TeleSéries
Review: Law & Order: Special Victims Unit – Stranger
19/02/2009, 11:30. Ângelo Romão
Reviews
Law & Order, Law & Order: Special Victims Unit
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Série: Law & Order: Special Victims Unit
Episódio: Stranger
Temporada: 10ª
Número do Episódio: 213 (10×11)
Data de Exibição nos EUA: 6/1/2009
Data de Exibição no Brasil: 17/2/2009
Emissora no Brasil: Universal
Uma estranha com um plano estranho. Kristen foi raptada por seu pai abusivo logo após o turbulento fim do casamento de seus pais. Jogada num porão, privada de conforto, condições básicas de higiene e da luz do sol. Para completar o inferno, ainda era estuprada periodicamente pelo miserável. Com o passar dos anos, com a mente em frangalhos, foi ganhando a confiança de seu raptor ao não mostrar mais resistência ou interesse em fugir: podia ocasionalmente sair do porão, ver um pouco de TV e até ir à missa aos domingos em companhia dele.
Passados seis anos, veio a chance de fuga. Num momento raro de lucidez, ela conseguiu escapar da casa quando seu pai, bêbado, não fechou corretamente a porta de sua ‘cela’. Enquanto ele dormia, Kristen saiu correndo desesperadamente pelas ruas sem consciência de onde havia partido ou para onde estava indo. Numa cidade estranha, informada ainda no cativeiro por seu pai de que sua mãe havia morrido há três anos, sem parentes ou amigos, com a infância e a inocência roubadas, ela tem em mente apenas um objetivo: sobreviver encontrando uma nova família.
Embora elementos desnecessários utilizados pelo roteiro em alguns momentos impedirem-no de ser um episódio mais relevante, Stranger teve um enredo fascinante ao mostrar a saga de uma impostora que teve o azar de escolher uma família extremamente disfuncional para dar seu golpe.
Repito que o plot foi muito bom. A chegada da menina à residência, os furos na sua história e a atmosfera de incredulidade que rodeava o retorno da tal Heather Hallender, a adolescente de classe média alta que havia sumido há quatro anos, foram momentos bacanas. As reações de indiferença da mãe e de desprezo da problemática irmã do meio me incomodaram durante todo o episódio. Eu me pegava pensando: “como é que sua filha/irmã some por tanto tempo e você a trata assim quando ela reaparece? Isso não faz sentido”. Mal sabia eu que esse seria o grande twist da trama, já que a caçula foi acidentalmente/propositadamente assassinada pela dita irmã e a mãe tinha quase certeza disso desde a época.
Quando mencionei elementos que atrapalharam o episódio, eu me refiro principalmente ao modo como ele foi excessivamente mastigado e fácil em alguns momentos. Quando nós já tirávamos as devidas conclusões, surgiam frases redundantes e explicações no estilo ‘b + a = ba’. Estou ciente de que a série evita arcos narrativos em longo prazo e é bastante didática com o intuito de acolher o maior número de telespectadores casuais possível, mas sinto minha inteligência ofendida de vez em quando. Exemplos? O momento em que Elliot e Olivia fingem discutir na frente do suspeito para deixá-lo mais vulnerável. Ao receber os cumprimentos do Cap. Cragen, Olivia fala: “Foi um plano brilhante. Talvez ele confesse”. Ou quando, no final do episódio, em meio à confusão das garotas no topo do prédio, a irmã culpada começa a atirar explicações do porquê matou a menina (“Ela me pegou usando drogas! Ela ia contar!”). Não que eu não quisesse conhecer todas as peças do quebra-cabeça, mas a exposição pedia outras circunstâncias e outro momento. Achei aleatório e apressado.
No geral, com certeza foi um bom episódio que poderia ter sido um pouco melhor se os roteiristas nos dessem um pouco mais de crédito (não me enforquem! Se eu estou em frente à TV toda santa terça é porque adoro a série). E seria bom ter visto o julgamento de Kristen por uso de falsa identidade.
Pra encerrar, o Universal anunciou que SVU entrará em hiato, ou seja, os próximos episódios vão demorar um pouco por aqui. Só resta ter paciência.
Momento geek: Mais alguém reconheceu a juíza do caso? Nada mais nada menos que a (‘bitch monster from hell’) professora Walsh da 4ª temporada de Buffy A Caça-Vampiros! Legal!
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Eu achei esse episódio excelente. A reviravolta do caso foi bem legal e a passagem da garota de vítima para vilã foi brilhante. Parabéns aos roteiristas.
Adorei o episódio. Me dá nojo saber que tantos pais estupram as próprias filhas, mas o episódio foi excelente.
E a Ellen Woglom, a atriz que faz a Heather/Kristen é muito boa.
Gostei deste episódio. Os ëlementos desnecessários¨que atrapalharam o episódio, que você mencionou, na minha opinião não atrapalharam em nada, não vi assim. E sinceramente, depois de tudo que a Kristen passou a última coisa que eu iria querer ver é ela sentada no banco dos réus sendo julgada como se fosse uma criminosa.
Amei esse episódio. Para mim televisão é acima de tudo entretenimento e essa semana SVU me deixou ligada de tal forma que eu nem piscava o olho.Achei a atriz que fez a falsa Heather Hallender excelente e adorei aquele falso desentendimento entre Olívia e Elliot.Realmente eles foram muito convincentes.
Achei este episódio ótimo.
Me prendeu do ínicio ao fim.
Que droga isto de entrar em hiato . Aff !!!!
Que bom que o episódio agradou tanto. Ao reler o texto, eu sinto que tenho que me justificar para vocês. Eu também adorei o episódio, só que por fim acabei- sem querer – desconstruindo os elogios do início do texto com uma intensidade maior do que tinha intenção.
As (poucas) críticas que fiz a Stranger se restringem ao fato de os roteiristas tentarem simplificar ao máximo a série. O enredo foi intrigante, criativo e entreteu muito bem, sim. Mas vivemos em uma (maravilhosa) era de séries que deixam o telespectador maquinar e ligar os pontos sozinho. O “timtim por timtim” constante tem, de fato, me incomodado um pouco. Só isso.
Ângelo, só pra dar o contra.
Eu achei este episódio um desperdício de plot. Cara, a história do suíço que escravizava a filha é ouro, merecia um tratamento melhor em SVU. O pai da guria é possivelmente um dos maiores monstros que já sentaram naquela sala de interrogatório e justamente por isto a forma fria e planejada como a Olivia e o Stabler arrancaram a confissão tirou toda e qualquer tensão que a cena exigia.
Eu tô de saco cheio desta história de SVU colocar uma história dentro de outra história. Coisa chata! Parece que o roteirista escreveu 32 minutos e aí viu que faltavam oito e decidiu: vamos colocar que a garota sumida da família foi morta pela própria irmã!
Esta segunda trama era totalmente desnecessária.
E concordo com a Mônica, esta Ellen Woglom é um achado. O mais curioso é que ela fez várias séries que eu assisto (O.C., Criminal Minds, Ghost Whisperer) mas eu realmente não me lembro dela.
Paulo, você até tem razão sobre o pai da garota e sobre o fim apático deste trecho da história. Como disse, foi o que me decepcionou um pouco.
Adoro as tramas que levam à outras, e minha crítica quanto ao final do episódio é que essa mudança foi repentina demais e apresentou sua solução de forma descarada e imediatista demais.
Achei que o foco na transformação da Kristen em vilã e de como o plano dela não teria como atingir o sucesso pelo fato de ela estar tentando substituir uma falecida foi uma escolha bem melhor e com mais potencial para surpresas.
E Simone, quanto ao julgamento da Kristen, apesar de ela ter passado por um terror indescritível, não há justificativa em tentar iludir pessoas e perpetuar uma mentira desse calibre.
Mudando de assunto.
Percebi que tenho uma relação conturbada com SVU. Como todo “relacionamento”, há momentos em que você ignora os defeitos da pessoa amada e outros em que você inicia uma grande briga por pequenos detalhes. Só isso para explicar como eu consegui fazer um review bastante intenso, reflexivo e passional de um episódio com mais ‘furos’ como Wildlife e criticar um episódio bacana como Stranger por muito menos. Só que Wildlife apresentou um desenvolvimento do personagem do Elliot tão intenso e importante que aquele tinha que ser o foco do meu texto.
Gostei muito mais de Wildlife do que de Stranger. Oos ‘furos’ neste ou em qualquer outro episódio não chegam a me incomodar e eu não acho que comprometa a série de uma maneira em geral. Também adora as tramas que levam às outras, que mudam o foco da história indo em outra direção, trazendo assim mais surpresas ao episódio. E eu ainda acho o comportamento da Kristen justificável, no lugar dela acho que faria pior, não sei não, minha sanidade mental estaria comprometida. E Ângelo já que svu entrará em hiato,gostaria sugerir novamente um top dos melhores episódios, só que não dos dez anos da série e sim os melhores de cada temporada, que tal?
Gosto dessa série, achei muito bom o episódio mas acho que ele apresenta um furo imperdoável: é inadmissível que uma família, os pais especificamente, não reconheçam uma filha desaparecida há quatro anos, pré adolescente, mesmo que essa pessoa tenha perdido peso considerável. E os traços fisionômicos ( boca,nariz,olhos,dentes)? Eles não mudam a ponto de descaracterizar uma pessoa.E os gestual,a voz, o modo de falar?Nâo, não dá para aceitar. Quem convive com uma pessoa, quem priva da sua intimidade jamais esquece seu rosto, as formas de seu corpo.Como diversão valeu, mas não resiste a uma análise mais criteriosa no que diz respeito a consistência do enredo principal. Destaco a atuação da adolescente vítima/vilã e Mariska Hargitay dispensa comentário.
Os parentes podem não reconhecer a filha desaparecida por causa do choque inicial, da supresa. Neste momento eles estão meio “cegos”. Mas acho que em pouco tempo, após se acalmarem e após o choque inicial ter passado, acabariam notando que ela não é a filha deles.
Terça Feira dia 10 de Março as 23h o canal Universal Channel voltará a exibir episódios inéditos da série Lei & Ordem SVU com o episódio Hothouse
Crédito da Informação: Site do canal Univresal