TeleSéries
Review: House – Birthmarks
11/12/2008, 10:06.
Anderson Vidoni
Reviews
House
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Série: House
Episódio: Marcas de Nascença (Birthmarks)
Temporada: 5ª
Número do Episódio: 90 (5×04)
Data de Exibição nos EUA: 14/10/2008
Data de Exibição no Brasil: 4/12/2008
Emissora no Brasil: Universal
A temporada começou boa, daí no último episódio houve uma queda de qualidade que preocupou muitas pessoas, inclusive eu. Mas eis que surge Birthmarks e tudo muda. Não foi aquele episódio fora do normal que eu esperava, mas foi um capítulo muito bom e teve seus grandes momentos, que já estavam fazendo falta. Wilson e House roubaram a cena e os velhos pupilos apareceram um pouco mais, o suficiente para termos o melhor episódio da temporada até aqui.
O episódio tem que ser dividido em dois. Paciente e Wilson. A paciente foi das mais chatas que já tivemos em House e a parte do Wilson foi incrível. A única coisa interessante no caso da garota foi rever Cameron, Foreman e Chase juntos, fazendo o diagnóstico. E só diminuir o tempo na tela dos novos pupilos que tudo melhora. Mas não venho dizendo isso a temporada inteira? Aqui as coisas funcionaram porque eles ocuparam pouco espaço na trama.
Antes de prosseguir, Kutner e a paciente tem os mesmos problemas? De novo. Mas quem se importa com isso quando o resto do episódio está tão bom? Mas vou iniciar a campanha de tirar os novos pupilos da jogada.
Agora vou citar algumas coisas interessantes que encontramos pelo caminho. É o chamado episódio em tópicos.
• A mãe de House tentou ligar para ele várias vezes, ele não liga e os pupilos descobrem que seu pai morreu. O doutor segue agindo normalmente. Daí Taub diz para ele:
House, ligue para sua mãe.
Quem é você, minha mãe?
• House examina a paciente e pergunta o porquê dela ter ido até a China:
Você estava lá pelo arroz ou pelos campos de reeducação?
Eu estava lá para encontrar meus pais biológicos.
Como um salmão voltando para o ninho onde nasceu.
• Os pais adotivos da paciente chegam e se dirigem ao House querendo falar com o médico responsável:
Eu sou apenas um técnico.
• Opa, mas o pai dela tem algo interessante para o tal médico.
Sou um técnico e um médico.
• Enquanto Cuddy drogava House, ela tentava convencê-lo a ir por vontade própria para o funeral de seu pai. Ela diz que sua mãe quer que ele faça a eulogia.
Eulogia, do grego ‘boa palavra’. Agora se ela me pedisse para fazer uma bastardologia…
• House acorda no carro do Wilson indo para o funeral de seu pai. E ele não fica muito bravo, o contrário, logo ele se empolga com o acontecido e diz:
Sabia que você me amava muito.
Estou fazendo isso pela sua mãe.
• Estou gostando dessas idéias meio diferentes e malucas que estão tendo em House, tipo a House cheerleader e o ringtone do Hanson para a nova equipe. Ri muito na hora. E qual seria o do Wilson?
O seu ringtone é “Dancing Queen” do ABBA.
• As provocações dos dois voltaram! Wilson falando que seu amigo ia ter que fazer xixi numa garrafinha, depois House o ludibriando para conseguir sua bengala de volta e batendo com ela na mão dele, fazendo as chaves caírem no bueiro. Isso foi muito bom. O doutor estava fazendo tudo isso para provocar uma reação em Wilson, que se mantinha seco e sem muitas palavras até então. Mas nada que uma lanterna jogada no bueiro não faça.
• House apronta mais uma, usa a bengala para acelerar o carro e chamar a atenção de um policial. Wilson já não está contente e House ainda o provoca com a desculpa que ele deu ao policial:
Você perdeu a noção de velocidade? Acho que essa foi a desculpa de Hitler. Perdi a noção dos judeus… Ninguém daria responsabilidade a ele.
Então Wilson é preso porque ele possui um mandado de prisão em nome dele na Louisiana. House acaba indo junto.
• A melhor coisa fora do eixo House-Wilson foi ver os médicos se baseando em uma metáfora não acabada de House para tentar adivinhar o que a paciente tem.
• Você sempre se perguntou como House e o Wilson se conheceram? Então teve sua resposta aqui. Wilson estava numa convenção médica, em um bar de hotel. Um cara ficava enchendo o saco, repetindo uma mesma música no jukebox. Irritado, pediu educadamente duas vezes para que parasse. Essa pessoa não colaborou e o nosso querido doutor que, estava meio bebão, atirou uma garrafa num espelho. Ele foi preso e House o libertou porque queria alguém para beber com ele. Na verdade não foi só isso, não é mesmo?
Em Nova Orleans, vi você carregando este pacote por toda a conferência. E você não ia soltá-lo, mas não iria abrí-lo. Então eu peguei o endereço de retorno. Advogado de divórcios. A sua primeira esposa apenas lhe deu os papéis.
Você sabia disso quando me liberou da prisão? Sabia? Você estava fazendo algo bom pra mim?
O que eu disse sobre ser chato?
• Finalmente eles chegam ao funeral e uma coisa que tenho que dizer é que foi incrível o Hugh Laurie e a forma como ele muda seu jeito ao falar com sua mãe. Ótima cena a do encontro deles.
• Após conversar com seu amigo, House vai fazer o discurso sobre seu pai e admite algumas coisas lá:
Talvez se tivesse sido um pai melhor, eu seria um filho melhor. Mas sou o que sou, por causa dele. Nas coisas boas e ruins.
• Agora, o que foi o House fingindo ficar emocionado e indo até o caixão do pai arrancar um pedaço dele (literalmente) para fazer um teste de DNA? Foi ótimo isso. O melhor foi o Wilson vendo e tentando persuadir seu amigo antes que seja tarde. Me senti vendo os melhores episódios da série por uns momentos.
• Foi após isso que descrevi acima que houve o insight da volta da amizade. Começa uma discussão entre os dois…
Isso é sobre você e precisando estar preparado para o pior. Então se tornou oncologista. Não há nenhuma surpresa ai. O pior sempre acontece. Mas a Amber era nova e saudável. A morte dela veio do nada.
Não coloque a Amber no meio.
E você não estava preparado e isso te deixa furioso. O mundo é uma merda e você não teve tempo de se preparar.
• … e continua a discussão e House vai mostrando o quanto Wilson tem medo de perder pessoas importantes e do porque dele tê-lo largado e etc. E vai falando e falando até seu amigo explodir e, repetindo a cena de quando foi preso na convenção médica, ataca uma garrafa de bebida no vitral da capela. E bã, o big bang, o insight da volta da amizade surge e se finaliza o arco da choradeira do Wilson mais rápido do que se imaginava e de uma maneira ultra divertida. Show de Laurie e Leonard.
• Solução do caso. A garota nasceu no período em que foi implantado na China a política de um único filho. Seus pais não queriam uma garota e tentaram matar seu bebê enfiando agulhas pela sua moleira. A menina sobreviveu e ao ir atrás de seus pais, deu de cara com um Buda magnetizado (trambique dos monges) e isso mexeu nas agulhas na cabeça dela que fizeram ela ter um pire paque. Tirado o raio X e confirmado o fato, podem começar a cirurgia para retirada dele e House completa.
Nossos pais sempre nos ferram. Ela tem isso documentado.
• Antes do fim, o resultado do teste de DNA entre House e seu pai. O doutor realmente não é filho dele. Um final bem interessante e foi a melhor escolha mesmo. E agora é esperar que semana que vem o nível se mantenha (para quem vai ver hoje, não tenha esperanças).
• Para finalizar de verdade este review, vou deixar vocês com as palavras do Wilson. Já no final, House e seu amigo tem uma boa conversa sobre a amizade, onde o doutor enche o saco de seu companheiro. Porém este admite:
Aquela viagem estranha e inoportuna que fizemos, foi a coisa mais engraçada que tive desde que Amber morreu.
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O q??
House e Wilson num mesmo capítulo? Cameron, Chase e Foreman interagindo novamente?
Isso tudo parece os melhores momentos do segundo ano da série!
Até q enfim, parece q Deus ouviu as nossas preces…
🙂
Esse para mim foi o melhor da temporada, mas novamente temos os pupilos como tontos. Não sei como mas parece que o House não cria médicos, mas pessoas que dependem dele, afinal eles só conseguem resolver um caso perguntando para ele ou com ele dando dicas.
Nossa, vi este episódio 02 vezes e, ao terminar, fiquei com um sorriso na face: vi cenas que lembraram os melhores episódios das séries, ótimos diálogos (entenda-se diálogos entre House e Wilson)e, claro, a volta do Wilson. Não canso de dizer o quanto gosto dele e da relação com o House. E nem preciso comentar o show de Hugh e Robert! Se todo o episódio fosse só com eles, teria sido fantástico (apesar de que gostei dos antigos pupilos terem aparecido e todos tentando decifrar as metáforas de House).
Não dá para não mencionar a epifânia de House, na lanchonete, quando ele está conversando com o Wilson e diz “Isto é divertido, não é?” já que foi o amigo quem falou sobre a política chinesa adotada em 1979. E o melhor quote de House, que entra na lista dos memoráveis, foi: Você perdeu a noção de velocidade? ‘Acho que essa foi a desculpa de Hitler. Perdi a noção dos judeus… Ninguém daria responsabilidade a ele”
Sensacional esse episódio. Muito bom o review, Anderson, adoro que você coloca os melhores diálogos do epi. Bom para relembrar. Esse foi um episódio-nostalgia. Por que não pode ser assim sempre?
Ótimo review e o melhor episódio desta temporada de House. As cenas de House e Wilson foram absolutamente perfeitas. Não esquecer daquela parte em que o House dizia que seu pai biológico seria um amigo da família e que era parecido com o Sean Connery. E o Wilson devolvendo: o seu pai é James Bond? Maravilhoso esta interação entre os dois personagens.
Gilca, concordo contigo! Esta cena que você destacou foi maravilhosa e a interação entre os dois atores/personagens é incrível.
E, não poderia deixar de mencionar, a review ficou ótima Anderson 🙂
Este realmente foi um bom episódio.Porém um dos poucos da temporada. Não acompanho pela universal e acho que já estou no nono episódio e digo: O nível da série cai bastante.
Tanto que ao terminar um episódio, considerei abandonar está série.
calma ai gente
infelizmente a temporada vai piorar de novo, e como sempre, o q salva é o Hugh
Acho melhor comentar no estilo do “Aconteceu na semana…”, ou seja, os episódios que estão passando lá nos EUA. Já vi este no dia seguinte que saiu lá e os fãs não esperam para passar na droga de TV paga nossa. É bem mais fácil neguinho baixar o episódio que ter TV a cabo/satélite e a coisa fica estranha para quem já viu a tempos.
“A sua primeira esposa apenas lhe deu os papéis.”
tem um pequeno erro na tradução… nesse contexto, “Just” não quer dizer apenas, mas relaciona-se com algo que acabou de acontecer.
Outro erro de tradução foi o nome do Wilson: o correto e James Evan Wilson, e não Devon como apareceu.
Adorei que você destacou o olhar do House para a mãe: nessas sutilezas é que a gente percebe o grande ator que é Hugh Laurie. Chegou a me emocionar e foi tão rapidinho. Foi um ótimo episódio e review, idem.
A tradução de House no Universal Channel está cada vez pior.
Quanto ao episódio, discordo plenamente que a qualidade da série cai, muito pelo contrario. Com exceção dos episódios 8 e 11, todos foram muito bons – e melhores que Birthmarks na minha opinião. Talvez seja pelo fato de eu não dar a MÍNIMA para o Chase e principalmente para a Cameron. Para mim, eles não fazem a MENOR falta. No mais, a dança entre o House e a Cuddy está cada vez mais interessante. Antes a série focada neles do que na 13, que é o que vem acontecendo, descaradamente. De qualquer forma, a temporada até então comparada com o mesmo ponto da quarta, é a oitava maravilha do mundo.