TeleSéries
Review: House – The Greater Good
24/03/2009, 11:23. Paulo Serpa Antunes
Reviews
CSI, Desperate Housewives, Gilmore Girls, Grey's Anatomy, House, Lost, Twin Peaks
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Série: House
Episódio: The Greater Good
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 100 (5×14)
Data de Exibição nos EUA: 2/2/2009
Data de Exibição no Brasil: 12/3/2009
Emissora no Brasil: Universal
No dia 12 de março assistimos no Brasil ao 100º episódio de House. A surpresa foi que a homenagem da série foi diferenciada: David Shore e companhia escalaram duas mulheres para realizar um episódio que segue a risca a fórmula clássica da série. Temos um caso médico intrigante, uma paciente diferenciada que leva de forma natural os médicos a reavaliarem suas vidas, uma boa dose de humor e o desenvolvimento seguro dos personagens.
The Greater Good me capturou e me surpreendeu e eu terminei o episódio achando que tinha assistido ao melhor programa da temporada (já não tenho mais tanta certeza, afinal, o da semana que passou foi, Unfaithful, também foi incrível). A verdade é que House está em uma ótima fase, que os fãs sunitas (xiita sou eu) poderiam curtir muito se não ficassem de nhenhenhém com Thirteen, Taub e Kutner.
Afinal, as reflexões mais importantes que The Greater Good provoca são:
Chega de eventos
O roteiro da sempre competente Sara Hess e a direção de Lesli Linka Glatter (que é meio novata em House, mas tem no currículo indicação ao Emmy por Twin Peaks e coisas bacanas como o piloto de Gilmore Girls) certamente pegou os fãs da série de surpresa. São 100 episódios, esperava-se um megaevento.
Mas, convenhamos, esta era a decisão certa a fazer: a verdade é que a fórmula de sair da fórmula deixou de funcionar em House há algum tempo. Sim, ninguém esquece de Three Stories (1×21) e No Reason (2×24), mas a verdade é que o plano já não funcionou tão bem em One Day, One Room (3×12), só funcionou bem na metade final do episódio duplo House’s Head e Wilson’s Heart (4×15 e 4×16) e, por fim, chegou ao fundo do poço em Last Resort (5×09). Melhor se ater a fórmula mesmo.
A história está andando
Passada uma temporada e meia de House desde que tivemos o vestibular/reality show para definir a nova equipe, já está mais do que evidente que havia um motivo para se introduzir novos personagens no seriado. Os produtores optaram por mudar a dinâmica da série antes que ela se esgotasse. E ela iria se esgotar. Se você olhar outros seriados que estão na quinta temporada – Grey’s Anatomy, Desperate Housewives – verá que eles jogaram fora há muito mais tempo um sentido do real e que para manterem os índices de audiência em alta tiveram que colocar os personagens em situações limites que marcariam a vida de qualquer um, mas que rapidamente são descartados.
House tem optado por um desenvolvimento mais firme e tem uma timeline que parece mais com a vida da gente. Repare que demorou 14 episódios para que finalmente Wilson lavasse a caneca com a qual Amber tomava o café da manhã. É disto que estou falando.
No mundo real, ninguém trabalharia mais que três anos com um chefe como House.
Sobre a Thirteen, eu confesso que seu arco começou a me irritar também. Especialmente no episódio anterior, Big Baby, em que ela passa a falar em ter filhos, mudando da água para o vinho. A questão é que o arco dela sim, acelerou. Eu precisava de mais tempo para me acostumar com a idéia dela e de Foreman virarem um casal, de um tempo para perceber que aquela relação, nascida num ato de solidão e desespero evoluiu para algo mais. Por que o arco da Thirteen acelerou? Não terá sido justamente por conta de tantas críticas?
Eu adoro neste episódio as cenas em que Taub discute com a esposa se deveriam ter um filho. Especialmente naquele cenário, de um casal que tem acesso a todo o conforto possível. É algo que só um personagem novo, com o histórico dele, poderia fazer.
Não haverão 200 episódios
Se você cronometrar um episódio aleatório da primeira temporada, perceberá que os casos médicos tomam conta de 80% do tempo do episódio. Hoje não, os pacientes possuem cada vez menos tempo de tela e provavelmente mais de 50% do tempo é dedicado a vida privada dos personagens. Eu não acho que isto tenha sido algo intencional – como em CSI, onde por conta dos desejos dos fãs a vida dos peritos foi ganhando espaço na tela. Eu realmente acredito que este foi o caminho natural.
Parte provocado pelo aumento da intimidade do telespectador com os personagens (quem é que hoje não quer ver o House e a Cuddy juntos?) e parte pela dificuldade de se encontrar novos e bons casos médicos. E novos e bons casos que criem momentos de grande carga dramática.
Eu falo isto porque percebo a cada semana que House está rumando ao seu final. E eu realmente acredito que nem um caminhão de dinheiro manterá o seriado no ar após a sexta temporada. E acredito também que os produtores já saibam exatamente qual será o destino de todos os personagens até lá. House não é Lost, não é nenhum quebra-cabeça, mas eu tenho este sentimento de que o seriado terá o desfecho de um romance.
A lição
A discussão da semana em The Greater Good era se não deveríamos reavaliar as nossas vidas e largar tudo em busca da realização pessoal. Simples assim.
Eu, que não estou de nhenhenhém, ainda me sinto muito realizado por assistir House toda semana. Por isto continuo assistindo.
Paulo Antunes está substituindo interinamente o colunista Anderson Vidoni.
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É por isso que ele é o chefe. Baita review.
Por favor cade os comentários da audiência?
Por favor num para de postar naum, adoro ver seus comentarios.
ZzZzZzZzZzZzZz. Pra série, não pro texto.
Mas acho que tu me perdoa, Paulo. Já cheguei na 4a temporada de The Shield. Glenn Close rocks.
Gostei do episódio. Nem lembrava que esse era o centésimo, então assisti sem tantas expectativas. Foi na média.
Eu pensei que o batom na xícara fosse da Cuddy no começo do episódio.
Quanto ao caso da semana, achei o diagnóstico bem interessante. Ver o sangue saindo pelos olhos e nariz foi bem estranho.
Eu fiquei triste pela Thirteen quando ela ficou sem enxergar.
A vingança da Cuddy foi hilária (repeti à exaustão a cena da queda do House), mas meio estranho uma mulher daquela idade e classe agindo daquela forma infantil.
Como era o 100° episódio, queria ter visto o old team pelo menos em uma cena. Até a esposa do Taub apareceu no episódio e nada de Chase e Cameron! Sacanagem…
“Quem é que hoje não quer ver o House e a Cuddy juntos?” Eu! Na minha opinião, Huddy, passou do ponto. O Wilson seria uma opção a se pensar para a Cuddy. Pelo menos daria um bom pai para a Rachel…
zzzzzz pro texto. nem li o resto.
Paulo, eu adoro seus textos, mas elogiou a thirteen, eu tô fora!
achei ridiculo o episódio ter sido só mais um.
Pô 100!!! merecia a velha guarda reunida, big case, foi morno e eu dormi. o subseuqente, contudo, teve um dos melhores textos… e o ator que fez o padre… ótimo!!! tanto no drama como na comédia, lembra dele em Its always sunny?
hahaha fiquei com o remorso e li o resto. parece que não houve elogio a querida Remy, mas apesar de concordar com o rumo da série pro final e tal, não mudo de opinião quanto a necessidade de ser ter feito um episódio digno. não necessariamente, evento, com participações especiais ou alucinações… mas um roteiro especial, um caso da semana intricado e lógico, pq não, a equipe original trabalhando junta de novo. é pedir demais?
anderson, te convoco pra falar mal da 13! eu preciso disso!
Crítica mulherzinha ao episódio: como que uma cega anda por aí com delineador? (rsrs) Bem Paulo, falando sério, ótima review, mas acho que House ainda pode dar pano pra manga, sim, ainda mais se tiverem a coragem de desafiar o fã-espectador com mudanças bruscas de equipes, ou na vida de personagens etc. Como você bem disse, House escapa do irreal, daquela coisa de todo-mundo-transa-e-ama-todo-mundo; talvez seja a hora de dar tchau pra Cuddy por um tempo, a Cameron ficar em seu lugar, o Chase voltar pra equipe e por aí. Viajei.
Otimo review, concordo em genero, numero e grau, especialmente a parte que se dedica a nova equipe. Se nao gostou, paciencia, nem tudo eh perfeito.
achei um excelente episodio, nao tinha percebido o lance da caneca, isso para mim foi excelente.
Em vista da natureza de House, que é um personagem que não acredita na sinceridade e que prefere decifrar os diversos enigmas das doenças e da condição humana à criar chatas relações sociais ou laços mais profundos, um series finale deveria mantê-lo fiel às suas convicções. Pra mim, House tem razão quando diz que as pessoas não mudam. E, sendo ele o mais imutável de todos os seres, essa condição deveria permanecer até o seu final. Não creio num “happy end” pra House, porque ele é um personagem trágico, que sofre e é movido pela necessidade de aliviar sua dor. Agora quanto ao 100º episódio “sublimaram” o caráter egoísta de Foreman pra torná-lo capaz de um gesto de abjuração à carreira em favor do “amor” pela Thirteen. Se fosse qualquer outro personagem, até dava pra engolir, mas Foreman não.
Ótimo texto Paulo. Mas eu sou daqueles que não quer House e Cuddy juntos, e não quer que a série acabe, por mais que a fórmula esteja desgastada, eu preciso de House toda semana, não tem jeito.
Eu também gosto do Taub e a esposa, eles são reais, entende?
E o episódio não foi o que esperávamos para o 100° – eu nem sabia que este era o 100° – mas eu gostei muito e “ainda me sinto muito realizada por assistir House toda semana.”
Abs.
Ah, Lara, eu também gosto do Taub. E do outro lá que esqueço o nome. Só a 13 que realmente não parece real.
Embora a qualidade já não seja tão alta quanto a das 3 primeiras temporadas, continuo achando que House dá um banho em 95% dos dramas exibidos na TV americana hoje em dia. E esse 100º episódio foi um exemplo disso.
Só não concordo com essa idéia de que a série já está se encaminhando para o final. Mesmo que isso seja o ideal, a audiência continua grande demais para a Fox pensar em cancelar a série. Por isso mesmo, meu maior receio é David Shore deixar o comando de House antes do final. E se depender de Hugh Laurie, é capaz de rolar até uma nona temporada.
Eu não tenho tanta implicância com a Thirteen, mas não gosto dela. Nem do Taub. Nem do Kutner. Mas o Taub é o pior. A Thirteen muda de episódio para episódio. Ela começou como uma cópia da Carmeron e depois foi mudando de mudando, passando por ninfomaníaca a casamenteira. Não gosto disso. O Taub nunca mudou, mas ele não é nem um pouco carismático. E o Kutner, ele existe. Isso é suficiente.
O episódio Unfaithful – o que segue The Greater Good – é realmente ótimo e me fez lembrar dos tempos áureos da série. Gostei bastante. Mas The Greater Good não foi bom.
Todas as series que eu acompanho parecem caminhar pro seu fim… E parando pra ver bem, eu acho que são os fãs que estão acabando com a series. Houve uma epoca que eu acharia inimaginavel um fã falar mal da propria serie. House não está ruim, se o pessoal parece de implicar com a Thirteen, se paracem de implicar com os rumos da historia e voltassem a ver a serie por que é divertido. House ainda é uma das melhores serie, talvez ele seja se não o unico um dos poucos protagonistas bom no ar. Deixa o povo trabalhar em paz.
P.S.: adorei o texto
House vai acabar!!! O que será de nós fãs do seriado e de personagens fortes e complexos sem serem chatos ( House, Wilson, Cuddy) como não há em nenhum outro seriado no ar. Tomara que isso não seja verdade, pois as quintas feiras quando não vejo, sei que estará gravado e eu poderei me divertir. Acho um absurdo uma série tão boa acabar quando poderia, com certeza, manter a boa forma por pelo menos mais umas quatro temporadas. Não queremos que a série se perca e fique chata e repetitiva, mas quem acompanha como eu desde a primeira temporada sabe com um pouquinho de imaginação, House ainda terá uma longa vida saudável.
Não sei se concordo com House não passar da próxima temporada. É uma decisão inteligente: acabar antes de se esgotar (ER? alguém?) mas sei lá. Parece muito “cedo”, sabe? Ainda mais numa série que pouco foge de sua premissa (como listado por vc Antunes, raras vezes). Espero que esteja errado sobre esse desfecho…
Sobre o episódio, o diagnóstico foi um dos mais legais de toda a série: a mulher tá “mestruando pelo corpo todo”. How cool was that?! Mas Cuddy e House foi um pouco over the top. As vezes os mind games da série exageram e ficam pouco críveis. Ainda mais esses com agressão física. Nada a ver.
Sobre o (meu) sunitismo: não tem problema com Taub (ele é “real”, como bem citou Lara[9]), gosto muito do Kutner (ele não funciona só como alívio cômico) mas não me simpatizo em nada com a Thirteen. Ainda mais com esse namoro com (uau! esqueci o nome dele!!!), que achava o mais fraco do trio original.
Cameron e Chase não eram perfeitos. Acho que me divirto mais com Kutner, até. Mas… Eles são bem melhores que a Thirteen e o… Como é o nome dele mesmo? Caraca, deu branco! (e não quero procurar pelo nome. fica melhor assim)
bem lembrado que o foreman era mega egoísta… ladrão inclusive, pq roubou um artigo da Cameron e aí qnd consegue fazer pesquisa pra fazer o que tanto quer, joga tudo fora por uma mulher que tá pegando a pouquíssimo tempo?
não colou.
“Foreman”! Obrigado, Marília XD
A melhor coisa é House terminar em breve. Esticar
além da conta só vai prejudicar a série. Vide ER q teve 8 temporadas brilhantes, depois teve mais duas temporadas regulares, se prolongou mais ainda do que devia, e nos últimos 3 anos foi uma sombra pálida do que era no passado.
Eu preferi deixar o Paulo fazer o texto, por ele ter uma visão um pouco diferente da temporada do que eu. E ficou melhor do que eu esperava a análise de tudo e do episódio. Já que o capítulo foi mais “convencional”, o review não foi.
Marilia, to aqui. hehehe Bom, eu não gosto da Thirteen e ela ter todo esse destaque no 100º episódio e Cameron e Chase nem aparecerem, é dose.
Acho que o negócio desse episódio é que ele foi um dos mais dramáticos já feitos. Não sei se é a palavra certa essa, já que House tem vários episódios dramáticos. Pra mim foi o episódio mais diferente da série. Foi o episódio menos House de House. Isso que não gostei aqui.
Sobre a longevidade da série, acho que da para continuar por mais um tempo sim. Da para passar da sexta e ir até além. Mas ao final dessa temporada eu volto a pensar nisso.
Uma coisa, nós chegamos até aqui e pouco sabemos ainda do ex marido da Cameron. Pouco sabemos da sua vida pessoal. Do Chase nós conhecemos o pai em algumas ocasiões, mas sempre aos poucos e mesmo assim, não se aprofundou muito. Foreman foi meio parecido também.
Com o Kutner está acontecendo algo parecido com os antigos pupilos.
Agora nós sabemos mais do Taub e principalmente da Thirteen, nesses 14 episódios, do que do resto dos pupilos nessas 5 temporadas.
Eu não sei até que ponto isso foi um erro ou se funcionaria se tivessemos dois atores bons no lugar deles. No caso da thirteen, pra mim foi um exagero de tempo e energia gastos com ela.
E será que isso quer dizer que Taub e 13 partiram ao fim e Kutner é quem ficará? Sei lá, mas é uma teoria bizarra que formei agora.
Deve estar confuso isso aqui :p Mas concordo com quase tudo o que o Paulo disse no texto. As discordâncias acho que da para perceber nos comentários.
Bem, meu lado profissional aflorou aqui, como psicologa eu posso dizer que uma pessoa pode mudar sim, os principais motivos sao uma boa terapia, rarissimo, nao se encontra em qualquer esquina, ou catalogo; a proximidade com a morte, coisa que o house ja passou umas tres ou quatros vezes e nao acontece nada e um agrande amor. leia-se esse grande amor com carinho, ta. nao eh so um amor sexual, normalmente, arrisco em dizer, amor de mae para filho. mas um relacionamento contubardo, intenso tambem pode fazer. o que concordo, nao eh o caso do foreman com a thirteen.
Mas o acho que o foreman começou a mudar foi pela proximidade com a morte, nao dele, mas a da paciente que ele morreu porque nao viu uma coisa idiota, dai ele começou a luta para nao ser igual ao house. e ele salvar a menina, nao foi porque gosta dela, mas para tentar se manter sempre longe do estigma ser igual a house, dar importancia alguma coisa. o engraçado vai ser nos proximos episodios…
Certamente a psicologia, a psicanálise e a psiquiatria promovem mudanças quantitativas e qualitativas sobre os seres humanos ou, como definiu Freud, “transformam o sofrimento da miséria histérica em infelicidade comum”. Entretanto, creio na postura fatalista que House adotou, que as pessoas não mudam. Não na sua essência, no seu caráter. Elas podem criar falsos selfs, quando os verdadeiros são inconvenientes e proteger seu ego dos ataques externos ou clivar seus conteúdos psíquicos, tornando sua própria conduta incoerente ou ainda se converterem, fanaticamente à alguma religião. Mas isso não vai modificá-las no âmago. Mesmo um trabalho de análise só pode reunir os diversos conteúdos do paciente pra que ele encontre um ponto de coerência. Não creio na possibilidade “mágica” da análise transformar vinho em água e vice-versa. Mas, voltando ao universo de House, ele sim é um paradigma de ceticismo e racionalidade que não vai mudar porque também não quer mudar. Tornar-se um ser humano que crê na felicidade ou nos relacionamentos humanos é, pro House que transcendeu a mediocridade através da descrença sobre o ser humano, um retrocesso.
Só para endossar os demais comentários, o texto ficou ótimo Paulo!
Gostei do seu ponto de vista, apesar de eu fazer parte da turma “odeio a 13”. Não chega a ódio mas nada me agrada tanto destaque a um personagem cuja atriz não consegue dar a carga dramática exigida.
Em relação ao Foreman, não achei que foi forçado a sua mudança de personalidade: ele passou por diversas situações desde os episódios finais da 3ª temporada que o faz, continuamente, rever sua personalidade e tentar, de diversas maneiras, ser diferente do House.
E acredito que House possa passar da 6ª temporada: já que, cada vez mais, a série busca focar na vida privada de seus personagens, ainda há muita história a ser desenvolvida: o marido da Cameron, a vida do Chase, do Foreman, o passado de Cuddy e House (acredito que teve um “algo a mais” entre eles) e o LLB (long lost brother) de Wilson que acho uma das histórias mais interessantes já que ele, para mim, é o personagem mais interessante depois de House.
“ainda me sinto muito realizada por assistir House toda semana. Por isto continuo assistindo.”
E, Edson, profunda sua análise.
Pois é, Anderson… como é que pode essa cidadã forasteira ter uma história dessa explorada dessa maneira, enquanto os outros personagens tinham suas vidas mostradas a conta-gotas, e justamente por isso, tão legal?
Não acredito na mudança do foreman a esse ponto, não. Lamento. Ele já passou por poucas e boas na medicina, quase ficou sem emprego… tsc, tsc… o problema não é nem querer salvar ela, foi essa paixão repentina, plantada… que mudou os dois de uma vez… “ah, o amor” nunca foi uma premissa da série House, nenhum relacionamento da série foi assim, talvez Amber e Wilson, pq os dois eram tão improváveis junto… e outra diferença tbm: a atriz. Enfim, não gostei. será pq eu odeio a 13? provavelmente.
Concordo com o Anderson…Dos novos pupilos o único q gosto é o kutner (ele tem uma cisma com umas coisas do house mto legais, parece a cameron – qd ela enche o saco até descobri oq é!!)
e o wilson sofrendo pela Amber, foi mt fofo…é assim a vida,a gente se apega a pequenas coisas e demora pra se acostumar com as mudanças… 13, já deu, cansou (queria q essa doença dela evoluísse a passos galopantes ou q ela sumisse da série como o detetive – uma pena, inclusive). House terá um fim como o personagem pede…ele é dramático, sofre não só pela dor, mas pela vida mesmo, esse é o jeito dele…lembro q sempre falaram ao longo da série q o house sempre foi desse jeito, a perna dele só acentuou mais a misantropia dele…no fim ele deve ficar sozinho ou talvez morrer…(q horror, já sofro horrores só de pensar…)É condizente com a trajetória dele, né? MASSS, qto mais a série durar, melhor 😉
house terá 8 temporadas. ja decidiram. nem mais nem mesmo. 8.