Review: House – Whatever It Takes

Data/Hora 12/01/2008, 12:09. Autor
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Cena de Whatever It TakesSérie: House
Episódio: O que for Preciso (Whatever It Takes)
Temporada:
Número do Episódio: 76 (4×06)
Data de Exibição nos EUA: 6/11/2007
Data de Exibição no Brasil: 20/12/2007
Emissora no Brasil: Universal

Foi o melhor episódio da temporada? Não. Foi o pior? Não. Porém ele foi o mais divertido até agora. Acho que fiquei rindo ou com um sorriso no rosto durante toda a primeira metade do episódio. O que posso dizer é que para mim foi mais um bom episódio de House.

A abertura foi ótima mostrando uma corrida de arrancadas, os Dragnets, com um piloto no melhor estilo Danica Patrick. Ela ganha a corrida e na hora da entrevista cai dura no chão. Vai aos cuidados de House, porém o doutor recebe uma missão prioritária, ajudar a CIA com um caso sigiloso. Então cabe ao Foreman liderar a equipe e salvar a garota.

Hospital

Já no hospital temos a Cameron se envolvendo onde não deveria se meter. E os pupilos? Perdidos em meio a um Foreman querendo ser o dono da verdade, ainda achando que House é um bicho papão, egocêntrico e não admitindo nada além do que acha.

O candidato sumido, que começou a aparecer nos últimos episódios, surge com uma idéia maluca, porém que se encaixa com os sintomas: poliomielite. Só para sabermos depois que ele drogou a paciente para forjar os sintomas, resultados dos testes e provar que ela tem pólio. Isso para ele poder usar um tratamento experimental, interrompido nos anos 50, que usava vitamina C para a “curar”. Ele a queria usar para conseguir que retomassem a busca pela cura da doença. Idéia maluca até para os padrões do House. Ele é a pessoa quem vai embora ao fim do episódio.

O que ele fez foi algo sem escrúpulos e inconseqüente. Porém, mesmo meio lá no fundo escondido em meio a tanta coisa, o episódio também trouxe para a tona algo muito real e que o irmão do Huff disse bem:

Não há financiamento na descoberta de curas para doenças que matam pessoas pobres. Isso os faria pesquisar.

E o que a paciente tinha no fim, era o que Foreman desconfiava desde o inicio: insolação.

E a Cuddy? Apareceu pouco, porém estava meio maluca. Ela achando que o House tinha fugido, que ele ir para a CIA era uma desculpa fajuta e mesmo assim o doutor consegue enganá-la e quase consegue aprontar uma para cima do Wilson. Vamos dizer que o House estava on fire, imbatível no episódio.

Outros destaques desta parte da história:

– Quão legal foi ver o Biff de De Volta Para O Futuro como o empresário da corredora?

– A bitch nº 24 liga sem parar para o doutor, que olha para o celular e no visor verifica “Cutthroat bitch”. Sem tempo para perder, desliga para não atender mais chamadas dela.

– A paciente era baixinha, mas invocada. Mas não é a toa que ela reclama, Foreman estava inseguro e arrogante durante o episódio, além de cometer muitos erros. Mas se fosse o House no lugar do ex-pupilo, queria ver.

– “Não é Lupus”. Olha ele ai de novo. E isso fez com que o cirurgião, que estava dando em cima da Bitch nº 24, se juntar a ela para verem se realmente era a já famosa doença.

– Cameron se mete no caso do Foreman, ele não gosta e da o troco na mesma moeda. E eu realmente acreditei que ele tinha dispensado a paciente velhinha dela.

– Chase sobre a Cameron se metendo onde não é chamada. Simples, porém objetivo:

Acho que para alguém que não está envolvida na equipe dele, está consideravelmente envolvida com a equipe.

– Foreman, após errar mais uma vez, tenta ainda assim ser sarcástico. Porém o coadjuvante da uma dura no ex-pupilo que o faz baixar a cabeça:

Se tem alguma coisa que aprendeu hoje, deve ser que você também pode errar.

– O coadjuvante malucão, é quem se despede. Com a palavra o comandante:

É por isso que não te demitirei. Você pedirá demissão.

– Para acabar essa parte e ir para o próximo tema, vamos ver melhor o que o coadjuvante fez e o que a paciente tinha. House diz:

Cena de Whatever It TakesOs sintomas dela se encaixam perfeitamente. E a alternativa é inacreditavelmente complicada. Algum médico a teria envenenado com valium, para parecer com poliomielite, então falsificado um exame, para depois administrar vitamina C e parar o veneno e então, magicamente melhorar. Na verdade, é meio factível, certo?

CIA

House e outro importante médico começam a cuidar do caso, sem acesso a muitas informações importantes ou por não tê-las mesmo ou por serem confidenciais. O doutor age como sempre faz, dando em cima da médica e tratando o paciente como trata todos os seus, dormindo na cama ao lado, comendo a comida deles e etc. No final House acerta a doença do cara, faz o outro médico quase pirar, faz a médica ir trabalhar pra ele e rola até uma “castanha do pará” com um português invejável e muito engraçado de Laurie.

As referências ao Brasil podem ter incomodado algumas pessoas. Carnaval de 40 dias, “Devil Dance” e etc. Mas eu nem liguei, só achei tudo engraçado.

– A chegada do cara da CIA entrando na sala como se tivesse acesso irrestrito a tudo e o House achando que era uma pegadinha, que o cara era um stripper contratado por alguém como o Wilson, isso tudo foi hilário e eu só fiquei dando risada assistindo.

– O melhor foi o doutor checando em cima das portas para ver se não tinha nada. Mas para completar todos achavam que era apenas uma desculpa esfarrapada para ele faltar do trabalho.

– A cena em que o House vê o helicóptero é fantástica. Laurie expressa um misto de surpresa e alegria. Como se fosse uma criança vendo algo que sempre quis ter e não esperava que recebesse.

– O doutor enganando o cara da CIA, porque pode, dizendo que não tinha levado o celular. Porém quando ele toca, resolve esclarecer tudo:

Eu não ia pegá-lo, só iria pedir para desligar para a decolagem.

Eu sei, só queria ver se poderia dizer se eu estava mentindo. Informação útil.

– Essa nem precisa de muita explicação. House adentra as dependências da CIA e diz:

Parece bem mais legal em 24 Horas.

– O doutor topou fazer tudo, mas tem apenas uma restrição:

Saiba que meu seguro por negligências não cobre autópsia em alienígenas.

– House normalmente não é politicamente correto, e aqui ironiza as normas a CIA:

Não matamos pessoas.

Desculpe. Quem iremos marginalizar?

– Eu também achei muito engraçado a forma com que o doutor ficava provocando o outro médico, chegando ao ponto do outro ficar totalmente maluco em um dado momento.

– House dando uma cantada sutilmente:

Porque não dá um fora no Doutor Estraga prazeres e damos um pulo no jato da companhia. Fazer um passeio México abaixo. E não falo do país, nem do avião.

Acha que agir como idiota e falar sobre sexo funciona com garotas?

Se não funcionasse a raça humana teria morrido a muito tempo atrás.

– O doutor tem uma teoria e a testa mesmo passando por cima do outro médico. Porém ela se mostrou errada:

Alguma chance dele estar cheio de gratidão?

– A teoria do House conclui que o paciente tem câncer. Assim então, ele tem que procurar um bom oncologista. Uma das coisas mais engraçadas do episódio pra mim foi o Wilson no telefone com o House e como ele gelou de medo sabendo do serviço que tem pela frente. O desespero dele no fim é tão grande que ficava cada vez mais engraçada a cena. Pra completar, o doutor brinca com ele:

Estou certo que já sabem que trouxe heroína do Afeganistão.

– Cuddy maluquinha no episódio, decide punir o Wilson por “mentir” pelo seu amigo dizendo que ele estava consultando para a CIA. Ele indignado, pergunta por que punir ele:

O House nunca aprende. Você pode.

– O doutor previu tudo errado e ainda havia errado ao interromper o tratamento do outro médico. Tudo contra. Porém ele consegue mesmo assim argumentar a seu favor e é isso uma das coisas que mais gosto no personagem. O outro médico está falando alto e House diz:

Não gritei com você quando achei que estava errado.

– Não poderia deixar de falar do House dizendo “Brazil” e principalmente “Castanhas do Pará”. Adorei e achei que ele pronunciou muito bem.

– A médica a CIA fez bem seu papel e era bonita. House esperava conseguir um encontro com ela a convidando para trabalhar com ele. Mas ele não esperava que ela estivesse levando a sério. Vamos ver o que vai dar isso.

– House estava on fire no episódio, porém para não ficar atrás, Cuddy estava meio doidinha. Uma das minhas partes favoritas do episódio é a conversa final desses dois malucos. Exemplifica bem o tom do episódio:

Eu sei como matar um homem com meu dedão.

E quem não sabe?

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  1. luiz - 12/01/2008

    tu gosta de escrever, ein? 😀
    good review

  2. Mauro - 12/01/2008

    Uma atitude que eu gostei da parte do House foi quando, no final, ele atesta a confiança que tem na competência do Foreman e na frente de todos os outros. Revendo os primeiros episódios das primeiras temporadas percebi que a equipe original do House, em relação a conhecimento científico, era muito mais perspicaz. Mais preparados. E isso me fez pensar em uma coisa: tirando o cirurgião plástico, quais são as especialidades dos novos pupilos?

  3. Paulo Antunes - 12/01/2008

    Até a sétima semana, este é o meu episódio favorito de House. É completamente absurdo, mas funciona muito bem. Adorei as referências as coisas latino americanas – da Brazil Nuts a própria polio (apesar de erradicada nos EUA há décadas, quem nasceu nos anos 70 se lembra que polio foi uma grande preocupação de saúde pública no Brasil).

    A verdade é que já não devem mais existir tantas doenças misteriosas para render bons episódios em House. Então o destino da série é mesmo se tornar um CSI médico, com casos cada vez mais excêntricos. Os deste episódio foram bem assim.

    Quando contei pra um colega meu o tema do episódio ele me disse, em tom de brincadeira: “nunca mais vou comer castanha do pará!”. Rerere.

    E foi uma grande escolha trazerem a Michael Michele, ex-ER, pra esta série de participações. Ela é linda e ótima.

  4. Helena - 12/01/2008

    Eu achei a parte do house na CIA muito boa, mas o resto com Foreman e os outros médicos eu ja achei meio chato. Cenas sem House são meio sem graça, o que me leva a pensar que a discussão sobre quem são os médicos que devem ser escolhidos e se eles são melhores ou piores que os antigos, não tem muita importância. Desde que House continue assim, o personagem não a série, o resto não importa.
    Como o Anderson escreveu em seu review, não foi nem o melhor nem o pior episódio da temporada.

  5. Mauro - 12/01/2008

    Eu não gostei muito da parte do House na CIA. Ele estava completamente verborrágico, exageradamente até para o House eu diria. Só falava merda, uma atrás da outra. É claro que o House é a alma da série e eu o adoro. Mas uma pessoa sozinha não segura um programa. É por isso que essa série possui outros personagens interessantes fora o House, ótimos coadjuvantes e atores e atrizes competentes. Isso junto com os roteiros maravilhosos é o que mantém a surpreendente qualidade da série.

  6. Carol - 12/01/2008

    No site http://www.fox.com/house/ tem umas fotinhos dos candidatos. É só clicar nelas que aparecem os dados dos personagens.

    Cuidado, pois tem spoiler para quem acompanha pelo Universal Channel (pelo menos´até a semana que vem)

  7. sandra - 12/01/2008

    Eu fiquei preocupada com uma coisa nesse episódio: alguém sabe se é verdade que comer muitas castanhas do pará deixa a gente doente? 🙂

  8. Luis Trigo - 12/01/2008

    Sandra, qualquer coisa em demasia pode fazer mal.
    Até água.
    No meu caso em particular, se como um pacotinho de amendoim(+/- 50g)já passo mal do figado.:(

  9. Thiago Sampaio - 12/01/2008

    Até oxigênio em excesso faz mal. O cidadão passou 40 dias fazendo a dança do capeta comendo apenas castanha…

  10. Eric Fernandes - 13/01/2008

    huahuauhauhauhuhauha

  11. Gilberto - 13/01/2008

    A parte do House na Cia foi muito cômica. Assim como o autor Anderson também passei a maior parte do episódio com um sorriso no rosto. A forma como House descobriu a fraude sem ao menos ter participado dos diagnósticos foi genial.

  12. Luiz Marcelo - 13/01/2008

    Despedir Foreman, Chase e Cameron foi estranho, mas fazerem com que eles sejam figurantes que tem os nomes nos créditos iniciais apenas ficou mais estranho ainda. Eles não tem história, não fazem nada, não influem em nada. Deveriam voltar mais tarde então.

  13. Carina Medeiros - 14/01/2008

    “É por isso que essa série possui outros personagens interessantes fora o House, ótimos coadjuvantes e atores e atrizes competentes. Isso junto com os roteiros maravilhosos é o que mantém a surpreendente qualidade da série”
    Concordo com o Mauro! Acho Hugh Laurie fantástico e as cenas em que ele atua sozinho são brilhantes. Mas acho que o melhor da série é a interação entre House e os outros personagens. São as melhores cenas e melhores histórias.
    Anderson, o autor: seu talento para escrever é o que torna suas rewiews tão boas; é como rever o episódio.
    Ahhh… alguém sabe como se mata um homem com o dedão? 🙂

  14. DRIELLE - 19/01/2008

    EU ACHO QUE A EQUIPE DEVERIA CONTINUAR A MESMA NAO PERCO UM EPISODIO NA TV.e VI AS 3 TEMPORADAS NO DVD.
    A SERIE E DE MAIS.E UMA SERIE MUITO MANEIRA AQUI EM CASA TODOS ASSISTEM ELA.

    VLW!!!

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