TeleSéries
Review: House – You Don’t Want to Know, Games, It’s A Wonderful Lie, Frozen e Don’t Ever Change
04/06/2008, 10:50. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Temporada: 4ª
Emissora no Brasil: Universal
Meses e meses após eu literalmente abandonar os reviews do seriado, estou de volta ao TeleSéries para falar de House. Isso é, se o editor resolveu publicar este que é um texto resumo do que aconteceu enquanto eu estive ausente dos comentários. Basicamente tentarei fazer comentários básicos sobre cada episódio e para tentar passar um pouco mais sobre o que achei sobre cada, com as notas e o MVP de cada um. Então deixa parar de enrolar e começar este texto.
Episódio: Não Queira Saber (You Don’t Want to Know)
Número do Episódio: 78 (4×08)
Data de Exibição nos EUA: 20/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 10/01/2008
Nota: 7
MVP: Hugh Laurie
Um mágico é o paciente e um truque errado tira Big Love de cena. Este foi um episódio bem interessante, porém o mais fraco da temporada até então. Não que tenha sido necessariamente ruim, mas ele só não teve o brilho que precisava para se destacar. E olha que tivemos até a quebra de um tabu.
O mágico faz seu truque e no fim da tudo errado e dois candidatos a pupilos vão lá e o salvam. House faz um doce antes de atendê-lo de vez. Depois duvida dele, claro, ele é um mágico e vive de mentir. No final vemos que o paciente na verdade tinha a inédita doença, Lúpus. Mas nunca é Lúpus? Não mais.
O legal foi ver o House tentando provar que o paciente não ia morrer nada. Achavam que ele tinha pegado sangue contaminado na transfusão e para provar, o doutor injeta nele mesmo o sangue. Novamente arriscando sua vida depois do recente caso do garfo e a tomada. Este caso gera a quote do episódio, a bitch nº 24 acha que House está doente, enquanto ele acha que tudo está normal. Ela diz:
Pseudômonas apresentaria erupção na axila. Tire sua camisa.
Você primeiro.
Outro caso que chamou a atenção foi a da nº 13, a descoberta de que sua mãe morreu de doença de Huntington’s. Isso a deixa com 50% de chance de possuir a enfermidade. Apesar de o teste para saber se possui ou não ser simples, ela se recusa a fazer. House não resiste e a provoca, com uma resposta a altura da garota. Porém ninguém vence o doutor assim e ele consegue fazer o teste, porém não saberemos tão cedo o resultado, acho.
A sim, tivemos também o eliminado da semana. Um concurso para pegar a calcinha de Cuddy é instaurado e quem conseguir terá imunidade e indicará dois, onde um deles será eliminado. Depois de algumas tentativas frustradas da bitch, Big Love consegue o esperado objeto de desejo do doutor. Porém tudo com a conivência da doutora. Jogada errada da parte dele e assim: No more Big Love.
Episódio: Jogos (Games)
Número do Episódio: 79 (4×09)
Data de Exibição nos EUA: 27/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 17/01/2008
Nota: 8
MVP: Hugh Laurie
Enfim chega ao fim os jogos que resultaram na escolha dos três novos pupilos. Como ocorreu com o Tritter temporada passada, foi bom, mas já tava enchendo. Dos quatro finalistas saiu a minha candidata favorita, uma pena. E sem querer já estou com uma certa raiva da nº13, mas espero que logo passe.
Aqui o paciente é um cantor de punk rock que não se importa com nada e, assim sendo, é feliz e vive sem arrependimentos. Viciado em drogas, seu diagnóstico foi dificílimo devido a todas as alternativas possíveis. Ser sarampo foi uma boa surpresa, assim como o modo como House chega a essa conclusão, sem insights e coisas do tipo. Usando de raciocínio e da ajuda dos quatro candidatos.
Sua manipulação sobre a Cuddy foi outro pondo interessante do episódio, assim como o modo como eles se respeitam. Mas fica uma sensação de que House pouco se importava com quem ficasse, só gostaria de vencer a sua adversária favorita mais uma vez.
Chegamos ao caso Wilson, que erra um diagnóstico quando diz para um paciente que ele só teria três meses de vida, porém ao revisar o caso descobre que era um falso diagnóstico de câncer. House puxa seu amigo até o limite e as discussões geradas são ótimas, mas parece que o bom doutor está começando a ficar de saco cheio.
E o quote do episódio vai para a conversa de Wilson e House:
Morrer é fácil. Viver é difícil.
É impossível isso ter soado tão profundo quanto soou.
Episódio: Uma Mentira Maravilhosa (It’s A Wonderful Lie)
Número do Episódio: 80 (4×10)
Data de Exibição nos EUA: 29/01/2008
Data de Exibição no Brasil: 17/04/2008
Nota: 9
MVP: Hugh Laurie
Lendo por ai, vi que eu gostei desse episódio bem mais que a maioria, na verdade nem sei porque não gostaram. Eu adorei que teve a volta do paciente da clínica. E achei o caso um pouco parecido com o do episódio Autopsy (2×02). Lá House foi convencido de que sim, uma garotinha era capaz de ter forças para lutar pela sua vida, que a coragem dela não era uma doença. Aqui ele é convencido de que sim, existe a verdade pura.
Os pupilos começam seu primeiro caso depois de efetivados na função. Eles até que vão bem e tal, porém House já começa a mexer com a cabeça deles. Vamos ver até onde isso vai ou até onde eles irão agüentar. O interessante é que o doutor acredita que a disputa, o perigo de não saber se ia ou não trabalhar, que isso estimulava a criatividade do pessoal.
A paciente era uma mulher que não mentia e contava tudo para a filha. Esta que também não mentia. As duas eram bem sinceras uma com a outra. Porém House acha que é impossível tanta sinceridade. Vasculha e vasculha até que encontra algo, a mãe escondia que ela era adotada. E num milagre de Natal, o doutor salva a nossa paciente do dia.
Na clínica, uma prostituta em potencial, acaba se transformando numa garota de Igreja, de participar das apresentações e tudo. Destaque para o House achando que ela tinha relações com animais. Já tava com saudades do paciente da clínica e esse foi bem divertido.
House conhece a pura verdade e sua reação é o quote da semana:
Mas eu vi algo impressionante. A pura verdade. Ela disse a mãe que ela estava morrendo. Acabou com as esperanças dela.
Isso parece horrível.
É como assistir um evento astronômico bizarro que você nunca verá de novo.
Você conta a verdade nua e crua para as pessoas o tempo todo. É acostumado nisso.
Porque eu não me importo. Ela se importava e falou mesmo assim. Contou porque se importava.
Episódio: Congelada (Frozen)
Número do Episódio: 81 (4×11)
Data de Exibição nos EUA: 3/02/2008
Data de Exibição no Brasil: 24/04/2008
Nota: 8,5
MVP: Hugh Laurie
Este foi o episódio transmitido após o Superbowl, o que gerou grandes expectativas nos fãs. Porém ele não foi o episódio originalmente pensado para tal feito, mas devido a greve, acabou sendo o escolhido. Ele é bem legal e tal, mas o ritmo dele é mais pra quem já está acostumado com House, não o vejo como um episódio chamariz de audiência. A não ser que apostaram na popularidade de Mira Sorvino, que esteve ótima aqui.
Paciente no pólo sul, totalmente isolada e apenas com um companheiro de viagem. E psicóloga. Tratamento somente via webcam. Legal que após quatro anos no ar ainda tenham algumas coisas não exploradas pela série.
House gostando da paciente foi bem interessante e toda a interatividade deles, troca de impressões, disputas. Adorei tudo aqui e ele no final meio que desistindo dela para deixá-la com o outro carinha lá, foi o que o doutor e pessoas parecidas fariam. E novamente uma solução simples e que estava na cara foi a encontrada. Realmente foi bem bolado o caso.
No outro lado tivemos os atuais pupilos tendo que agüentar lições do House. E o que até aqui não havia me incomodado, começa. Minha irritação com os três médicos está iniciando e já tá me preocupando o destino deles. Se antes eu era um dos que queria uma nova equipe, agora me preocupo. Mas só vendo os outros episódios para saber mesmo.
A bitch nº24 como namorada do Wilson não foi uma grande surpresa, ainda mais que eu li o spoiler. House urubuzando seu amigo para descobrir com quem ele namora sempre é muito divertido. É muito bem vinda a volta da nossa bitch favorita da série.
O quote do episódio vem de uma conversa entre House e Cameron, ela que foi envolvida nas brincadeiras dele com seus novos pupilos. Ele quer TV a cabo de volta aos quartos do hospital, Cameron diz que ele ficará bem sem TV a cabo, ele responde (lembrando que a série passa no canal aberto Fox, nos EUA, às terças-feiras):
Eu ficarei bem às terças, mas…
Episódio: Não Mude Nunca (Don’t Ever Change)
Número do Episódio: 82 (4×12)
Data de Exibição nos EUA: 5/02/2008
Data de Exibição no Brasil: 1/05/2008
Nota: 8
MVP: Hugh Laurie
Um belo começo abre a porta do último episódio deste texto. Um verdadeiro casamento judeu é nos apresentado, com direito a mulheres e homens separados na mesma festa e noiva caindo no chão sangrando. Um típico caso para House.
O episódio foi centrado na crença do doutor de que ninguém muda. A paciente da semana era uma ex-viciada e ex-executiva da indústria fonográfica, que renegou a tudo pela sua nova crença. Esta que lhe trouxe o amor de sua vida. E, como sempre, House acha que ela está mentindo. Afinal, todos sempre mentem e sempre irão mentir.
O casal Wilson e Amber tambémm vira alvo das investigações do doutor, que está intrigado pela mudança de hábito de seu amigo. Vai atrás saber se a bitch está realmente interessada em seu amigo e etc e tal. Descobre que Wilson está feliz, ela realmente está gostando dele e parece admitir que houvesse ai uma mudança, mas isso não fica explícito. Mas o importante é que todos ficam felizes para sempre. Que lindo.
Aqui os novos pupilos não me incomodaram. Mas ainda não estou sentindo firmeza neles, mas vamos ver. A Thirteen apesar de não aparecer tanto é a que mais me irrita, junto do indiano maluco.
Já falei do caso da semana, mas a doença dela foi bem interessante mesmo. Rim solto, ou seja, ela se levantava e passava mal, sentada e deitada seu rim ficava lá quietinho e nada ocorria. Era até engraçado.
Pra finalizar o texto, o quote do episódio. Simples e engraçada. House vai atrás da paciente para impedí-la de fazer a cirurgia, já que havia descoberto o que ela tinha. Ele grita:
Ei!!! Parem esta judia!
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Aêeee! Que bom ter vc e suas reviews de volta Anderson!!!!!! E, cá entre nós, a review ficou muito boa: expõe os pontos importantes de cada episódio de forma sucinta e clara :))
Para mim, os episódios mais fracos (não ruins!) foram o que vc mencionou “You Don’t Want to Know” e o “It’s A Wonderful Lie”. Não que este último foi fraco, pelo contrário mas, não sei bem o porquê, não me simpatizei muito. Acho que foi ‘amigo secreto promovido pelo indiano … Aliás, esta nova equipe não me cativou. Acho que por isto gostei tanto de Frozen, pois eles apareceram muito pouco. A 13, principalmente, é a mais irritante e me fez ficar feliz pela volta da Amber (que é bem mais interessante).
E, Anderson, não nos abandone!!!!!! :))
Nossa, é muito bom ter de volta no espaço semanal para falar de House!
Olha, eu não tenho nada contra a nova equipe. Eu gosto deles. O que me chateia ainda é o pouco espaço na tela pra Cameron, pro Chase e como o Foreman está apagado, como um consultor para assuntos morais. Não gosto disto. Teria sido mais divertido se Cuddy tivesse formado duas equipes de diagnóstico, colocando House e Foreman competindo…
E tenho uma dificuldade tremenda de avaliar esta temporada, toda quebrada. Tu acabas de me mostrar que faz apenas 4 episódios que a nova equipe foi formada. Parece que faz uns 10!
Acho que mais pra frente vou querer ver esta temporada de novo, desde o início, pra compreender melhor esta passagem de tempo.
Me incomoda um pouco também o fato do elemento cômico estar tão forte neste quarto ano. Aliás, não é só em House, aconteceu em todos os dramas médicos. Amigo secreto e roubo de calcinhas em House, partida de hóquei com quebra pau em ER, Callie achando que é gay e Lexie Grey roubando material hospitalar em Grey´s Anatomy… Mas gosto de rir com House e ainda acho que ela apela menos que as outras duas.
(Poxa, a paciente prostituta/crente da clínica foi um achado, é linda a finale daquele episódio!)
Mas, claro, é só ver estes teus resumos que a gente percebe que House ainda é uma das grandes (talvez até a maior) séries da TV aberta dos EUA.
Muito boa a volta do Ânderson. Estava sentindo falta de seus comentários, principalmente porque comecei a ver House por causa deles.
Não desgosto da nova equipe, mas também me incomoda o fato de que os membros da equipe “clássica” estejam tão apagados. Cameron e Chase são quase figurantes em muitos episódios.
Bons reviews Anderson, mas vc não precisava imitar os roteiristas e ficar tanto tempo em “greve” né? rsrsrsrs.
Um abraço p/todos.
bons reviews, só que faz tanto tempo que vi os episdodios, que nem lembro minha opinião…
O Taub é o que mais me irrita. Ele se acha demais. Agora a cena dos três tentando chantagear a Cameron por causa da TV a cabo da House foi ridículo. Esses três são muito nada a ver. A equipe original não era tão idiota assim na primeira temporada. Ai que saudades.
Bons reviews, Anderson, mas quanto tempo, né?
Só falto você fala o pequeno erro/confusão que eles fizeram no ‘You Don’t Want to Know’, na hora que o House vai explicar sobre os sangues (maior confusão nessa hora).
Entre os pupilos, a única que tem me estressado um pouquinho é a Thirteen (e é realmente estranho ficar chamando ela pelo número ¬¬), já que, para mim, ela é Cameron demais. O Taub também é outro, eu realmente não entendi qual é a dele, ainda. Já os antigos… cara, que saudade que eu sinto do Chase e da Cameron.
Espero que você continue comentando, Anderson!