TeleSéries
Review: House – Fetal Position
12/07/2007, 09:29. Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Posição Fetal (Fetal Position)
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 63
Data de Exibição nos EUA: 3/4/2007
Data de Exibição no Brasil: 5/7/2007
Emissora no Brasil: Universal
Mais um ótimo episódio da série, que chega a seu décimo sétimo episódio da temporada mantendo uma regularidade invejável, em um nível altíssimo. Um capítulo onde a Cuddy e por conseqüência Lisa Edelstein, brilharam mais. E para completar, a participação da Anne Elizabeth Ramsay (Mad About You), também não atrapalhou em nada, na verdade só abrilhantou ainda mais tudo.
Já é sabido da maioria, mas quem não sabe ainda: A Lisa Edelstein submeteu o episódio Finding Judas para concorrer ao Emmy de melhor atriz coadjuvante. Mas se tivesse escolhido este aqui, suas chances não diminuiriam em nada. Aqui Cuddy confronta uma mulher que vive situação semelhante a sua, 40 anos, solteira, tentando suas últimas chances de ser mãe. Isso além dela vestir a pele do House e ver que não é fácil, seus sentimentos a movendo e não sendo objetiva, mistura que poderia resultar em morte. Me lembrou o House na premiere. E eu gostaria que numa próxima vez alguém morresse para dar uma dimensão ainda maior, mas entendo que aqui foi bom como ficou.
Paciente da semana
Sem pacientes da clinica. O episódio começa com a fotógrafa passando mal durante uma seção de fotos com uma banda. A música que toca nessa hora é The Replacements, “Bastards of Young”. E por precaução do pai biológico, médico, ela vai prevendo os sintomas aprendidos de um AVC, que vão ocorrendo. Isso tudo numa cena muito bem construída, que acaba com ela caída no chão.
A câmera continua com ela e nos proporciona momentos belíssimos, como quando ela tira a foto do House e depois os pupilos a analisam. A foto da Cameron que é apreciada pelo Chase, que também tem um momento seu capturado. A montagem final com os quadros com fotos da turma, postados na parede da casa da paciente, como uma homenagem a equipe que a salvou e a seu bebe é outra cena belíssima.
Outra coisa interessante que ocorre é o House testando a paciente. Ele sempre faz isso, parece querer saber até onde eles agüentam. E o fato dela usar seu amigo-cirurgião-gay como pai biológico foi prato cheio para o doutor. Depois começa uma discussão sobre o diagnóstico e destaco essa parte bem interessante, quando a Cameron diz que a paciente tomou determinado antibiótico para alguma doença:
Ninguém toma todos. Eles param quando começam a se sentir melhor. Todo estreptococo não é tratado.
Depois de muitos testes, percebem que a paciente está bem e o que a está matando é uma coisa que está dentro dela. Nada mais é que seu queridíssimo feto, como gosta de falar o House. A doença se chama: Síndrome do Espelho Materno.
Então é descoberto que o feto tem problemas em seus pulmões e, depois de mais alguns testes, acaba que o único jeito de manter a mãe viva é abortando o bebe. Mas temos Cuddy tomando a frente de tudo e brigando até o último momento para salvar os dois. O momento mais tenso é quanto House diz para a paciente que ela terá que abortar para se salvar. Com a recusa dela, ele vai até a Cuddy que, desesperada, pergunta se ele deu o remédio para o desenvolvimento dos pulmões do feto. O doutor, ironizando, responde:
Não, derrubei uma bigorna em seu peito para prevenir o desenvolvimento de seu pulmão. Estou tentando extinguir a raça, um feto por vez.
House passa o episódio inteiro se referindo ao bebe como: feto, parasita, isso e outros adjetivos. No episódio One Day, One Room já vimos uma interessante discussão sobre o aborto, que nesse episódio atinge contornos ainda maiores. Para o doutor, ele não é uma pessoa, seria como uma bactéria que ao ser eliminada curaria a paciente.
Mas então vem a cena do episódio. Depois de muita insistência da Cuddy, House opera o feto no útero da paciente, que põe seu braço para fora e segura o dedo do House. O que o Hugh Laurie mostra nessa hora, é o motivo de sua interpretação ser tão aclamada. Sentimos em seu olhar que foi um momento marcante em sua vida. A Cuddy também percebe e chama sua atenção. Mas acho que o melhor é ele tentando disfarçar tudo que sentiu, a seu modo:
Desculpe. Acabei de lembrar que esqueci de colocar Alien para gravar.
A partir desse momento ele passa a se referir ao feto como: bebê. Depois de se mostrar abertamente a favor do aborto em episódios passados, a série mostra o outro lado neste. A cena foi inspirada num famoso caso que ocorreu em 1999 com o bebe Samuel Armas, caso esse que virou um símbolo para organizações pró-vida. E essa cena da série repercutiu nos EUA também. Mas o negócio é que o seriado abordou os dois lado abertamente e sem tomar partido.
E numa das melhores seqüências, a paciente agradece House por tudo que fez. Ele então responde com uma franqueza única:
Não me agradeça. Eu teria matado a criança.
Falando um pouco da Cuddy agora. Ela se mostrou desde o primeiro momento comovida com o caso. Vomo já vimos também, ela se via na mulher. O ponto em que ela decide mais claramente tomar a frente da situação e resolve enfrentar a todos é após o House sugerir que o aborto é o único meio de salvar a paciente. Ela se auto-proclama então a médica do bebê.
Uma coisa bem interessante na conversa dos dois é que o House diz que como médico da mulher, sua recomendação é contra o suicídio. No Informed Consent ele foi a favor e aqui é contra. É interessante notar que dependendo da situação, ele toma uma atitude diferente. E isso vem desde a primeira temporada até hoje.
Cuddy assume o lugar do House. Mas grande poderes trazem grandes responsabilidades. Ela assume a posição e parte para o brainstorm dos diagnósticos. Só que os pupilos já estão com o doutor há três anos, já possuem uma bela bagagem. Não existe meios para curar os dois, na verdade existe, mas os riscos seriam altíssimos. Mas House não perde a piada ao Chase discordar dela:
Uau. O puxa saco não concorda com você. Deve estar ainda mais errada do que eu imaginei.
Já falei que a Lisa Edelstein estava sensacional? A determinação quase doentia com que ela se dedicou ao caso foi demais, estava beirando à loucura. Chegou ao patamar de os pupilos chamarem alguém para ser a Cuddy da Cuddy. Não há ninguém mais indicado para isso que o super doutor Wilson. Outra cena marcante é a doutora tentando os artifícios do House, jogar a bola na parede e etc., tentando encontrar uma resposta.
Mais uma cena ótima: ela vai pedir ajuda ao House em sua casa, diz que tem uma chance de salvar, que ela conseguiu fazer os pulmões funcionarem. O doutor fecha a porta bruscamente em sua cara, momentos passam e ela quase perde a esperança, mas ele só foi buscar um casaco e sua bengala. Os segundos de espera se tornam maiores e sentimos o que ela sentiu na hora: incredulidade, medo, abandono, revolta. Muito bem filmado.
House então pensa na cirurgia, que momentos depois começa a ser realizada. Cuddy assiste durante o procedimento. A mãe tem uma parada cardíaca e, depois de alguns choques, nada. O doutor então quer abortar o bebê para salvarem a mulher. Mas a doutora não desiste, com uma determinação incrível, que chega a assustar. Ela parte para mais choques, ameaçando quem a tentasse impedir. No último momento consegue reverter o quadro e a cirurgia termina bem.
Após tudo dar certo, ao final do episódio surge uma Cuddy adorável e irradiando felicidade. Ela encontra o doutor e dá para ele uma passagem aérea de presente, para suas férias. Mas House ao invés de agradecer, prefere dar uma dura nela. Mas seu estado de espírito estava inabalável após salvar duas vidas:
Você deixou seu instinto maternal falar mais alto e quase matou duas pessoas. Em casos como esse, se faz o aborto, as chances da mãe viver é 10 entre 10. Fazendo o que fez, as chances da mãe e do bebê morrer são 9,9 de 10.
As vezes 0,1 é maior que 9,9.
Não, é menor. Exatamente 9,8 menor. Sempre é e sempre será.
Bem, não para Emma. E não para o filho dela. Agora vá embora e seja feliz.
Cameron e Chase
Para os lados do relacionamento da Cameron e Chase, temos aqui alguns bons momentos. Um deles é ela estranhando o modo como o House a olha (lembremos que no último episódio o doutor os pegou no armário), com o pupilo incomodado com as perguntas dela. Outro foram os conselhos que ganharam do pessoal do hospital. O doutor conta para a Cuddy sobre o caso dos dois, ela meio que não acredita:
Eles estão dormindo juntos?
Se por dormindo juntos quer dizer fazer sexo no armário do zelador.
Deu para perceber que o Chase está gostando muito da Cameron, mais do que o contrário. As cena que ele vê a foto dela, é um dos momentos que dá para perceber isso. Enquanto todos pensam que Cameron, é quem sairá prejudicada nesse caso, os fatos apontam para a outra direção.
Para terminar, Foreman finalmente descobre sobre os dois. Fica surpreso. Mas House pede para ele relaxar, diz:
Seja paciente. Ela está passando por todos nós, eventualmente ela vai tentar outra raça.
As “férias” de House
O doutor passa o episódio inteiro planejando suas férias, cada hora um lugar diferente. Primeiro local: Ilha Galapagos. Motivo da viagem:
Visitar a família. Meu tio é uma tartaruga gigante.
Depois ele aparece falando com uma agência de turismo, seu próximo destino: Phnom Pen, no Camboja. Ele irá libertar os refugiados?
Não. Vou pescar um peixão. A lampreia gigante de Mekong pesa mais de 27 quilos.
A espera e tudo mais o fizeram desistir do último destino. Agora House está numa câmera hiperbárica, se preparando para sua próxima viagem: Argentina, mais precisamente no monte Aconcágua. Mas se ele não pode andar, como fará?
Há uma tribo de índios Macovi que carrega os anciões.
Depois ele se auto-intitula de gênio insano. E sua viagem muda de destino novamente, aparentemente tem que se viver por pelo menos 20 anos com os índios para ser considerado um ancião. Novo destino: Estreito de Johnson no Canadá. O que ele fará lá?
Decidi ir fazer caiaque com as Orcas. Não precisa de pernas.
Ela já estava pra sair de férias quando a Cuddy o chamou para salvar a paciente e seu filho. A Cameron pensava que ele já estaria de férias, ele explica:
Alguém tem que salvar o traseiro rechonchudo da nossa chefe.
Como já falei, no final ele ganha a passagem para o Canadá da Cuddy de presente. Seu destino final então é…
Sua casa. Ao som de Lucinda Williams “Are You Alright?”, ele chega e rasga as passagens, tira o telefone do gancho, liga a TV e toma alguns Vicodins. Poderia até parecer que toda essa história de viagem foi para chamar a atenção. Mas para mim foi mais coragem mesmo, falta dela para ser mais exato. Ele fez todos os passos, mas na hora H, recuou, decidiu ficar no conforto de seu lar. Uma sensação que já senti e sei de seu peso.
***************
Falei sobre o caso que inspirou a cena do bebê e do House, se alguém quiser saber mais detalhes, achei esse site em português sobre o assunto: http://www.acidigital.com/vida/samuel.htm. Além disso, se procurarem o nome dele na internet, verão diversos outros artigos sobre. O nome é: Samuel Armas.
Se quiserem ver só a foto o link é: http://www.acidigital.com/vida/samuel1.htm
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Anderson, seu Review ficou perfeito!
Você realmente captou tudo, também senti tudo o que você disse, o lado humano do House, não só durante a cirurgia, mas também depois em casa quando ele senta no sofá e fica analisando a própria mão lembrando, com certeza, do dedos do bebê.
Quanto a Cuddy esteve perfeita, principalmente quando ela pega a bola, fiquei com medo que ela tivesse um insight ali (isso ficaria péssimo) mas não ali ela viu que não era o House e que precisava dele, e como ela mesmo disse, ela viu como é todos estarem contra ela.
Eu não sei se todos pensam o mesmo mas eu estou torcendo pelo romance da Cameron e do Chase, quero que dê certo, e a posição do house em relação aos dois, achei que demonstrou o quanto ele é egoísta e não achei que ele estivesse pensando na Cameron, ele na verdade estava pensando nele mesmo pois ela não era mais a sua admiradora ou possível amante como antes. É bem o que ele fez com a ex-mulher e faz com a Cuddy.
Bom você já falou tudo!!
Isso demonstra o quanto a série é excepcional.
Cara, está ficando difícil analisar qual episódio de House é o melhor. Pra mim, como já disse, existem dois que se sobressaem por terem sido excelentes, mas os demais têm sido nota 10.
E, de quebra, o preview do próximo episódio – o da epidemia no avião – parece demais!!!
Abs,
Paulo
Adoro a Anne Elizabeth Ramsay. Ela é conhecida por fazer participações especiais em algumas séries, como CSI, por exemplo. Queria vê-la numa série regular de novo. Tremenda atriz. E é chover no molhado dizer que a Lisa Eldelstein estava ótima, a cada episódio ela vem ganhando mais destaque. Adorei o Wilson ser a Cuddy´s Cuddy.
Quem me irritou nesse episódio foi a Cameron. O desdém pela Cuddy, essa obsessão pelo House, que é até engraçada, eu gosto, mas tem que tomar cuidado para não exagerar. E ao contrário da Cuddy, quem eu acho que sairá ferido nessa história será o Chase.
Tem razão Anderson, foi mesmo a cena do episódio. Brilhantemente feita e a reação do House ao segurar a mãozinha do bebê e no minuto depois se recompor mencionando Alien foi demais. Já estava pensando se vc colocaria a foto… E gostaria tb de ver um paciente morrendo um dia devido a falha deles. Seria interessante.
A cena mais engraçada foi qdo os pupilos estavam analisando a foto do House. ‘Que estranho… é como se ele se importasse…’
Foi impressão minha ou a fotógrafa não pendurou a foto do House na sua casa? E, Anderson, vc sabe me dizer de que banda é aquele cantor que aparece na primeira cena, ou é só um ator? Parece que eu já o vi antes…
Depois eu respondo os comentários mais calmamente, mas como a sua pergunta é mais fácil, Vanessa, responderei agora.
Ele é Tyson Ritter, da banda The All-American Rejects.
É Anderson, como eu já tinha dito, senti em cada segundo o mesmo desespero que a Cuddy sentia, foi um episódio muito comovente. E aquela cena do bebê me tirou o folêgo. Eu também acho que aqui foi melhor a mãe e o bebê terem sobrevivido, porque eles representavam toda a esperança e expectativa da Cuddy, se eles morressem, seu sonho morreria junto, e agora ele ganhou uma sobrevida, um sopro de esperança.
Anderson: seu review simplesmente me deu vontade de ver o episódio de novo, simples assim.
Respondendo a pergunta que você colocou lá no blog: ver Anne em House me deu mais saudades ainda de Mad About You.
Belo, belo review!
Beijos
Si
Não sei como certas pessoas têm coragem de dizer que a série está caindo ladeira abaixo. House é sensacional. É muito raro uma série manter um padrão tão alto de qualidade durante toda a temporada. Também torço pelo Chase e a Cameron. A Cameron está se fazendo de durona mas acho que é fachada para não se ferir
Grande trabalho, Anderson! Parabéns!
Na minha opinião, respeitando as demais séries, “House” é atualmente a que tem os melhores textos e premissas. Não se limita a ser uma “série de hospital”, ou de um personagem só. E vai além, ao explorar possibilidades.
Numa série “normal”, este episódio seria quase um “jump the shark”. Mas em “House”, as mudanças de enfoque são trabalhadas de forma verossímel, inteligente. E hoje é dia de mais uma prova disso.
Não entendi, Cesar. Pq seria um “jump the shark”? Não achei nada de tão diferente assim nesse episódio, (o fato de ter sido sensacional é redundante), mas o que seria para uma série “normal”?
Belíssimo review Anderson, mesmo não tendo gostado tanto assim do eps, achei um pouco forçado a situação da Cuddy “tomando” a paciente do House.
Mas duas coisas q achei interessante: a primeira é que também fiquei com a impressão de que não havia uma foto do House no quarto do bebê, e a segunda é q o House só revelou o casal chase cameron depois q a segunda foi entregá-lo para Cuddy, como se tivesse guardando a carta na manga! Muito bom!
E hoje tem mais!!
O que dizer? Simplesmente mais um ótimo episodio de House. Quando vou ver outra série, torço que o episódio seja bom. House é a única que ja podemos ter certeza da qualidade do episódio. Ainda mais se tratando da melhor temporada da série.
Para mim não foi o melhor do ano, mas a cena do bebe segurando o dedo de House e principalmente a reação dele(Hugh laurie é o cara)foram talvez a cena mais impactante da temporada.
Este episódio também comprovou que Lisa Eldelstain é sem duvida a melhor coadjuvante do programa.
Algo que gostei também do episódio além da cena do bebê foi Wilson bancando a consciência de Cuddy
dando conselhos a ela como ele dá a House.
Enfim, mais um ótimo episódio e um excelente review.
Não há mais nada a dizer, a não ser que foi um dos epsódios mais marcantes da atual temporada. As fotos mostrando os verdadeiros sentimentos de cada personagem e a expresão do House quando o feto toca seu dedo são algo!!! Acho que já esgotei todo o meu repertório de elogios à série e tudo o que acrescentar vai ser repetitivo. Só espero ter a oportunidade de assistir ainda por muito tempo o trabalho extraordinário desses atores! Abração!!! Até semana que vem!
Menino, como é que você faz esses reviews? Não perde nada. Só pra completar: o Hugh Laurie mostra que é um grande ator quando se vê o personagem e toda sua complexidade numa simples foto – a foto é do House. E realmente não tem foto dele na parede. Eu também não colocaria, afinal, como ele mesmo disse, mataria a criança. E agora é contar as horas e abrir o vinho para aguardar o de hoje.
Vanessa,
A idéia de praticamente “isolar” o personagem principal, repassando suas “habilidades” para outro, me parece pouco usual. Por isso, no extremo, seria “quase” um jump the shark. Foi apenas uma figura de linguage para dizer que o episódio foi, em parte, diferente do usual.
E, quando disse “série normal” me referi àquelas que se repetem à exaustão, que tem um formato mais quadrado. “House” consegue manter a premissa mas se renovar e revitalizar a cada episódio.
Convenhamos, a premissa é simples. Não fossem os textos e as atuações a série não seria nada de mais. Por exemplo, porque “Justice” foi cancelada e “Shark” teve bom desempenho?
É isso.
Anderson, vc deveria ser escritor, parabéns. Revivo os episódios, que assisti há muito tempo, voltando a sentir as emoções da primeira vez.
A cena do “bebê” pegando na mão do médico,como todos devem saber, aconteceu há pouco tempo na vida real. Eu simplesmente arrepiei quando vi, mesmo sabendo que era um efeito especial, emocionou. Continue escrevendo assim.
*FILHA-DA-P*** ESSE HOUSE! Me fez chorar mais de meia hora depois do episódio ter acabado! Eu sei que a cena do bebê é exagerada, é proposital, e blá ,blá, blá… mas COMIGO funcionou! Principalmente porque o House, que é um “retardado emocional”,alí, naquele momento,nem mesmo “ele” foi indiferente àquele pedido de ajuda.
A cena no final, em que ele certamente faz uma reflexão sobre seus valores, foi mais tocante ainda – finalmente mostrando uma faceta da sua vulnerabilidade.
Nesta temporada, o nível dos episódios é cada vez mais alto. Por isso, fico em pânico ao saber que tem grandes mudanças prá 4a. temporada. Tomara que eles consigam se manter assim!
DETALHE : esse “meu” relacionamento com House tem me feito dizer certas coisas, agir de uma certa maneira – será que só eu tô sofrendo dessa “má” influência???
Eu não consigo comentar esse episódio. O Anderson falou 99% e o restante do povo falou os outros 1%!!! Só assino embaixo ^_^.
Eu também resolvi não comentar muito não aqui. Atrasei na entrega do review e agora, neste exato momento, já esta passando um inédito da série. Então o que tenho que fazer é agradecer muito todos os comentários e elogios de todos. Muito obrigado.
oi, querido! não comentei no teu post anterior pq eu tbm estava atrasada com os meus episódios de House, aí acabei assistindo o do soldado só muito depois da publicação da tua review. mas eu voltei lá pra ler, viu?
algumas coisas, então:
* tbm pensei q esse seria um ótimo FYC pra Lisa Edelstein. na verdade, digo mais: acho Finding Judas um dramalhão de quinta, se dependesse dele eu não inidicaria ng da série para nada. mas enfim.
* na verdade eu acho essa temporada a MENOS regular de todas. blé! mas os últimos episódios tem sido muito bons, pra recuperar o início “turbulente”, to say the least.
* já morreu bastante gente na série, baby. de cabeça, lembro de um dos nenês do quarto episódio da série, e da mulher grávida tbm da primeira temporada.
* acho que é bem isso: “dependendo da situação” ele toma posições diferentes. o que é ótimo, porque isso demonstra q ele pensa. somente os fundamentalistas tem sempre a mesma opinião e a mesma posição a respeito de tudo, sem considerar cada situação.
* nenê segurando a mão do dr.? manipulação sentimental das mais fajutas. argh!
* qto às férias do House, eu não entendi como “falta de coragem”. eu entendi, isso sim, como um “leave me alone!”. todas aquelas possibilidades de férias que ele comenta durante o episódio é um modo de fazer com que as pessoas achem que ele vai fazer algo e deixem ele em paz por um tempinho. é difícil para quem precisa de companhia o tempo inteiro entender que certas pessoas não só gostam como tbm PRECISAM ficar sozinhas durante algum tempo. eu mesma, na minha empresa, às vezes tenho que inventar compromissos para não ter que participar de um monte de eventos q eles têm para reunir toda a equipe. se eu disser que não quero ir a um almoço ou uma viagem da empresa com tudo pago porque eu quero ficar SOZINHA, as pessoas simplesmente não registram essa informação. agora então, com a função das minhas férias, eu tive que inventar que a minha viagem é bem maior do que realmente vai ser, só porque eu NÃO QUERO VER GENTE, e não quero ninguém me ligando ou me mandando emails do trabalho!!! aliás, como eu vi esse episódio exatamente no meu primeiro dia de férias, eu me lembro que eu senti exatamente o alivio que ele deveria estar sentindo naquela última cena, podendo ficar em casa quieto, no seu canto, sem ter que responder telefone nem ver ninguém por um bom tempo. que coisa boa!!!! olha de novo a cara que ele faz no final do episódio, Anderson, e tu vai ver que é isso que eu tô te dizendo.
bom, pra compensar o tempo sem comentar aqui contigo, hoje fiz um comentário gigantesco!, hehehehe. beijos!
Fer,
sobre as mortes, lembro também do policial no Euphoria. O que tava falando é na situação do episódio, com a emoção falando alto e sem lógica. Como foi o House na premiere da 3° temporada, quase chutando o diagnóstico e o cara ficando bom e agora com a Cuddy. Nos dois casos é falado que a chance de ter ocorrido a morte ao inves da cura dos pacientes, era altíssima. Seria interessante se mostrassem o grau disso em um outro episódio.
Sobre a Lisa, acho que ela ta muito bem no outro, mas prefiro nesse também.
Sobre a temporada, nessa não entramos muito em sincronia no começo. Achei a mais regular e sei dos seus problemas até a metade dela.
Sobre a cena do bebê, sabia que poderiam interpretar assim, alias da pra entender porque achou. Mas como leu, pra mim foi tudo normal.
Quanto as férias. Agora que falou dessa possibilidade, estou começando a achar que pode ser isso realmente. Como ele tinha feito a ligação para a agência e tudo, ido na câmera de descompressão, acreditei que ele queria e desistiu. Sobre ficar sozinho, eu tenho essa necessidade também, se eu ficar uma semana sem ficar algum tempo assim, já começo a sentir a necessidade, é algo que já faz parte de mim hoje. E é incrivel como não associei a isso. Aqui admito que interpretei errado.
E até estranhei sua não passada nos dois últimos. Ainda bem que voltou com tudo, hehehe. Acho que deve ter gostado do último. Mas isso á coisa para o próximo review. beijos.
eu vou no humor “Seja paciente. Ela está passando por todos nós, eventualmente ela vai tentar outra raça.”
mais umas para o ‘top’ de piadas de House!
a cara que o Foreman faz nessa cena se bem me lembro foi bem engraçada…pena que não revi o episódio apesar da minha mãe ve-lo quase inteiro e ficar me perguntando como terminava hehehe
vou mandar ela ler sua review que ficou mto bem escrita como sempre 😉
ps Parabéns, não pela review dessa vez hehehe ¬¬
ola, tambem concordo com fer funchal, pois segue uma fase de erros e morre alguns pacientes.
mas não entendi que ele recebe uma passagem da cudy para viajar de férias e no episodio seguinte ele está voltando de uma palestra??????
só fica legal no final da série, qdo o wilson começa a dar antidepressivo e ele começa a rir e a paquerar, será que na 4 temporada ele irá continuar a tomar prosac???
abraços
O que Dr. House sabe fazer muito bem é a “leitura fria” das pessoas. Ele diagnostica o que elas tem de sombrio. É certo aquela afirmação “Todo mundo mente”, e quem não mente , principalmente diante de um médico.
A fotógrafa, por sua vez, faz uma “leitura quente” das pessoas. Ela registra a emoção e o que elas expresam de verdadeiro.
Aborto, tema polêmico.
Ser objetivo é escolher o caminho mais curto para solucionar o problema?
Não naquele momento. Vida é o mais importante.
Ainda bem que existe uma versão feminina do House e que fez todo o possível para que a história tivesse um final legal.
House é contraditório , eis a natureza humana.
A parte chatinha : O não romance Cameron e Chase.
Está na hora de renovar a equipe.
E que tal férias para o House ?
Deixar os Nike de lado e usar um tamanco Crocs.
Se arriscar mais…
Salvador, se vc não percebeu no final deste episódio “Posição Fetal”, há uma passagem no tempo de alguns meses. Porque o episódio termina com a filha da paciente já nascida. Então o episódio seguinte quando ele volta de uma palestra não tem nenhuma relação com a passagem que a Cuddy deu para neste episódio. No episódio seguinte passaram-se meses e os dois, House e Cuddy, viajaram para uma palestra. É o House ainda saldando a dívida dele para com a Cuddy.
Salvador,
O Costa já respondeu bem. Não entendi a primeira frase da sua mensagem. E tente não contar spoilers, não vou falar nada sobre o que falaou, porque não foi muita coisa. Mas se já viu, espere os outros chegarem lá para cometar, o episóodio ta chegando e comentaremos sobre no review apropiado.
Sandra,
O Ser objetivo é: 99% de chance dos dois morrerem se não abortar o bebe, se abortar as chances da paciente sobreviver são altíssimas. Aborta o bebe.
A Cuddy se levou pelas emoções, funcionou aqui, mas as chances de uma tragédia eram enormes.
E gostei dessa visão da fotografa e do House, bem interessante.
isso é muito comovente, nao sei como uma mae é capaz de fazer tais pervasidade
isso é muito comovente, nao sei como uma mae é capaz de fazer tais pervasidade
Anderson eu amei este episódio, pois sou enfermera, se isso acontecesse comigo na sala de cirurgia eu começaria a chorar pois é uma coisa imprecionante eu vi umas fotos do caso real e fiquei mais impreicionada ainda foi lindo é num momento assim que um profissional de saúde tem certeza que escolheu a carrera certa.