TeleSéries
Review: Heroes – One of Us, One of Them
03/12/2008, 10:46. Vinícius Silva
Reviews
Heroes
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Série: Heroes
Episódio: Um de Nós, Um Deles (One of Us, One of Them)
Temporada: 3ª
Número do episódio: 37 (3×03)
Data de exibição nos EUA: 29/9/2008
Data de exibição no Brasil: 28/11/2008
Emissora no Brasil: Universal
Eu sei como deve ser ruim lembrar da segunda temporada de Heroes, mas vocês se recordam dos primeiros episódios daquele ano? Uma série de erros, roteiro desfigurado, histórias completamente fora do que estava acontecendo e alguns outros problemas. Pois bem, parece que eles se reuniram nesse capítulo, One of Us, One of Them. Apesar do bom início que marcou este terceiro ano, Heroes se esbarra nas suas próprias limitações novamente e nos erros já mencionados por mim nas resenhas anteriores, quando tenta criar incríveis possibilidades, entrando em um terrível beco sem saída.
Primeiro de tudo, foi a idéia da mãe do Peter e do Nathan, também ser a mãe de Gabriel/Sylar. Por um instante, se imaginou que ele ficaria novamente trancafiado naquele Setor 5. Entretanto, foi uma estratégia para que ele se tornasse o parceiro de Noah Bennet para caçar aqueles superpoderosos que fugiram do Setor 5, depois de toda aquela rebelião generalizada. Eu, por exemplo, senti o mesmo espanto que Noah ao saber que seria o parceiro do homem que tentou matar a sua filha. Porém, o pior ainda estava mais à frente, quando Noah tenta bancar o poderoso ao tentar deixar Sylar fora de combate. Ele, um mero humano, iria apenas apontar a sua arma e disparar contra pessoas superpoderosas que poderiam, num estalo de dedos, jogá-lo para bem longe? Foi a decisão mais idiota que já vi do Noah na série.
Eles arruínaram, de uma só vez, dois personagens que eram interessantes para a série. Gabriel/Sylar era o melhor dos heróis para mim, porque as suas ações eram bem pensadas, mesmo eu não concordando com elas. Ele é o tipo do vilão que o ator Javier Bardem proporcionou no filme Onde os Fracos Não Têm Vez. Um assassino frio, calculista e que não mede esforços para ter aquilo que quer. É claro que não vou querer aqui comparar a genialidade e o nível de inteligência entre os fratelli Coen e o Tim Kring, mas são dois personagens com muitas semelhanças e Sylar era o único que ainda continuava tendo, dentro da história e dos erros absurdos, uma certa compreensão para tudo o que ele fazia (na falta de uma explicação melhor).
No caso de Noah Bennet, sempre tivemos um certo anonimato em cima do seu personagem que nos fazia querer desvendar os seus mistérios. Esse seu ideal de proteção com a sua filha Claire e de segurança, sempre tiveram efeitos importantes, haja vista que ele sendo tão protetor faz com que Claire não esteja devidamente preparada para o futuro, enquanto que a segurança que ele tanto preza está sempre em risco e a Companhia não tem mais controle das suas ações.
Bom, mas continuando com os problemas (foi um episódio marcado por eles), também é incompreensível a fragilidade dos heróis que fugiram do Setor 5. Eles estavam tão determinados por vingança e por causar o caos, que quando eles tiveram finalmente a oportunidade de se vingarem daquele que os prenderam, eles preferiram conversar sobre justiça, sobre o que seria certo, sobre ética. Tenho certeza que, pessoas como essas, não procurariam dialogar sobe o que é justo e injusto, eles simplesmente causariam a desordem, principalmente quando na sua frente está a pessoa que lhes prenderam. No entanto, foi o tempo que o roteiro precisava para que Sylar pudesse entrar em ação (existe clichê maior que esse?), aproveitar para roubar o poder de um deles e, logo após, dar-se conta de que é realmente um assassino.
Aqui está um outro erro. Ele já não achava que era realmente um assassino? Eu devo estar assistindo à série errada ou não tenho prestado atenção no que está acontecendo. Porque sempre escutamos ele falando da sua sede por querer matar, dessa fome que não tem explicação e é incontrolável. Somente porque ele descobriu ser filho de Angela Petrelli ele se tornou uma pessoa boa, deixou de ser um assassino? Eu não sei realmente onde a série quer chegar com essas crises de identidade e existenciais. O que, na verdade, não se constitui como tal porque a série não tem explorado dessa maneira.
Na realidade, não tenho nada a destacar do episódio nessa resenha. O plot de Matt Parkman, por exemplo, relembra muito quando Hiro foi parar naquele Japão do passado. O pior foi a cena em que ele começou a pintar o futuro: uns precisam se drogar (Isaac), mas ele necessita colocar um fone no ouvido. São muitas coisas estranhas acontecendo ao mesmo tempo, como o encontro entre a falecida Niki Sanders e Tracy Strauss, fazendo com que isso levasse a um tal de Dr. Zimmerman, pessoa que criou Tracy. Quantos clones devem existir, afinal? Assim que Tracy morrer, aparecerá uma outra Ali Larter, somente mudando o nome do seu personagem?
Eu lembro de ter lido aqui no TeleSéries a entrevista de Tim Kring e acho que ele disse tudo o que eu gostaria dizer para ele. Ele quer complicar tanto a série quando, na verdade, ele deveria apenas seguir a história como o fez na primeira temporada, apesar do final broxante. Agora, ele precisa inventar questões espaço/tempo, presente/futuro, um número excessivo de personagens e sem um desenvolvimento que possa fazer com que eles sejam inseridos na história e ainda outros erros que ele menciona na reportagem. Eu acho que Tim Kring está tentando transformar Heroes em uma série cult, mas sem a devida competência para fazer com que ela receba tal título.
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EM SUMA, A PRIMEIRA TEMPORADA DE HEROES FOI ÓTIMA, AGORA ESTÁ UM SAMBA DO CRIOULO DOIDO.
Pode ser que a intenção do Tim não tenha sido das melhores,mas também não é para tanto,até hoje me pergunto o que as pessoas esperam de Heroes.
Ta certo que as vezes a série se torna um pouco confusa,mas nada como um dia após o outro e uma boa paciência pra esperar o desenrolar dos mistérios que Heroes está trazendo.
Essa crise existencial de Sylar se deve a fome que o seu poder traz,assim como nós seres humanos temos que lidar com nossas fraquezas,Sylar também tem,e a existencia de uma familia que ele nunca teve tem dado forças pra ele controlar isso,afinal todo vilão tem seu lado humano,mas isso não significa um Sylar bonzinho pra sempre,já que a intenção do Tim nessa temporada era confundir a cabeça das pessoas pra saber quem é bonzinho e quem é vilão,e já foi revelado que isso só vai acontecer no final de Villains,e de uma forma impressionante!
Ah e o Noah é muito poderoso sim é so esperar e assistir os episodios eclipse parte 1 e 2 pra vêr.
Só tem algo que realmente me tira do sério nessa temporada as clones que parecem não ter fim,coitada da Ali Larter teria sido melhor ter continuado com a Nikki.
Eu ainda to acompanhando … só nao sei ate quando
Depois que o proprio Tim Kring deu uma entrevista praticamente confessando que não sabe o que está fazendo … A série não parece ter futuro mesmo.
Sucumbiu à maldição da 2ª Temporada. e nessa 3ª ao inves de recupear o folego da 1ª, vem seguindo o caminho do precipicio estabelecido pela 2ª
Eu ainda não consegui ver nem um episodio , estou esperando uma maratona , mas pelo que tenho lido ta me faltando a vontade de ver.
Pra mim, até o episódio 4 é tudo uma merda, e daí as coisas começam a andar só do episódio 5 pra frente, começando até a ter episódios legais…
Eu adouro esse episódio, pronto, falei. O mexicanismo de Sylar ser filho da Mama é tão grande que não consigo deixar de amar. E você há de convir comigo que ela é muito manipuladora (principlamente sobre seus filhos), acho que se alguém poderia gerar alguma crise no Gab/Sylar, fazê-lo pensar sobre o que ele faz, seria só ela mesmo.
E não é porque o Noah não tem superpoderes que ele não é poderoso. Ele passou 4384839 anos colocando assassinos no setor 5 somente com sua arma e um companheiro que nem falava. Ele é um dos meus personagens favoritos e me dá arrepios de medo huahuahua
E continuo achando que deviam despedir a Ali Larter e suas 394839483 gêmeas porque isso está só estorvando…
Oi Vinícius,
Concordo com todas as tuas críticas mas, ainda assim, não achei este episódio ruim na hora que assisti. Realmente foi tudo corrido e absurdo, mas pelo menos o ritmo foi bom. Porque o segundo e o terceiro achei completamente maçantes…
Este Tim Kring é uma besta quadrada. A prova disto é este reboot na Niki. Quer dizer que tudo o que ele tinha pra dizer sobre o núcleo Niki/Hawkins/Micah/Monica já foi dito e a história acabou ali? Seriously? Qual o sentido, qual a lição? Que pessoas super poderosas morrem de forma imbecil quando os roteiristas não sabem o que fazer com elas? Sério? Isto me emputece.
Só pra completar: no meio do episódio eu me dei por conta do porque estava gostando dele: porque não tinha nem a Maya nem o Surresh. Sem os dois a série melhor 1000 porcento.
Desisti de HEROES o futuro já foi alterado varias vezes!Cansei…
É dificil fazer aventuras maravilhosas com personagens tão extraordinários, pois o comum em todos nós, que nos limita e nos força adiante, falta a eles. Quem pode escrever dramas interpessoais da vida ordinária quando ignorar a “lei da gravidade” com tanta facilidade é besteirinha de adolescente. Por isso Batman é mais atraente do que Superhomem. A coisa de ‘pessoas comuns que podem fazer coisas extraordinárias’ já passa longe, e poder mudar o futuro em todo episódio banalizou o coreto.
Gosto do vilão radical nas escolhas, mas o prefiro frio e calculista nas ações, falso e dissimulado, e nem sempre se dando bem; é mais eficaz e inteligente. O Sylar tava muito (Fodão) repetitivo, mas era meu preferido, agora…..
Continuo assistindo, mesmo pq as novelas não dão mais nada além do ordinário.