TeleSéries
Review: Law & Order: Special Victims Unit – Wildlife
23/01/2009, 08:30. Ângelo Romão
Reviews
Law & Order, Law & Order: Special Victims Unit
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Série: Law & Order: Special Victims Unit
Episódio: Wildlife
Temporada: 10ª
Número do Episódio: 209 (10×07)
Data de Exibição nos EUA: 18/11/2008
Data de Exibição no Brasil: 20/1/2009
Emissora no Brasil: Universal
Tenho que começar esse texto falando de Kathy Stabler e de sua vida miserável. A participação de Isabel Gillies na série é mínima, mas sua personagem funciona perfeitamente na transmissão de momentos catárticos acerca da vida de Elliot e, consequentemente, de todos aqueles que compõem a Unidade de Vítimas Especiais. Ninguém ali é feliz e aquele seria o último emprego que alguém deveria procurar. A overdose diária de violência, risco, negatividade e auto-alienação em prol do conceito abstrato de justiça trazido às vítimas compensa o sacrifício pessoal? A constrangedora cena final de Wildlife, em que um recém baleado Elliot nina seu filho aponta que a resposta mais apropriada seria um sonoro ‘não’.
A seguir, comentários sobre a trama – que teve ausência total do meu querido Munch -, mas antes um pequeno questionamento sobre a permanência de Michaela McManus na série: estamos no sétimo episódio da temporada e a moça só foi ao tribunal duas vezes, certo? Com a recente (e maravilhosa) notícia de que a saudosa Stephanie March retornará por, no mínimo, seis episódios (Greyleck se ausentará na história, segundo foi divulgado), será que há um arrependimento por parte da equipe criativa em relação à escolha da nova promotora? Sei que ainda é cedo, mas levantar essa pergunta faz um pouco de sentido, não faz?
Os roteiros estão sempre buscando alternativas para nos levar a lugares diferentes e o lucrativo mercado negro de animais silvestres foi a engrenagem da vez. Para surpresa de todos, o corpo da vítima chegou a ser mastigado por um tigre (interessante a descoberta do animal pela cultura de bactérias encontrada na saliva do felino). A investigação do histórico da moça revela que ela não andava em boas companhias e em seu círculo de “amigos” um babaca aspirante a rapper assume a primeira colocação na lista de suspeitos. Adepto da cultura da superficialidade, objetificação das mulheres e exibição de dinheiro e bens materiais disseminada pelos astros do estilo, um belo tigre (de bengala?) faz parte de suas últimas e excêntricas aquisições (a cena em que o tigre pula em cima do Elliot foi bacana, hein?).
Quando a perícia não estabelece conexões entre o animal e a vítima, cabe à polícia sondar a origem do tigre e o dono do ‘bichinho’ é posto contra a parede para revelar o nome do contrabandista. Em posse do nome, o capitão Cragen acha que deve passar o caso para os federais, já que a SVU tem dezenas de outros casos pendentes e não pode se dar ao luxo de se envolver em questões alfandegárias. Soma-se a isso o fato de que a quadrilha já andava sendo investigada há um ano pelos feds, que não estão felizes com a idéia de compartilhar a tarefa. Nossos justiceiros, claro, se negam a serem excluídos do caso. Afinal, tudo o que têm a fazer é prender o canalha e vasculhar a área. Moleza.
Numa decisão incoerente, infiltrado sem autorização e na companhia do rapper servindo de álibi como o indicador do local, Elliot aparece no covil do traficante se passando por um funcionário do aeroporto que pretende facilitar a entrada dos animais em troca de uma fatia do pagamento. Assim, ele pode conhecer o esquema e ter posse dos meios e nomes dos envolvidos. Para ganhar a confiança dos “manos” e pensar duas vezes antes de traí-los, obviamente, Elliot passa um inferno em suas mãos. O momento em que os traficantes pedem para que Stabler os leve até sua casa foi um dos pontos altos do episódio, em que a edição nos fez acreditar piamente que Kathy, com Eli Jr. nos braços, abriria a porta para os dois homens armados. Em vez disso, é Olivia no papel de melhor amiga que bate à porta no intuito de suavizar a negligência de Elliot e acalmar Kathy. A mulher está no limite e de malas prontas, disposta a dar adeus (mais uma vez) ao descaso de seu marido e à sua vida de desperate housewife.
Ciente de que Kathy tem toda a razão, Olivia vai até a casa arranjada para o disfarce de seu parceiro checar como andam as coisas. O problema é que os bandidos estavam de tocaia para se certificar de que seu novo colega seguiria o protocolo de ficar de bico calado. Numa cena deliciosa, Olivia se passa por prostituta e é expulsa da casa. Desconfiados, os homens põem Elliot no carro e mencionam uma entrega a ser recebida. Quando Stabler sai do veículo é atingido por dois tiros à queima roupa. Como toda boa parceira que se preze, Liv os estava seguindo e chama a ambulância.
Os federais, já cientes dos métodos da quadrilha, organizam uma emboscada no aeroporto para capturar os contrabandistas no ato da entrega. Num momento ilógico, o capitão Cragen permite que Elliot os acompanhe na operação e a caçada termina com um dos comparsas revelando que é um agente infiltrado. Ele pede que Olivia o prenda normalmente e afirma que continuará com o trabalho de dentro do presídio, onde estão alguns dos ‘cabeças’ do esquema. Antes que a viatura o leve, Elliot, afetado por experiência própria, pergunta:
Antes de ir, não quer ligar pra sua família?
A resposta é direta:
Eu não tenho família. Não mais. Não aguentaram meu ‘estilo’ de vida.
Já em casa, Eli Jr. chora no meio da noite. Sua mulher vai levantar para pegá-lo, quando Elliot diz que vai fazer isso. Kathy então assiste – arrasada – a seu marido, com dois buracos de bala no lado esquerdo do corpo, lutar para segurar seu filho e consolá-lo. Final bem melancólico, não? Será que vem novo pedido de divórcio por aí?
Nota aos leitores: Farei uma pequena viagem nesta próxima semana. Então, só poderei assistir ao episódio PTSD (s10e08) na reprise do domingo, atrasando um pouco o review. No entanto, estarei por aqui lendo os comentários e respondendo a vocês. Combinado?
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Angelo vc pode tudo seus reviews são simplesmente os melhores, estarei aguardando, boa viagem…
Seu review está perfeito!! Também não entendo como a aquipe da SVU se mantém inteira após tantos anos.É muita sujeira, é muita dor. Pelo que eu soube, as equipes da “vida” real não duram mais que 2 anos, pois a barra é muito pesada. Elliot é quase um panaca. Esta destruindo sua vida, literalmente leva serviço prá casa (alguém se lembra das crises dele com a filha nas primeiras temporadas?) e é displicente com com sua familia. A Olivia e o resto da equipe por não terem família, acabam em uma zona de conforto entre a solidadão e a responsabilidade de não fazerem outras pessoas infelizes. Mesmo assim,com todo esse desconforto emocional que a série me causa, eu a acompanho há muitos anos, sendo capaz de assistir vários episódios repetidos. A única coisa que ainda me deixa intrigada é a tensão sexual que às vezes aparece entre o Elliot e a Olivia. Não há motivos para ficarem juntos. Mas ao ver ambos seminus, percebe-se algo potencial que futuramente poderá ser usado pelos roteiristas
Beijão,
LU
Ângelo, muito obrigada! Você consiguiu colocar em palavras os motivos que sempre me levaram a defender Kahty(quando todos sempre a atacaram) e para mim esse episódio ilustra bem isso. Ainda assim, continuo achando que para o Elliot, Kathy e toda essa estrutura familar em torno dele é a melhor coisa da vida dele e ele muitas vezes não dá o devido valor. E mais uma vez: é muita ilusão continuar achando que ele devia ficar com a Olívia, que com ela (ou qualquer outra) seria diferente. Adoro o Elliot, mas se ele fosse meu marido teria dado um pé na bunda dele há muito tempo. E quanto a nova promotora, eu concordo que ela parece meio deslocada na série e mesmo gostando dela, ainda prefiro a Casey.
hummm, Mariska…
(babando, que nem o Homer Simpson diante de um donut)
Falando sério, esta cena da Benson e do Stabler foi curtíssima e nem teve nada demais; mas os dois são tão sexys e a fissura por ver os dois no rala e rola é tão grande que acabou sendo muuuuito legal.
Fora isto o episódio foi uma porcaria, do nível daqueles da temporada passada:
– O Stabler toma dois tiros sai do hospital com a promessa de voltar a trabalhar em uma semana?
– O capitão deixa ele participar da operação?
– Mesmo com o ombro imobilizado ele corre mais que os outros policiais e chega primeiro no criminoso?
– Os traficantes não tem mais nada pra fazer que ficar de tocaia vigiando o Stabler?
– A esposa do Stabler ia sair de casa só com o nenê? E o filho do meio?
– Como é que se entra em um apartamento de luxo em Manhattan com quatro hienas pra cometer um assassinato?
– Como é que um macaco daquele tamanho cabe dentro de uma bola de basquete? Aliás, o macaco viajou da África até os EUA num espaço tão reduzido?
– Se o cliente queria apenas as costelas do macaco, não seria mais fácil transportar o bicho morto?
– Se os traficantes foram tão espertos para fechar o esconderijo às pressas após desconfiar do Stabler, porque não desistiram da operação no aeroporto?
– A Warner além de legista é especialista em animais?
– Onde estava a agência federal de caça e pesca durante a operação no aeroporto já que aparentemente foi o capitão Cragen que conduziu a prisão?
– O que mais me deixa indignado é que às vezes um protagonista da série some por semanas por uma desculpa qualquer. Mas quando o protagonista toma um tiro no episódio seguinte ele já está de pé.
Fico puto com este tipo de coisa em SVU. Mas aí eu me lembro da Mariska de soutien, e… hummm, Mariska…
Adorei o episódio , muito mesmo, e a nova promotora ainda não me convenceu mesmo.
Paulo , é a licença poética Paulo, a velha licença poética hahahahaha
Paulo se acha o nível da série tão baixo assim, poderia fazer a gentileza de não vê-la mais e nos poupar dos seus comentários. Obrigada.
Leandro, o Paulo tem razão de reclamar. É muita licença poética para um episódio só …
Mas eu gostei bastante do episódio e fico com muita dó da Kathy. Vidinha miserável destes dois.
Paulo
Acredite, eu nem pensei nisso enquanto assistia o episódio.
Ângelo
A review ficou muito boa. Quanto a nova promotora… é, eu ainda prefiro a Casey.
Paulo, esses furos foram, são e serão encontrados em qualquer série, de qualquer gênero.
“Por que os sobreviventes em LOST não fazem perguntas óbvias que qualquer idiota faria? Como é possível que os habitantes de Sunnydale vivam em completa ignorância acerca do sobrenatural? Como é que Scully continua cética por anos a fio mesmo tendo presenciado um alienígena se transformar no Mulder já na 2ª Temporada? Por mais bam-bam-bam que o House seja, ele deveria ser demitido daquele hospital. Motivos não faltaram…”
Entendem o que eu quero dizer? E nada disso tira o mérito dessas séries. E nada disso importa para o telespectador, por mais intelectualóide que ele possa ser. Eles querem ver a Sidney Bristow trocar socos e pontapés e continuar sexy e livre de calombos pela cara ou dentes e nariz quebrados e por aí vai.
Em SVU houveram diversas situações que exigiriam um afastamento dos personagens, mas será mesmo que queremos ver um ou mais episódios sem o Chris ou a Mariska? Eu não. Há mesmo uma necessidade para a narrativa de se ter chamado uma especialista em biomedicina, zoonoses, ou etc, para divulgar uma informação de 10 segundos?
Meu intuito não é parecer xiita ou um chato com esse post. Só quero levantar o argumento de que qualquer série será derrubada por racionalizações ou paralelos com a realidade.
A Tv vive uma era de ouro no que se refere à produções Classe A e de muito bom gosto e inteligência. Mas isso ainda é TV.
Haha, eu sempre fico emocionado quando alguém cita Alias, como acima!
E adorei o episódio! Review ótimo, também. Valeu!
Limpa a baba Paulo, tá inundando Poa. rsss…
Eu nao gostei dessa nova promotora…
Além do que seria um sonho ter a Alex de volta!!
Dá-lhe Ângelo! Não só entendo o que quis dizer, como assino em baixo! E boa viagem!
Mesmo deixando de lado todas as inevitáveis licenças poéticas, ainda assim eu achei que este foi um episódio abaixo da média de SVU.
Achei este um episódio menor, mas não um episódio ruim.Quanto a décima temporada, de uma maneira geral ela está bem mehor que a nona.
É uma pena que a promotora interpretada pela Michaela McManus tem tanto potencial. mas os produtores da série a ignoram.
Foi um episódio interessante, pois mostra o quanto o tráfico de animais é ruim (pena que não há pena de morte para este tipo de crime).
Estou ansioso para assistir esse episódio. Quando vi a foto levei um susto, pensei que eles finalmente iriam “ter um caso”.
Mas, realmente, toda série tem seus erros de continuidade. Outro dia vi no SÉRIES ETC. os erros de continuidade de GREEK e REAPER e rachei de rir. Mas quando a gente gosta de uma série,a gente releva.
MOMENTO IGNORÂNCIA: O que é licença poética?
Mas a Mariska está mesmo deliciosa, não é?
Os anos passam e ela continua com tudo em cima.
Para mim não foi um mau episódio mas concordo com o Fernando que ficou abaixo da performance natural de SVU, sempre caracterizada por abordar temas mais profundas e emocionais.No mais achei interessante e original o enredo voltado para o tráfico de animais silvestres.O episódio teve muita ação, deve ter agradado bastante a quem gosta do gênero aventura.Quanto a esse aspecto das séries mostrarem algumas vezes situações inverossímeis, que não resistem a uma análise lógica e mais criteriosa, isso é muito discutível. Eu confesso que nunca me detenho para analisar detalhadamente,esta ou aquela cena. Para mim, não havendo situações absurdas e inaceitáveis, o que vale é uma boa história, uma trama intrigante que desperte e prenda minha atenção. Certo dia assistindo um programa onde um diretor de cinema estava sendo entrevistado, questionado sobre a racionalidade do enredo que estava sendo filmado ele falou algo que eu nunca esqueci: ” na ficção não há necessidade de se levar ao pé da letra o realismo da história. Basta “parecer” real.A similitude prevalece sobre o rigor da veracidade.Na cena onde o macaco sai da bola de baisebol meu filho questionou como o macaco poderia sobreviver dentro de uma bola sem respirar.Eu retruquei” deve haver alguns buracos na mesma”.Por mais senões que se tenha a fazer sobre as histórias narradas em SVU eu não consigo deixar de amar essa série. Seus enredos profundos e bem construídos me fascinam e muitas vezes me emocionam.Alguns episódios abordam temas tão intrigantes que levo dias questionando seus fundamentos e discutindo com meu filho que é advogado(defensor público) suas implicações jurídicas.Esses são os que mais gosto.SVU é uma série instigante e contundente, que conseque deixar o espectador na maioria das vezes, completamente viciado.
Renata Simone Braga,
Por favor, qual é o problema de criticar um episódio?
Ângelo Romão,
Olha só, você não pode comparar SVU com Lost, Buffy ou Arquivo X, né? Este final de semana mesmo o Thiago fez piada no Big Brother TeleSéries com o tema “suspensão de descrença”. Mas nem vou tão longe. Em um universo de sci fi, a manipulação da realidade é aceitável. Num drama policial não – especialmente desde quando, nos anos 90, Lei & Ordem e Nova York Contra o Crime ampliaram o sentido de realidade dos shows policiais. Aí na última década, o gênero voltou a flertar com o exagero – com os derivados de CSI, Crossing Jordan e outros. Mas de SVU eu não espero isto.
Sim, qualquer série pode ser derrubada com racionalizações. Mas a gente não pode usar a desculpa da “licença poética” ou pior, do é “ficção” para encobrir um roteiro ruim. SVU poderia ser a melhor série da TV e ter presença constante nas listas de melhor drama se levasse mais a sério a construção dos roteiros e o desenvolvimento dos personagens.
E ver alguém dizendo que isto ainda é TV, me dói a alma. Se não acreditasse que televisão pudesse ser artística, multicultural e gerar entretenimento de grande qualidade não estava trabalhando no TeleSéries, estaria resenhando filmes, discos ou livros.
Desde de seja uma crítica bem feita,construtiva,não vejo problema algum Paulo.
Paulo,
depois que apertei o botão ‘Envia comentário’ foi que percebi que deixei um furo no meu argumento por ter citado séries de Sci-Fi, apesar de ter mencionado os exageros de House. Mas, vem cá, porque CSI e derivados, Cold Case e etc. estão livre de reprimendas e a franquia LAW & ORDER não? Acho injusto SVU, por ser superior em qualidade, ser massacrada impiedosamente quando escorrega.
Mas eu fui bem claro no ponto onde queria chegar: furos existem e existirão, por que isso é TV mesmo (mantenho minha posição sobre isso, apesar do tom ultra-dramático no último parágrafo do seu comentário). Em nenhum momento disse que não acreditava que a TV pudesse ser artística, multicultural e gerar grande entretenimento. Não entendo como essa conclusão veio à superfície.
E se sou frequentador assíduo do TeleSéries e me tornei parte dele é porque compartilho de sua opinião e admiro seu trabalho.
E ainda deixei claro que, no final das contas, quando se trata dessa caixinha chamada TV a empatia supera essas racionalizações. Prova disso é o final do seu primeiro comentário:
“Fico puto com este tipo de coisa em SVU. Mas aí eu me lembro da Mariska de soutien, e… hummm, Mariska…”
E o comentário da Ana:
“Paulo, Acredite, eu nem pensei nisso enquanto assistia o episódio”.
E ainda tem meu exemplo sobre a Sidney Bristow e as séries de Sci-Fi.
A TV pode proporcionar tudo isso e muito mais que você falou, mas o que eu quero dizer com “Isso ainda é TV” é que o papel maior dela – e ainda mais se tratando séries – é ENTRETER. Só isso.
Não nego as falhas do episódio no Review, e resolvi me concentrar no que ele tinha de melhor: o ótimo desenvolvimento do persongem (Elliot).
Acompanho séries policiais há muito tempo e algumas delas vi do começo ao fim,outras abandonei pela metade e nem sequer me dei o trabalho de ver como terminavam. E dentre todas as séries policiais,svu é,na minha opinião,a melhor.
O Ângelo Romão disse uma coisa que para mim( pelo menos para a minha pessoa)define bem o que é televisão: ENTRETENIMENTO.Embora não se possa menosprezar a televisão como um veículo transmissor de cultura, formador de opinião,com potencial educativo e transformador, sua condição de meio de comunicação de massa voltado para o entretenimento prevalece sobre qualquer outro.Quando se chega em casa cansado do trabalho a busca por algo que venha aliviar as tensões do dia a dia é grande. E aí , mesmo o big brother Brasil de gosto duvidoso, ou o domingão do Faustão
repetitivo e enfadonho “quebram o galho”.Quero na oportunidade, mais uma vez, ressaltar a qualidade dos rewiews do Ângelo Romão( que rapaz inteligente)das observações e contestações maravilhosas do Paulo Antunes, que servem para dar uma dinâmica toda especial aos comentários.Um dia eu disse aqui no Teleséries( o melhor site do Brasil no gênero) que os fãs de SVU são todos inteligentes.Cada dia eu mais me convenço da veracidade do meu comentário.E para finalizar uma brincadeira. Os fãs do Cris Melloni, nos quais me incluo, devem ter ficado um tanto frustradas com o Elliot de cueca preta: é que foi muito pouco tempo.
Continuando(desculpe apertei o botão errado): Furos na trama? Claro! Tão gritantes ao ponto de não vêla mais? Ainda não! Como fã também tenho críticas e desejos em relação a série, por exemplo, adoraria que a Kathy tivesse mais destaque, assim como o Munch e o Fin. Sei também que se um dia os produtores e roteiristas acabarem ¨forçando¨ um romance entre a Olivía e o Elliot só para agradarem a maioria, eu vou odiar, vou chingar, vou protestar, mas quer saber? Ainda sim, não tirará o brilho da série, que ao longo desses dez anos(com seus altos e baixos) têm consiguido manter um bom nível.
Ana Maria você têm toda a razão! Já vi o Chris Meloni completamente nu em OZ e ele quase me matou do coração, não tenho palavras para descrever, é demais!
Ô Renata, voce é mesmo uma felizarda. Eu nunca tive esse prazer.Mas que o Cris é um verdadeiro Apolo não tem a menor dúvida.E mais felizarda do que nós é a Mariska Hargitay que convive com esse homem há 10 anos. Olha, tem que ser muito forte para não sucumbir a tanto sex-appeal.
Ângelo,
Chegamos no ponto: o que é entretenimento pra cada um. Como disse bem a Ana Maria, para milhões de brasileiros, ver aquelas festas do Big Brother é um tremendo entretenimento.
O meu grau de exigência é outro. É por isto que já bati boca muitas vezes com fãs de Alias e 24 Horas, que considero séries muito insatisfatórias, porque não conseguem manter o telespectador com senso crítico preso naquele universo de ficção. Não por muito tempo.
O meu problema com SVU é que ela é inconstante. Concordo contigo, ela é muito superior a CSI:Miami ou Cold Case. Mas é inconstante, porque é brilhante uma semana e na outra medíocre.
Eu sinto falta em SVU de um showrunner, alguém que costure a série em grande arcos narrativos. Criminal Intent fez isto muito bem nos últimos três anos. Às vezes fica a impressão que SVU tem uns três times de roteiristas que não se falam entre si e deixam o show sem liga entre um episódio e outro (a Olivia é quase estuprada mas só sofre do stress pós-trauma meia dúzia de episódios depois, por exemplo).
O que é uma pena porque esta não é uma série só de casos policiais. Tá todo mundo interessado nos personagens – você observou bem, no fundo eu fiquei super excitado pela idéia da Benson e do Stabler juntos (mesmo não sendo fã da idéia, achei ela excitante).
Ah, e seu fico criticando muito, muito seguidamente, é porque eu realmente gosto do programa e queria vê-lo em uma circunstância melhor.
Concordo que a Mariska é felizarda mesmo! Em primeiro lugar é a atriz mais talentosa que eu conheço. É linda, simpática, humilde e inteligente. Dedica sua vida à família e obras sociais. Faz um trabalho lindo com vítimas de violência sexual através da sua Fundação. É uma pessoa que superou um drama pessoal e conseguiu sucesso e fama através de seu talento próprio sem precisar utilizar o nome de seus pais famosos. E cá pra nós, trabalha há dez!!! anos com o Chris ( maravilhoso ) e ainda é casada com outro DEUS!!! o Peter!!! Ela merece!!!
Alô Denise,
Concordo plenamente com tudo que voce disse sobre a Mariska e acrescentaria: sem precisar tirar a roupa.Sou fã incondicional da atriz porque ela personifica tudo o que eu admiro no ser humano: simplicidade,humanitarismo, caráter.E para completar ainda é bonita.
Vocês acharam o episódio fraco? Nossa, vi ontem na reprise e fiquei tensa.
Achei ótimo!
Olá a todos!
Ainda estou ausente e distante da minha querida TV (e do PC também!). Por isso a respostão tão atrasada.
Paulo,
realmente chegamos ao ponto e entendo perfeitamente tudo aquilo que você quis dizer. E concordo também quanto à necessidade de um shouwrunner, mas essa ‘descontinuidade’ é o preço a se pagar quando a série tenta puxar o maior número de telespectadores casuais possível. Uma pena…
Em breve estarei retornando e mais acessível para trocar uma idéia com vocês. Abraços.
É pra ser bem sincero? A FAMÍLIA DO ELLIOT É UM SACO, mas por aquela esposa insossa e aqueles filhos problemáticos ele move o mundo.
Kathy sabe que, no fundo, Elliot a ama mais que tudo e aos filhos também… por mais que a SVU atrapalhe ela sabe que nunca vai achar outro ponto de apoio na vida como Elliot. Aos trancos e barrancos ele mantém a família unida, apesar de todos os percalços.
Sobre o episódio: fugiu MUITO da temática da série (parece que as vezes eles flertam com temas variados pra testar o telespectador), mas só a cena da Olivia bancando a prostituta pra salvar o couro do Elliot valeu o episódio inteiro.
Eu acho esse episódio muito bom.. mostra que é preciso saber lidar com os problemas que eles têm no trabalho e na vida pessoal.. é difícil lidar com isso.. eu tenho um profissão tão cruel quanto a deles… (só pra constar risos).. o medo, o risco, os problemas que vc enfrenta e a responsabilidade que se tem faz vc sentir algum inexplicável.. as vezes vc querer proteger a família e a si mesmo acaba afastando todos de perto de vc… É o que acontece com Elliot..restando apenas aqueles que fazem o mesmo que vc faz.. por isso que rola esse lance entre ele e a Olivia…de compreensão e tal…acho que é isso…