Review: House – The Tyrant

Data/Hora 12/11/2009, 11:53. Autor
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House - The Tyrant

Série: House
Episódio: The Tyrant
Temporada:
Número do Episódio: 113 (6×04)
Data de Exibição nos EUA: 5/10/2009
Data de Exibição no Brasil: 5/11/2009
Emissora no Brasil: Universal

Terceiro episódio da sexta temporada, mas com um gostinho de terceira. Os velhos pupilos estão de volta para a alegria de todos – ou alguém ai preferia a Thirteen e o Taub? O saldo final foi positivo, apesar de eu não ter achado a oitava maravilha do mundo. Mas foi um episódio sólido e com um ótimo final. E ao termino fiquei louco para ver o próximo.

Tudo começa com o homem do título. Ele sofre algum tipo de ataque, durante um momento de estresse, quando recebe uma intimação para uma audiência. E tudo isso no melhor estilo das aberturas da série. Com toda a tensão típica, visual lindíssimo e a virada mais que manjada sobre os acontecimentos. Coisas que todos adorávamos. E então, aparece a sala de diagnósticos e os três velhos pupilos estão juntos novamente.

Meus Deus, é três anos atrás? Isso significa que ainda estou louco?

Foreman comandando, os pupilos antigos, House sem poder fazer muito… Tudo isso já aconteceu antes. O que gostei é que não foi simplesmente uma emulação de um episódio antigo, mas sim a velha situação vivida pelas pessoas como elas são hoje. Como um encontro de velhos colegas. Todos já sabem seus lugares e seus papeis no roteiro. Se bem que o Foreman estava um pouco perdido.

Mas não chegou a ser algo do tipo, constrangedor ou inadequado. Como bem poderia ser. Eu posso perfeitamente visualizar eles juntos novamente participando de diagnósticos atrás de diagnósticos. E ao mesmo tempo, posso enxergar eles se separando novamente. Até por que, Cameron e Chase seguiram suas vidas e não parecem sentir falta do velho ambiente de trabalho. Os criadores e roteiristas têm uma grande quantidade de caminhos que podem tomar e isso é ótimo.

E com essa “nova” equipe, ficou mais fácil e ao mesmo tempo, difícil para o Foreman. Na questão de discussão de idéias e de suas ordens serem cumpridas, tudo melhorou. Porém, com colegas estabilizados e com seu ex-chefe (considerado um gênio) por perto, fica ainda mais clara a falta de confiança que ele demonstra para cargo. Mas também é bom, pois ele consegue visualizar tudo isso e pode melhorar como pessoa e profissional. No final, o saldo é até positivo para o Foreman.

Quanto ao House, cabe a ele ficar mais dando conselhos e tentar mostrar para o Foreman seus erros. Mas ele também ajudou a curar uma pessoa e podemos considerar ele como o paciente da semana. Tudo começa na casa do Wilson e ali rolou de tudo, até referência para True Blood, ao doutor ficar desconfiado por seu amigo deixar de comer alho e etc. Wilson diz:

Sim, sapatos, alho… Sou um vampiro, Sookie.

O problema todo é o vizinho que mora logo abaixo do Wilson. E o House resolve ajudar, se atrapalha todo e piora a situação. Chega em um ponto onde ele terá que sair do apartamento de seu amigo e voltar a morar sozinho. Mas ele não se da por vencido e tenta contornar o caso. Mas vai e piora tudo novamente até tomar contornos irremediáveis. Mas após seis anos de série, sabemos que nada é irreversível para o House.

Veterano de guerra, esse vizinho não tem uma das mãos. Porém, como é comum em vários casos de pessoas nesta situação, ele sente fortes dores no membro fantasma, como é chamada esta condição. Essa dor é um dos muitos mistérios de nossa mente. Então, em uma cena que me lembrou muito Dexter, House dopa e prende o vizinho numa cadeira. E para minha surpresa, ele faz isso para tentar curar o paciente, utilizando um novo tratamento que usa um espelho para tentar iludir nossa mente. A cena foi linda, foi maravilhosa, de se lembrar após algum tempo. Isso sem falar na reação do House, com uma certa felicidade ao ver a alegria do sujeito. Me emocionei.

Voltando ao paciente, o ditador que promove guerras e morte em seu país natal na África. Fica a questão ética da coisa. Eu tendo a ficar mais na posição da Cameron sobre o paciente, tratem, mas se acontecer qualquer coisa com ele, maravilha:

Estou tentando matar nosso paciente? Claro que não. Mas se ele morrer devo fingir que não seria bom para o mundo?

House - The Tyrant

No fim, o paciente morre. Um suposto erro do House, o qual o Foreman havia seguido o tratamento. Mas eis que se descobre que o Chase foi quem matou o paciente, forjando o resultado dos exames. E o que dizer sobre este fato? É uma questão delicada. Ninguém se importou muito com sua morte, muitos ficaram felizes e agradeceram a Deus. E também muitas vidas irão ser poupadas sem ele no poder. Da para reclamar ou ficar triste por isso? Porém, é o Chase quem deve decidir quem morre e quem vive? Da para decidir isso? Eu sei que me lembrei dessa frase na hora:

Muitos que vivem merecem a morte. E alguns que morrem merecem viver. Você pode dar-lhes a vida? Então não seja tão ávido para julgar e condenar alguém à morte. Pois mesmo os muito sábios não conseguem ver os dois lados.

A certeza é que este foi mais um bom episódio e eu to sentindo uma boa perspectiva para a temporada. Bem diferente do que aconteceu no ano passado.

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  1. rosana - 12/11/2009

    Ótimo review, Anderson. Adorei as referências a outras séries que eu adoro. Graças a este episódio voltei a assistir House, que, voltando um pouco as origens, mudou para melhor.

  2. Joelma - 12/11/2009

    adorei essa frase, resume muito uma discussão que tem tido em alguns foruns, sobre mortes de “bandidos” em série, muitos defendem a morte de pessoas como essas, mas não é fácil, concordo com a Cameron nesta, tratar mas se morrer não vou chorar, excelente review

  3. Chelsea - 12/11/2009

    Excelente review. Nem preciso dizer que amei o episódio, né? Por causa desses eu fico pensando: gente, realmente Taub, Kutner e Thirteen existiram ou foram apenas um pesadelo, uma fanfic de mal gosto?
    E, ele foi tao volta as origens, que até a polemica das origens voltou (ou alguém se lembra de alguma polemica envolvendo esses novos pupilos?), novamente com Chase sendo um dos alvos, mostrando que, dos 3, é o que pode parecer mais humano, sujeito a nao pensar emocoes (ele mesmo errou o diagnóstico de uma paciente porque estava deprimido com a morte do pai, na segunda temporada).
    Quanto ao o que eu faria? Nao sei, mas acho que teria uma reacao parecida com a de Chase, mesmo sendo anti ético.

    PS.: Mencao honrosa a True Blood, que me deu crise de risos.

  4. João da Silva - 12/11/2009

    Bom episódio, mas o Foreman é incompetente demais para chefiar a equipe. Ele só não foi despedido pois o ator tem papel fixo na série.

  5. Flávia - 12/11/2009

    O Foreman está insuportável. Poderia ir embora junto com 13. Mas foi ótimo ver Chase e Cameron de volta.

  6. bia mafra - 12/11/2009

    o foreman sempre foi insuportavel, essa historia sou ou nao igual ao house para mim nunca colou, nunca vi duas pessoas tao diferentes. acho o chase, um babacao, mas mais parecido com o house do que o foreman.
    a thirteen no inicio, quando misteriosa, era bem gostoso de ver.
    o episodio ficou valendo mais pela situação particular do house, pela debate interno do chase e da cameron do que pelo caso em si.

  7. Tina Lopes - 12/11/2009

    Acho que a decisão do Chase deve mudar bastante a série. Se ele tivesse só sido desleixado com o tratamento, tudo bem, mas ele planejou o assassinato, forjou o exame. Difícil não haver consequências, como o Foreman mesmo destacou. E elas devem alterar essa formação original de novo.

  8. Robfarah - 12/11/2009

    Essa teporada está fraquinha.
    Mais do mesmo.
    A melhor coisa que aconteceu pra série foi os novos pupilos, que saíram definitivamente, pra série voltar a copiar os primeiros episódios, sem qualquer inovação ou novos conflitos.
    Está virando apenas uma sequência de casos da semana.

  9. Cyncam - 12/11/2009

    Nossa, só eu que achei que foi a Cameron que usou o nome do Chase?
    Fiquei com certeza que foi ela quem matou, e o Chase arcou com a responsabilidade e foi dormir ao lado da fofa esposinha mentirosa, falsa, que ainda por cima usou o nome dele para se proteger. Que entre ela e o ditador não havia diferença, ambos cegos por suas convicções a ponto de matarem.

  10. Eliane Moura - 12/11/2009

    Do juramento de Hipócrates que todo médico faz:

    “Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém.

    A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda.”

    Ou seja, o dever do médico é curar e tentar salvar o paciente, e não matá-lo pq ele acha que o paciente é um assassino. Para isso, existe o tribunal. O episódio foi lamentável.

  11. Mauricio Costa - 12/11/2009

    Cyncam NÃO VIAJA NÃO. Foi o Chase mesmo. E isso fica bem claro na última discussão dele com o ditador. A Cameron já tinha se resignado a tratar o homem a qualquer custo.

  12. Marel - 12/11/2009

    Achei o episódio muito fraco. Agora nessa temporada será que o House vai voltar pro fundo do poço ou vai encontrar a felicidade ao lado da Cuddy?

  13. Eduardo Hosoda - 12/11/2009

    Posso estar enganado, mas acho que a frase é de Tolkien no livro Sociedade do Anel, Gandalf falando a Frodo algo sobre Gollum…

  14. Carina - 12/11/2009

    Gostei demais do episódio: pelas situações entre House e o vizinho (e a emocionante cena mencionada nesta review) e pelas possíveis conseqüências da decisão do Chase.
    Tudo o que vi me fez lembrar da excelente 3ª temporada e, pelo que já ouvi, esta temporada vem mostrando ótimos episódios. Um alívio, depois de uma oscilante 5ª temporada.
    Anh… quem é Taub? Não faz absolutamente nenhuma falta. E, por incrível que pareça, me dei conta do quanto Chase faz falta. Ele é o personagem mais humano, mais cheio de falhas e, por isto, suas atitudes provocam diversas reações e situações éticas. Ele foi o dedo-duro de House na 1ª temporada, deu um “selinho” em uma menina de 9 anos com câncer na 2ª temporada e cometeu um erro médico, consequência de emoções provocadas pela morte do pai.

  15. Raphael - 12/11/2009

    Senhor Dos Anéis eterno….
    E o episódio foi ótimo, com têm sido toda essa temporada. Ver a evolução do personagem House serviu pra dar uma renovada na série, cuja fórmula parecia dar sinais de desgaste na temporada passada.

  16. Adilson - 13/11/2009

    “ou alguém ai preferia a Thirteen e o Taub?”

    Eu prefereria, pois a Cameron é muito chata e o Chase está mais para assassino do que médico.

    Sobre o Foreman, eu só acho que se não for ele o responsável por chefiar a equipe no lugar do House, quem vai ser? o Chase?? a Cameron??
    Por favor não me façam rir,pois mesmo com seus erros o Foreman consegue ser melhor do que esses dois aí.
    Por fim, tenho que dizer que sinto falta do velho House, pois essa nova faceta mais amigável dele não me agradou.

  17. Cindy - 13/11/2009

    pessoal , o fato é que ver house é muito bom, não agrada a todos em todos os momentos , mas vamos dar mão a palmatória: não é por acaso que é a série mais assistida!!!
    estou amando como sempre…

  18. Jujuba - 14/11/2009

    Gostei de Chase nesse eppy…e olhe que sempre achei-o meio morno.Os grandes embates sempre foram duelados por House e Foreman.
    Talvez isso seja sinal de que agora em diante, na série, com o novo-velho trio de volta, eles foquem mais na vida pessoal de cada um do trio.
    E não sejamos ingenuos, médico matando pacientes não é raro e isso tem menos a ver com juramento e mais com escolhas.
    O que doi mais na consciencia: Matar ou deixar um ditador sanguinário viver ?

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