TeleSéries
Review: Law & Order: Special Victims Unit – Confession
24/11/2008, 09:31. Ângelo Romão
Reviews
Law & Order, Law & Order: Special Victims Unit
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Série: Law & Order: Special Victims Unit
Episódio: Confession
Temporada: 10ª
Número do Episódio: 204 (10×02)
Data de Exibição nos EUA: 30/9/2008
Data de Exibição no Brasil: 18/11/2008
Emissora no Brasil: Universal
Hora do rush na SVU: arruaceiros, falsos relatos de estupro, bêbados, ligações de hospitais relatando casos de crianças possivelmente abusadas… Caos total. O capitão Cragen está fazendo a nova promotora ‘cair na real’ ao descrever a “alta temporada” da Unidade. Enquanto Munch tenta convencer uma mulher espancada a denunciar seu marido, Olivia se encarrega de ouvir o relato desesperado de um adolescente, que confessa estar obcecado por seu irmão caçula e não consegue parar de desejá-lo. Ele suplica por uma intervenção antes que o pior aconteça. Mais um ótimo teaser, não?
A polêmica do episódio está nas seguintes questões: se os impulsos sexuais de um pedófilo não podem ser dizimados (há tentativas de controle, mas não há como extinguir a patologia, isso é um fato), o que fazer para evitar o ataque iminente? Como a Lei deve agir a respeito de algo que (ainda) não aconteceu, mas todas as estatíscas apontam que se concretizará?
Após o exame de corpo de delito comprovar que a criança, de fato, não fora molestada (“pelo menos, não de uma maneira que deixou marcas aparentes”, a equipe ressalta), a família do garoto – obviamente – entra em colapso e o adolescente acaba foragido. A Internet, famosa fonte de alívio sexual da sociedade contemporânea, mais uma vez é posta em xeque pela série. O rapaz possui um extenso acervo de pornografia infantil em seu computador e faz uso constante de um fórum sobre o tema, o qual os detetives descobrem ser ministrado por um “bom” pedófilo: ele jamais toca em crianças e nem tolera tal ato. Sua prerrogativa é a de que quem nasce um pedófilo (segundo ele) deve fazer uso apenas de estímulos visuais, no caso em questão, fotos. Por mais enojados que que os detetives se sintam, Elliot principalmente, não há nada que possam fazer devido à liberdade de expressão prevista na constituição.
Como forma de dar o troco pela invasão da polícia em sua casa, o dono do portal coloca em sua página inicial uma foto de infância da filha caçula de Stabler, o que o faz retornar ao local, descontrolado e sem autorização, a fim de que a imagem seja deletada. Ao ter conhecimento do ocorrido, os demais detetives chegam tarde demais: o pedófilo já fora espancado, resultando na suspensão de Elliot. A cena em que ele está desnorteado diante do computador tentando apagar a foto ao lado do cara coberto em sangue foi impactante.
Enquanto Olivia tenta localizar o adolescente foragido, acreditando em sua honestidade, a promotora Greyleck está irredutível quanto a sua prisão imediata, o que leva a um choque de interresses. O que mais estou gostando em relação à admissão desta nova promotora é a exclusão sofrida por ela ao ser constantemente repelida pelos detetives. Ela quer respeito e participação e recebe indiferença ou condescendência, promovendo uma urgência quase infantil por aprovação. Michaela McManus é carismática, não se pode negar.
Ao seguir a mãe do rapaz, cuja atriz fez um ótimo trabalho na retratação de amor e ódio pelo filho, os detetives são levados ao esconderijo dele, apenas para encontrá-lo já morto. A Dra. Melinda Warner (ah, como eu a adoro com seu jeito sereno), como de praxe, se encarrega da perícia e acaba por encontrar outro tipo sanguíneo no local do crime, provavelmente do assassino que se feriu ao esfaquear incessantemente o rapaz. Mas há um pequeno detalhe: a amostra pertence a um diabético. Nesse meio tempo, a esperança de Olivia é massacrada quando se descobre que o jovem já havia estuprado uma criança e relatara a experiência no fórum. Num momento extremamente perturbador, ouvimos a gravação da ligação que ele fez para a emergência enquanto estava sendo brutalmente esfaqueado. Sério, aqueles gritos me gelaram a espinha!
Berlin, criador do fórum da internet, que foi visto medindo sua glicose durante a conversa com a polícia em seu apartamento, levado pelo seu tortuoso senso de justiça, admite que foi ao local por não consentir com o estupro ampla e orgulhosamente divulgado pelo rapaz, mas que só o matou devido à ira provocada pela audácia do jovem ao provocá-lo com desdém enquanto descrevia todos os prazeres sentidos no momento do sexo com a criança. Prazeres estes que Berlin jamais provaria devido ao seu estúpido código de ética. Que episódio chocante esse, não? Eu gostei.
Enquanto a SVU aceita o fato de que a identidade dessa criança estuprada jamais seja conhecida, a mulher espacanda vista no início do episódio volta à delegacia com hematomas recentes, para finalmente prestar queixa contra o marido. Escolher esta pequena storyline desvinculada do caso principal para encerrar o capítulo foi uma ótima escolha do roteiro, simbolizando o ciclo cotidiano da violência que circula no departamento e a dissociaçao emocional necessária à esses profissionais para seguir com seu dia e ter coragem suficiente de botar os pés neste lugar no dia seguinte.
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Primeiro adorei que SVU tbém tenha review, tava demorando. O Ângelo foi ótimo em seu texto e seus comentários.
SVU é em minha humilde opinião a melhor série policial a algum tempo, tem um elenco fantástico e o texto melhor ainda. Essa combinação faz de SVU minha série preferida.
Boa sorte Ângelo, tenho certeza que seus próximos textos serão cada vez melhores…
clap, clap, clap para Ângelo!!!
essa é a melhor série policial evah e merece um review tão bom qnto o seu!
sobre o episódio:
simplesmente perfeito. todos os atores, regulares e convidados dando um show. e o roteiro, ah o roteiro, uma maravilha!
a promotora é uma chata, mas tanto Alex qnto Casey tbm foram várias vezes… é só esperar por uma história que a atinja mais emotivamente e voilá, eu sei que vou gostar dela tbm.
agora pra mim, o ponto alto do episódio (tirando, é claro, toda a reflexão sobre o possível controle criminal de um fato não consumado e a tão falada liberdade de expressão) foi Elliot fazendo exatamente o que a gente sabia e esperava que ele fosse fazer, descendo o sarrafo naquele sacana e lavando nossa alma, mas o melhor ainda veio depois quando o atual inimigo dele, o tutuola, admitiu que Elliot teve um controle, que ele jamais teria. E é verdade, o truculento e desequilibrado Stabler, especialmente qnd o assuunto é família, deu uma bela surra no cara, mas com parcimônia. (ha!)
Em resumo, só tenho a dizer que este foi o melhor episódio de SVU em anos!!! Acho que somente nas primeiras temporadas, qdo o ambiente da série ainda me parecia perturbador – e dava náusea – senti algo assim. Mto legal. Dez. Espero que continue nessa linha – e que o det. Munch, meu personagem predileto, volte a ter o destaque que tinha no início do seriado.
Gostei deste episódio, bem melhor que o primeiro.Foi dinâmico e o tema é instigante. A questão do indivíduo que já nasce pedófilo e o que pode ser feito para combater ou minimizar esta “aberraçao” da natureza é realmente interessante. O diálogo entre a mãe do garoto que era um pedófilo em potencial e Olívia foi qualquer coisa de espetacular.Observem quando ela pergunta para Olivia o que pensar sobre ela,a mãe, que colocou no mundo uma pessoa tão desprezível. É por isso que Lei e Ordem SVU é minha série favorita. Ela me faz pensar, refletir, sofrer e aceitar.A série é pungente, humana, profunda. E o desempenho de Cris e Mariska, ah! esses dois me fascinam a cada episódio.Eles se completam. Adoro SVU e estou adorando também poder participar desse review com os comentários intilegentes do Ângelo Romão.
Poxa,tava na hora de SVU ter um review de respeito;Muito bom mesmo!Adoro a série e acho que ela deveria ter mais espaço por aqui.E Chris e Mariska são demais,fora os sempre excelentes atores convidados.Série nota 10!
Parabéns à Angelo Romão pelos ótimos comentários deste episódio que adorei.E eu também con concordo com as opiniões dos demais: por quê demoraram tanto para que SVU tivese o seu própio review?
Excelente episódio.As cenas da morte do garoto pedófilo foram impressionantes. E, tenho certeza, vem coisa melhor pela frente.A nova promotora mostra que tem personalidade forte, acho que ela vai agradar.Até o próximo Ângelo.
Olá, pessoal. Obrigado pela receptividade. Que bom que estão gostando do nosso espaço SVU!
Paulo Stucchi,
você levantou um ponto interessante. Depois de 10 anos no ar, com mais de 200 episódios exibidos, deve ser extremamente difícil (e frustrante) para os roteiristas tentar sempre inovar e, principalmente, ainda conseguir chocar e surpreender o público que os acompanha há tempos. E esse episódio conseguiu esse efeito.
Como você bem falou, a série conseguia literalmente provocar náusea e calafrios com uma frequência bem maior (a finale da 1ª Temporada – Slaves – é um exemplo clássico do horror atingido). Ou então utilizava-se de outro grande trunfo seu: o poder de nos deixar refletindo (o opisódio Choice da quinta temporada é um dos meus favoritos, no qual uma grávida é intimada pelo Estado a parar de beber. Daí vem todo um debate socio-político-feminista: e o seu direito de ir e vir? A mulher é apenas um receptáculo do feto? E assim por diante…).
Acho que daí é que se originaram as famosas críticas à 9ª Temporada: a falta deste equilíbrio suspense/raciocínio em seus 19 episódios. Tivemos episódios excelentes intercalados por episódios insípidos nesse sentido.
Concordam?
Perfeitamente Ângelo. Concordo absolutamente com tudo que voce falou. No meu caso em particular o que mais me fascina em SVU são os temas abordados nas histórias e os diálogos travados entre os detetives, invariavelmente muito inteligentes.Alguém pode retrucar que de forma recorrente os temas abordados na série giram sempre em torno de crimes sexuais. Eu respondo que não é verdade.Veja que na 9ª temporada tivemos um episódio que abordava a questão da inseminação artificial,da fertilização in vitro,que daria espaço para mil controvérsias e tivemos um na 4ª ou 5º temporada, não me lembro ao certo,simplesmente sensacional sobre a legalidade das pesquisas envolvendo o uso das células tronco, tema hoje ainda bastante discutido e polêmico.Dick Wolf o criador da série é realmente muito talentoso.Não é fácil você manter no ar uma série que chega á sua décima temporada, com mais de duzentos episódios exibidos e manter um nível de satisfação ainda satisfatório.Evidente que a grande maioria dos crimes abordados são de natureza sexual mas, mesmo assim,por trás destes, há sempre questões filosóficas, morais e religiosas sendo questionadas. Em cada episódio, mesmo na crueza e perversidade dos crimes perpetrados há sempre o lado moral, ético, humano sendo discutido e questionado. È isso que me fascina em SVU.É por isso que eu amo essa série. Com ela aprendi a ver os dois lados da questão e como disse um dia a Casey Novak, que exisste uma diferença entre lei e justiça.
Isso mesmo.
Esqueci de falar anteriormente, mas um dos meus episódios preferidos desta 9ª Temporada foi o ‘Unorthodox’ (09X13), em que um estupro e uma série de acusações de assédido sexual cometidos por um pré-adolescente numa escola levantam a questão da hipervalorização do sexo na sociedade e a perpetuação deste nas diversas formas de mídia e consumo, o que (segundo a advogada de defesa do episódio em questão que conseguiu inocentá-lo) resulta no desenvolvimento da sexualidade precoce nas crianças – que não estão preparadas para lidar com isso.
Ótimo episódio.
Bom, a lei & ordem original tbm tem esse efeito de causar impacto e reflexão. Quem ainda não assistiu aos primórdios da já highlander série, deve ficar ligado pq universal vira e mexe retomas as reprises. Eu vi numa dessa leva de reprises e gostei muito. e passei a acompanhar (admito que muito por causa do Jeremy Sisto) a temporada passada que foi excelente tbm.
qnto a SVU, que é o assunto de fato, lógico que a série teve aqueles episódios estupendos que deixam a gente perdido, e melhor instigam a gente a pensar além do óbvio, mas mesmo os episóios não tão eloquentes têm seu valor no meu coração, pq eu tenho uma ligação emotiva com os dois melhores detetives da tv. As vezes eu não acredito na existência da Mariska Hargitay… pq, bicho, ela faz parecer tão fácil… qnd não é. fácil mesmo é cair na interpretação forçada e rasteira de fazer uma policial mulher. E Meloni, não preciso nem dizer…tão truculento e tão doce.
EU AMO SVU. MAIS DO QUE EU PENSAVA! HAHAHAH
Aí Marília. Adorei esse truculento e doce que voce atribuiu ao Melloni.Eu acho que nós duas vamos disputar que é mais apaixonada por SVU.Eu particularmente faço unm trabalho de relações públicas da série. Saio falando para todo mundo da qualidade da mesma, empresto meus DVD´s e os episódios gravados e não admito que falem mal. Mas o pior: sofro horrores quando vejo sua audiência cair ou quando criticam os meus detetives preferidos. Mas no final tudo vale a pena. Amanhã tem episódio bom para se ver. Vamos aguardar.
Eu estou adorando a nova temporada de SVU, nem estou sentindo falta da antiga promotora, apesar da Lindsay (não consigo pensar nela por outro nome…) estar bem chatinha…
Ana Maria, minha história com SVU é bem curiosa, eu não conhecia e tinha birra pq eu queria ver outras coisas e minha mãe todo dia religiosamente assistia as reprises das primeiras temporadas, além dos novos episódios da 4º temp, se não me engano…
e eu me recusando (ha! tolinha…) aí, um belo dia, resolvi me deitar com ela e assistir. nem preciso dizer, né? fiquei louca na ´serie e fui correr atrás das reprises…
minha mãe é muito sábia… várias séries de que virei fã incondicional, foi por causa dela, inclusive ALIAS.
mas olhe Ana, eu nunca vi ninguém falar mal de SVU… e alguém é louco? eu sei é que tem gente que prefere o Goren de criminal intent… não entendo pq… mas a qualidade de SVU tá acima de qq suspeita.
Não há série policial no sentido tradicional no mundo melhor que essa!
Ótima review. Fico feliz também que SVU tenha espaço aqui (o que aconteceu com os de Criminal Intent?).
Não vi o episódio ainda, mas pelo que li parece que será um daqueles que parece um filme: rápido, afiado e cheio de reviravoltas impactantes. Bem do jeito que SVU tem de ser.
É raro de se ver uma série (ou franquia na verdade, porque as três séries continuam ótimas) tão antiga manter a excelência nos roteiros.
Marília, infelizmente não é como voce pensa. Existe sim quem fale mal de SVU. No próximo review entrarei em mais detalhes sobre esse assunto.Espero reencontra-la em breve.E espero também não estar sendo inconveniente ao usar este site para tecer comentários e trocar informações sobre a nossa série predileta.Obrigada.
Estou roendo as unhas pelo episódio de hoje. Aquele promo do Universal me deixou de cabelo em pé. Más notícias estão a caminho da família Stabler. Preparem a pipoca. Tensão à vista!
Estou sempre por aqui lendo todos os comentários, bastante satisfeito pela participação de vocês.
E, Ana Maria, fique à vontade para falar sobre SVU por aqui. Não há inconveniência alguma.
Abraço.
Ângelo, eu acho que ainda não existe uma participação maior dos fãs da série no review porque ninguem estava( ou está) acostumado. Mas SVU é sempre tão instigante que tenho certeza em breve estaremos trocando opiniões e conceitos em profusão. E o que mais tem me chamado atenção nos comentários aquí colocados é o nível dos mesmos. Eles estão ratificando aquilo que eu sempre achei dos apreciadores de SVU; são sempre pessoas inteligentes,(minha modestia foi para as cucuias)de bom nível intelectual. Adoro esse site e admiro a educação de vocês no trato com aqueles que o procuram.
pois podem contar comigo, qnd tiver review de SVU, eu tô lá!
tô já na expectativa pro episódio de hj… focado em Elliot… ui, ui…
Vou repetir os comentários já postados e dizer que é muito bom encontrar aqui um montão de gente que como eu também adora SVU.
Não consigo acompanhar a série religiosamente, mas sempre que posso assisto: episódios novos ou antigos, todos são ótimos.
Mas tem a cena de um episódio que nunca me sai da cabeça: É no final de um episódio quando o Stabler está interrogando um pedófilo que finalmente conseguiram capturar, e o cara, muito cínico diz, em outras palavras, que antigamente a homosexualidade era crime e era perseguida, combatida, mas que agora todos acham normal, e ele acha que vai chegar o dia em que a pedofilia também vai ser normal…
Até hoje tenho arrepios quando lembro dessa cena…