TeleSéries
Review: Law & Order: Special Victims Unit – Quickie
01/04/2010, 09:00. Amanda Darling
Reviews
Law & Order: Special Victims Unit
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Série: Law & Order: Special Victims Unit
Episódio: Quickie
Temporada: 11ª
Número do Episódio: 234 (11×11)
Data de Exibição nos EUA: 6/1/2010
Data de Exibição no Brasil: 30/3/2010
Emissora no Brasil: Universal
Yes People, SVU IS BACK, e melhor do que nunca. Nessa 11º temporada alucinante, nossa querida série volta aos inéditos no Brasil com um episódio polemico e instigante.
Em Quickie, tivemos uma parceria no mínimo inusitada. Esqueça a dupla Stabler e Benson, e dê boas vindas a dupla formada pela detetive Benson e a ADA Cabot. Eu gosto dos nossos protagonistas, mas sempre fico mais satisfeita quando os produtores resolvem deixá-los um pouco de lado para dar mais espaço para os coadjuvantes, e fico mais feliz ainda quando esse coadjuvante é a Alex.
Quickie usa um tema já abordado anteriormente na série, em que um individuo com Aids dissemina o vírus pela cidade sem se importar com as consequências disso (lembro perfeitamente de um episodio da 3º temporada que abordava esse mesmo tema, só que em circunstâncias diferentes, é claro). Mas a polêmica continua a mesma: até onde o Estado pode invadir a privacidade de uma pessoa em nome do bem da sociedade e da saúde publica? E o melhor, até onde uma pessoa é responsável por contrair Aids ou qualquer outro tipo de doença sexualmente transmissível? Duas perguntas interessantes que cabem aos telespectadores responder.
O que mais gosto em SVU é o fato de mostrar a natureza mais sombria que existe dentro de um ser humano. Como não sentir raiva e ficar indignado quando uma mulher é estuprada na frente de um prédio, tendo uma morte agonizante, cercada de pessoas que escutam ela gritar por socorro, mas simplesmente escolheram ignorar aquilo e não fizeram absolutamente nada. O quão revoltante é isso? Sinceramente ainda não sei a resposta para essa pergunta, porque apesar desse tipo de atitude ser repugnante e desprezível, legalmente não há nada que se possa fazer contra isso. Ser hipócrita, egoísta e moralmente culpado não constitui um crime. E é nessas horas que eu paro para pensar em que tipo de sociedade nós vamos deixar para o futuro.
Voltando ao episódio, uma mulher assassinada pelo namorado, leva a equipe da unidade de vitimas especiais até um serial killer sociopata que infecta as mulheres propositalmente com Aids, literalmente condenando todas as suas vitimas a morte, visto que o seu vírus é resistente a coquetéis anti-HIV. Uma trama bem amarrada que acaba levando a uma reviravolta quando a própria vitima acaba parando no banco dos réus acusada de lesão corporal, quando a mesma resolve fazer justiça com as próprias mãos jogando ácido no rosto do réu. E isto que acaba nos levando a segunda pergunta: até onde uma pessoa é responsável por contrair Aids ou qualquer outra doença sexualmente transmissível? A resposta para mim é bastante simples, visto que concordo completamente com o discurso da Alex no tribunal, que foi escolha dela dormir com ele sem proteção. O que mais existe nesse país e em qualquer outro lugar do mundo é propaganda e divulgação sobre a importância do uso da camisinha em uma relação sexual, e eu acredito que quando você resolve por livre arbítrio ignorar esse aviso e, fazer sexo sem proteção, você se torna tão responsável por contrair a doença quanto aquele que te infectou.
Acredito que a moral do episodio tenha sido a seguinte: “Não culpe os outros pelas suas próprias escolhas, ignorância por muitas vezes pode ser uma benção como diz o ditado, mas em algumas vezes ela pode acabar destruindo você”.
Essa moral valeu tanto para vitima quanto para o réu, visto que os dois tem as suas vidas destruídas pelas suas escolhas, ela porque contraiu Aids, e ele porque acabou causando a morte da única pessoa que verdadeiramente o amou, seu avô.
Quickie definitivamente manteve o nível dos ótimos episódios dessa temporada.
P.S: O que era a Mariska Hargitay com aquelas botas? Ela tava mais linda (e sexy) do que nunca.
É isso aí pessoal, uma ótima semana para todos e até o próximo review.
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Antes de mais nada Amanda, parabéns pelo seu review. Muito bom. E suas perguntas e dúvidas são também minhas e martelaram minha cabeça após o término do episódio. O tema abordado parece recorrente, ou seja a AIDS,mas é sempre muito interessante. E SVU sempre cumpre seu papel de informar. Aquelas cenas no tribunal, mostrando a Alex questionando a vítima que contraíra a doença, foram altamente didáticas e elucidativas.Por mais incrível que possa parecer, e mesmo com todas as campanhas que foram feitas e ainda são veiculadas, ainda existem muitas dúvidas,contradições e ignorância sobre a doença.
Sobre o episódio em si, achei o Elliot meio apagado, um tanto distante, enquanto a Olívia foi bastante exigida.Talvez seja impressão minha mas a produção de SVU está explorando demais o lado sensual da atriz. De uns tempos para cá a Olívia está sempre trabalhando disfarçada, mostrando uma face até então pouco vista. Mas não pode exagerar senão cansa. Para mim a impressão que fica é essa: vamos aproveitar enquanto ela ainda é bonita. Mariska já tem 46 anos e ainda é incrivelente bela mas essa fixação nela não pode tirar a incoerência da história.Exemplo: para chegar até o big Peter a polícia não precisava daquele encontro com a Olívia disfarçada.
Finalizando diria que foi um grande episódio, sem ser extraordinário, e para voces terem uma idéia de quanto a AIDS é uma doença devastadora vejam só: existem mais de 33 milhões de pessoas infectadas no mundo, sendo mais de 22 milhões só na África.Nos EUA esse número é de 1 milhão e 400 mil pessoas e no Brasil em torno de 800 mil.Nunca é demais se abordar essa tema, principalmente quando é para se alertar e esclarecer.Há poucos dias, em um programa de grande audiência em todo Brasil, foi dito que a doença só é transmitida por homossexuais. Ainda bem que a emissora veio a público para retificar tamanha sandice.
confesso que ainda não assisti esse episódio, ele está marcado para ser visto neste fim de semana
mas não consegui e vim aqui ler e o review ficou lindooo …. muito bem escrito e abordando um tema tão controversso que nos deixa muito preocupados
a temática pode não ser nova mas tem um leque tão grande de implicações que fico muito feliz de terem feito uso de novo
Ana Maria me preocupa demais mesmo saber que um veículo de comunicação consegue “informar” tamanha sandice
Ana Maria
Obrigado mais uma vez pela sua presença sempre gentil e informativa aqui nos reviews de SVU…
E concordo com o que você disse, os produtores estão abusando da Mariska de todas as maneiras (se você ja assistiu PC sabe do que eu to falando),quem ta acompanhando pela internet sabe, temos muito mais Mariska sexy pela frente nos dois proximos episodios…
Me impressiona um programa de televisao divulgar uma besteira dessas sobre HIV, acredito que eles nos minimo tenham voltado no tempo, pra decada de 1980 quando a AIDS foi descoberta e que a principio foi caracterizada como doenças do gays, mas isso foi em 1982 e hoje estamos em 2010, as emissoras estão precisando se atualizar urgentemente.
Cleide
Fico feliz que você tenha gostado do review, agradeço de coração pelo carinho, muito obrigado.
Eu adoro SVU!!!
E o episódio de hj parece que “bateu” com todas as polemicas sobre a AIDS que estamos tendo por aí.
E a Mariska continua dando show! Como sempre”
Amanda,
Realmente é notória a exploração da sensualidade da Mariska, a partir do momento que a atriz se tornou, digamos, uma beldade. Antes da atriz ser indicada aos Emmys, tínhamos uma Olívia com um visual menos feminino,cabelos curtos, roupas mais sérias e nenhuma utilização de sua sensualidade para ajudar na solução dos casos. Quando Mariska começou a aparecer no tapete vermelho foi que as pessoas passaram a ver o quão impressionante é a sua beleza.A partir daí ela passou a ser capa de revistas, presença na lista da People de pessoas mais belas do mundo, de quarentonas sexys e mais e mais. Estava descoberto um filão. E o Dr. Nael Bear e Dick Wolf não perderam tempo.
Nada tenho contra a exploração desse aspecto da personalidade da atriz e personagem ,desde que se encaixe perfeitamente no enredo da história. Mariska é uma atriz muito versátil e altamente convincente. Mas por favor, não vamos exagerar. Caso contrário, pode-se até tornar o personagem um estereótipo, e o efeito será prejudicial para a série e a própria atriz.E isso não é justo, principalmente para a Olívia,essa personagem tão querida dos fãs de SVU. Ela não merece.
Parabéns pelo review, Amanda. Gostei do episódio e da maneira como o tema da aids foi abordado, principalmente quando vemos no tribunal a suposta¨vítima¨ sendo confrontada com sua própria falta de responsabilidade de ter contraído o vírus e só culpando o outro. Embora tenha achado o final meio melodramático, SVU continua mantendo um nível muito bom.
Excelente review, excelente episódio. Essa temporada está maravilhosa.
SVU juntamente com Criminal Minds e Lie to Me são as melhores séries policiais do momento.
De todo o episódio, o que achei mais interessante foi a inusitada situação que o roteiro criou nos tribunais para a Alex e para a garota que foi infectada pelo namorado.Rendeu momentos bem curiosos, fazendo a relação das duas ficar oscilando entre promotora/testemunha de acusação e promotora/ré.