no Brasil: 19/11/2008
Emissora no Brasil: Fox
É impressionante como One Tree Hill dá umas derrapadas, mas depois se redime. Esse episódio é um exemplo clássico, pequenos erros cometidos foram corrigidos e melhor do que isso, a série voltou a me deixar sentado no sofá pensando na vida e em tudo que vivi até aqui. Esse é o One Tree Hill que gosto.
Se continuar assim teremos provavelmente a melhor temporada da série, e eu fico me perguntando se Mark Schwahn não tem consciência disso. Ele terminou a quarta temporada idolatrado por alguns e odiada por muitos. Além disso, o próprio canal desprestigiou a série colocando pra estrear na mid-season. E então a série se reinventa, surpreende e cala a todos, e faz o que muitas séries de nome não conseguem. Uma ótima temporada. Claro, ainda falta mais episódios pra terminar esta temporada e as coisas podem mudar, mas é exatamente isso que me questiono, será que Schwahn não percebe que depende apenas dele? Como tenho dito pra amigos, está na mão dele transformar One Tree Hill numa das melhores séries pra jovens de todos os tempos, ou deixá-la ser apenas mais uma série com seus momentos. E acreditem, essa dúvida me assusta.
Sobre o episódio, tenho que começar por Brooke, a melhor personagem da série até agora. Que evolução a personagem teve, e como é bom ver alguém tão contraditória. Ao mesmo tempo que é segura de si, amiga e companheira, ela é aquela menina assustada que quer o carinho da mãe. E eis o que algumas pessoas que me conhecem não entendem. Não tenho nada contra uma garota que saiba o que quer. Brooke pode ser considerada “atirada” para os mais conservadores, mas pra mim sempre foi uma garota de atitude, alguém que valeria a pena conhecer. Infelizmente aqui julgamos aquelas garotas independentes como se fossem vadias, algumas são, ou algumas tem seus momentos de vadia, mas existem sim mais Brooke Davis por aí, pelo menos, quero acreditar nisso, e não queria perder a chance de ter uma Brooke Davis pra mim por ser preconceituoso, por julgar antes de conhecer. E alguma coisa me diz que Owen aprendeu a lição.
E eu fiquei pé atrás com esse triângulo amoroso, mas nesse episódio a história foi muito bem desenvolvida. Aliás, quero destacar que Paul Johansson foi o diretor desse episódio. E ele cresce no meu conceito atrás das câmeras também. E é importante ressaltar esse destaque que a série dá ao seu passado, isso é bom, apesar da série cometer furos, ela também nos faz vê-los como personagens reais, com passado. Ou foi apenas eu que ficou feliz com o fato de Keith ter sido mencionado?
Aliás, em um momento importante do episódio, Peyton percebe que talvez a maior dádiva do amor seja o sacrifício. E realmente possa ser isso, aquele amor que não é egoísta, que deseja a felicidade de quem se ama. Acredito que seja isso que Jesus tanto tentou nos ensinar. O amar ao próximo é deixar de querer as coisas da nossa forma e fazer com que aquela pessoa ao nosso lado seja feliz. Seja acordando de madrugada no lugar dela pra fazer a criança parar de chorar. Ou deixando de assistir o jogo de futebol pra escutá-la falar sobre o dia ruim. Enfim, amar não é sacrifício e sim aprender a amar alguém da mesma maneira que nos amamos. E Peyton teve que ouvir de Haley, teve que conversar com sua mãe, e lembrar de Keith, pra finalmente deixar Lucas seguir o caminho dele.
E Lucas precisa se decidir. Gostei da explicação dada para o pedido do casamento, eu talvez faria o mesmo no seu lugar, e uma coisa que pude perceber no episódio, é que apesar de nessa temporada não terem desenvolvido tão bem o Lucas e Lindsey, para que realmente ficássemos torcendo por eles, temos que lembrar que quatro anos se passaram (e Haley deixou no ar que muita coisa aconteceu com Lindsey e Lucas, e tudo isso tem que ser levado em conta). Pois por mais que ele ame Peyton, ela sempre fugiu dele quando pôde. Talvez por ter passado por algo parecido, entenda que talvez, e deixando bem claro isso, talvez seja melhor ele seguir em frente, mesmo ainda amando Peyton.
Sério, tenho que destacar Jamie novamente porque é apenas isso que escuto todos falarem quando converso com a série, melhor coadjuvante da temporada.
E a trama de Mouth que estava perdida deu uma reviravolta. E o Mouth voltou a ser o Mouth que conhecemos. Realmente, acredito que eu e Mouth tenhamos mais em comum do que eu gostaria, e talvez seja por isso que o ache um personagem muito importante pra série. Ele torna a série mais real pra mim, pois como já disse uma vez, ele é o que melhor personifica um de nós.
Pena que a trama da babá não tenha sido consertada. Este definitivamente é o maior erro da temporada, além dos furos do roteiro como: desde quando ela dorme na casa deles? Desde quando ela dorme na casa deles quando Jamie dormiu na casa de Skills? Desde quando ela quis Nathan e familia? Tudo isso soa muito forçado, e realmente estraga um plot que começou interessante. Deram destaque pra babá e esqueceram de nos mostrar Nathan se recuperando. Além disso, a série tem mostrado Haley ausente, mas não tem feito com que vejamos o quanto isso afeta a familia. O pior disso tudo é que se deixassem Carrie como era no início da temporada, ajudando Nathan e Jamie, seria compreensível se rolasse um clima entre eles. E nessas horas me pergunto como pessoas que ganham pra escrever tais histórias cometem equívocos como este.
Outros coisa que poderia tornar a temporada ainda melhor seriam mais participações de Dan Scott e Skills. Na cadeia ou não, precisamos de Dan Scott, seu personagem foi marcante na primeira fase da série e em todo episódio fico torcendo pra que ele apareça. Assim como Skills precisa de um storyline pra ele. É um personagem que cresceu e tem que ter sua vida, assim como os demais. Hoje ele participa de duas cenas, e mesmo assim, é o suficiente pra gostarmos mais dele. Eu diria que Karen também precisa aparecer, mais tenho receio que caso isso aconteça, seja uma participação especial da atriz. O que é uma pena, pois Dan e Karen é tão épico quanto Peyton e Lucas.
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Tocou a música dos Smiths no episódio?
Cara, eu ainda não tenho uma opinião formada sobre essa 5ª temporada…uns episódios eu gosto, outros tô achando beem fraquinhos, ainda não sei.
Mas pra mim tá meio longe de ser a melhor temporada…a série tá meio parada…é esse negócio do Lucas e da Peyton…ah, mil vezes a 4ª temporada. Teve muito mais revelações e ação.
Não tá ruim não…só não tá tão bom quanto eu esperava!
queria a rachel de volta, atrás do jamie ela foi o melhor coadjuvante da serie e merecia voltar…
LEMBREI DA RACHEL, ONTEM QDO TAVA ASSISTINDO A REPRISE. ELA ERA OTIMA. TAMBEM TO COM SAUDADE DELA
Duas, uma. Ou o público lá fora não liga para esses furos e até considera bom, ou o Mark é do tipo que insiste no erro para tentar provar que no final não estava errado. Pois acho impossível que não tenham criticado a forçada de barra com o Derek na temporada passada, a ponto dele repetir a mesma palhaçada nessa.
Como você mesmo disse Paulo, poderia muito bem ter sido desenvolvido o plot da babá de forma satisfatória, devagar, no qual ela não se mostrasse uma louca de repente, e sim a mesma criatura bacana que ajudou Nathan no começo da temporada. Obviamente com o afastamento de Haley e ajuda dela, rolaria um clima entre os dois, no qual seria até plausível a confusão de sentimentos.
Do episódio em si pouca coisa eu lembro, mas falando em Dan Scott, eu sou do tipo rancoroso mesmo, não queria ele de volta, matou, que se ferre por muitos anos na prisão. Até porque 4 anos ainda é muito pouco para uma vida que ele tirou.
Estava estranhando a demora na postagem do Review.
De qualquer forma, finalmente rolou e, pra variar, o Paulo Fiaes fez o dever de casa direitinho. Me atrevo a dizer que seus comentários complementam a audiência do episódio da semana. Rsss.
Gostei da sua análise para Peyton e Brooke. Tem vaga aí no seu consultório?
Um abraço e até o próximo Review.
Gostei mais desse episódio do que o anterior. Realamente a história da babá tá desenrolando rápido demais, e ela é o novo Derek dessa temporada, mas mesmo de todas as séries q estão no ar (além de Brothers and Sisters) acho q ONe tree hill é aquela que me faz “sentir” como dizia a chamada da Warner. Gossip Girl, 90210, tudo série da moda onde só tem festa e fofoca.Para mim as séries estão em uma decadencia(principalmente as de drama)
Nany Bitch foi sem duvida um erro… Talvez não no comecinho, mas do jeito que desenvolveram a historia foi
E Haley se perdeu completamente nessa temporada, enquanto que a Peyton parece ter se encontrado.
Sobre o Triangulo… eu só digo que odeio Lucas
Não por ele ter dado um fora na Peyton, não por ele estar casando com a Lindsay… Mas por ele ser absurdamente voluvel.
Ele consegui amar até a pedra que está no caminho dele. Alguém já notou quantas vezes ele já disse que alguém era a mulher da vida dele? Depois da confusão que foi com a Peyton eu esperava que ele fosse ter mais cuidado.
Se ele tivesse usado essa desculpa com a Lindsay pra não tê-la pedido em casamento, eu seria uma pessoa mais feliz. Mas ele vir com a historia de que não se acha bom o bastante pra ela não colou.
E eu adoro quando citam o Keith
e realmente gostaria de ver Karen e Skills aparecendo um pouco mais