TeleSéries
Review: Heroes – Nothing to Hide
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Série: Heroes
Episódio: Nothing to Hide
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 7
Data de Exibição nos EUA: 6/11/2006
Data de Exibição no Brasil: 13/4/2007
Emissora no Brasil: Universal
Até a década de 60, os quadrinhos de super-heróis eram considerados uma diversão destinada ao público infantil.
A primeira transformação veio com Stan Lee. Responsável por personagens como o Homem-Aranha e os X-Men, ele criou heróis com personalidades complexas, que não resumiam sua trajetória à luta do bem contra o mal.
Mesmo com esta temática madura, os quadrinhos de heróis ainda foram considerados entretenimento infantil e adolescente até a década de 80. A partir de então, O Cavaleiro Das Trevas e Watchmen mudaram definitivamente este conceito.
Frank Miller transformou Bruce Wayne e Batman em O Cavaleiro Das Trevas (The Dark Knight Returns). O autor mostra em detalhes como o desejo de vingança pode tornar uma pessoa obsessiva e sádica. Na história, a sede de justiça transtorna o herói de Gothan City e o Super-Homem é convocado para assassiná-lo.
Watchmen, escrita por Alan Moore e ilustrada por Dave Gibbons, é considerada pela revista Time uma das 100 principais obras de literatura do século XX. A responsabilidade moral é o destaque da história. O título se refere à frase em latim “Quis custodiet ipsos custodes”, que pode ser traduzida como “Who watches the watchmen?” (“Quem vigia os vigilantes?”).
Por trás da investigação do assassinato de um super-herói giram tramas menores que exploram a natureza humana e as diferentes interpretações de cada pessoa para os conflitos do bem contra o mal.
Como vocês podem observar, Heroes sofre forte influência de toda esta transformação dos quadrinhos. A discussão ética e moral, por exemplo, está presente em dois momentos de Nothing To Hide.
Ódio, confusão e desprezo tomam conta do policial Matt Parkman quando ele descobre que sua habilidade de ouvir os pensamentos das outras pessoas nem sempre pode trazer boas notícias.
Como lidar com os segredos de sua esposa? Seria ético ou moralmente responsável utilizar uma habilidade extraordinária em benefício próprio? Ou este poder único só pode ser usado pelo bem comum?
O político Nathan Petrelli não se preocupa muito em questionar as origens e propósitos de sua habilidade de voar. Ele simplesmente tenta esconder o fato. Em nome de suas ambições, o irmão de Peter adota a velha máxima de que “os fins justificam os meios”.
Para vencer as eleições, aceita financiamento de campanha de Linderman, um sujeito que não parece ser dos mais honestos. Com medo da repercussão pública de sua vida pessoal, omite os motivos do acidente que deixou sua esposa em uma cadeira de rodas. Além disso, faz com que o irmão e a mãe pareçam desajustados com problemas psicológicos. Isso sem mencionar a falta de referências às circunstâncias da morte de seu pai.
Assim como O Cavaleiro Das Trevas, Watchmen e os personagens de Stan Lee, Heroes mostra que nem sempre o bem e o mal são características estanques.
Avaliação: Bom
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Ale Rocha
Excelente texto. Parabéns pela análise tão bem feita do que sãos os quadrinhos de super herois na atualidade e como isso reflete na série Heroes.
Há muito tempo os quadrinhos deixaram de ser infantis. Pegue uma revista do Super-Homem dos anos 60 e compare com um gibi do Wolverine, do X-Men, do próprio super….
Compare seriados antigos de super-heróis com Heroes. Os personagens são extremamente complexos e dúbios.
Destaco uma cena excelente em que o político ao ser confrotado por seu irmão questiona qual a utilidade de simplesmente voar. Como isso ajudaria as pessoas, ele colocaria uma roupa colorida e faria o que? Tiraria gatos de árvores?
Excelente!
Só pessoas ignorantes e preconceituosas não vêem a qualidade dos quadrinhos e que esses deixaram de ser infantis e bobos há muito tempo.
[…] Texto publicado originalmente por mim no TeleSéries. […]
Como já disse anteriormente: vc tem veia de escritor. Gosto muito dos seus textos, são dinâmicos e fáceis de compreender. Só que não são exatamente reviews, são críticas, muito bem feitas, mas são críticas. Parabéns, continue assim.
Gosto das críticas do Ale.
A questão da ética, da moral e do caráter foram muito bem exploradas no episódio. É disse o que se contrói um “herói”. Aliás, os comentários de Micah são emblemáticos.
Ale,
otimo texto. acho que dessa vez não vão pegar no seu pé. abs
é dessa vez acho que vai agradar a todos pq teve um pouco dos textos antigos que eu tanto gostava mas comenta bem o episódio que era o que o povo tanto reclamou!
adorei o texto e esse episódio foi bom mesmo…mas apenas bom não foi nem de perto excelente…enfim acho que a partir de agora que começa a dar uma caida Heroes…
Ué…na minha opinião um review é uma crítica…pelo menos eu sempre encarei dessa forma. Onde a pessoa que o faz, diz o que pensou do episódio, os pontos positivos e negativos. Se quer fazer um resuminho faz, principalmente se isso for ajudá-lo a dizer o que pensa, mas o resumo não é essencial (apesar de eu gostar deles ^_^).
Mas deixando a história de review de lado, eu gostei dos comentários e gostei do episódio. E cada dia o Nathan fica mais político, hehehehe. (sem maiores comentários pq estou indo viajar. Só volto quarta-feira…até mais povo!)
o resumo não é essencial (apesar de eu gostar deles ^_^) [2]
mas é evidente que review é uma especie de crítica…se não que sentido teria!?!??!realmente tem pessoas que querem criticar o Ale a qualquer custo ou querem criticar tudo a qualquer custo!
Ale seu texto é curto mas bem filosofico, só acho q é ruim pra quem não viu o episodio, o q não é meu caso.
Sempre acreditei q HQ não são coisas de crianças, mas infelizmente se tu for a uma banca comprar um gibi tradicional (marvel/dc) ainda te olham de forma estranha e nas bancas q eu vou as HQ ficam la fundo bem escondidas, na entrada em destaque esta qualquer coisa, até revista de jardinagem, ou seja, as HQ tem otimas historias, são populares na midia, mas na pratica que le ainda é infantil.
otimo texto… poucas palavras pra expressar muito bem esse episodio.
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