TeleSéries
Review: One Tree Hill – A Kiss to Build a Dream On
24/02/2010, 08:00.
Paulo Fiaes
Reviews
One Tree Hill
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Série: One Tree Hill
Episódio: A Kiss to Build a Dream On
Temporada: 6ª
Número do Episódio: 127 (6×21)
Data de Exibição nos EUA: 27/4/2009
Data de Exibição no Brasil: 10/2/2010
Emissora no Brasil: Fox
Recentemente conversava om minha namorada sobre esta moda (ou frescura, como preferir) das séries dramáticas de criar um “casal” que se gosta e passar várias temporadas carregando na tensão sexual, até irritar os mais sensível dos homens e a mulheres mais aficionadas por filmes água com açúcar da sessão da tarde. Entre estes casais, me vem a cabeça o chove não molha de Ziva e Dinozzo (NCIS), Bones e Booth (Bones), e os protagonistas de Castle.
Vocês devem está se perguntando agora, “acho que colocaram o texto errado na review de One Tree Hill?” Não, esta é uma review de One Tree Hill sim, e antes que me atirem pedras pelo parágrafo acima, eu gosto dos quase casais que citei acima, apenas acho que por algum motivo que não entendo, em pleno 2010 estão fazendo drama demais por algo que poderia ser mais simples. E é aí que entra One Tree Hill e A Kiss to Build a Dream On.
Nathan recebe um proposta de dois anos pra jogar na Europa. É uma senhora proposta, mas ele quer ir para NBA, realizar o seu sonho. Mas ele tem filho e esposa, contas pra pagar, e a proposta é tentadora. E aí como um casal saudável que ele e Haley se tornaram, ele vai conversar com sua esposa pra saber o que ela acha, e a resposta dela é simples “no que você decidir, estaremos te apoiando 100%”. Simples assim.
Quando citei os quase casais de outras séries, notei que a maioria deles trabalham no mesmo local de trabalho, e sim, é complicado se relacionar com alguém que trabalha na mesma firma contigo. Mas esse motivo é muito pouco usado para estes casais, aliás, sabemos que não é isso que acontece. A resposta mais provável é aquele lance que enquanto há essa tensão sexual, o publico gosta, depois de juntá-los o interesse do publico vai embora, porque estranhamente o casal não tem mais química, e é aí que eu pergunto, será mesmo?
Voltando pra Nathan e Haley, vocês já devem ter notado que os dois separados não são os personagens favoritos de quase nenhum fã da série. Os fãs preferem Brooke, Dan Scott, e agora o pequeno Jamie. Mas e quando pesquisa é sobre o melhor casal da série, a resposta quase unânime é Nathan e Haley. Mark Schwahn não é o melhor roteirista do universo e ele já escorregou com o casal, mas se ele gosta de complicar as coisas com psicopatas e afins, eles descomplica quando a questão é relacionamento. E isso tudo que falei até agora é pra perguntar porque uma série sobre jovens costuma lidar com relacionamentos de forma mais adulta do que séries ditas adultas?
Há sim vários quase casais que quando se juntaram perderam a graça, mas a culpa é do roteirista que perde o controle da obra pra agradar o publico, alias, por mais irônico que seja, lembro de ter lido uma entrevista do Mark na primeira temporada da série, ele falando que não era intenção deixar o casal junto por muito tempo, mas de repente ele percebeu que poderia ser morto se os separassem.
Então, não é que quem escreva não tenha que agradar seu público, tem sim, mas que o faça de uma forma adulta, ou pelo mais próxima da realidade, porque sinceramente, é mais palpável acreditar que um cara que queria sacanear seu irmão acabou se apaixonando pela melhor amiga dele do que acreditar que um cara trabalha há anos com alguém e sente algo por essa pessoa (e essa pessoa sente o mesmo por ele) mas sem nenhum motivo aparente, eles não ficam juntos.
Esta resenha praticamente fugiu do episódio em si, mas que de certa forma tem a ver com o que vimos aqui. Revendo está temporada pra escrever os textos, uma coisa que agora fica mais claro pra mim é que a grande característica da série desta temporada em diante é a forma que os personagens estão se relacionando entre si. Mark criou nucleos que apesar de serem amigos uns dos outros, eles tem sua própria vida.
Sendo mais claro, até o fim da quinta temporada, a história era centrada em Lucas e como isso afetava em todos a sua volta, e agora praticamente temos núcleos separados. Peyton, Lucas e a gravidez. Nathan, Hayle e Jamie. Skills e Jamie. Mouth e Millicent. Brooke. Dan. Notem que um núcleo interage com o outro, mas as historias são quase independentes. E posso estar errado, mas essa mudança é devido há algo que vai acontecer mais adiante e por Mark estar abraçando a causa de que a série deixou de ser uma série teen e se tornou uma série sobre jovens adultos. E como na vida de qualquer jovem adulto, a amizade continua, mas cada um tem sua vida pra criar.
Então a minha crítica a está moda sobre os quase casais das outras séries é de certa forma uma maneira de elogiar (mais uma vez) One Tree Hill. Seja com Nathan e Haley decidindo o futuro juntos, seja com Skills e Jamie tomando coragem pra tentar esquecer o passado e ou correr atrás de quem gosta, ou com Peyton e Lucas que, na medida que o tempo passa, a ansiedade de ter o bebê e o medo de não ficar viva pra cuidar deste bebê, faz com que eles relembrem de bons momentos juntos, como o melhor show que eles nunca foram.
Assim como é triste constatar que o núcleo de Brooke tem sido desde a quinta temporada o “bloco do eu sozinha”. Ela, que de certa forma, se tornou o braço direito de todos seus amigos, um dia tem o cara que ela ama preferindo a amiga dela (há controvérsias, mas também fica pra outro texto), há Owen que também foge porque ele acha que é muita responsabilidade namorar alguem que quer adotar uma criança. Julian também parte e podemos até dizer que ele tem razão em não querer ficar na sombra de Lucas (again), mas sinceramente, por tudo que ela passou, podemos culpá-la? Porque o que vemos é que se ela é o braço direito de seus amigos, eles não costumam estar muito presente pra ela, não porque eles não gostam dela, mas porque eles estão ocupados vivendo sua própria vida. Como Millie e sua jornada com Mouth, e Sam, sua filha adotiva, que acaba se reaproximando da mãe verdadeira no final deste episódio. E por último Vitoria, que desconhece a maneira de mostrar como se ama alguém.
E é irônico também, que o outro personagem que participa do “bloco do eu sozinho” é Dan Scott, que é o completamente oposto de Brooke, mas neste semana ele não apareceu, e bom, na review passada deixei claro o que penso e sinto pelo personagem.
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Eu odiava a “bitch” Brooke, mas agora ela passou a ser a minha personagem favorita.
adorava a brooke bitch!
As melhores cenas dela em OTH sao as brigas com a Rachel…
AGora ela ta chata e chorona.
Paulo acertou em cheio nesse comentario sobre o mark abraçar a ideia de jovens-adultos e continuarem sendo amigos mais cada um com sua vida realmente isso fica muito mais claro na 7 temporada principalmente ai vem spoiler então se não quiser saber o que esta acontecendo na setima temporada não leia o que vou escrever a seguir……………………. por causa de lucas e peyton terem ido embora de tree hill isso prova que cada um tem sua propria vida e familia e a serie estar dividida em principalmente 2 nucleos principais de um lado Brooke e de outro nathan e haley onde esses personagens estão tendo sua propria orbita onde realmente o outro lado não está a par dos assuntos principais da outra orbita e quando interagem é por 1 minuto e num assunto bobo