TeleSéries
Review: House – Whack-a-Mole
06/05/2007, 11:25. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Presente de Grego (Whack-a-Mole)
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 54
Data de Exibição nos EUA: 21/11/2006
Data de Exibição no Brasil: 3/5/2007
Emissora no Brasil: Universal
Tritter não deu as caras no episódio, mas a conseqüência de sua chegada foi maior do que nunca. Wilson tendo cada vez mais direitos privados, House sem poder tomar seu Vicodin. E a relação dos amigos chegando num ponto perigoso, quase num ponto sem volta.
Além disso, tivemos no episódio ótimas participações. Começando pelo Patrick Fugit (Quase Famosos, ER), ele esteve ótimo no papel da pessoa que teve que assumir a responsabilidade de mãe e pai para de seus irmãos mais novos, após suas mortes. Transmitindo a insegurança que isso deve acarretar e tentando mostrar segurança perante eles. Destaco também a irmã dele, Cassi Thomson (ER, Without a Trace), adorei a garotinha, temos poucos atores infantis realmente bons na TV, só lembro das garotas de Medium. E é sempre bom ver um deles em ação.
E sobre o episódio em si, eu adorei. Começou no estilo padrão da série, cenas do cotidiano do paciente, este tendo algum problema e indo parar no hospital. E logo após a abertura, já chega o House disparando sua metralhadora de sarcasmo para todos os lados, ou seja, ótimo. Mas digo isso, porque hoje ele estava com tudo no começo do episódio. E outra, o fato dele se interessar também pela vida do paciente, deixa tudo mais interessante para ele e para nós.
Como o Tritter não apareceu, mas tivemos cenas fortes sobre o caso, vou deixar pra comentar sobre isso no final. Começo pelo caso Party of Five.
Paciente da semana:
Garoto cria os irmãos mais novos após perder pai e mãe num acidente. Durante seu trabalho num tipo de buffet infantil, ele começa a passar mal. Vomita e logo em seguida tem uma parada cardíaca.
Começa o diagnóstico, Cameron apresenta o paciente e House comenta após:
Garoto de 18 anos, repentinamente órfão e “pai” de dois. Party of Five. Coisa poderosa. O O.C. de seus dias.
House é um velho apreciador de séries adolescentes. Adorei a referência à série do Matthew Fox, cuja história era parecida com a desses irmãos. Deu até vontade de rever a série. Que alias, eu adorava e considero um dos grandes dramas já feitos.
Voltando para House, o próprio, como falei, estava fogo no episódio, não estava deixando passar nada. O cara chega com uma parada cardíaca, mas Foreman acha que o garoto tem um problema no cérebro, um tumor ou algo assim. E a metralhadora dispara:
Claro! Problemas cardíacos. Deve ser o cérebro. Graças a Deus tem um neurologista na sala.
O doutor então desafia seus pupilos e propõe uma espécie de jogo para ver quem acerta a doença. Isso após já de cara descartar todas as suposições deles. Ele então começa a escrever num papel algo. A Cameron tentando ver o que ele escrevia e ele escondendo, foi hilário. E ela depois diz que ele não tem como saber, após olhar por apenas 30 segundos a ficha do paciente, qual é sua doença. House responde a ela:
Aparentemente, você não pode.
Os médicos relutaram na hora. Pouco após, eles já iam cada um para um lado seguindo suas próprias apostas, o instinto de competição e de querer estar certo sempre fala mais alto. A conclusão desse jogo é ainda mais interessante, com todos errando e quando olham o envelope com o conteúdo que o House havia escrito, descobrem que não é a doença que está lá. Estava lá o que cada um iria fazer, com House tirando 10 nas respostas.
Doença vai, doença vem, doenças vem. Curam uma e aparecem outras várias. Intrigado, House finalmente tem seu insight, conversando com a Cuddy. Quando ela fala que sua dor no braço, seria de cunho emocional, então ele percebe que é isso que ocorre no paciente. O trauma emocional de perder os pais fez aparecer uma doença genética, que estava adormecida. A pergunta é qual?
Temos então a possibilidade de quatro tipos diferentes de doenças. A idéia de House é estimular a manifestação dela, impondo 4 tipos de infecções nele. Cada qual com uma reação diferente (a parte do House as descrevendo é bem divertida) e a que se manifestar é a ganhadora. Então ele faz um coquetel com as infecções, o que não é aprovado, mas ele pode. O interessante é a forma que o doutor sempre usa para persuadir o paciente a fazer o tratamento: intimidando, mas também sem fazer rodeios e firulas. O paciente no primeiro momento recusa o tratamento, então ele fala:
Bem, a outra alternativa é… nós chutamos. E assim teremos 3 de 4 chances de seu irmãozinho e irmãzinha, terem que chorar sobre outro caixão.
O que você faria? Bom, o poder de persuasão do House foi mais uma vez comprovado. E ele não deixa de estar certo. Ah sim, o nome da doença é: Doença Granulomatosa Crônica. Ele está sem defesas no organismo, precisa de um transplante de medula ou ficará sempre doente e não poderá cuidar dos irmãos. Eles são testados e seu irmãozinho mais novo é compatível. Caso encerrado. Mas ainda há algo…
No começo do episódio, House foi ao quarto do paciente para encher o saco dele. O doutor já via, desde que leu a ficha, que algo não estava certo ali. Ele abrir mão de tudo pra cuidar dos irmãos, de uma hora pra outra? Ele era um viciado e parou de uma hora pra outra? Ele vai lá e pressiona, ataca, balança, sacode ele e os irmãos e consegue mostrar seu ponto de vista. Realmente não era um conto de fadas.
Mas ele não faz isso por nada, porque é mal. É pra abrir os olhos do paciente ou de qualquer outra pessoa, é só ver todos os casos que já passou por lá, além das pessoas a sua volta. Outro que viu isso, no episódio, foi o Foreman. E como vimos, House tem uma ótima opinião sobre o garoto:
Ele está ensinando para pré-adolescentes que a verdade importa, Deus não e que a vida é uma bosta. Eu gosto dele.
Foreman foi quem mais se aproximou da família, ele admirava o garoto, achava que ele era nobre, um exemplo de vida. Ele fica transtornado com a atitude e opinião de House para com o paciente. É quase como se ele não quisesse admitir que o House estava certo e essa definitivamente, não é a primeira vez em que isso ocorre. Há algo estranho aí. Durante um possível tratamento que House não acha adequado, Foreman fala e depois House retruca.
Sei que a noção de auto-sacrifício é uma língua estranha para você.
Você quer pensar que ele está se sacrificando, porque se uma pessoa fizer, então talvez o mundo não seja o lugar frio e egoísta que você sabe que é.
Então chegamos à parte interessante. O irmão é o doador e tem pouquíssimos riscos de acontecer algo com ele. Mas o mais velho recusa o tratamento, alegando que não quer arriscar a vida do irmãozinho. O Foreman compra a idéia, mas House não. O primeiro se irrita com isso e o segundo vai até o paciente para provar seu ponto de vista. Ele fala que há outro doador e o garoto hesita, está dada a resposta. Excelente cena. O paciente constrangido, tendo que reconhecer seu “egoísmo”, Foreman percebendo que ele não era perfeito.
A responsabilidade caiu no colo dele, do nada. A mudança de sua rotina, a responsabilidade. Isso o levou a desenvolver a doença. No hospital viu como era não ser o responsável, vislumbrou como seria não ter esse peso. House o cumprimenta de uma forma, com se já soubesse disso e o respeitou por revelar isso. Foreman também o respeitou, mas ele acredita que isso é passageiro, um medo que ele superará quando sentir a falta de seus irmãos. Mas isso não saberemos, apenas fica no ar.
Ah sim, não poderia deixar de falar da Cameron, ela estava linda no episódio. Destaco duas cenas: A que o House vai pedir pra ela receitar o Vicodin pra ele no vestuário e também a da sauna. Mas estou escrevendo isso não só para elogiar a beleza dela, mas sim também pelo comentário do doutor, quando recebe a noticia do Foreman sobre o que aconteceu na sauna:
Olhe para você. Não poderia ter mandando a Cameron aqui, no ar condicionado, para dar à má noticia?
Tritter
House está sentindo dores em seu braço, no que ele usa para apoiar na bengala. Recebe massagem e fica com o braço imobilizado. Então a massagista diz que seria bom ele usar a bengala do lado certo pra variar. Médicos de plantão, nos ilumine e me falem sobre o lance da bengala do House, se ele usa do lado certo ou não. Já ouvi falar que ele usa do lado errado, mas confirmem. Falando em bengala, ele tendo que usar aquela outra foi bem engraçado. Mas depois, ele pegando a do velhinho e trocando pela sua nova, foi ainda melhor.
Wilson vai visitar seu advogado. Como já tínhamos visto, sua conta foi congelada. Ficamos sabendo que o policial também rebocou seu carro e mais tarde ele tem sua licença do DEA suspensa, ou seja, não pode mais prescrever receitas para seus pacientes. Ele é aconselhado a falar, porque se não pode acabar na cadeia com o House. O advogado não está nada otimista.
Sem o Wilson para o suprir de Vicodin, House procura seus pupilos. Procura primeiro o Chase, que recusa. Assim como a Cameron em seguida. Dor no braço, sem Vicodin. Mas ele recorre a Cuddy, que receita o remédio para ele. Por enquanto o House ainda não sofreu todas as conseqüências do que fez.
Enquanto isso, Wilson tem que lidar com a situação. Ir trabalhar de ônibus, problemas para atender seus pacientes, sem dinheiro. E também tendo que lidar com a indiferença de House, que parece fazer pouco caso de toda a situação envolvendo seu amigo. O que para o doutor não é nada, como vemos, para seu colega é uma situação insuportável.
House parece sentir um pouco de remorso, mas parece ser impossível botar isso em palavras para ele. E a situação chega num ponto, onde pela primeira vez vemos o Wilson explodir, ele estava quase que dizendo um “chega”, um “basta”. O que posso dizer a mais é que foram incríveis todas as cenas dos dois interagindo. Robert Sean Leonard, dando um show à parte, junto com Hugh Laurie.
A amizade deles chega num ponto de decisão, está abalada. A cena final é sintomática. Wilson esperando seu ônibus e House passando de moto, olhando e não fazendo nada. O exemplo do fim da paciência de Wilson é demonstrado antes, na conversa deles em seu consultório, quando ele diz:
House, dê o fora daqui. Fora daqui.
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O mais interessante, foi a Cameron se negando a dar receitas pelo Wilson…e fazendo-o passar pelo maior constrangimento ao assistir as consultas com ele. Ela não poderia simplesmente dizer que estava fazendo uma pesquisa para o hospital e por isso estava com ele nas consultas?
E fala sério, coitado do Wilson. O House apronta e ele é quem sofre todas as conseqüências? Até entendo suspender a licença dele, pois se houve fraude uma vez, pode haver novamente, mas…qual o motivo do congelamento da sua conta bancária e carro? Não vi sentido para isso.
Agora, é possível o responsável aceitar a doação de um menor sem autorização judicial? Pq há conflito de interesses, não? (estou perguntando pq realmente não sei…se alguém souber, please, ilumine-me)
E não sei dizer se a atitude do garoto é egoísta ou simplesmente humana. Difícil a situação dele. O medo da cirurgia em si (eu ficaria apavorada), a responsabilidade que vai advir de tudo isso (eu também ficaria apavorada…dois menores sob meus cuidados? Coitados deles…e de mim). Difícil alguém crescer da noite para o dia. Mas eu sou como o Foreman, e quero acreditar que dentro de alguns meses a saudade dos irmãos vai falar mais alto e vê-los sozinhos e desemparados em algum abrigo (duvido que sejam adotados nessa idade) fará o garoto mudar de idéia.
E para finalizar…gostei do braço do House estar debilitado graças à culpa que vem sentindo. Tá na hora dele ver que o Wilson é muito mais para ele do que ele merece..e retribuir um pouco essa amizade e lealdade.
Muito bom o eposódio ! quem diria que Wilson iria tão para não entregar House, muito legal a amizade do cara com o House, deu um pouco de pena e pela primeira vez eu acho que House pegou um pouco pesado demais com ele. Aquela cena em que ele entra e pede a alguem pra receitar o remédio e House ignora ele com desdém foi triste… Vamos ver até aonde a amizade aguenta !
Desculpem plo tanto de vezes que a palava House aparece no comentário acima
Muito bom episódio e o review está tão bom quanto.
Eu to ficando revoltado com o que o House ta fazendo com o Wilson. O Tritter ta dificultando muito a vida do cara e ele está agüentando pela amizade deles, mas o sacana não demonstra um pingo de companheirismo e preocupação. As cenas que ele chama a Cameron para o ajudar e o House não deixa e, já no fim do episódio quando ele olha pro Wilson no ponto do ônibus e vai embora, são frias e espetaculares. Muito bom mesmo!
.
SOBRE A BENGALA: o apoio da bengala deve ser usado sempre do lado da perna sadia. Como o House faz, a perna dele vai piorar cada vez mais, pois todo o apoio da bengala fica focado na perna doente. Com certeza os roteiristas sabem disso, deve ser para criar polemica Ah, ótimo review, parabéns. House is the man!
p.s. o mesmo procedimento da bengala não se aplica a muletas, que deve ser do lado da perna doente.
Sandra, obrigado pela explicação 😉
Eric, realmente mesmo concordando ou não com as atitudes do House, não da pra negar a qualidade do tratamento e das cenas.
Leon, isso mesmo, o Wilson ta segurando a amizade deles até um ponto onde muita gente já teria parado, mas o limite parece estar perto.
Mica, sobre a Cameron, vendo o lado do Wilson da uma certa raiva dela, mas era o nome dela que iria estar no receituário. Não da pra condená-la.
O Tritter que ferrar o House, o meio pra fazê-lo é pelo wilson e como fazer o Wilson falar? O pressionando. Então ele faz tudo aquilo pra isso, sem outro motivo, se não pressioná-lo. Ele pode ter alegado qualquer pequeno motivo, já que ele faz parte de uma investigação.
Sobre a doação, devem haver leis diferentes lá e aqui, mas não tenho certeza. Mas como o Foreman não questionou nem nada, acredito que poderia ocorrer sim.
E sobre o paciente, realmente a situação dele é complicadadíssima. Toda a pressão que ele sente pela responsabilidade, junto com a doença que ocorre. Fez uma mistura de sentimentos. Ele além de pensar nos riscos, deve pensar que os irmãos podem ficar melhor sem ele. São inúmeras coisas em sua cabeça. Com o tempo, tudo deve clarear e quem sabe o que o Foreman falou não ocorra.
Este foi mais um episódio do tipo “vamos maltratar o Wilson”!
Então cumpriram o objetivo bem, hehehe.
Ai meu deus!! Eu já tinha comentado no episódio anterior sobre a amizade House/Wilson. Mas acho que dessa vez o lance vai pro saco! A gente acha até angraçado certas coisas, mas eu percebo que a série quer levantar uma polêmica : até onde vai o desespero de um junkie. Pra mim a mensagem é clara: por mais porra louca que o House seja, ele TEM um problema. É tão evidente que na conversa com a Cuddy ele diz que não tem. Acho que o limite do Wilson foi até aqui, e seria bem maduro dele se apartir de agora ele mudasse o tratamento com o House. Até a Cameron já não cai nas ciladas dele. Por mais sedutor que ele parece, no final ele é um manipulador. Ainda torço pra uma VIRADA nos acontecimentos. É ver prá quer!!!
Mica, o lance do bloqueio da conta do Wilson é porque ele está sendo investigado. É um paísinho que funciona! Não é que nem aqui, onde um Juiz está sob suspeita de vender sentenças e continua recebendo os seus 24 mil por mês. O Wilson deveria morar no Brasil! HAHAHA!
Cameron tendo um vislumbre de como ser House foi muito bem bolado quando ela começa a falar algumas coisas para que o paciente tivesse uma aceleração no batimento cardiaco. E eu achei estranho o Wilson perder a licença e ter sua grana congelada e descobrindo isso meio que “por acaso”. Fora que foi constrangedor a Cameron do lado dele na sala.
Luiz, bem lembrado essa cena da Cameron. Lembro que achei muito boa e o House tirando uma com ela depois foi ótimo também.
E sobre esse descobrir por acaso, não sei se existe algum aviso oficial por lá. Mas na série eles usaram isso mais para causar um choque maior nele.
Silvia, realmente o negócio funciona lá. E sobre o House, bem interessante sua visão, concordo com algumas coisas.
A série esta cada vez melhor, tá difícil esperar uma semana para ver o próximo episódio. Alguém aí tem um amigo igual ao Wilson ?( talvez vocês nunca o tenham testado tanto com o House!!!). A relação de amizade entre os dois beira o masoquismo, pois pior do que perder carro, dinheiro e licença é lidar com a indeferença do House!!!!!!!!!!!!!!1
Aí vai mais : tava lembrando da cena do House entrando na sala da Cuddy dizendo “ok, eu vou ser o pai do teu filho”. HAHAHA!!Bota desespero nisso!
Mais outra: o caso Tritter tem os dias contados, pois ele não vai encher o saco toda a season. Eu só espero que os criadores da série não façam o cara pegar uma daquelas doenças horrosas que a gente nem sabe o nome, e aparece o Dr. Greg House para salvá-lo. E aí o cara fica eternamente grato e libera o House. Cruzes!! Se isso acontecer eu juro que eu corto os pulsos. É subestimar demais a minha inteligência. Se alguém já viu os episódios mais adiantados, please don’t tell me. Prefiro me decepcionar na hora certa.
é ele usa a bengala do lado errado como bem falou a sandra!!!
mas sandra eu tive que usar muletas um periodo tb e o médico falou pra eu usar do lado contrário ao da perna lesionada…se vc pudesse explicar o pq não pode eu ficaria grato pq o médico me deu a mesma explicação lógica pra vc usar a bengala do lado contrário a perna lesionada (vc movimenta o braço esquerdo ao mexer a perna direita e o braço direito ao mexer a perna esquerda) logo deve sempre usar invertido…mas enfim se vc puder explicar eu ficaria grato pq sempre achei que fosse por isso!!!
ótimo review e esse episódio realmente foi D+!!!o mlk foi meio egoista, pq realmente deve ser uma barra mas ninguem escolhe as responsabilidades calhou de cair a responsabilidade sobre ele e meu tem que se virar nos 30…os irmãos dele não tem culpa e vão ser os unicos que vão se prejudicar com isso…mas enfim pelo que parece Mica eles não iam pra um abrigo eles já tinham uma ‘familia’ provisoria pra cuidar deles…
e poh faltou falar no review da cena do Wilson com a Cameron dando as receitas que realmente foi tragica…o zelo exacerbado dela foi irritante parecia que não confiava no Wilson MESMO
enfim mas o review foi tão maravilhoso quanto o episódio parabéns anderson 😉
Lucas, está correto, estava me referindo no caso de a pessoa estar com o pé engessado, por exemplo, o pé lesionado não poder pisar no chão. Ao usar a muleta no lado da perna lesionada, ela se “transforma” no pé que, na ocasião, está, digamos, de licença. Um exemplo, uma pessoa que teve a perna amputada, o que aconteceria se ela usasse a muleta do lado da perna sã? Não poderia sair do lugar. Então a muleta se faz de perna, que não é o caso da bengala, que é apenas um apoio, e, em alguns casos, até psicológico para a pessoa.
Eu até concordo que a Cameron devesse acompanhar as consultas (se bem que médicos dão receita a torto e a direito para pessoas conhecidas, eu bem sei disso), mas acho que ela deveria ter encontrado uma desculpa apropriada para não criar aquele tipo de situação que acabou criando. Ficou parecendo que o Wilson não tinha capacidade e ela estava ali vistoriando-o por algum erro. Ele até tentou sair pela tangente, mas a idiota diz na lata ‘eu não sou estudante, sou médica’…aí ferrou com tudo. Não poderia ter achado uma desculpa que melhorasse a situação?
Queria eu ter um amigo como o Wilson…é o meu sonho de consumo, hehehehe. Não que eu queira levar a amizade aos estremos, mas seria maravilhoso ter alguém que eu soubesse que poderia contar a qualquer momento e em qualquer tipo de situação.
E finalizando, esqueci o que ia dizer enquanto escrevia o parágrafo anterior. Arf!
Eu sempre disse que as coisas mais sólidas e bonitas da série são a genialidade do House e a amizade dele com o Wilson, porisso, acho que ela não está correndo riscos, não. Até o epsódio anterior, eu estava certa que a amizade deles estava por um fio, mas nesse último epsódio, mesmo após todas as humilhações sofridas pelo Wilson, tive o pressentimento (no final, quando o House para a moto na frente do amigo e depois arranca) de que o House vai fazer (ou já está fazendo) alguma coisa para se vingar do policial mau-caráter e neutralizar tudo o que ele tem feito contra o Wilson – não sei exatamente o que vai rolar nos próximos epsódios, mas tenho quase certeza absoluta de que o House não vai deixar o Wilson mal e de que a amizade deles jamais será abalada (por alguma razão, ele não quis confidenciar ao amigo os seus planos).
O House é um idiota completo! Enquanto ele fica pisando em cima do Foreman por este acreditar em altruismo por causa do paciente ele (o House) não enxerga o sacrifício que o amigo Wilson está fazendo por ele. O Wilson tem os bens bloqueados, o carro retido, não pode mais atender seus pacientes corretamento pq ele não pode mais prescrever medicamentos por que ele não quer entregar o House e o cara continua com aquela cara de tédio sobre o assunto e se nega a ceder um de seus alunos para ajudar o Wilson a poder atender corretamente seus pacientes com câncer. O House é um idiota que merece uma lição.
tava com saudade desse House das duas primeiras temporadas, sabe? do House que vê o mundo como ele é, e não como ele deveria ser (adorei a resolução final do caso da semana, tava sentindo falta disso nessa temporada); do House do Detox (“eu admito, tenho um vício, não um problema; eu sou um membro funcional da sociedade e faço a minha parte”); do House dos diálogos bem escritos; do House cujos personagens não somem no meio de um episódio sem explicação; enfim, saudade DESSE House desta semana. mesmo tendo a historinha do “super-herói dos medíocres” (q, felizmente, não deu as caras essa semana), acho que os roteiristas desta vez lembraram para qual série eles estavam escrevendo. até que enfim!
ah, e eu ADOREI a Cameron dando uma de House para provocar uma convulsão no guri, hehehe. ótima!
sobre a bengala: há pouco tempo vi uma declaração do Hugh Laurie (não lembro o site agora, sorry) q ele andava com a bengala com a “mão errada” de própósito, pq muitos pacientes fazem isso por questão de equilibrio e irritam seus fisioterapeutas, e ele imaginou que o House só podia fazer isso mesmo 🙂
ah tá entendi Sandra!!!é pq eu tive a perna quebrada mas era pra eu ir pisando aos poucos então tive que usar muleta e usei na perna sadia!!!
mas agora entendi obrigado 😉
e realmente pra quem teimava que o House usava do lado certo esse episódio mesmo deu a resposta!
e Rô por isso eu gostei tanto do Tritter pq é uma chance do House ter uma lição e aprender a ser uma pessoa mais humilde e humana no sentido especifico da palavra!!!o Tritter é um CUZÃO tb, tal qual o House…mas essa é a graça…os dois merecem uma lição mas só um deles vai ter!!!e (in)felizmente deve ser o Tritter
Fer foi o que eu falei desde que vi que ele usava do lado errado…que isso é mto “house” ou seja tem sentido pra série…mas mtos fãs quiseram alegar que não que aquele era o lado certo, indo contra inclusive fisioterapeutas fãs da serie que falaram o contrario…acabou que aconteceu um anti-intelectualismo…os caras que não entendem nada querendo ir contra o profissional da area pq “os caras que fizeram a série não podem estar errado” isso me irritou bastante nego confiar mais na tv que num médico…mas enfim essa é a nossa sociedade!
boa discussão, perdi boa parte dos episódio porque estava vendo MEU MENGAO SER CAMPEAO, rsrs, otimo texto. eu acho que House vacila muito.
Fer, o mundo como ele é? ou o mundo que as pessoas transformaram? há escolhas na vida, mas a maioria tende a pensar somente em si e facilmente, acaba esquecendo seus valores. tenho gostado de Foreman, o mesmo homem que sacaneou uma amiga de trabalho, acredita em altruismo, esteve consolando aquele casal que descobriram que eram irmãos. isso sim eu poderia dizer Fer, as pessoas cometem erros, como bem sabemos, é humano. Porém não deveriamos deixar de acreditar e fazer as coisas certa, pois o mundo pode ser bem melhor do que é.
Part 1
Silvia, me calarei então, hehehe.
Lucas Barreto, valeu, sempre ajudando nas respostas do review. E sobre a cena do Wilson com a Cameron, realmente foi bem legal. Não da pra falar tudo no review, o bom é que podem me ajudar e falar algumas cenas que gostaram e não foi citada.
E sobre o garoto, ele foi meio egoísta, mas ele teve que pensar nele também, além disso acho que ele pensou nos irmãos também, que estariam melhor com outras pessoas. Mas imagina vc lá doente, perdendo os dias de trabalho, com irmãos para criar. Até pelo ambiente, tudo se maximiza lá. E acho que ele pode voltar atrás em sua decisão.
Mica, sobre a Cameron, era uma situação inusitada, ela não estava confortável, ela não tem nada a ver com tudo aquilo. Ta certo que poderia até ajudar, mas não vi problemas nisso.
…
Parte 2
Vera Lúcia, bem vinda de volta mais uma vez. Sobre a amizade deles, é uma visão interessante essa. Mas como eu já vi os outros episódios, não posso opinar no resto do que falou.
Rô Floripa, eu não iria tão longe, chamar o House de idiota. Ele não pediu para o Wilson fazer tudo isso e acha que é tudo culpa do Tritter, além de ser mais um tipo de teste da amizade. Mas o bom disso tudo do caso Tritter, é que ele verá que tudo que ele faz tem consequencias e que elas podem atingir pessoas que nada tem a ver com isso. Não que ele parará de fazer o que faz, mas terá mais consciencia das consequencias.
Fer, se lembrar o site em que o Hugh deu essa declaração, me passe. Fiquei curioso pra ver.
E entendo o que quer dizer sobre o episódio. A diferença é que pra mim os anteriores foram tão bom quanto esse. Essa do personagem sair do meio do episódio me fez rir, hehehe, mas é verdade. E a cena da Cameron foi ótima também.
Paulo Fiaes, obrigado. Mas voltando um pouco no que a Fer fala e no que falou. O que mais gosto no House é como ele enxerga o mundo, nesse caso concordo com a Fer.
O House não deixou de acreditar, ele sabe como o mundo é, sabe que as pessoas são egoistas, mentem, traem, etc. Exisem as coisas boas? Sim, mas são exceções. No mundo como ele deveria ser, essas coisas boas seriam o normal.
O Foreman acreditou no garoto, acreditou no altruismo dele. Mas pensar que um adolescente assumindo uma responsabilidade dessas, que ele não seria capaz de pensar nele mesmo, de questionar. Isso é ingênuidade. Se isso ocorresse seria uma exceção rara. O House mostrou para o Foreman como o mundo é. No mundo ideal o garoto não questionaria nada, seria um monge.
Infelizmente no mundo de hoje, o bom é exceção.
A sim, para toda essa questão de Mundo ideal e mundo como ele é. Sugiro verem o episódio 2×03 “Humpty Dumpty”.
Pois é Lucas, eu acho o Tritter tão idiota quanto o House. Os dois são muito parecidos, estão numa briga de egos.
Anderson, não lembro mesmo 🙁 Eu leio tanta coisa durante o dia, não me lembro da metade!, hehehe. mas se eu ver de novo, te mando sim.
Paulo Fiaes, you’re such a Cameron 🙂 (não leva a mal o comentário, eu acho legal isso, de verdade. não estou sendo irônica).
tá, Anderson, pra provar o meu amor por ti, eu pesquisei e achei onde eu tinha lido isso. é na FAQ da série no IMDb: http://www.imdb.com/title/tt0412142/faq#.2.1.15
mas isso é só pq tu me manda fotinhos dele desfilando de camiseta nova 😀
.
Muitíssimo obrigado, Fer. Ficarei eternamente grato. E se aparecer mais fotinhos, mandarei 😉
poh gente não acho que tenha sido ingenuo o Foreman acreditar no cara…é que poh não é questão de ser exceção tb as pessoas cuidarem dos irmãos mas como eu disse muita gente ia ter ódio de estar naquela situação (tendo que criar os irmãos) mas faria do mesmo jeito…agora acreditar que o cara gostava disso e etc ai sim foi mta ingenuidade…
Foi isso que quis dizer, Lucas.
ah então ok hehehe
achei que vc tinha achado ele ingenuo por pensar que o cara cuidaria dos irmãos (e não gostar de cuidar ou não) então nos concordamos hehehe
rsrs
obrigado pelo elogio entao.rsrs
CARO AMIGO LUCAS….SOU FISIOTERAPEUTA E LI SEU COMENTÁRIO.
A LÓGICA DA BENGALA CONTRA LATERAL É POR QUE VC TEM UM AUMENTO DA BASE DE APOIO!
SIGNIFICA QUE VC NAO PODE EXCLUIR O MEMBRO LESADO….ELE PRECISA FUNCIONAR…E PARA ISSO, QUANDO VC PASSA A PERNA LESADA PARA FRENTE, FICARIA DIFÍCIL DE SE APOIAR, POR ISSO USAR A BENGALA DO OUTRO LADO PARA APOIAR MELHOR…PONTO FINAL
cONTINUANDO A CONVERSA E A RESPOSTA DA “DR. SANDRA”, SE O PACIENTE NÃO PODE DESCARREGAR PESO NA PERNA A INDICAÇÃO É CADEIRA DE RODAS, SE O PACIENTE PODE DESCARREGAR 25% DE PESO NA PERNA LESADA…O LANDE É MULETA DOS DOIS LADOS OU MULETA CANADENCE..NO CADO DE 50% PARA MAIS….É MULETA DO LADO CONTRA LATERAL OU A “BENGALA” CONTRA LATERAL…..FIM DE PAPO!
ATENDO ESSES TIPOS DE PACIENTES A MAIS DE UM ANO….”TEM QUE PISAR NO CHÃO, TEM QUE MOVIMENTAR, MAS NÃO NECESSARIAMENTE PRECISA TER MUITA DESCARGA DE PESO”
PONTO FINAL DE NOVO.