TeleSéries
Review: House – Mirror, Mirror
03/01/2008, 10:30. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Espelho, Espelho Meu (Mirror, Mirror)
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 75 (4×05)
Data de Exibição nos EUA: 30/10/2007
Data de Exibição no Brasil: 20/12/2007
Emissora no Brasil: Universal
Quinto episódio de House, cinco ótimos episódios e o inicio mais promissor da série. E o Universal vai passando o seriado sem parar, mesmo na semana de Natal. Bom para quem ficou em casa nesse fim de ano cheio de reprises.
Nesse episódio tivemos um dos casos médicos mais geniais já apresentados no seriado, um paciente com um poder muito mais poderoso que o de ver pessoas mortas ou extraterrestres. Ele mostrava para as pessoas como elas apareciam para os outros, um espelho de suas personalidades. Os mostravam da maneira que eram e não da maneira como achavam que apareciam. Isso tudo assustou e instigou os médicos do hospital.
Para não ficar só nos elogios, o House ameaçando a Cuddy de trocar suas pílulas anticoncepcionais soa meio estranho, já que a Cuddy estava fazendo um tratamento justamente para engravidar há pouco tempo. Ou será que entendi errado? Mas foi uma coisinha irrelevante no meio de grandes acertos.
Paciente da Semana.
Um assalto acaba frustrado quando a vítima rebate os criminosos no mesmo tom que eles usavam. Já aqui vimos uma amostra de sua doença. Porém esse seu estado era o de menos, outra coisa estava acabando com sua vida e por isso ele foi parar no hospital nas mãos da turma do House. Ele tinha a síndrome do espelho, porém o que importava era que seu sangue estava ficando denso, além de desmaios e outras coisas. Mas como funciona essa síndrome do espelho? Simples, ele imita a personalidade das pessoas.
Outro ponto a se destacar era que ele só copiava as pessoas que mandavam. Se houvessem 10 pessoas conversando em uma sala, ele assumiria os trejeitos de quem estivesse no comando, de quem obtivesse maior respeito e atenção entre as pessoas.
Para tentar provar a teoria de que o paciente tinha a síndrome, House o leva até a sala de cirurgia onde Wilson está e lá o doente acaba copiando o oncologista. Bom, nem precisa ir mais longe para saber que Wilson foi lá e tirou uma da cara de seu amigo. Uma das partes mais engraçadas do episódio:
Eu estou no comando de nossa relação.
Era uma cirurgia e você era o cirurgião…
Você pegaria a minha roupa suja se eu te pedisse.
Vá em frente, peça.
Não faria isso com você.
Durante o curso dos testes e diagnósticos, o irmão do Huff (o coadjuvante total), acha que o paciente tem fungos, devido a um teste que fez e que apresentou resultados semelhantes a sobreviventes de Tsunamis. Acontece que nosso querido candidato é um médico que esta acostumado a viajar, trabalhar em lugares exóticos e onde as condições das pessoas e de seu trabalho são precárias. Porém bem excitantes. Eajudar as pessoas também é um bônus. Por tudo isso ele resolve deixar de participar da seleção para a vaga. House o tenta convencer do contrário:
Você é maluco. Será infeliz em casa, no trabalho, em algum lugar. O objetivo na vida não é acabar com a miséria, mas sim mantê-la mínima.
Ele ainda completa:
Alguém será infeliz algum dia. Aceite. É assim que me mantenho tão feliz.
Paciente com parada cardíaca, o indiano novamente se arrisca e da o choque no paciente molhado. O impacto do choque é enorme e o candidato chega a entrar em coma. Seria ele um masoquista que adora sentir dor? Bem, não foi eu quem disse, ele mesmo falou com a ajuda de sua personalidade que foi refletida pelo paciente.
E o que o paciente tem no final das contas? Vou deixar o House explicar para vocês:
Ele vende equipamentos de fazenda. Viram. Chiqueiros, fazendas com suínos. E, como toda criança sabe, onde há porcos, há fezes de porcos. Mas, o que poucas crianças sabem, é que onde há fezes de porcos, há infecção por eperitrozoonose. Daremos claritromicina. Amanhã, a essa hora, será ele mesmo de novo.
Espelho, Espelho Meu. E Candidatos.
O candidato sumidão, o irmão do Huff, coadjuvante total nos outros episódios, finalmente tem a chance de aparecer e não é que ele é legal? Ele e os outros também passam pela presença do espelho/paciente e todos ficam mexidos, porém como o House disse, eles não fizeram nada a respeito do que viram diferente do Foreman. Para eles foi mais um susto em ver o que achavam que ninguém via.
– Bitch nº 24: Mostrou ser uma pessoa com bom humor, convencida até, mas insegura e que tenta sempre estar certa.
– Cirurgião plástico: Esse foi o que se deu melhor com seu reflexo e ainda nos revelou uma atração dele para com a Bitch nº24.
– Irmão do Huff: Mostrou ser um cara reservado, amargurado e entediado. Que prefere ignorar os seus problemas a lidar com eles. O principal aqui foi ele ter percebido o quanto gostava da aventura que era seu último emprego. Porém ele sucumbe a vida estável de casado e permanece na disputa da vaga.
– Indiano louco: Cool, palavra repetida inúmeras vezes por segundo. A impressão de que ele não tem muita coisa na cabeça também foi sentida. Além disso, a obsessão pela dor e sua neofilia (obsessão por novidades) foram algumas das coisas que ficamos sabendo.
– Nº 13: Na primeira tentativa, House dominou o ambiente e a garota desapareceu. Porém sozinha, com a máquina já consertada, ela pode ver seu reflexo e não foi nada bonito. O mais intrigante dos reflexos, vemos que a garota tem medo de algo e não tem esperança de que isso melhorará. Primeira vez que fico instigado pela história da 13.
– O Big Love escapou de ver seu reflexo.
Foreman, Cameron, Chase e a aposta
Tivemos também a volta de Foreman para trabalhar com o doutor. Eu não gostei tanto disso, pra mim ou ele não voltava ou se voltasse que fosse para trabalhar em outro local do hospital, como Chase e Cameron estão fazendo, daí poderia ter um atrito com o House. Mas ao final do episódio o saldo foi positivo. E enquanto estiver tudo indo bem, não posso reclamar.
Com o rabo entre as penas, Foreman aceita todas as brincadeiras do doutor e posso dizer que ele pega pesado, já que quer fazer com que o antigo pupilo se demita. Tem uma hora que dá dó, é quando House se senta junto de seus candidatos e o provoca. Mas como já falei no review, no final ele enxerga que o que ele gostaria mesmo era de continuar ali.
Só para constar uma parte engraçada do episódio. Cuddy tenta revidar tudo o que o House fez para ela, usando laxantes. Essa é a conversa do House com o Foreman, com o doutor no banheiro:
Gosta de quem você é agora? Gosta de ser o garoto-espião da Cuddy? Essa foi uma descarga de cortesia, não acabei ainda.
Chase inventa uma bolsa de apostas para ver quem vai ser o próximo a ser demitido, só que ele arma o resultado do próximo corte com o House e os dois dividem o prêmio. Com platéia e tudo, House decide que todos continuarão mais uma semana.
Cameron só apareceu para dar uma dura no Foreman, mas foi bem dada. Disse tudo o que tinha para falar e finalmente o vence nos argumentos. Mas o que ela fez foi apenas apontar tudo o que o paciente/espelho falou também, só que ver sua imagem associada a algo é mais forte que uma pessoa a apontando.
O Duelo
Foreman já se acostumando com a idéia de que é feliz no hospital, sugere um duelo entre o House e a Cuddy antes de curar o paciente. Com os dois em de acordo, começam a disputa. E essa disputa trás algumas coisas que muitos fãs comentam como a passividade da Cuddy com relação ao doutor e etc.
1º round:
Oi, sou a reitora de medicina.
Oi, sou o cara que salvou sua vida.
2º round:
Posso demití-lo. Demití-lo agora mesmo. Demití-lo amanhã. Sem nem mesmo ter uma razão…
Ela não me demite. Nunca me demitirá. Ela precisa de mim…
3º round:
Ele é um bom médico e é só. Respeito à experiência dele e…
Ela tem atração por mim…
Resultado:
Calem a boca!
Você tem lindos seios.
A reação da Cuddy e a dancinha do House foram excelentes e encerram este atrasado review. Mas para finalizar de vez, que graça é ouvir a Lisa Eldstein falando “Seriously”? Adorável.
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A intenção do episódio foi boa. Numa tacada só, podemos ver a verdadeira personalidade dos participantes do Reality House, mas… não sei se foi tão bem elaborado.
Numa temporada boa, este é o mais fraco de todos. Não gostei de Mirror, Mirror. Claro, a interação de House com Wilson e Cuddy foi excelente, mas… é sempre assim. De resto, foi o que menos gostei nesse ano
Lisa Edelstein É uma graça! Quando me lembro do epísódio dela e de house no avião…
Anderson, que castigo esta demora, hein? rsrsrsrsrsrs
Eu gostei mais deste episódio do que Guardian Angels… adorei constatar que Wilson manda em House (e ele “crente e abafando” que mandava em Wilson), e saber mais sobre os candidatos. Menos da nº 13, que realmente é um enigma e isto, certamente, instiga House a querer saber mais. Fiquei curiosa…
E vc falando sobre as pílulas de Cuddy.. realmente esquisito. Será que é uma deixa para algo que saberemos no futuro? Ou foi um erro dos roteiristas? E lembrei-me também que, na temporada passada, tinha um quê de triângulo amoroso Wilson X Cuddy x House que, aparentemente, foi abandonado.
Ah, não demore com a rewiew de House na CIA, que foi ótimo 🙂
É Anderson castigou a gente…
Como os outros não gostei tanto do episódio, na verdade no final das contas acabei achando que nenhum dos candidatos faria jus ao emprego. Ainda não sei o que penssar, do que vai ser pra frente, e o eps da CIA me deixou mais curiosa e em dúvida ainda.
Eu não tinha entendido que o Wilson é o dominante na relação com o House. Imitando o indiano Cool!
Eu gostei bastante desse episódio.
O melhor foi a última cena que você detalhou, Anderson.
Impágavel a Cuddy falando: Poderia ser os dois (quando o paciente fala Cala a boca)
E quando ele diz sobre os seios, ela ainda insiste e a cara que o House faz é a MELHOR!!!
Essa temporada de House está realmente surpreendendo. Adorei a volta do Foreman e a aposta do Chase. O que acontece com a Cuddy é que ela sabe o quanto o House é indispensável. E ela confia muito na habilidade dele de solucionar os casos. É daí que surge a tal passividade dela. Eu assisti até o oitavo episóidio dessa temporada e não sei dizer qual é melhor. Todos são muito bons.
É a primeira vez que comento aqui. Gostei do episódio,até agora é o meu preferido junto com Alone na 4ª. O paciente,pelo menos,foi o mais interessante da temporada,e algumas ótimas cenas.
Adoro a Lisa Edelstein,ela é linda e excelente atriz. Tem ótima expressão facial,tempo de comédia e se sai muito bem nas cenas mais dramáticas como em Finding Judas,Fetal Position…
Torço muito para que a Cuddy cresça cada vez mais e essas cenas de mais carga emocional dela aumentem,para poder concorrer e ganhar prêmios,que ela merece.
Gostei muito desse episodio, a tecnica que o House usou para descobrir sobre o paciente foi muito boa.
Acredito que os candidatos com mais destaque nesse episodio foram n° 13, o inidano e o codjuvante (esse eu simpatizei muito com ele).
Salientando o que falei no meu ultimo post, viram só o Foreman aprendendo ainda e o Chase numa relação quase de Wilson com House
putz..tinha esquecido como o foreman é chato..Adoro a chata ambiciosa.
Depois comento com mais calma aqui. Mas só pra agradecer os que comentaram mesmo com o review tão atrasado. E dizer que aos poucos estou tentando reverter a situação.
Só agora com tempo par comentar os comentários (e se der tudo certo, entrego o review do episódio da CIA hoje e depois parto para o do documentário).
Thiago (1), quando não gostar tanto do episódio, eles estarão lá para amenizar tudo. Vamos ver se gostou do próximo.
Luciano (2), quando eu vi a cena eu abri um sorriso e pensei: que graça.
Carina (3), assim fico até sem graça, ainda mais por estar atrasando tanto. O Wilson como o chefe da relação foi ótimo. E sobre o triângulo, acho que foi mais uma brincadeira deles na época, que devido a tudo que passou no hospital por estes tempos, ficou esquecido.
Fê (4), to tentando recuperar esse atraso todo, uma hora vou conseguir.
Ana (5), cena ótima e melhorada com a presença da Eldstein.
Mauro (6), é por ai que penso do porque da passividade da Cuddy.
Júlia (7), volte sempre aqui. Normalmente os textos são publicados perto da exibição do episódio, agora é que dei uma atrasadinha. Mas não deixe de voltar.
Fábio (8), também simpatizo com o coadjuvante, mas não estava na minha lista para ficar. Sobre o Chase e o Foreman. O Foreman está com dificuldades em aceitar quem é e por isso fazendo escolhas erradas. Deixa eu tentar esclarecer melhor o negócio dos três pupilos.
Sabe em Tropa de Elite que o Capitão Nascimento fala dos dois que podem ficar no lugar dele? Um tem a inteligência e não a coragem e o outro tem a Coragem, mas não a inteligência. Acho que os 3 antigos pupilos juntos forman o House, sozinhos faltam algumas coisas para chegarem lá. E o Foreman está aprendendo a chegar lá, é isso.
Sorry Anderson! Não queria te deixar sem graça… 🙂 É que suas rewiews são quase um Vicondin semanal!
Curti o episódio, teriam que ter mais pessoas assim na vida real né?!