TeleSéries
Review: House – No Reason (episódio 45)
22/09/2006, 14:08. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: No Reason (Sem Motivo)
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 46
Data de Exibição nos EUA: 23/5/2006
Data de Exibição no Brasil: 21/9/2006
Emissora no Brasil: Universal
E ai, depois de eu ficar enchendo e falando que este episódio era maravilhoso e tudo mais, ele correspondeu à expectativa? O que acharam? Comentem, quero saber o que acharam. Minha opinião continua a mesma, melhor episódio pra mim da série, no momento, e melhor season finale da temporada 2005/2006.
Eu comecei a gostar de House por um acaso, estava mudando de canal e acabou caindo no Universal, onde vi a cena de uma garota estava prestes a mergulhar numa piscina. Foi o episódio Kids. Hoje a série é uma das minhas favoritas e é incrível como ela foi crescendo na minha preferência. Após uma primeira temporada excelente é muito bom ver que ela conseguiu se superar, fazendo uma segunda temporada ainda melhor, culminando no melhor episódio da série.
O que eu mais gosto na série é que ela tem uma fórmula básica, simples mesmo, e mesmo assim consegue fazer coisas fantásticas com essa limitação. Ponto para os roteiristas. A série vem evoluindo e também tentado fugir desta fórmula, o primeiro grande passo foi no episódio Three Stories ainda da primeira temporada, que para muitos foi o melhor da série.
A chegada das Stacy no final da primeira temporada contribuiu para a série avançar. O início do segundo ano manteve essa evolução, que se acelerou do meio da temporada para o fim, em episódios como Sex Kills e All In e culminando no ponto chave da temporada, os episódios Euphoria.
A série mudou aí. Mesmo com os dois episódios seguintes insinuando um retorno a fórmula tradicional, a mudança já estava feita e o golpe final se deu aqui. É claro que toda essa mudança que falei foi de forma sutil, nada de muito marcante, perceptível, mas ainda é House, com suas tiradas e suas bengaladas. E espero pela continuação dessa ascensão na 3° temporada.
Já demorei demais, vamos ao episódio. Eu, infelizmente, já sabia do tiro que o House ia tomar e muitos de vocês também, graças ao Universal. Mas mesmo quando o revi para fazer o review, me casou um impacto, foi muito bem feita a cena. O cara entra e sem razão alguma (pelo menos, sem entendermos), dá um tiro no House. Choque total de todos, incluindo eu. Na cena seguinte, House está se recuperando com a Cameron o aguardando.
Ao longo do episódio, vemos o House se recuperando e ele começa a ter alucinações. Chegou uma hora que eu estava ficando louco, não sabia mais o que era alucinação, o que era real. Se alguém descobriu antes, pode rir de mim agora.
Todo o episódio foi conduzido de forma a ter seu ápice do final, caminhando de forma devagar, para no fim nos deixar sem fôlego. A cena final quando o House, numa tentativa de finalmente acordar de toda a alucinação, corta o corpo do paciente ao meio, foi de chocar. O tempo que deixaram o cara lá morto, com o famoso bip tocando continuamente, foi crucial para fazer-nos acreditar que o House realmente estava louco, que cometeu um erro que o marcará o resto da vida.
Foi Sensacional, foi menos de um minuto, mas suficiente para nos deixar loucos, para pensar: é uma alucinação! Mas com tempo de nos questionarmos sobre isso e ainda falar: não acredito, é verdade, realmente aconteceu. A perfeição da cena é de se aplaudir, só nos fazendo voltar a realidade, junto com o House, quando a mão do paciente cai pra fora da cama e solta a bala e quando ele aparece chegando a emergência do hospital.
Para aqueles que, como eu, só descobriu o que aconteceu no final, uma revisitada no episódio é muito bem vinda. Pois tudo nele foi fruto da imaginação do House, cada diálogo era feito por seus questionamentos pessoais, o que torna tudo ainda melhor.
Antes de analisar um pouco mais o House, vou destacar duas coisas no episódio:
1- Todo o caso do paciente com a língua inchada. Caramba, eu nunca tive que virar os olhos tantas vezes e nunca fiquei com tanta aflição quanto neste episódio. Começando pela língua inchada, a biópsia nela, o corte na região da boca abaixo ao nariz, o globo ocular pulando pra fora, saco explodindo (ui!!!). O House fez o cara sofrer.
Não sei se tudo isso foi apenas coisas bizarras que o House acharia interessante que acontecesse, ou se foi os medos dele acontecendo, como a parte do saco, mas que o cara sofreu, sofreu.
2- Cameron e o robô. Genial a cena e demonstra um desejo do House com relação a ela, tem gente que não acha, mas esse episódio demonstrou isso. A demonstração do que o robô pode fazer foi espetacular. House utilizando o ele, passando um braço de leve no rosto dela, levantando a camisa dela. A cena do assopro do robô no umbigo dela é maravilhosa, assim como a cara da Cameron. Ele depois cortando os botões da camisa, bela imaginação a dele. Uma parte do House (assim como eu) queria mais, que foi personificada pelo paciente, mas o dever o impediu.
Sobre a droga que o House achou que teria sido aplicada nele para melhorar sua perna e que ele pediu que lhe fosse aplicada no final, não vou falar muito dela. O que sei é que ela realmente existe e que é relativamente nova. Se alguém souber alguma coisa, se sinta a vontade para falar.
Sobre o cara que atirou no House, nada se sabe dele, não foi falado seu nome, nem o que o levou dar o tiro. Só que ele foi um paciente dele e que ele conhece a Cameron, mas é estranho ele falar que foi um paciente e não saber quem é o House. Antes de dar o primeiro tiro no House, ele diz:
Chocante não é mesmo. Quem poderia querer te ferir?
O episodio começa com o House levando o caso que ele pegou na clínica até o seu pessoal. Um caso que ele achou bem divertido, o cara com a língua inchada. House não resistiu e fez algumas perguntinhas porque, como o House disse, é hilário ver ele falar. Algumas das perguntas:
Cor Favorita?
Blueee.
Preferida… cobertura de sobremesas? Confie em mim, nunca se sabe qual fato poderá ser o segredo que salvará sua vida.
Não sei se o House pegou o caso para se divertir, ou se realmente era um caso complicado. Não conseguimos saber, ele foi interrompido antes.
Mesmo sendo tudo imaginação do House após o tiro, tivemos momentos típicos dele, como na hora que ele diz não se importar que um cara entrasse no hospital e desse um tiro nele, que ele estava mais interessado no outro paciente:
Eu levei um tiro, diagnosticamente chato. Língua inchadona por outro lado, diversão que não acaba.
Uma coisa que adoro também é quando ele deveria falar algo mais carinhoso ou coisa do tipo, mas mesmo não sendo explicitamente, podemos perceber que ele está sendo. Meio confuso, mas vou explicar, quando ele acorda e vê a Cameron esperando por ele, percebemos que ele ficou feliz em vê-la, mas o que ele diz é:
Você é patética.
Mas o modo como ele diz é que demonstra o que está sentindo. Além é claro de a cena mostrar que ele espera este comportamento dela.
Já que estamos falando na Cameron e pra terminar de falar nela, outra cena que eu percebi que ela estava envolvida, indiretamente, foi na conversa do House com a falsa esposa do cara da língua. Na primeira temporada, nas investidas da Cameron em cima do House, chegou um momento em que ele questionou, porque ela queria sair com ele. Agora ele visualizando uma bela mulher sendo esposa do paciente, achou meio improvável, sua teoria:
7 casam com 7, 9 com 9, 4 com 4. Talvez aja uma flexibilidade se tiver dinheiro, ou se ficar grávida. Mas você tem pelo menos 3 pontos a mais que seu marido. E sua roupa diz que você não se casou por dinheiro. Seus seios dizem que você não teve filhos.
Uma das poucas partes engraçadas do episódio acontece nesse encontro, quando House pergunta se ela vai ficar satisfeita com a resposta uma resposta que ele deu, então ela pergunta:
Você é o Dr. House, não é?
Você não vai atirar em mim, vai?
Uma das coisas legais do episódio e que o House percebeu no final, é que o Chase, o Foreman e a Cameron, como produtos da sua imaginação, nunca o questionavam, pelo menos não todos eles. Como sempre o House sabia as respostas e como eles sabiam exatamente o que deviam fazer.
As cenas de diagnósticos, também foram bem legais e inusitados. Sala de fisioterapia, House fazendo os outros se exercitarem por ele. Loja de tacos, House se recuperando e comendo tacos, sentado em cima de um carro. A mente do House estava realmente inspirada.
A personificação do Atirador, para mim era o próprio House, a parte que o questionava. O próprio caso fictício que o House imaginou para ele, se baseava em varias coisas que ele já fez. Ele o questionava e o julgava, era uma parte que o House não gostava de enfrentar.
As disputas deles foram sensacionais, era uma verdadeira batalha mental. Numa das partes mais inspiradas, eles estavam se questionando de quem seria a culpa pela morte da esposa e também sobre ele ter atirado no House:
Atirar faz de você um idiota. É um imbecil, porque está tentando justificar suas ações, como se tivesse feito algo bom.
Você é um imbecil e um hipócrita. Não acredita em regras, acha que tudo que faz é certo. Assim como você, você é meu modelo de vida.
O cara então finalmente admite que a culpa pela morte da esposa é dele, agora é que é a melhor parte e como vimos deve ser uma das coisas que passa pela mente dele:
É minha culpa que ela esteja morta. Eu sei. Mas porque não pode admitir que talvez seja um pouco sua, também. Que talvez não sejam apenas erros médicos que ferram com tudo.
Deixe-me dizer como a vida funciona: Ou você pede desculpas, ou você atira nas pessoas, não os dois.
Como eu já disse ele era a consciência do House fora do corpo e foi ele que o questionou com relação as alucinações e outras diversas coisas. Mas a parte que acho emblemática e que mostra realmente que era a mente do House é essa fala:
Finge ir contra o sistema. Finge ser um rebelde. Diz odiar as regras. Mas tudo que fez foi substituir as regras da sociedade pelas suas próprias. E tem uma boa simples regra: Diga aos outros a verdade sincera. Nos seus caminhos mais obscuros. E o que será, será. O que será, deveria ser. E todos os outros são covardes. Mas você está errado. Não é algo covarde, não chamar alguém de idiota. As pessoas gostam de agir com educação, não só porque é bonito. Elas fazem porque elas têm um pingo de humildade. Porque sabem que cometerão erros. E sabem que suas ações terão conseqüências. E sabem que… Essas conseqüências são culpa delas. Por que você quer tanto não ser humano, House?
Uau, excelente texto e auto-explicativo. E me desculpem se tiver muito diálogo no texto, mas são tão sensacionais que não poderia deixá-los de fora. E aqui vai um dos últimos de House vs. House (atirador), quando House e o atirador estão conversando sobre o House estar desperdiçando a sua vida, se ela tem algum sentido:
Se eu tivesse te matado, teria feito diferença? Você não se importa se vive ou morre?
Eu me importo por que eu vivo. Não posso me importar se estiver morto.
Eu não quero ouvir semântica.
Você é um anti-semântico bastardo!
Você acha que a única verdade que importa é a verdade que pode ser medida. Boas intenções não contam, o que está em seu coração não conta. Ser gentil não conta. Que a vida de um homem não pode ser medida pela quantidade de lagrimas derramadas, quando ele morre. Só porque não pode medí-las, só porque não quer medí-las, não que dizer que não sejam reais. E mesmo se eu estiver errado, você ainda é miserável. Você realmente acha que o propósito da sua vida foi o de sacrificar-se e não receber nada em troca? Não! Você acredita que não há propósito, para nada. Mesmo as vidas que salva, você repudia. Você transformou a única coisa decente em sua vida, numa decadência, em algo sem significado. Você é miserável por nada. Eu não sei porque quer viver.
Depois de tantos diálogos excelentes e longos, foi logo após esse que tocou o sino para o House. Ele finalmente despertou, viu que era tudo uma alucinação, apesar de por alguns instantes duvidar no final. E também acho que foi ai que decidiu fazer o tratamento de sua perna.
Por falar na perna dele, muito do que rolou no episódio girou em torno disso. A postura que ele imagnina para Wilson e a Cuddy, escondendo o jogo sobre a cirurgia e o querendo curar, foi bem interessante. Sua revolta com o Wilson e a Cuddy, novamente, tramando contra ele, até pareceu estranha, mas é justificada.
Também é claro que o House andou pesquisando sobre um tratamento para sua perna, deve ter começado quando sua perna começou a doer mais. Achou o tratamento, mas ele era arriscado e poderia deixar seqüelas que o fariam ficar menos inteligente e ele não iria fazer a troca de andar, por, vamos dizer, ficar burro.
Uma fala interessante do Wilson e que remete ao último discurso do atirador, é bem direto sobre a condição do House sobre sua perna, House diz:
Eu não me defino pela minha perna.
Não, você foi um passo além. A única maneira que você se entendeu com sua deficiência, foi de alguma maneira, fazer ela significar nada. Então você teve que redefinir tudo. Você dispensou qualquer coisa física. Qualquer coisa que não fosse e calculamente intelectual.
A Cuddy explicou um pouco sobre a droga. Ela disse que tem uma clinica na Alemanha que vem tratando pacientes com dor crônicas induzindo o coma e deixando a mente basicamente se reiniciar. Há 50% de chance de sua dor voltar, o que significa que há 50% de chance de ela não voltar.
Será que vamos ver o House andando sem bengalas, como vimos ele fazer neste episódio? Ele pediu para ser tratado, vamos ver.
Eu me despeço aqui, junto com a série. Infelizmente House só ano que vem. Adorei fazer os reviews da série, foi bem divertido, ano que vem tem mais. E pra terminar pra valer, não vou resistir e vou colocar o último dialogo do episódio, de quando o House chega à emergência do hospital, assistido pela Cameron:
Vai ficar tudo bem, você vai ficar bem.
House diz:
Você não sabe disso.
E completa:
Diga a Cuddy… Eu quero quetamina.
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Depois desse texto, só tenho uma coisa a dizer:
Ui!!
Pela introdução, seu texto promete!!!! Hhehehehehe
Mais tenho motivo pra cre que foi um excelente episódio!! (trocadilho sem greça heim) 🙁
crer***
graça***
Eita ansiedade…..
Parabéns ao Anderson pela bela resenha e parabéns a todos nós que chegamos até o fim (looonga!). Brincadeira, brincadeira.
Vou deixar para comentar o ep. mais para a frente, antes eu queria comentar uma coisa. Ao editar o texto e conferir alguns sites americanos, vi que o personagem que dá o tiro no House se chama Moriarty. Poxa, só isto é um tremenda bandeira de que é tudo uma alucinação (afinal o House é o Sherlock Holmes da medicina…). Só que no episódio eu não me dei conta desta citação, passou batido. Talvez o tradutor da Universal não tenha traduzido o nome, talvez eu não tenha prestado a atenção ou simplesmente o personagem não tem o nome citado no episódio – e o nome constava só no script do episódio… Alguém sabe qual o correto?
Editor, em nenhum momento do episódio é falado o nome dele, esse nome Moriarty (do Sherlock Holmes), foi como o ator foi creditado no episódio.
Um texto (merecidamente) longo e excelente! Um episódio como este merece a atenção dada pelo Anderson. Não é simples nem básico: é House. Sem ser House. A movimentação “insana” – o que faz todo o sentido dentro do contexto do episódio – está fora do conceito da série, mais cerebral. Mas foi genial, um dos melhores episódios de uma série que eu já acompanhei.
E agora é aguardar a longa espera para a 3ª temporada (não, eu não tenho paciência de baixar pela internet…mas admiro quem tem!)
Anderson
Graças ao Telesseries comecei a assistir House e foi uma dica maravilhosa (a outra foi Veronica Mars).
House nunca me desapontou..Hugh Laurie encarnou o personagem de tal forma que é difícil vê-lo em outros papéis (daí acho a polêmica sobre sua capacidade de atuar)..os diálogos são ácidos, engraçados, inesperados…a equipe é incrível, conflitante..amo a Cameron..amo a forma como eles divergem..Cuddy, Wilson, Chase e Foreman são perfeitos em suas falhas e paixões, defendem seus pontos de vista, é impossível “prever” suas atitudes.
Adoro o lance deles invadirem as casas em busca de informações. Não concordo com 2 coisas: o seriado é esquemático..isso soa como previsível e cada episódio está longe de ser isso. A outra coisa quanto às qualidades de interpretação de Hugh..prá mm, bastava só essa série para considerá-lo um puta ator. Lembro que é muito raro encontrar atores ou atrizes versáteis..em geral eles se prendem a um aspecto de suas personalidades que deu certo..De Niro ou Jack Nicholson são questionados só porque encarnam com perfeição o tipo psicopata ou amedrontador?
O episódio de ontem foi ótimo, enganou direitinho e abriu várias possibilidades para a próxima temporada
É isso aí
Sim, em nenhum momento é citado o nome Moriarty. Ele é creditado assim, provavelmente numa referência literária bacana.
Depois de ver o nome do personagem do Elias Koteas, eu fui verificar outras coisas e descobri que Gillick – o nome do médico que Cuddy diz que operou House – é um termo usado na área da medicina legal. Gillick Competence se refere ao direito do paciente em decidir sobre o seu tratamento apesar de certas condições.
O termo é usado mais para os casos envolvendo menores – se eles têm competência ou não para decidir seu próprio tratamento e impedir os pais de terem acesso a suas fichas médicas.
Parece pertinente a House.
Para ler mais: http://en.wikipedia.org/wiki/Gillick_competence
Anderson,
Ótimo texto e vê se não some!
Bjs
Cesar, paciência é o de menos….
eu admito que a minha irritação com o episódio diminuiu depois q eu li tua review, Anderson, pq o episódio teve sim momentos muito bons. a cena do robô com a Cameron foi ótima, e a idéia de fazer o personagem encarar seus demônios foi boa.
mas, House contando pra uma paciente q seu marido teve um caso? nada a ver com os 45 episódios anteriores, I’m sorry. esqueceram o 2.18, onde ele justamente NÃO quer contar para a namorada da guria q tá morrendo q ela não quer mais ficar com ela?
sem contar que o que o Moriarty diz pra ele me parece muito “encomendado” pela audiência que quer “salvá-lo”. e se a série for por esse caminho, não sei se ela vai continuar sendo meu evangelho, não. achei muito parecido com Authopsy, outro q tbm não me desce exatamente por isso.
e a última coisa: “it’s all a dream” é uma das coisas mais canalhas na ficção. a não ser que tu consigo fazer um Clube da Luta, e os roteiristas não souberam fazer o seu.
Ontem tentei (porque o sono foi bem + forte) assistir a season finale de House e infelizmente só assisti aos 30 primeiros minutos. Quando do inicio da série ví o nome do ELIAS KOTEAS, fiquei animado pois acho o um ótimo ator e que já não dava as caras nas telonas a algum tempo (ele participou de CRASH ESTRANHOS PRAZERES e ALÉM DA LINHA VERMELHA e se não me engano da mini série TRAFFIC), mas pelo q ví realmente foi um episódio MUITO, MUITO BOM mesmo, digno de todos os avisos pelos quais fomos alertados durante as últimas semanas. O que me deixa um pouco mais feliz e que teremos reprise, felizmente as 19 horas e que sono nenhum desta vez irá vencer (qualquer coisa apelo para um pó de guaraná).
Fantástico, o episódio foi simplesmente fantástico. Achei excelente a atuação de Hugh Laurie, o modo como os fatos da sua “loucura” foram se desenvolvendo, e gostei também da participação do Elias Koteas (quem não lembra dele em Tartarugas Ninjas?).
Novamente, fantástico o season finale de House.
Fer, você criticando House? Uau!
Olha, na verdade não há nada de contraditório no House contando para a paciente que o marido teve um caso. Na verdade é típico do House. Lembro de um ep. da primeira temporada que girou em torno disto, acho que aquele com o Dominic Purcell. Também há pelo menos uns dois ou três casos da clínica em que o House age assim (a um inclusive que a Cuddy é chamada a intervir, porque um cônjuge acusa o outro de traição). O episódio que você cita é justamente o contrário, House não quer contar que a paciente quer pular fora da relação porque assim perderá o transplante e a chance de salvá-la – o objetivo é salvar o paciente a qualquer custo. Mas no final ele não perde a chance de chamar a paciente de “bitch”. O que confirma a tese: House não se sente confortável com traições.
E de qualquer maneira este pode não ter sido o motivo do House ter tomado um tiro, visto que o ep. foi do todo uma alucinação. O motivo pode ter sido outro que desconhecemos.
Por fim, eu odeio episódios com realidades alternativas e sonhos, já falei isto aqui no site, malhando Smallville, One Tree Hill e Nip/Tuck e fui muito criticado por isto. Mas este episódio aqui foge a regra. Foi muito bem feito, bem na linha Clube da Luta mesmo.
Paulo, o correto não é “Uau!” e sim “Ui!”.
E sobre episódios de realidade alternativa/sonho, eu acho que tudo depende. Eu achei o de Nip/Tuck uma porcaria, o de Smallville mais ou menos e amei o de House…
Espetacular o season finale de House. Hugh Laurie é simplismente maravilhoso, esse episódio foi fabuloso. Extremamente sexy a cena de House usando um robô na sala cirúrgica com a Cameron deitada fazendo uma demonstração para o pseudo paciente.
Realidade alternativa / Sonho
Tudo depende mesmo. Esses que o Paulo citou são os clichês que ao final do episódio nada aconteceu e não há “consequências” no arco principal.
Esse finale de HOUSE mostrou a complexidade do personagem e nos apresentou ao que ele pensa de si mesmo (um presente aos fãs, diga-se de passagem).
O de THE 4400 teve grande implicância na mitologia da série (que já tá cansando).
Outras excessões são os episódios SENSACIONAIS “The Wish” e “Normal Again” de Buffy (série da qual Smallville rouba fórmulas e ninguém admite).
Adorei o episódio !!!
Eu achei logo no inicio que era tudo alucinação ou sonho. Comecei a ter certeza quando os “três patetas” não discortavam do house e tive certeza quando o olho pulou.
Gostei do review, mas quero comentar que não acho estranho o atirador perguntar quem é House, já que ele, pelo menos nos primeiros episódios da série, raramente se encontrava com o paciente. Ele foi sendo obrigado pela Cuddy, pois devia horas ao hospital, a atender os pacientes da clínica. Acho que o atirador é até uma referência a esse período.
Abraço
Paulo, meu caso com o House não é de fanatismo cego. já xinguei House algumas vezes sim, é q na época eu mão escrevia aqui, hehehehe. tenho alguns episódios entalados na minha garganta (mas é q qdo eles acertam…. ahhhhh!)
qto ao episódio com o Dominic Purcell: sim, ele girava em torno de uma traição. alguns episódios de House giram em torno disso. o que não me soa bem, e ficou me beliscando ontem enquanto eu assistia, é a imagem de um House “fofoqueiro”, que simplesmente saiu contando pra mulher do cara que ele a traía porque “era a coisa certa a fazer”. isso tem muito mais cara de coisa que a Cameron faria, e não ele. por isso eu não gostei. ele não faria isso sem um porquê, e se ele faz essas coisas sem um porquê eu talvez não goste tanto dele assim.
no episódio q tu citou (q eu tbm não gosto muito) ele não saiu contanto nada para o cara; a situação impôs que o cara deduzisse pela melhora da esposa q ela o havia traído. e isso pq ele achava q era o cara quem tinha traído, e não ela.
além disso, no episódio das lésbicas ele não chama a guria doente de “bitch” pq ela traiu a namorada (até pq não se revelou nada assim), mas sim por ter se aproveitado da generosidade dela com intenção de dar no pé depois.
eu nunca senti ele confortável ou desconfortável com a traição dos outros; isso é coisa da Cameron, na verdade.
e pensando bem, lendo a review do Anderson, eu até achei que ficou razoável a realidade alternativa, “it’s all a dream” e o escambau. mas eu não gosto quando a mentalidade “vamos salvar o House” impera, e nesse episódio ela imperou, infelizmente.
ah, e mesmo q esse seja ou não o motivo pelo qual ele levou o tiro, ele foi o motivo na mente dele. e isso me basta para descartá-lo como inverossímil pela personalidade do personagem.
Discordo de quem compara este episódio a um dos outros de realidade alternativa. Ele é absolutamente original, e sua beleza não está em nenhuma “sacadinha” no fim, como acontecem nesses casos. A beleza é ver o diálogo de House consigo mesmo! Há um texto excelente que explica bem isso, com o qual concordo totalmente, aqui: LINK
Discordo também da tese “vamos salvar o House”, pelo menos por enquanto, enquanto não vi a terceira temporada. Porque o que acontece não é redenção, é desenvolvimento de personagem. Fica claro quando comparamos à primeira temporada, quando as coisas eram todas bem mais simples e menos elaboradas.
Aliás, a tradução geralmente correta do Universal cometeu uma cag*da que, se não compromete, também não facilita a interptretação mais elevada do episódio: para mim, o título não é Sem Motivo, e sim Sem Razão. House arriscou sua racionalidade.
Fer, eu realmente não consigo entender teu ponto de vista. Não consigo ver aonde a série ou o personagem cai em contradição.
Acho que você andou idealizando um doutor House, que talvez não seja o mesmo doutor House que as outras pessoas que assistem a série visualizam.
Também não entendi o contexto do “vamos salvar House”. Se tudo ocorre na mente do personagem, de certa forma ele está lutando para salvar a si mesmo – no contexto do episódio toda a análise se explica como uma auto-análise.
No contexto do roteiro de um série de TV, sim, bom você tem razão parcialmente, os roteiristas jogaram em favor da audiência, criando falas que nós queríamos ouvir. Em compensação correram arriscaram um bocado nesta season finale (o maior deles – fazer um episódio onde basicamente nada acontece do segundo para o penúltimo minuto).
Opá, voltei tarde aqui. Tantos comentários no primeiro dia, será que vai ser o meu review com mais posts? vamos ver 😀
Fer, por sua causa que comecei a fazer o review de House ;), é a maior fã que conheço da série. Fiquei surpreso por ter achado tão ruim, mas pelo que vi, sua opinião com relação a ele, melhorou. Quem sabe quando rever não melhore ainda mais.
Quanto as questões, concordo com o Paulo.
so eu q imaginei q house estava alucinando? ok no fim, fiquei na duvida, mas na real, eu sabia, alias, eu estaria dizendo aqui q episodio filho da puta é esse(acreditem, esse é o meu melhor elogio) se house tivesse matado realmente o paciente, ai seria surreal, terminaria sem sabermos o q aconteceria com ele, se ele voltaria a ficar inteligente, alias se ele voltaria a clinicar, visto q ele matou um paciente. penso que por ele esta tendo alucinacoes seria absorvido, mas vc entendem o q eu qro falar, pra mim n foi surpreendente, foi um excelente episodio, mas a grande surpresa aconteceria se ele estivesse na vida real. pelo menos assim eu imagino. mas fica ae, um bom seasson finale.
Nossa, que epi, demaaaaaais, fantástico!!! Nem tem o que dizer….. e a review, ótima, por mais longa que fosse, não seria justa ao epi, só assistindo mesmo pra saber!!! Além de achar um dos melhores epis do House, também achei o mais nojento até agora – credo, que noooojjjjoooooo!!! hahahahah Fala sério…. aquele olho me revirou o estômago… Achei a doença absurda, mas nem quando foi piorando, nem quando a biópsia da língua não deu nada, eu desconfiei… Depois, quando finalmente descobri as alucinações, não conseguia mais saber o que era real e o que era loucura!!!! Quem tava ficando doida era eu…. Mas o que mais me deu nos nervos (e que merece um comentário aqui) foi o emburrecimento do House!!! Aquilo sim tava me pirando!!!! Poxa, senti falta da inteligência e da esperteza do House…. eu queria isso de volta, e a perna que ficasse ruim pra sempre!
Bom, não dá pra falar tudo de epi aqui, mas agora quero saber o que vai ser deles na 3a temp!!! Acho que o cara e o tiro foram reais, já que o House reaparece na emergência depois de tudo… por outro lado, ele pediu quetamina, e ele não pediria pra tratar a perna…. talvez seja alucinação ainda….afffff não sei….help!!!!
Quanto à quetamina, é um analgésico usado principalmente em veterinária. Está sendo pesquisada agora como anti-depressivo.
Também é usada como droga (inalação do pó), causando sedação leve, pensamentos oníricos, lentificação psicomotora, sensação de estar mais sociável e de captar o mundo de um modo diferente e mais interessante. Náuseas e vômitos são freqüentemente relatados. Sintomas paranóides e a percepção de um padrão de coincidências em tudo o que vêem podem ser observados em alguns indivíduos. Sedação pronunciada pode expor os usuários a riscos. Ao contrário da maior parte dos psicodélicos, a quetamina pode causar dependência. Outro efeito descrito em usuários de quetamina é a experiência da quase-morte (EQM) ou experiência próxima da morte. Trata-se de uma experiência em que também ocorre a sensação de sair do corpo. (Isso eu catei na net pra vocês!)
Será que isso explica a viagem do House??? Ou será que nem o tiro nem a quetamina existiram??? Afinal, não dá pra aplicar um tratamento a um paciente maior de idade sem o consentimento dele…
Thá, calma. Até o tiro é real e a entrada dele na emergencia no final, também. Todo o resto foi na cabeça do House. Como eu disse, ele deve ter pesquisado sobre o tratamento e só receava perder sua inteligencia, que seria um efeito colateral do tratamento. Durante o sonho ele se questionou se devia ou não usar, usando as imagens da Cuddy e do Wilson.
Então ele pedindo no final que usassem a Quetamina nele, foi um risco que ele resolveu correr. O trauma do tiro e todas as questões que o percorreram durante a alucinação, contribuiram para a decisão.
Eu não sou médico e nem tenho um conhecimento, mas eu li que a Ketamina está realmente sendo usada no tratamento de dor cronica, aqui vai um link sobre o assunto:
http://www.mapinc.org/tlcnews/v05/n1371/a03.htm?158
Para quem diz que House não conta as traições das pessoas: há um episódio – não me lembro bem qual -em que House precisa de um cirurgião para fazer(acho) um transplante. Ele chantageia o médico dizendo que este teve um caso com a enfermeira e que se ele não realizasse o procedimento, a esposa iria receber uma carta anônima contando o affair. A cena seguinte é justamente a mulher do cara arranhando o carro porque tinha descoberto a traição do marido. House ironicamente fala: “ela recebeu uma carta anônima”. Isso ainda é pior, pois House já tinha conseguido o que ele queria: a cirurgia!
Por causa desse detalhe é que não achei estranho House ter contado o caso para a esposa de Moriarty. Foi o que deu o tom do episódio: House fala o que quer e não mede as conseqüências.
E a Rafaela buscou o melhor exemplo. Thanx.
Reprise de House hoje, as 18:00 no Universal. Quem não viu, quem quer rever pra entender melhor tudo o que aconteceu, vale a pena.
Vai ser interessante ver o que ocorererá na abertura da terceira temporada.
Que o episódio foi excelente, isso é um fato. Mas tem muitas chances de surgirem falhas na abertura da terceira temporada, afinal:
a) O tratamento existe? Lembrem-se que houvimos falar dele durante o delírio de House, e ele em seu próprio delírio não conheçia o tratamento antes de Cuddy mencioná-lo. Talvez ele talvez soubesse, mas para isso a abertura da terceira temporada terá de afirmar isso.
b) Como o paciente será curado? Afinal, ele estava morrendo da língua antes de House levar o tiro. A terceira temporada terá de se lembrar de dar uma cura para ele. O bom, é que pode dar uma cura bem simples, pois só no delírio que a doença era intratável.
c) Porque o cara atirou em House. Se os roteiristas inventarem que foi por causa da mulher, vai ser muito ridículo, pois aquela foi a própria resposta que House inventou para isso.
O delírio inteiro de House foi um diálogo dele a beira da morte consigo mesmo, fazendo uma reflexão sobre a sua vida, como muitas pessoas fazem quando passam por experiências de quase-morte. A explicação que foi dada para o tiro foi uma forma do próprio cerebro (ou, se pegarmos de uma forma mais filosófica, a alma) de House dizer que ele era um monstro e que tinha de mudar. Foi a explicação que House precisava para começar a sua reflexão sobre seu direito de ser feliz ou não. Ao final, ele decidiu que precisava tentar ser feliz e por isso escolheu o tratamento (que nem sabemos se existe).
Porém, temos de lembrar que só porque a mente de House disse isso, não quer dizer que seja verdade. Se esse for o motivo real do tiro, a série terá me decepcionado, e muito.
Em resumo, foi um episódio muito inteligente mas que pode ser arruinado se a abertura da terceira temporada não responder satisfatoriamente essas três perguntas. Honestamente, acredito que não responderá a todas devidamente, o que irá me entristecer.
É isso.
“ah, e mesmo q esse seja ou não o motivo pelo qual ele levou o tiro, ele foi o motivo na mente dele. e isso me basta para descartá-lo como inverossímil pela personalidade do personagem. ”
Discordo.
Se House acreditou nisso na mente dele, significa que havia uma possibilidade dele fazer um dia. Que ele estava tão cansado dessas mentiradas todas que ele já se sentiu tentado a revelar tidos os segredos de um esposo para o outro. Em sua reflexão durante o delírio, ele é levado a acreditar que seria capaz de fazer isso, o que significa que era o que ele queria fazer. Assim, ele chegou ao fundo do poço, querendo destruir os casamentos dos outros, somente para torná-los infelizes assim como eles. Assim, ao perceber que tudoi era uma reflexão, ele percebe como destruiu sua vida e resolve tentar ser feliz.
Ai entra a Queranina, que ele já devia ter ouvido falsr antes e no delírio ele esqueceu dela para ouvir Wilson e Cuddy personificando a parte do seu cêrebro(ou, se pensarmos filosicamente, da sua alma) que o obrigava a refletir sobre o uso dela.
Alias, foi isso que eu não gostei do episódio:
1) Foi tudo um sonho, o que nunca funciona bem. Seja em House, Clube Da Luta, Smallville e etc. Sempre é ridículo quando usam disso.
2) E o fato das memórias do House não estarem inteiras no delírio. Pô, o cara estava tendo uma reflexão sobre a sua vida. Ele precisava estar com as memórias completas. Esquecer que sabia sobre a Queranina foi tosqueira. E o pior é que era possível corrigir facilmente, dizendo que ele sabia sobre o tratamento e havia decidido não usar. Aí, essa reflexão-delírio-filosófico teria sido uma maneira da mente racional de House, que escolhera não se tratar conversar com a parte emocional-sofredora de House, que queria que ele pensasse seriamente no tratamento. Pena que o episódio não pegou por esse lado.
Sonho nunca funciona bem? Você apresentou quase uma tese dizendo como o episódio foi bom e diz que não foi bom? Weird…
“Que o episódio foi excelente, isso é um fato.”
Fato a vovozinha. Não que eu concorde com quem não tenha gostado (Fer, grrrrrrrrr…)
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Parabéns, Anderson, pelos comentários. Concordo inteiramente com vc: o epsódio fechou com chave de ouro (desculpem o chavão) a 2ª temporada e na minha opinião mostra o conflito interno de House (seu cinismo em relação aos próprios sentimentos; o medo de perder sua condição de “aleijado” e, com isso, perder a razão para tanda amargura; o temor de deixar de ser um médico infalível… enfim, acho que durante o momento em que ficou inconsciente ele travou uma batalha consigo mesmo – como não sou psicóloga, não sei os termos adequados para expressar o que penso ter acontecido). Estou freqüentando o TeleSéries há pouco tempo mas já conheço alguns comentaristas assíduos, como a Fer, que tb me surpreendeu: sabe, Fer, eu tb gostei mais de alguns epsódios do que de outros (na verdade, o que me atrai na série é a regularidade do desempenho do House), mas nesse último epsódio eu penso que não está em jogo ele ter ou não contado para a paciente que seu marido teve um caso, e, sim, o fato de ele TER SE DADO CONTA QUE SERIA CAPAZ DE FAZER TAL COISA com a maior naturalidade, sem sentir remorsos – creio que na 3ª temporada teremos um House mais humano! Finalmente, quero dizer que concordo com o Pedro Schmitt: o epsódio abriu várias possibilidades para a 3ª temporada e deve vir novidades por aí – acho que vai rolar um romance entre o House e a Cameron (eu torcia pela Cuddy, mas, pelo jeito…), acho que ele vai passar a delegar maiores responsabilidades à sua equipe, acho que ele vai passar a respeitar mais seus pacientes… só espero que não o descaracterizem muito, pois sua ironia é muito cativante e seu aparente desleixo é muito atraente.
Obrigado Vera e se sinta a vontade para comentar sempre.
Realmente a terceira temporada promete. Mas como eu já estou vendo ela, sei que não vai agradar a todos. Apesar de seguir o que falei, da evolução da série.
Lucas R., vamos primeiro a primeira mensagem:
a)Na verdade existe o tratamento.
b)Na verdade ele não estava morrendo, só estava com a lingua inchada. Eu realmente acredito que ele só levou o caso para a sala, para se divertir. A reação do Foreman contribui para esse meu raciocinio.
c)Ai é dificil saber. O que nos resta esperar é que achem uma solução que condiz com a historia da série.
Segunda mensagem:
1)O sonho é bom, ou não, dependendo de como é usado, não que seja sempre ruim, ou bom sempre. Mas você havia dito que o episódio foi excelente, não entendi.
2)Não foi uma coisa lúcida, era um sonho, uma alucinação. E ele sabia do tratamento, não era a Cuddy ali e sim a Cuddy manifestando uma parte do House, então tudo o que falou que faltou, existiu.
É isso Lucas, é sempre bom ver outras opiniões, qualquer coisa, mande mais opinões.
gostaria de me contatctar com os fãs de house começeu a ver agora e me apaixonei pelo gregore e pela cobaia dele que e aquela atris linda me adicionem ai wendell144@hotmail.com
Excelente review para um excelente episódio! O melhor da temporada e um dos melhores de sempre da série. Há já algum tempo que eu não gostava tanto de um episódio de House…
Tudo no episódio foi perfeito e eu também fiquei confuso. Chegou a hora de que eu já não sabia o que era alucinação e o que era real. Adorei a cena da Cameron com o robô, Cameron junto de House no início do episódio, o caso do homem da língua (há muito tempo que a série não me “enojava” com seus casos), as alucinações de House e suas dúvidas…
Grande episódio mesmo! E agora, só resta esperar pela season 3.
“Sonho nunca funciona bem? Você apresentou quase uma tese dizendo como o episódio foi bom e diz que não foi bom? Weird…”
Não quis dizer que foi ruim. Quis dizer que é ridículo quando apelam pra isso. Pode gerar boas histórias, mas como recurso cinematográfico(incluo as séries) é deplorável.
“b)Na verdade ele não estava morrendo, só estava com a lingua inchada. Eu realmente acredito que ele só levou o caso para a sala, para se divertir. A reação do Foreman contribui para esse meu raciocinio.”
É, mas tinham de descobrir se tinha alguma causa especial, como tentam antes do delírio. Acredito que valeria a pena a série mencionar isso
no início da terceira temporada.
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Lucas, realmente seria interessante, mas não acho necessário. A série nunca se aprofunda muito nos seus pacientes. Ainda mais depois do que aconteceu com o House. Se esquecerem dele, não fará diferença.
Anderson, voltei aqui porque ontem à noite estava revendo alguns epsódios da 1ª temporada (não canso nunca) e prestei bastante atenção em “Three Stories”: após apresentar os três casos fictícios aos estudantes, a gente entende que ele passa a descrever o que aconteceu com ele e, no final, a história dá a entender que enquanto House estava inconsciente ele (seu espírito, para ser mais exata) antecipou o desfecho de cada uma das histórias. Daí, juntei com os delírios de House no último epsódio e fiquei me perguntando se a série não vai tomar um rumo meio místico na 3ª temporada. Estou torcendo que não: em primeiro lugar, porque já existe séries demais tratando desse tipo de assunto e, em segundo lugar, porque não combinaria com a racionalidade do Dr. House. Estou torcendo que ele volte mais humano na próxima temporada, mas gostaria que a série mantivesse sua característica científica aliada ao sarcasmo do seu personagem principal – acho que esta é a fórmula ideal.
Vera, não se preocupe, pelo menos os episódios que já vi da 3° temporada, são episódios totalmente Houses. claro que devido aos acontecimentos, vai ter alguma diferença, mas não pelo lado místico.
E se quiser comentar mais sobre a série, a vontade 😉
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Anderson, passei nesse tópico pra tentar descobrir o nome da música (e o intérprete) que toca no final do epsódio Paternity (foi o 2º epsódio da 1ª temporada de House). Já entrei em dezenas de sites, blogs e comunidades sobre House e não consegui descobrir… Caso vc saiba, por favor, poste a informação aqui e eu serei eternamente grata.
Vera, encontrei a música: Rickie Lee Jones – On Saturday Afternoons in 1963.
É bem legal a música mesmo, qualquer coisa é só perguntar 😀
Obrigado, Anderson… Depois que deixei a msg aqui, descobri uma comunidade com os vídeos da 3ª temporada e as músicas-tema dos epsódios. Acredito que deves conhecê-la, mas, de qualquer forma, vou retribuir tua gentileza postando aqui o endereço: http://www.mystrands.com/group/50
Se já estás na comunidade, gostaria de ser acrescentada entre os teus amigos (meu nick é veluca). Caso não faças parte e tenhas interesse em participar, dá um toque que eu te envio o convite (não esquece de informar o e-mail).
Só não consegui descobrir ainda quando a 3ª temporada estréia aqui no Brasil… Quando???
Vera, não participo não, pode me mandar o convite, meu email está ali em cima, naquele pequeno envelope ao lado do meu nome.
Não tem nada definido quanto a data de estreia da 3° temporada da série por aqui, provavelmente só no ano que vem mesmo, qualquer novidade o site irá informar, ok?
Só resta o Universal definir quando, mostraremos de qualquer jeito.
Gosto muita da série House, todos da série estão de parabéns, claro que o meu preferido e de muitas é o Dr.House que faz a serie ter comentários interessantíssimos. Bjs para todos
Achei toda a criação, evolução e finalização do roteiro incrivel. Me surpreendi até o último segundo. Episódio sensacional. Excelente texto, Vidoni!! Teu melhor review!!!!
Ancioso para começar a 3ª temporada!!!!
Comecei a assistir a série por acaso, a partir do episódio em que a mãe de umas meninas passa mal durante a apresentação da escola das filhas. Não sabia do que rolou antes com relação à Cameron. Mas essas últimas falas já me soam como compromisso sério. Risos.
Quem sabe, vamos ver o que acontece.
Eu estou começando a locar em DVD a segunda temporada! Estou anciosa p/ ver esse episódio! Parece ser legal !
CARAMBA!!!!!! Acabei de ver este episódio na record. Já peguei ele começado então assim que acabou vim correndo pesquisar sobre ele. Sem palavras para definir House…é perfeito!
E eu que achava que a melhor série do mundo era CSI! Show de bola!!!!!!
I’d prefer reading in my native language, because my knowledge of your languange is no so well. But it was interesting! Look for some my links:
Muito bom esse release!!! entao essa droga q o House tomo foi KETAMINA ou Special K( giria),essa droga é anestesia de animais como cavalo,elefante..mas tbm existe essa droga para nos homens (so q é mais perigoso e caro),as reaçoes sao alucinaçoes, perda do sentido de tempo e espaço, o corpo fica mais leve ou mais pesado…e contra indicação e q pode levar a pessao a morte por parada cardiaca e mais lago q nao to lembrado….Thanks…
todo mundo quando chega neste episódio sai a proucura de explicação !!!!!!!!!!!!!! e quando ve o primeiro episódio da terceira … quer ver a recuperação do house mais não tem isso q eh f o d a
Pois é concordo com o Rodrio mashardt, vim logo atras da explicação hehe
Pra mim não foi um dos melhores, ver o House sofrendo não foi legal e fora que ficou no espaço o episodio. O final foi bom, ver que era tudo alucinação, pareceu aqueles filmes de suspense rss Mas, acho que não poderia ser a ultima da 2ª temporada é minha opinião.
Amo a série e continuarei a assistir.
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Ah não poderia deixar de falar do site, é otimo, parabens!!
Ótimo, só não entendi porque no final o paciente da Lingua inchada deixa cair uma bala de sua mão? sendo que ele não levou tiro e nem era o atirador ?