TeleSéries
Review: House – Half Wit
27/06/2007, 08:57. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Idiota (Half Wit)
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 61
Data de Exibição nos EUA: 6/3/2007
Data de Exibição no Brasil: 21/6/2007
Emissora no Brasil: Universal
Esse, para mim, entra direto no top três dos melhores episódios da temporada até o momento. E uma coisa a se destacar é que foi o capítulo escolhido pela série e pelo Hugh Laurie para a disputa do Emmy. Haviam várias ótimas opções e foi uma boa escolha. Dave Matthews fez uma participação especial no episódio. Eu não sou fã de sua música definitivamente, mas gostei muito de sua contribuição aqui, ele estava muito bem no papel de um músico com problemas mentais.
A principais coisas do episódio foi: música e House. A primeira está presente da vida do ator e do personagem e entrou de forma brilhante neste episódio. Com relação ao doutor, não foi à toa que escolheram esse episódio para concorrer ao Emmy. A admiração dele pelo paciente que é um pianista fantástico, sua mentira para com todos, a descoberta e última conversa com o Wilson, a cena final, entre diversos outros destaques, marcaram muito positivamente Half Wit.
Paciente da Clínica
A mulher que foi ao pronto socorro ser atendida tinha bolhas nos pés e é claro que para o doutor isso não é nada. Então, para não desperdiçar a ida dela lá, aproveita e a faz o ajudar a tirar seu sangue, que ele usaria para fazer um exame. E para terminar, recomenda para ela que pare de vomitar, pelo seu hálito e seus dedos o levaram a deduzir isso – e a expressão dela também não escondeu. Mas o melhor é ele ao final dizendo:
É uma pena. Você fica bonita assim, magrinha.
Paciente da Semana
Quando criança ele sofreu um acidente, mas de uma coisa ruim surge uma boa, ele descobre grande aptidão para tocar piano. Hoje ele viaja o país se apresentando para grandes platéias, arrecadando dinheiro para pessoas com deficiências neurológicas similares as dele. Durante um desses concertos, ele começa a errar as notas ao tocar e seus dedos se contraem. Não sabemos ao certo como ele chegou até o House, mas o doutor quando viu que ele era um prodígio musical, tratou de colocar em sua lista de pacientes.
Começa pra valer o episódio, Cameron chega começa a ler um recado deixado pelo House, Foreman aparece e escuta. Os dois ficam meio com um pé atrás, por se tratar de uma condição simples, distonia (o que houve com seus dedos). A parte realmente engraçada é quando o Chase entra, escuta o que o paciente tem e resolve ir embora. Mas o doutor aparece na hora e ele disfarça. O terror do australiano continua grande.
Cameron e Chase estão com os cabelos molhados, como se tivessem acabado de tomar um banho. Sim, foi na noite passada a proposta e parece que tudo deu certo para o mais novo casal casual. House percebe o fato, pergunta se os dois tomaram banho juntos, ao ouvir de pronto um não em coro…
Negação dupla, é um sim.
Diversos exames são pedidos. Nada aparece. Então House resolve testar as mãos do paciente na prática, leva um piano até o quarto. Agora vem uma das melhores partes do episódio, o doutor começa a tocar e é acompanhado pelo paciente, numa cena linda e cuja interpretação do Hugh Laurie não há palavras para descrever. Isso principalmente na parte onde ele toca sua composição própria, antes inacabada e agora finalizada pelo gênio do piano. E é sempre maravilhoso ver o House tocando, perfeição é a palavra para tudo isso.
É incrível também ver o doutor com tamanha admiração para com um paciente. Ele tem problemas mentais e é músico, receita que o House adora. Ele então pede uma ressonância para ver a música, como ela funciona no cérebro do rapaz. Lá, pede para ele fingir que suas pernas são as teclas de um piano e comece a tocar, ele diz que suas pernas não são. Falei isso porque nesse episódio mais dramático, mais tenso, eu ria de pequenas coisas sempre. Uma delas é quando o doutor diz que era por isso que tinha falado fingir, soltando logo depois um comentário para o Foreman que me fez rir muito:
O garoto é um idiota!
Acabam vendo a música afinal, isso além de descobrirem que o problema é em seu coração. Para depois virem que não era. As convulsões aumentam. House vai fazer um angiograma no paciente. Um dos pontos altos do episódio, foi a interação do House com o Dave e nesse momento ocorre uma conversa franca entre os dois, sensacional. Para ilustrar, durante uma frase o doutor fala “inferno”, o rapaz retruca dizendo que essa é uma palavra feia…
Da mesma forma que otário, vagabunda. Provavelmente poderia listar umas 50 mais complicadas e mais repugnantes, mas seu pai ficaria bravo comigo.
É sugerido e feito pelo Foreman um eletroencefalograma dentro da cabeça do paciente. Isso para poderem fazer uma biópsia mais precisa. No final das contas percebem que todo o hemisfério direito de seu cérebro está quase morto. Conseguem combater o problema do garoto, mas House quer uma alternativa para o rapaz ter uma vida melhor, para não permanecer com quatro anos, interrompendo suas convulsões recorrentes dele. Vai até Cuddy e pede uma hemisferectomia, ou seja, quer tirar metade do cérebro do garoto. Ela está meio incrédula e questiona o doutor sobre remoção, ele então responde:
A metade direita. Seria irresponsabilidade remover a parte esquerda.
Ela não resolve nada, mas diz para ir falar como pai do rapaz. É uma decisão difícil. Além de todo o risco que envolve, o paciente não poderá tocar mais piano. Nisso, o pai do cara fica receoso, dizendo que o piano é tudo pra ele, que não se importa em cuidar dele, então House diz:
Não, na verdade você é o sortudo. Não tem que acompanhar seu filho crescer. Não precisa deixá-lo sair para a vida.
O pai se irrita e diz que ama seu filho do jeito que ele é, então o House faz uma ótimo analogia, comparando-o com um macaco de circo. O pai diz então que ele tem um dom:
Estou oferecendo uma vida.
Kurtwood Smith esteve muito bem no episódio e nessa cena deu para ver bem isso. Sua reação após as palavras de House disseram tudo, ele iria arriscar por uma vida melhor para seu filho. Sua posterior conversa com ele foi tocante. A cena do procedimento foi meio chocante também. E após tudo, no final, quando ele começa a abotoar a camisa, percebemos juntos que seu dom poderia estar intacto. Haviam dito que o que o deixa feliz é a música, o doutor olha para ele e diz:
Ele parece feliz.
House e seu “tumor”
Tudo começa na clínica, quando ele pega seu próprio sangue para fazer um teste e o Foreman desconfia. Então Cameron fuça nas cartas do House e descobre passagens de avião para Boston no fim de semana. Como o hospital de lá está procurando um chefe do departamento de doenças infecciosas, pensa que ele irá sair e ir para lá. Juntando as duas informações, a desconfiança aumenta. Cameron resolve ir até a casa do doutor para tirar a prova e leva de cúmplice seu mais novo amante: Chase, que está apavorado com medo de ser pego. Descobrem uma carta do hospital de Boston. Tudo leva a crer que ele irá para lá.
E não demora e a Cuddy descobre, fica louca e liga para o tal hospital para tirar satisfação. Descobre que ele está indo lá para se tratar. Câncer cerebral logo é levantado e descoberto ao ela ir até o Wilson. Ele é procurado pela Cameron, desesperada por informação, ele não resiste e conta. Após isso a noticia se espalha rapidamente. Ela foi bem rápida no gatilho. Como melhor amigo do doutor, Wilson vai até ele e o confronta com a verdade. House diz que não é nada. James argumenta e diz que câncer não é nada, para ouvir:
Desculpe. Não quis ofender sua especialidade.
Quando o Chase entra na sala e House percebe que ele sabe sobre, dei muita risada. Ainda mais com o Wilson confirmando que não contou para ele, mas sim para a Cameron. Seus pupilos ficam ouriçados, querem fazer testes e tudo mais com o doutor. Ele os deixa brincarem um pouco após tentar, em vão, impedir. Eles então fazem testes e mais testes, descobrem que o doutor não tem nada, vão até a casa dele dizer isso.
Reações dos pupilos a doença do doutor:
– Foreman: Assim como seus colegas ele está preocupado com o doutor. Ele ficou calmo, foi uma reação curiosa, sempre falava calmamente com o House. O pupilo diz que apesar de o doutor ser… Tudo que ele é, que ele gosta dele. Foi quem teve a reação mais tranqüila.
– Chase: Aqui temos uma das cenas mais engraçadas. Apesar de ele ser um puxa saco, Chase é quem tem a veia mais religiosa da turma. Sua reação é ao mesmo tempo curiosa e hilária, ele chega à sala do doutor e o abraça, o choro foi um bônus. Outro grande momento é o que o House fala momentos antes do abraço:
Se está pensando em agarrar minha bunda, não comece nada que não possa terminar.
– Cameron: House usa óculos para perto! Ele está consertando algo e chega a pupila. Toda a cena é maravilhosa. Ela pede demissão, recua. O beijo que muitos esperaram, veio numa situação anormal e foi estranho. House e Cameron? Ainda bem que nunca aconteceu. Mas o beijo foi o grande momento do episódio. Ela queria uma amostra de sangue do doutor e pretendia pegar durante o beijo. Ele faz um comentário sarcástico sobre isso, ela diz que ele a beijou de volta, mas ele diz:
Não quero que você morra sem saber como é a sensação. Na verdade, nenhuma mulher deveria morrer sem saber como é a sensação.
Eu morro de rir sempre quando lembro dele falando isso ou quando simplesmente leio. E para completar, um aviso:
Os lábios de Chase e do Foreman não vão chegar tão perto agora que sei o plano de vocês.
Voltando ao normal, agora temos a cena em que o House agarra a bunda da Cuddy. E a câmera mudando de direção no começo da cena e abaixando para mostrar ela, isso não tem preço, ainda mais quando sabe do que está por vir, por isso reveja o episódio. Como ela estava emotiva, achando que o doutor iria morrer, deixou passar e levou tudo na esportiva. Ele se faz de coitado e enche a mão. Se a parte da Cameron foi o momento do episódio, arrisco dizer que esse foi o momento da série. A cara da Lisa, a cara de pau do Hugh Laurie e o discurso feito na hora, acho que só pode ser descrito como perfeito:
Um pequeno prazer para o homem, um traseiro gigante pela humanidade.
Depois de muito pesquisarem, os pupilos chegam excitados na casa do doutor, ele não tem câncer. Foi bem legal ver a felicidade com que eles foram dar a noticia. Mas mais legal ainda foi ver o balde de água fria que foi jogado neles. Só vou destacar uma cena rápida, porém bem interessante. Na empolgação, Foreman diz que o House tinha que estar alegre, tinha que estar dando uns amassos na Cameron. Nesse momento o Chase lança um olhar sobre ele, bem divertido esse detalhe.
Ele pegou a ficha de um outro paciente e se fez passar por ele, fingindo o câncer para receber uma droga que seria enviada diretamente no cérebro dele. Ou como a Cameron diz:
Você fingiu câncer para ficar chapado?
Perplexidade foi o que se viu na cara dos pupilos. Sabe o que passou na minha cabeça na hora? Arrested Development. Imaginei na hora o Tobias aparecendo, dizendo “Mr. Wonderful” e dando um tapa na bunda do House. Desculpe para quem não conhece a série.
Mas mesmo nesse instante tenso e dramático, morri de rir com a próxima do doutor. O Foreman antes de sair diz que House estava certo, que não gosta dele. A resposta:
Claro, agora que não estou morrendo.
Chega o final do episódio e do longo review. Wilson vai até o doutor perguntar o quão deprimido ele está. Eu sei que já disse várias vezes antes, mas essa foi outra cena impecável, Sean Leonard estava ótimo e sobre Hugh nem preciso falar. Ele faz um discurso para o House, que irei por abaixo, aos risos ele diz:
Depressão em pacientes com câncer não é tão comum como pensa. O problema não é tanto a morte, mas sim morrer sozinho. Pacientes com apoio da família, de amigos, tendem a levarem bem. Você não tem câncer. Tem pessoas que ligam pra você. Então o que faz? Fingiu câncer, depois afastou as pessoas que se importam com você.
Nitidamente deu para ver que o House foi pego, até sua reação foi sem força. O conselho a seguir do Wilson foi bem interessante e o doutor seguiu ele na última cena, como vimos. Morrer sozinho, medo de muitos, nem ele escapa dessa. Foi isso que vimos hoje.
Comece devagar, House. Arrisque-se. Talvez algo que não envolva colocar algo no seu cérebro. Pizza com um amigo. Um filme. Alguma coisa.
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hehehe, um dos meus momentos favoritos é o Foreman dizendo que não gosta mesmo dele, lá no final. dei muita risada, aquilo é a cara da série para mim.
sabe que essa coisa de depressão em quem tem câncer, que o Wilson falou, foi bem interessante. eu tive um exemplo claro na minha família: meu irmão teve câncer, o médico disse que ele tinha pouco tempo de vida e tudo mais, enfim, o clássico. eu entrei numa depressão horrível, engordei pra caramba e só passava o dia chorando; minha mãe ficou doente, super envelhecida; minha família em geral ficou muito mal… mas o meu irmão, por incrível que pareça, foi quem levou a situação na boa. ainda mais: ele usou o câncer para mudar algumas coisas na vida dele, mudanças mais profundas mesmo, daquelas que a gente só faz na vida se tem que encarar a morte de perto, e até por causa disso ele conseguiu melhorar. (hoje ele está ótimo, se curou, e nunca mais os tumores voltaram). então eu pensei nisso qdo o Wilson falou sobre o assunto, em como o câncer não só não deprimiu meu irmão, como ainda por cima serviu para melhorar a vida dele.
mas enfim. finalmente House está me agradando em dois episódios consecutivos de novo, hehehe.
(huahahah, adorei a tua associação da cena com o dr. Tobias Fünke)
no mínimo, foi ótimo esse episódio…
e o que que foi mesmo aqueles dois tocando e o House no final com as palmas… demais…
me diverti muito tbm com a cena dele apertando na moral a bunda da Cuddy…
Chase e Cameron? um “Chameron”? um “Camerase”? hehehehehe….
Mas um ótimo episódio de House, sem dúvida. E mais uma ótima rewiew Anderson, parabéns (mais uma vez)! Percebi House surpreso com as reações de seus pupilos, pelo menos com as reações de Cameron e Chase em realção ao câncer ‘fake” (ao ler a passagem da cena com o Chase, não consegui segurar as risadas, foi uma cena hilária). Sem falar na cara da Cuddy e, depois da pegação, ela seguir para o quarto e ele, animadinho, ir atrás, cheio de segundas intenções…
A conversa final entre Wilson e House foi ótima, principalmente pela reação do Doutor em que, mais uma vez, Wilson (sua conciência) lhe diz verdades que ele não esperava e, no fundo, as reconhece em si mesmo. Será que ele, realmente, entrou no bar em que os pupilos estavam?
Aproveitando… alguém sabe dizer que atores de House se inscreveram para tentar concorrer ao Emmy?
House pode matar alguém a tarde e a noite estará clinicando. Impressionante como ele faz essas coisas e não recebe nenhuma punição do hospital. A Cuddy me parece muito submissa a ele nestes últimos episódios, muito mais do que eu esperava.
o house tocando ‘i dont like mondays’ no piano foi incrível. deu para ver naquela hora, ainda no comecinho, que o episódio seria um dos melhores. e foi mesmo!
Não sei quais são os atores que concorrem com Hugh Laurie ao Emmy, mas se ele não ganhar vai ser marmelada.
Eu rio até agora daquela parte do diálogo com o pai: “meu filho não é um macaco de circo, ele se esforçou muito pra chegar a esse nível” (ou coisa parecida) e o house: “o macaco também!”.
Aliás, o abraço do Chase não foi pra tentar pegar um cabelo ou o sangue do House? Tive que me distrair, infelizmente, nessa hora.
Excelente episódio e excelente review como sempre
House: “seu filho é um macaco de circo”; o pai:”meu filho se esforçou muito pra chegar onde está”; house: “o macaco também!”
Estou rindo até hoje disso.
E o Chase não queria pegar um cabelo do house pra dna? Por isso o abraço demorado… acho.
House já é uma série sensacional, o que dizer então de um dos melhores episódios da temporada.
Hugh Laurie simplesmente perfeito.
Tem tantas cenas boas que é difícil destacar uma ou outra. Foi muito legal ver como os três reagiram a possibilidade de perder House. CHase mostrou nessa cena, ao menos foi o que entendi, que ele não é um puxa – saco. Ele simplesmente admira House.
O episódio todo na parte dramática foi muito bem feita, adorei as partes no piano, agora a melhor parte foi no setor comédia. House e Cuddy para ser mais específica. Um pequeno prazer para o homem, um traseiro gigante pela humanidade.
Muito engraçado.
Adoro as músicas de Dave Matthews, mas acho que o grande destaque de atuação, além é claro de Hugh, foi a do pai do paciente. Ele tava ótimo.
Um grande episódio e um grande review, em todos os sentidos.
Soube que Hugh Laurie fara um filme com Keanu Reeves a o ganhador do oscar Forest Whitaker. É um filme policial. Desejo a ele toda a sorte domundo, não que ele va precisar.
Cristina, acho que sua observação procede… acho que Chase realmente queria dar um abraço em House e aproveitou, ou utilizou disto, para pegar um fio de cabelo do House para fazer o exame. Assim como Cameron se utilizou do beijo para tentar colher o sangue dele mas, no fundo, ela queria dar.
Como virão outros episódios ótimos que nem esse, é difícil escolher. Mas uma coisa eu afirmo – são poucos os episódios que me emocionaram e esse foi um deles. Quando tem criança ou pessoas deficientes é imposossível não se comover.O mérito de HOUSE é saber administrar as cenas dramáticas com humor. E isso é bem equilibrado. Esse diálogo do “macaco” é duma verdade crua que só o House prá nos fazer rir – nem que seja aquele risinho nervoso. O Dave Mathews estava muito bom, considerando que ele não é ator. Mas o pai dele, Kurtwood, me levou às lágrimas. O tão esperado beijo da Cameron, apesar de convincente, não acho que foi numa boa hora – afinal ela afirma que já superou o House. Até acredito que ela já está começando a gostar do Chase, por isso esse beijo tinha que ter acontecido antes.Somente o sensato Wilson prá pôr as coisas no lugar – ótimo. E a tentativa de dar uns amassos na Cuddy, valeu o episódio.
Incrível, melhor episódio da temporada e o segundo melhor da série, na minha opinião – só perde para o final da primeira temporada, quando vemos a história do que aconteceu com a perna de House.
Todos os atores estiveram incríveis. Mas, mais uma vez, a estrela foi House. É difícil ver uma série que gira em torno de um personagem em especial manter o fôlego por tanto tempo. Longa vida a Dr. House!
DETALHE : na sala da Cuddy, o House diz que ele é o lado esquerdo do cérebro do Patrick que é inteligente, charmoso e bonito, e a Cuddy é o lado direito que é inútil, velho e estragado. Eles vão num bar onde “ele” poderia pegar umas gatas ,mas tem que cuidar “dela” que fica babando.MORRI DE RIR!
Desculpa o comentário duplo e quase idêntico. Culpa do PC ruim, achei que não tinha registrado o primeiro.
Esse episódio é 5 estrelas.
Um baita episódio.
Mas, apesar disso, preciso dizer uma coisa: pelo menos pra mim, a estória do câncer soou falsa desde o primeiro momento. Mas ok. Tinha que soar real para os membros da equipe. E o resto é tão excelente, que isto é praticamente imperceptível.
Episodio muito bom, ri muito com a cena House e Cuddy, o aperto na bunda, com comentário tipico dele, e a resposta dela quando ele vai atras dela no quarto “House call the make wish fundation”, só isso valeu pelo episódio inteiro.
Fer,
Adorei o seu depoimento. E legal que voltou a ter prazer em assistir a série. Sobre a associação com AD, até pensei em não por (afinal, there a dozen of us), mas eu ria tanto pensando na situação, que tive que por.
André M.,
Eles tocando juntos foi realmente um dos pontos altos do episódio, além de ser muito agradável ouvi-los.
Carina Medeiros,
A cena do Wilson falando aquelas verdades e a reação do House, já valeria o episódio. E quando aos atores, aqui vai a lista:
Ator Principal: Hugh Laurie (Half Wit)
Atriz coadjuvante: Lisa Edelstein (Fiding Judas), Jennifer Morrison (Informed Consent).
Ator coadjuvante: Omar Epps (House Training), Robert Sean Leonard (?), Jesse Spencer (?)
Atriz convidada: Katheryn Winnick (One Day, One Room).
Ator convidado: Joel Grey (Informed Consent), John Larroquette (Son of Coma Guy), David Morse (Finding Judas).
Luiz Marcelo,
Não entendi muito bem o que quis dizer, já que não lembro de nada nesses últimos episódio com relação a isso, a não ser o da cadeira de rodas, se for dele que fala, entendo.
Pedro,
Também achei incrível e algumas cenas nos dão essa impressão mesmo.
Sandra,
Não sei se marmelada, mas que merece, merece.
Ana,
Obrigado e foi mesmo.
Cristina L.,
Eu adoro essa cena do House falando do macaco, infelizmente só citei por alto ela. E sobre o Chase, ele só foi dar o abraço mesmo, não acho que foi pegar o cabelo dele não, se não mostrariam, já que era o House que não poderia desconfiar, não nós. E com as lágrimas depois, se fosse isso mesmo, ele deveria ser ator e não médico.
Helena,
Ver como eles reagiriam a perda do House foi uma grande sacada do episódio. E realmente, o review ficou grande, hehehe. Eu tento, mas ele fica assim. E obrigado pelo elogio.
Silvia,
O Kurtwood foi realmente um grande destaque, mas não é surpresa a atuação dele, como foi a do David, que ta começando agora. Mas tava sensacional mesmo.
Sobre o beijo, não foi que ela deu uma recaída, foi só pra pegar o sangue mesmo. Eu adorei pelo clima totalmente de falsidade da cena e tudo que o House falou depois.
Paulo Stucchi,
Só uma pequena correção, o episódio que deve ta falando é o penúltimo da primeira, Three Stories. Até porque a finale não foi tão boa quanto poderia.
E realmente é dificil manter o fôlego, mas o personagem e o ator são tão fortes, que conseguem. E longa vida ao Dr. House!
Silvia,
Essa metáfora do House utilizando a Cuddy, foi muito engraçado, ri muito também.
Julaino Cavalcante,
Arruma o nome ai :p . Sim 5 grandes estrelas.
César,
É isso, tem que soar verdadeira para o pessoal de lá. Eu até cai na primeira vez que vi, mas vendo tudo já sabendo até melhora, por ver como o Hugh Laurie trabalha a situação.
Amanda,
Esse aperto de bunda é antológico. E esse detalhe foi bem sacado pela Cuddy na hora e por você agora.
A primeira vez que vi a história do câncer, também pensei : Ah, não! Que marmelada!Estão desprezando a minha inteligência! Mas um dos méritos da série e que eles não dão ponto sem nó. Cenas que vemos agora, às vezes, já apareceram antes, mas a gente não prestou atenção.É tudo muito bem amarrado. Prá mim, eles podem ter “queimado” esta hipótese neste episódio – isto é, não vão matar o House com um câncer incurável, mas já deixaram claro a possibilidade dele morrer – algo que pode ficar em suspenso até a final da série.(eu espero que demore bastante!)
Anderson, não te preocupa se o review tá longo – vários episódios são tão cheios de detalhes e informações, até expressões faciais, que é difícil analisar todos. Eu mesma assisto duas ou três vezes,e sempre tem alguma coisa a mais prá pensar. No finalzinho deste Half Wit, quando Patrick abotoa o pijama, ao fundo toca uma música com piano – fica em aberto se ele terá novos desafios ou se a música não foi afetada, pois o cérebro dele era realmente diferenciado. FINAL GENIAL!
Me corrijam se eu estiver errada mas o Kurthwood não fez o pai de Robert Sean Leonard em ” Sociedade dos Poetas Mortos” ? Se sim, teria sido interessante ver uma cena dos dois juntos.
Ah Anderson, obrigada por responder minha questão sobre o Emmy! Muito atencioso de sua parte 🙂
Não gostei do episodio…. a história não me comeveu… e achei muito forçado a estoria de Dr. House usar sangue de outra pessoas pra entrar num programa de experimento de novas drogas só pra ficar “Chapado”.
Victor Hugo. Você não deve assistir à série com muita frequência. Quantas vezes o House já chapou, tirando o vicodin e outras drogas para dor consideradas corriquerias para ele. O house já tomou LSD, anfetamina….e vai saber o que mais. E não foi o sangue de qualquer que ele utilizou. Era o sangue de uma pessoa, a princípio, com câncer inoperável. Logo, seria uma droga que trabalharia, provavelmente, a questão da dor. Para aliviar sua dor o House já fez coisa pior, como arriscar a vida de pacientes.
E mais uma coisa Victor, estória é um neologismo.
“história ” (com caixa baixa ou minúscula) significa narrativa, ficção e “História” (com caixa alta ou maiúscula)refere-se à ciência que estuda o Homem no tempo.
Nossa!
dozens of us!!
🙂
Costa,
Realmente começei a ver House, a uns 10 episodios…. mas não mudo minha opinião sobre esse episodio… e sobre a forma correta de escrever, pelo menos na Web não me importo… se é H ou h….
Esses dois últimos epsódios foram maravilhosos! Neste último, temos presente – em grande estilo – a veia cômica da série; temos um momento muito bonito quando House e o paciente executam uma música no piano a quatro mãos e temos o momento denso, que me marcou profundamente, que é a forma como House coloca a questão da cirurgia para o paciente (sacrificar uma carreira brilhante, que não faz parte dele, em troca do seu verdadeiro “eu”, conquistado a cada nas coisas mais simples). Sensacional!!!
Parabéns, Anderson, pela clareza do resumo e colocações.
Anderson, não se preocupe com a extensão do review, é delicioso reviver os episódios e é quase como se House fosse da família, ou um amigo querido mas irascível que, apesar de difícil, é amado. Mais uma vez obrigada por responder aos posts.
só um aviso a quem interessar possa: o submarino tá vendendo a primeira temporada por 59 reais em 5 vezes sem juros e frete grátis.
Victor Hugo,
Essa é uma situação que é bom ter visto toda a série, quem viu sabe que ele faria isso e muito mais. E quem viu o episódio sabe que não foi “só pra ficar chapado”, mas também.
Fer,
Ainda bem que não viu que ao invés de “are” só tinha posto “a”, heheheh. Então pra ficar certinho: There are dozens of us!!! Dozens!!!
Vera Lúcia,
Obrigado e realmente a questão da cirurgia e o que ele perderia e ganharia, foi um momento muito bom mesmo.
Sandra,
Ainda bem que não incomoda 😉 Mas aos poucos vou tentando diminuir ele, mas é claro, sem perder em conteúdo.
Pedro,
Eu comprei o box da primeira temporada nessa promoção. Ele não é aquela maravilha que tinha que ser, mas é House.
boa noite anderson, consegui aquelas musicas que vc falou, muito obrigado.
agora sobre o seriado, tá ficando muito sem explicação, principalmente nos próximos, onde ele perde 2 pacientes.
vamos ver se na 4 temporada melhora, pois o wilson descobriu que ele tem depressão.
abraços
Salvador, não entendi em que sentido vc disse que os próximos episódios estão ficando sem explicação. Mesmo porque ainda tem episódios excelentes pela frente. Eu não acho que na quarta temporada precisa melhorar. Mantendo a qualidade está ótimo. Agora se vc fala do episódio passado “Top Secret”. Realmente foi muita coincidência ele sonhar com um cara e logo depois esse cara aparecer no hospital. Mas não foi tão absurdo porque ele já tinha visto essa pessoa antes, o house apenas não se lembrava de onde.
Eu, particularmente, gosto dessas coincidências imrováveis, mesmo porque, foge um pouco do padrão da série. E isso é bom.
Neste episódio House se superou . Não pelo fato de salvar mais um paciente com um diagnóstico preciso mas pelo simples fato de que ele é completamente carente .
É muito difícil se arriscar com as pessoas é algo que foge do controle. Usar uma nova droga para ter um barato e poder controlar é mais seguro.
Mas este é o encanto do House.
Salvador,
assim como o Costa, também não entendi o que quis dizer. E se leu os meus textos, sabe que sou um dos que defendem muito a terceira temporada. Mas passe nos próximos reviews e vamos tentar entender o que quis dizer. Abraços.
Costa,
concordo, se mantiver a qualidade, está ótimo. E sobre o Top Secret, acredito que hoje ou amanhã deve sair o texto, dai discutiremos melhor o episódio. Vou tentar não demorar no dessa semana para não ficar tão para trás a discussão.
Sandra Cassali,
Boa visão do episódio, gostei.
Eola.. eu conseguir uma foto mais legal da cena do beijo, e fiz uma sequência, dei uma tratada na imagem no photoshop, se o dono do texto quiser uma cópia entre em contato que eu forneço, ok.
Este ep é ótimo. abraços.
Amei este episodio! quer dizer Amo todos os episodios!
Alguem sabe me dizer o nome da musica que foi, tocada no piano? Obrigada.
Achei ótimo! O modo como você botara as frases fez com que as mesmas parecessem filosóficas. Mas a maior frase foi a ultima: Comece devagar, House. Arrisque-se. Talvez algo que não envolva colocar algo no seu cérebro. Pizza com um amigo. Um filme. Alguma coisa.
Emocionante!