TeleSéries
Review: House – Here Kitty
07/05/2009, 11:15. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Here Kitty
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 104 (5×18)
Data de Exibição nos EUA: 16/3/2009
Data de Exibição no Brasil: 39/4/2009
Emissora no Brasil: Universal
Ouvi falar muito do episódio, li algumas coisas também e não parecia muito promissor. E eis que sou surpreendido com um episódio mais leve. Ele tem o clima daqueles episódios entre o meio e fim da temporada e só sei que me diverti muito e ri, como fazia tempo que não ria com a série. O episódio não teve nada demais e não foi aquela maravilha, mas foi mais agradável de se ver do que muitos outros dessa temporada. E ainda teve a participação da Judy Greer, que além de boa atriz, é uma graça.
Aqui não temos grandes preocupações e House parece querer só brincar. Logo no começo ele está montando uma “pista” para seus carrinhos, bem engenhosa e me deixou com vontade de fazer uma, mas Cuddy acaba com a festa. Depois ele passa a brincar com seu novo brinquedinho, Debbie. A gata que prevê o quem irá morrer passa a tomar todo tempo do doutor, fascinado em descobrir como ela “sabe” disso. Seu novo joguinho, seu novo mistério.
Taub e o paciente da clínica
Eis que o pupilo encontra um colega dos tempos de colegial na porta do hospital. Ele estava com problemas e Taub resolve ajudá-lo. Papo vai e papo vem, o ex-cirurgião plástico vê o quão sucedido o cara é e no que sua vida se tornou servindo ao House. Sente falta da velha vida e fica seduzido por tudo ao redor do cara.
É claro que é um golpe. E quando digo que Peter Jacobson é um ator fraco, é que soou bem forçado o mau humor dele e suas respostas ao House.
Consequentemente, isso foi um problema do episódio e deixou um pouco mais frágil essa trama. Lembrem que o House estava obcecado por um gato vidente e mesmo assim soou natural.
Taub resolve pedir demissão e eu já estava dizendo “um já foi, só faltam dois”. Eis que ele vai e faz exatamente o que o doutor previu. Após descobrir que foi enganado, volta com o rabo entre as pernas. Porém, tô achando que ele não dura muito ali. Será ele a primeira baixa dos novos pupilos do doutor?
Paciente da Semana
Judy Greer chega até House apenas com uma gripe e uma previsão de morte feita por uma gata. Rapidamente chamou a atenção do doutor. Bem, não logo, mas foi só uma questão de tempo e de ele ver uma reportagem em vídeo sobre o bichano. O fato de a mulher desmaiar e estar com a respiração fraca, ajudou também em sua admissão.
Cuddy não acredita muito na paciente e, enquanto se abaixa para tirar a fita do videocassete (e House dá uma olhada nos pistões da Ferrari), eles tem um diálogo bem divertido:
Você acha que esta história da gata é sem sentido. E admite que ela fingiu os sintomas iniciais. Mas ainda acredita que ela está doente?
Qualquer coisa soaria ridícula neste tom de voz.
Confirme que ela está doente ou eu vou ter de liberá-la.
Lá está aquela voz novamente.
Você tem 24 horas.
Consecutivas?
A doutora insiste que ele deve liberar a paciente, mas House é teimoso que dói. Chega a levar a paciente para fora do hospital e fumar charutos cubanos, expelindo a fumaça na cara da paciente, fazendo-a ficar mal novamente. O suficiente para ela continuar internada.
A paciente sofreu com a morte de seu enteado e desde então começou a acreditar mais nas coisas místicas e etc. Ela acredita tanto na gata que na hora de escolher entre fazer ou não uma cirurgia arriscada, ela escolhe fazer, pois acha que se não fizer irá morrer. Ela diz:
Há uma razão para ter ficado doente. Há uma razão para todas essas coisas ruins que têm acontecido comigo. Não sei que razão é essa, mas sei que se não houver uma… se não houver um propósito maior no mundo, esse não é o mundo que quero viver.
Na verdade ela virou uma crente após tudo ocorrer. E, acreditando nisso, conseguiu viver até o presente momento. E continuará acreditando no futuro. E depois e depois.
Após muitos diagnósticos falhos, eis que descobrem que ela tem um câncer. Um tumor no apêndice. Sua operação ultra arriscada é impedida e House salva o dia novamente. Juntando este parágrafo e o último, temos um quote ótimo sobre como os dois vêem o mundo:
Estava prestes a tirar um pedaço do seu cérebro, por causa de uma superstição maluca.
Mas não tirei.
Não tirou, porque a detive.
O que o fez fazer isso?
Ciência, lógica, razão. Escolha um dos três.
A gata escolheu aquele exato momento para sentar no seu computador. Talvez seja ciência, lógica e razão, ou algo mais.
Você é uma idiota.
House e a Gata
Eu quase cai da cadeira quando o House apareceu com a gata no colo na sala de diagnósticos. Tive que voltar e ver de novo e como eu ri da cena. Inspirado no personagem Spectre de 007, quando perguntado sobre o que era aquilo, responde:
Não, Sr. Bond, espero que você morra.
Foi uma das cenas mais engraçadas que a série já fez e sei que vou rir todas às vezes que rever isso.
Mas, como já disse, House fica obcecado com a gata. Mas será que ele acreditava que ela tinha poderes sobrenaturais? Na verdade ele só não poderia viver sem saber como é que ela sabia que os pacientes iriam morrer. Era por causa do cheiro? Ou que raios acontecia?
Então ele chega a levar a gata até uma sala com várias pessoas em coma para ela escolher quem será o próximo a morrer. E ao se aninhar perto de um dos pacientes, poucos dias depois ele morre. Isso intriga ainda mais o doutor, já que a paciente dele também está piorando. Ele chega até a fazer uma autópsia no cara que estava em coma.
Eis que chegamos ao insight do doutor, ele vê a gata subindo e se aninhando em seu laptop e percebe que ela é atraída, nada mais nada menos, que pelo calor. E os pacientes que morreram segundo sua previsão ou estavam com febre ou tão adoecidos e perdendo calor do corpo, que estavam cobertos por cobertores térmicos.
Nada mirabolante e deu para nos entreter e distrair o House por um tempo. Mas ele não se deu por satisfeito e ainda ficou atrás do Kutner, que acredita em superstições coisas relacionadas, fazendo ele sofrer. Só para receber o troco no final. O doutor definitivamente não consegue viver sem algum desafio ao seu redor. E quando não tem nada tão interessante, vai um gato mesmo.
Jump The Shark
Nem é nada de mais, apenas uma curiosidade para finalizar o review. O carrinho do doutor estava descendo pela pista improvisada e quando finalmente daria o grande salto, sua chefe o interrompe. Ou seja, Cuddy impediu que House pulasse o tubarão. Se você não entendeu muito do que foi dito aqui, recomendo a leitura deste post aqui do TeleSéries. E isso tudo aconteceu ao som de…
Músicas do episódio:
Ted Nugent – “Stranglehold”
Steve Winwood – “I’m Not Drowning”
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Só uma pequena trivia, que serve de esclarecimento. Primeiro, o nome do vilão de Bond não era exatamente Spectre (esta era a organização capitaneada por ele, e era um acrônimo, S.P.E.C.T.R.E.). O personagem chamava-se Blofeld, parodiado pelo Mike Myers em Austin Powers. E o House completa a salada citando uma fala que nem do Blofeld é, e sim do Goldfinger – vilão de outro filme da série.
Raphael Pinheiro, valeu pelas informações.
Que isso 🙂 Parabéns pelo review, captou perfeitamente o espírito do episódio. Você realmente recuperou a manha. Abraços!
Eu não gostei tanto justamente por ser “tão divertido”.
Mas acho que o que estragou mesmo foi o fato de ter sabido daquele p%$# spoiler no jornal político e aí eu sei o que vai acontecer e fico botando defeito no que os roteiristas estão fazendo.
Odeio spoiler, odeio!! Risos
Este episódio, leve em sua essência, mostrou-nso (mais uma vez) quem é House: um homem que sempre questiona algo que não seja comprovado cientificamente/logicamente e que é instigado por mistérios. Quando não os tem, fabrica-os: a cena inicial, com aquele elaborado circuito de carrinhos foi uma forma dele ocupar a mente.. até que apareceu a gata e, como você Anderson, ri muito ao vê-lo com ela nos braços!
Todas as tentativas dele provar se a gata realmente previa quem iria morrer foram interessantes e hilárias – vale lembrar que ele também foi com o bichano até a ala da Oncologia (Mas o Wilson chegou e acabou com a brincadeira).
Tenho que salientar o quanto o Taub é desinteressante… mala, chato, que dói na alma e na vista.
Anderson, sua review está no padrão daquelas memoráveis que já citei para ti, parabéns!
Anderson, otimo review!!
Adoro a cena do house e wilson na oncologia…morro de rir do medo do wilson!!! e tbm o kutner com medo da gata, mto engraçado!!!
Realmente, o taub é um saco, sempre foi. Lembro da 4 temporada desde do reality q ele não deveria entrar, pra mim só se salva mesmo o Kutner.
Próximo episódio é ótimo! e olha, ADOREI a referência do Junp the shark!!!! tudo a ver com o momento da série…e como estou alguns episodios a frente, axo q ele realmente ainda não pulou!!! (e espero sinceramente q não pule o tubarão!!!!)
É verdade CAT, bem citado esta história do Jump the Shark!! Um indireta dos roteristas àqueles que vem criticando a série. E eu espero que a série realmente não pule (e, sinceramente, acredito que está longe de fazê-lo)
Muito bom episodio
E o melhor da temporada ainda esta por vir. Participação especial Moss Def, o melhor desde muito tempo de serie
Bem, nada do que poderia falar ja nao foi dito aqui, realmente foi um episodio leve e gostoso de ver.
Agora, uma curiosidade, eu ja li em algum lugar, nao perguntem onde, minha memoria ainda vai acabar comigo; que realmente existe uma gata assim, por motivos alheios a superstição, ela se aconchega em um determinado tipo de paciente, senao me engano, no caso era moribundo tambem. quem tiver mais curiosidade a respeito, procure nas superinteressantes da vida, deve ter sido ali que eu tenha visto essa reportagem.
Sobre a gata que prevê a morte: existe sim, mas como a Bia Mafra disse, “a memória ainda vai acabar comigo”… mas foi na tv, no Fantástico, talvez. E talvez seja o mesmo motivo do episódio de House: a gata procura o calor… 🙂
nao, eu nao vejo fantastico faz anos. pelo menos la eu nao vi, acho que no meu caso foi leitura mesmo.
Fico imagiando como seria um episódio de house com bones…pura lógica!