TeleSéries
Review: Glee – Journey
13/06/2010, 19:49. Thais Afonso
Reviews, Spoilers
Glee
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Série: Glee
Episódio: Journey
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 22
Data de Exibição nos EUA: 8/6/2010
Vamos imaginar que Journey possa ter sido concebido como um meta-comentário. Como espectadores, nós podemos fazer a leitura que quisermos, inclusive essa, mas vamos fingir que essa foi a intenção dos roteiristas por um momento. Eu posso estar vendo o que eu quero, e minhas impressões podem passar longe da verdade, mas enquanto eu assistia a Journey, o subtexto continuava a surgir na minha frente e é possível que eu tenha gostado mais do episódio justamente por causa do que eu estava lendo nas entrelinhas.
Eu não esperava que o New Directions ganhasse o Regionals. Aliás, vou ser franca, eu ficaria até um pouco desapontada se isso acontecesse. Ainda que o Glee Club do McKinley tenha mais vocais expressivos do que o Vocal Adrenaline, que nessa segunda parte da temporada basicamente se traduziu em Jonathan Groff em termos de voz, Show Choir não é apenas sobre música. É sobre encenação e performance, e o New Directions ainda está engatinhando nesses aspectos técnicos. Assim como Glee.
Eu não sei como eu me apaixonei tanto por um show em que consigo ver tantos defeitos, mas se alguma coisa é indicação da minha devoção com a série é o fato de que eu fiquei acordada até altas horas da madrugada vendo e revendo esse episódio, me emocionando e me revoltando, com uma energia e uma adrenalina dignas de jogos de Copa, mesmo tendo que acordar cedo no dia seguinte para trabalhar. Eu amo Glee, e não só os seus vocais. Eu estou emocionalmente comprometida com Rachel, Finn, Kurt, Quinn, Puck, Brittany, Sue, Will, Emma, e até mesmo os garotos que não falam (Matt e Mike), a sumida Terri e os novatos Shelby e Jesse.
Mas eu não consigo deixar de pensar que uma série, mesmo um musical, não pode ser só músicas e que Glee ainda está engatinhando, experimentando e aprendendo (e às vezes nos frustrando) a ser uma série completa. Então, quando New Directions perdeu, eu me senti emocionalmente arrasada. A cena foi devastadora, a tristeza ainda mais palpável porque o clube sequer conseguiu o segundo lugar (o que eu achava que aconteceria). Mas a medida que seguimos em frente, a mensagem me parecia mais direcionada ao público do que aos personagens.
Glee pode não ter sido a melhor série do ano, mas foi uma jornada para mim tanto quanto foi para aquelas pessoas fictícias, e me ofereceu momentos tão fantásticos quanto as apresentações da competição nesse episódio, que eu me sinto feliz por ter o show na minha vida. Assim como o New Directions, o show ainda não é um vencedor, e seu maior defeito é também sua maior qualidade: se preocupar tanto com a alma e o coração, que algumas coisas importantes ainda estão pelo caminho. Eles têm mais um ano, nós também (bom, dois na verdade, mas podem apostar que essa terceira temporada foi comprada pela Fox como sendo a temporada do Nationals) e pode ser que Ryan Murphy e seus companheiros tentem afinar sua técnica, limpar suas performances e nos trazer um show mais afiado, completo e interessante, sem perder seu coração, é claro.
Porém, como eu disse, nós estamos só fingindo que o plot da semana é uma auto-referência, e tanto Ryan Murphy quanto o Glee Club podem seguir por mais um ano muito convictos na sua identidade e singularidade, mesmo que não sejam perfeitos, mesmo que não sejam tão bons quanto poderiam. É uma escolha, e não uma que necessariamente represente um fracasso. Glee ainda será um fenômeno (não se iludam que a audiência vai cair se as tramas não ficarem melhores) e como todo fenômeno, é relevante de maneiras únicas, mesmo que não se aplique a todo mundo.
Quantas pessoas no mundo inteiro conheciam Lea Michele, Jonathan Groff, Idina Menzel e Kristin Chenoweth? Podemos argumentar que Glee jamais chegará aos pés das peças que estes fizeram na Broadway, que os personagens jamais serão tão bons e que Glee não deveria representar o gênero, que é tão rico, mas quantas pessoas de fato não passaram a ter interesse pelo gênero só depois de ter contato com a série? Eu leio tantos comentários, e tanta gente que já gostava de musicais se revolta com Glee, mas eu acho que a maior vitória dessa temporada admitidamente falha foi justamente abrir as portas para um mundo tão restrito e distante, e tornar algo que é tão segmentado em algo pop. Isso sem falar em bandas como Queen, Journey e até mesmo Beatles, e em cantores como Barbra Streissand, que são levados a um público que jamais teria qualquer interesse em conhecê-los. Talvez muitos nunca realmente cheguem a ouvir as versões originais, mas não é relevante que no meio de celebrar estrelas como Madonna e Lady Gaga, você possa conhecer coisas como Wicked, Gipsy e Burt Bacharach?
Para mim, essa foi a grande jornada desse primeiro ano de Glee. Enquanto aqueles adolescentes que gostavam de música, mas muitos não tinham nem coragem de admitir, descobriam esse mundo, eu o descobri também. Então, a série não é um ‘primeiro lugar’, mas assim como o ND tirou o máximo da experiência de se apresentar, eu tirei o máximo da experiência de sentar e assistir. E esse máximo foi mais que suficiente, e foi apaixonante.
Sobre as músicas:
New Directions – Eu sou uma mega fã do Journey. Então é certo que eu jamais conseguirei descartar os originais do meu MP3, especialmente “Faithfully”, que eu achei que fica melhor na versão da banda mesmo (e melhor do que a de Glee, mas ainda não tão boa quanto a do Journey, é a versão live da Idina Menzel, procurem no YouTube). Contudo, a letra é perfeita e se da primeira vez que vi o episódio (sim, eu já vi várias vezes, principalmente os números) fiquei frustrada com a maneira rápida e simples com que Rachel e Finn retomam seu relacionamento, eu me vi totalmente envolvida uma vez que parei para escutar a letra: “And being apart ain’t easy; On this love affair. Two strangers learn, To fall in love again. I get the joy of rediscovering you, Oh girl, you stand by me. I’m forever yours, Faithfully”. Acho que “Faithfully” define perfeitamente o momento, porque apesar de Finn já ter dito “Eu te amo” logo de cara, os dois vão mesmo se redescobrir e aprender a se apaixonar de novo. O que não deveria ser fácil, porque ambos foram muitos feridos nesse departamento, e o próprio Finn terminou com Rachel de maneira bastante cruel. Mas o Murphy já disse que o casal principal da série é Finn/Rachel, então não importa o que ocorrer, os dois são de fato um do outro, para sempre.
“Lovin’ Touchin’ Squeezin'” ficou totalmente diferente, e perdeu toda a sua deliciosa cafonice. Mas me digam que o mash up não faz vocês quererem sair por aí dançando? Eu juro que fiquei fazendo aquela última parte da coreografia na cadeira. É uma das músicas mais energéticas e contagiantes que a série já produziu. E a coreografia é a melhor que eu já vi o New Directions apresentar, mesmo com os momentos descontração que ela tem.
E a nova versão de “Don’t Stop Believing” ficou ótima também. Eu adoro que, de repente, eles tenham descoberto a Naya Rivera e ela tenha se tornado a terceira voz feminina do grupo. Eu me lembro muito que aquela parte da música era para ser da Quinn, mas com a Santana ficou melhor. Apesar disso, e de todo o simbolismo que tornam a música perfeita para fechar a apresentação da Regionals, “Don’t Stop” é o número que tem a encenação mais fraca. Eles quase não usam o espaço do palco e a coreografia é tão simples, que eu achei que eles perderam um pouco da energia do número anterior.
Vocal Adrenaline – A produção mais fantástica que eu já vi na série inteira! O vocal de Jonathan Groff, que pela primeira vez emprestou uma alma palpável aos ‘robôs desalmados’ do VA, a coreografia espetacular, o cenário, a parte do piano – foi tudo perfeito, mas ao mesmo tempo não foi aquela perfeição técnica chata do Vocal Adrenaline. Aqui mais que nunca acho que a série apresenta os motivos pelos quais o VA merece seus troféus. A encenação da música é espetacular, e não apenas todos os recursos são utilizados da maneira mais brilhante possível, a performance de todo o grupo é de uma beleza impressionante. Além disso, a idéia de colocar o parto de Quinn junto com a apresentação tornou tudo ainda mais emocional e incrível. Eu estava tão emocionalmente investida no parto, que é bem possível que parte desses sentimentos tenham passado para o Vocal Adrenaline por osmose. Mas fazendo mais uma das minhas dissecações (sério, se vocês odeiam, podem me xingar que eu paro) o final da música é realmente importante. “Nothing really matters, Anyone can see, Nothing really matters, Nothing really matters to me. Anyway the wind blows”. A situação de Jesse na série ainda não está completamente certa. Ele vai retornar, porém não é explicado como e quando, e considerando que Groff deve passar a maior parte do ano em Londres estrelando a peça Deathtrap eu estou apostando que essa participação será pequena. Além disso, Glee sempre teve um tempo cronológico obscuro, mas aparentemente o tempo decorrido nessa temporada foi de um ano (nem vou comentar sobre quanto tempo a Quinn ficou grávida…), e por alguma razão misteriosa o Nationals não vai ser no mesmo ano escolar que o Regionals (o que não faz sentido algum). Mas Jesse estaria se formando então, e ele deveria estar na UCLA no próximo ano, não tendo mesmo muito motivo para o Groff aparecer, infelizmente. Eu queria um momento grandioso entre Jesse e Rachel, mas entre a letra da música e as expressões dos dois durante a performance, acho que tivemos um pouco de resolução. Nada realmente importa para o Jesse além de seu futuro, sua ambição de ser uma estrela, e entre servir um papel para sua treinadora e humilhar alguém que pensava que o estava namorando para voltar às boas graças com seu time, ele vai para onde o vento o levar, desde que sirva aos seus propósitos. Eu definitivamente fiquei com o coração partido junto com a Rachel, mas eu acho que a série fez um trabalho melhor com o desenvolvimento do personagem Jesse do que faz com a maioria dos seus regulares e participações. Ele sempre foi narcisista e obcecado em se tornar uma estrela, e se descobrimos que ele até tinha um bom coração, a personalidade dele nunca deixou de ser mais do que nos foi mostrado desde o primeiro momento. Infelizmente a storyline teve aquele pequeno buraco causado pela inversão dos episódios e pela necessidade de cortar todas as cenas de Groff de Theatricality. Eu não acho que a culpa do que ocorreu é toda dele, já que por mais que ele tenha passado a gostar da Rachel, é difícil querer que a lealdade de quatro anos que ele tem com os companheiros de Glee e com Shelby seja traída em favor de uma menina com quem ele apenas passou alguns meses. Acho que podíamos pelo menos ter sido agraciados com Jesse e Shelby vendo/ouvindo a apresentação do New Directions, e podendo testemunhar as reações deles, mas honestamente a (pouca) resolução que tivemos foi o suficiente para mim.
“To Sir, With Love” – A música é boa, mas não é especialmente memorável e valeu muito mais pelo que veio antes. E quem diria, mas foi durante a revelação do Finn que eu quase chorei. Mas então eu fui em frente e chorei durante quase a música inteira. A letra era de partir o coração, as expressões dos atores também. Todavia, momento que chorei mais? O close da Jane Lynch! Foi a apresentação das coisas totalmente surpreendentes acontecendo comigo!
“Somewhere Over the Rainbow” – Já não tinha achado nada demais na época em que eles apresentaram na Casa Branca e continuei não achando. Gostei da maneira como construíram a cena, com todos os personagens achando um lugarzinho bom para si no mundo, até mesmo a Shelby (no único momento adorável dela no episódio inteiro). Já que estávamos em uma vibe Journey/Queen, achei que podiam tocar Innuendo, porque pelo menos ia ter sentido (“Yeah we’ll keep on smiling yeah (yeah yeah), And whatever will be will be. We’ll keep on trying; We’ll just keep on trying, Till the end of time”). Por mais bonita que a música seja, me senti um pouco desconectada dela. Mas a nota otimista em que ela encerrou o ano foi apreciada, especialmente depois do turbilhão de emoções que foi Journey.
Outras considerações:
• Eu possivelmente sou uma das únicas pessoas que geralmente adora os adultos em séries teen. Eu simplesmente acho que a relação com os adultos é uma parte tão importante da adolescência, que jamais deveria ser ignorada. Foi inesperado e ótima ver a mãe da Quinn aparecendo, porque ela é uma personagem que poderia ser fascinante, se Glee fosse esse o tipo de série que investe em personagens. Foi no mínimo irônico ela, que abandonou a filha, retornar justamente quando estamos no meio de storylines iguais, porém diferentes. Quinn precisa também deixar a Beth, e sabe disso. Mas Quinn está pensando no que é melhor para o seu bebê, e também tentando preservar o futuro dela e de Puck, enquanto Judy simplesmente foi incapaz de tentar cuidar da filha. Para mim o reaparecimento dela, querer a filha de volta porque não tem mais o marido, foi totalmente egoísta. E ao mesmo tempo temos Shelby, que assim como Quinn soube que entregar Rachel era melhor para ambas, mas que assim como Judy a desejou e atraiu para sua vida por todas as razões erradas. E mesmo que ela tenha se dado conta disso, ela já tinha estragado a vida contente que Rachel tinha, e todas as medidas que tenta tomar agora para proteger a filha só servem para machucá-la mais. E mesmo com a Idina tentando puxar as nuances (no camarim, ela chega a estender a mão para tocar na Lea, e depois desiste quando a menina vira as costas para sair), o que foi escrito para a personagem em Journey apenas a torna mais cruel. Rachel está tentando criar uma conexão, criar um relacionamento, e ela dispara naquela divagação egocêntrica sobre o que ela quer e o que ela precisa. Mas indesculpável mesmo é sair correndo e ir adotar a filha dos amigos de Rachel. Por outro lado, Shelby se tornou uma personagem com um nível de complexidade totalmente além dos demais, e eu ficarei totalmente deprimida se ela não retornar, tanto pelas tramas marcantes que eu acho que podem se formar em torno dela, quanto por Idina Menzel, por quem me apaixonei.
• Ainda sobre a Shelby, não foi assustadora a maneira com ela simplesmente apareceu no hospital? Eu já sabia que ela ia ficar com o bebê (aliás, Drizzle Corcoran é tão mais incrível que Beth Corcoran, torci para o Finn ir lá dá a sugestão para ela) desde que ela admitiu a Will em Theatricallity que queria um bebê, mas quem diabos entra em um hospital e fica a espreita da filha de uma quase desconhecida daquele jeito? Eu meio que torci para o Puck ignorar que ela o salvou de ser expulso da escola e chamar a polícia.Ela estava emanando uma vibe “vou sequestrar esse bebê se vocês se recusarem a me dar por bem”.
• Eu sou a única pessoa que não consegue gostar do casal Will/Emma? Eles simplesmente não funcionam para mim. Mas eu amei ter a Emma de volta e ela gritando com o Figgins foi uma cena bastante catártica, porque eu tive vontade de gritar com alguém naquele momento também. Eu não quero que ela fique de lado novamente, mas é ruim que eu esteja torcendo para ela casar com a droga do dentista? É até difícil não gostar do Will nesse episódio, quando dentre as múltiplas personalidades que ele tem nesse show eles usaram a melhor delas, mas eu realmente acho que a Emma merece coisa melhor.
• E a Sue novamente surpreendeu e derreteu meu coração. Eu a amo quando ela é má, mas a adoro ainda mais quando ela é boa. Eu lembrei de Funk, quando Kurt diz que como Rachel é parte do grupo, só eles podem humilhá-la, quando ela tem aquela epifânia na sala dos jurados. Ela pode atormentar Will e as crianças, mas no final das contas, ambos sã o educadores e eles estão do mesmo lado. Do lado que fica feliz de verdade ao ver seus pupilos se superando e vencendo, quer essa vitória signifique um troféu grande para eles ou não. Ainda assim, não teria sido divertido ver a Sue acabando com a raça da Newton-John por ousar falar que ela era uma celebridade? Acho que ela merecia sair daquela sala mancando por ser tão bitch.
• Eu ia falar um pouco das minhas apresentações musicais favoritas, mas resolvi poupar todo mundo. Basta dizer que “Bohemian Rhapsody” conquistou facilmente um lugar no topo, mas mesmo com todos esses episódios e números memoráveis como “I Dreamed a Dream”, “Poker Face”, “Rose’s Turn”, “Total Eclipse of the Heart”, “One Less Bell to Answer”, “Like a Virgin” e “Like a Prayer”, “Don’t Rain on My Parade” e “Maybe This Time” continuam sendo o segundo e terceiro lugar respectivamente. São as três músicas me deram um arrepio na espinha. Quais são as de vocês?
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Excelente review, Thais. Só faltou citar a outra música do mash up c/ “Lovin’ Touchin’ Squeezin'”, que foi “Any Way You Want It” (música que eu queria ouvir desde a primeira vez que a ouvi nos créditos finais de um dos filmes das Panteras).
Hm, ranking de músicas é difícil, são tantas. Vc citou algumas das minhas favoritas (“I Dreamed a Dream”, “Poker Face”, “One Less Bell to Answer/A House is Not a Home”) e adiciono “Bust Your Windows”, “Express Yourself” e “Defying Gravity”. Ah, difícil escolher, gosto de todas, tenho todos os cds … gleek por inteiro!
Sensacional review. Vc me deu vontade de assistir o episódio mais uma vez.
Sobre as músicas é dificil mesmo. Tenho todas as músicas e vou escutando para o trabalho todo dia.
Agora e assistir tudo denovo até a próxima temporada.
Nossa!!! Foi bem cartática sua review…rsrsrs
Bom, por onde eu começo? Primeiro, AMO musicais!!! conhecia a Idina de “Rent” e a Kristin (foi em PD) de Wicked,simplesmente lindas. Adoro elas!!! Estou na torcida pela continuação da Idina e retorno de Kristin.
O episódio foi perfeito…qdo ouvi o Jesse cantando Queen….foi lindo demais…aliás, sempre achei que o ND não ganharia (eles ainda são mto “bebês” agora que estão começando!).
Foi emocionante a cena dos garotos homenagiando Will…as falas deles…momento fofo…e também chorei com a música e a Sue com os olhos marejados…
Agora escolher ranking de músicas: impossível..rsrsrs. Não consigo, gosto de tantas que teria que fazer um top 20 ou 30, sei lá….Mas vou dizer umas das mais queridas pra mim: Maybe this time, Somebody to Love, Bohemian Rhapsody, Don’t rain on my parade, I dreamed a dream… não consigo…pronto…
ai, que post enorme. exercite o poder de síntese, por favor.
ninguem mais tem tempo de ficar lendo um livro pra cada série.
da parte que eu consegui ler: sim, final foi bom, foi bom eles nao terem ganhado as regionais, seria mto fácil e a série logo nao teria pare onde ir.
Caraca que Review giganteca, para os padroes do site, parabens!!!
Risos, cara, como esse texto ficou comprido…
Aí fiquei pensando e descobri o motivo: tu falou por todos nós do site que somos fãs.
Eu já assisti ao episódio 04 vezes, mais as várias vezes que vi só os números.
Só senti falta de tu falar mais sobre os cortes de Bohemian Rhapsody e o nascimento da bebê: perfeito!!
os telletubo
Review tao fantastica qto o episodio. parabéns!
Só nao consigo entender essa babaçao toda pelo Jessie… o problema deve ser eu mesmo, pq é a mesma coisa com o Rico Rodriguez, de Modern Family. Sao dois personagens q todo mundo adora e eu só acho ok, legal…
Noa nego q o cara é um patcha cantor e talz, mas nao vejo muita graça. aquela carinha de mala e insensivel q ele faz é irritante
Alguém notou que mesmo competindo com ninguém a audiência caiu muito? Ainda mais para um season finale.
Não vi o episódio ainda, desanimei depois daquela sequência absurda e sem sentido. Espero que melhore temporada que vem, pois uma série não deve sobreviver somente do piloto, season finale e episódio especial da madonna.
Eu sei que a review foi exageradamente grande, mas como a Cat colocou muito bem, eu entrei em uma espécie de catarse e tinha que colocar tudo pra fora.
Mas peço desculpas se ficou cansativo, e também por causa dos errinhos de português que acabaram passando (já vi vários e estou querendo pular da ponte de tanta vergonha).
E muito obrigada a quem curtiu.
Oi. Adoro Glee e concordo com tudo o que foi dito. Principalmente com a falta de química entre o Will e a Emma.
Bem, parabéns, adorei o texto.
Thais adorei a review.
E o povo reclama ein?
Qdo escreve pouco, qdo escreve mto, etc….
Acho q cada um escreve a quantidade que quiser e nós comentamos também o que quisermos (tirando ofenças claro).
Review sensacional! Mesmo grande, ótima de ler…
Fiquei decepcionada com umas reviews q andei lendo, como a do Bruno Carvalho (Ligado em Série): http://networkedblogs.com/4ODYb
Mas a sua conseguiu explicar tudo q eu acho e sempre achei da série! Parabéns!
Eu gosto bastante de Glee e gostei tanto da season finale q chega a não ser saudável… Reconheço seus defeitos, mas mal posso esperar seu retorno!
PS: Fala q vc ficou fazendo a coreografia na cadeira daquela parte das meninas do mash-up? “Cause he’s lovin’, touchiiin, squeezin… anooother”!
Ótima review!
E pode parecer cafona, mas acho que meu número musical favorito no ep foi “To sir with love” por todo o significado que a música ganhou naquele contexto, eu chorei.
E acho que Glee é isso mesmo, coração e emoção. A gnt sente falta de personagens melhor construídos e tal, mas essa cenas carregadas de emoção e sentimento acabam compensando as falhas!
De todas as milhares de críticas que eu li desse episódio (e foram muitaaaas), provavelmente, essa é a que chega mais perto da minha opinião.
Concordo com praticamente tudo: a estranha história da Shelby, o fato deles terem usado a melhor face do Will neste episódio, a maravilha que foi “Bohemian Rhapsody”. etc.
Mas para mim, o grande destaque do teu texto é o parágrafo sobre a importância de Glee para aumentar o interesse dos jovens por outros tipos de música. Fantástico, perfeito, preciso. Só pelo fato de ter nos oferecido a oportunidade de conhecermos Lea Michele, Jonathan Groff, Idina Menzel e Kristin Chenoweth (essa já um pouco mais conhecida no mundo das séries), Glee já teria valido a pena. Mas a série faz mais do que isso e traz um repertório musical muito amplo, que a maior parte dos jovens jamais conheceria sem a existência da série. Quem imaginaria que nos dias de hoje músicas de Journey, Barbra Streissand, Burt Bacharach, Wicked e Gipsy seriam top vendas no Itunes e na Billboard ? Reclamar disso e achar que não é algo positivo é muita ranhetice.
Nem sei o que dizer. Sua review ficou fantástica, Thaís, abordou tudinho.
“Eu não sei como eu me apaixonei tanto por um show em que consigo ver tantos defeitos”
Pois é, pois é, eu vejo os inúmeros defeitos e mesmo assim eu amo completamente Glee. Há alguma coisa ali que me emociona e me motiva. Mas o mais importante para mim é que a série me ajudou a descobrir novamente o meu amor pela música (que andava bem apagado…havia meses que eu sequer ouvia uma musiquinha) e principalmente pelos musicais. E fico tão feliz por ter me apresentado Jonathan Groff, Idina Menzel, Kristin Chenoweth (tudo bem, eu já tinha visto as últimas duas em outros trabalhos, mas foi aqui que me tiraram o chão e mexeram comigo), Lea Michele…e os musicais, a Broadway, músicas que eu não conhecia, outras que eu já havia esquecido.
Pode parecer tolice, mas a série mudou profundamente o meu jeito de ver as coisas, me reaproximou de uma parte minha que eu julgava esquecida.
Acho estranho quando alguém diz que Lea e Jon cantam sem feeling, muito teatrais, pois para mim eles exalam tanto sentimento como ninguém mais ali. Eles tocam profundamente a minha alma e desestabilizam meu mundo.
Mas a verdade é que a série conta com cantores tarimbados, mas também com iniciantes, pessoas que nem sabiam que podiam soltar uma notinha musical e estão ali, descobrindo a si mesmo ao mesmo tempo em que se revelam para nós. Não deixa de ser interessante o quanto as pessoas adoram a Brittany, por exemplo, ou como esperam ansiosas por ouvir a voz de Matt e Mike. E provavelmente não serão grandes vozes, mas e quem se importa? Nós queremos ouvi-los cantar!
Eu fico maravilhada com a história de cada um e acredito no crescimento dos personagens, embora a série pareça fazer de tudo para não sair do lugar, sei lá eu o porquê.
Quanto ao último episódio em si, ele foi recheado de apresentações lindas (adorei Faithfully e Any Way You Want It e para mim não houve apresentação mais emocional e pessoal do que Bohemian Rhapsody), mas a história dos personagens também tomou um rumo. É bem verdade que eles patinaram a segunda metade da temporada quase inteira, e correram com algumas coisas (algumas?) no final e por conta disso desenvolveram muito mal os relacionamentos (Quinn e a mãe…como ela teve coragem de vir atrás da filha apenas por ter sido traída pelo marido!? …. Jesse e Rachel que, sim, tiveram um final, mas definitivamente não satisfatório e, se eu não o ver novamente na próxima temporada meu mundo caiu…a correria de reunir Rachel e Finn, quando poderiam ter esperado mais um tantinho…Emma e Will, quando os dois tinha sido completamente esquecidos nos últimos episódios, e por aí vai), mesmo assim foi um episódio primoroso e que tentou dar um passo à frente para que, com sorte, possam se organizar melhor na próxima temporada.
Ok, falei, falei, falei e não disse nada.
Depois tento organizar o raciocínio e comentar melhor.
Nem sei por onde começar. Acho que devo dizer que fiquei decepcionada. Theatricality foi ruim, Funk foi abominável, eu esperava que Journey fosse me alegrar, mas não foi o que aconteceu.
É possível que eu esteja achando tudo pior do que realmente foi por causa da storyline do Jesse, mas a verdade é que eu não consigo me conformar com o descaso para com o personagem. Ele desaparece e reaparece sem maiores explicações e nem mesmo tem uma cena com Rachel para botar um ponto final na história? As trocas de olhares não foram suficiente para mim, esperava mais na história dos dois.
O caso da Shelby foi bem absurdo. Não sabia que o processo de adoção era tão simples. Basta chegar no hospital, escolher um bebê, preencher uns papeis e pronto? Assim como Jesse, a personagem Shelby não teve uma história bem desenvolvida. Uma pena e um desperdício.
Outro ponto que me irrita profundamente é a história de Rachel e Finn. Afinal, o objetivo de Ryan Murphy não era brincar com os clichês? Satirizar e debochar? Pois pra mim o romance dos 2 personagens é o total oposto da marca de mr. Murphy. Pelo que vejo os roteiristas estão tentando demais agradar ao público para que não aconteça o mesmo que Popular.
Agradar o público? Com certeza não a mim. Se dependesse de mim, Finn voltaria para a Quinn (ou sei lá, começaria a sair com a Britanny hohoho) e Rachel ficaria com o Jesse (ou sozinha por mais um tempo). Mas como eu obviamente não sou o público que eles tem em vista….fico chupando o dedo.
O Murph já disse que o casal de GLEE é Rachel e finn, e graças a Deus Jesse nao volta temporada que vem, visto que ele esta no ultimo ano e ira para faculdade
Parabéns pelo review Thais,está otimo,e não tenho problema nenhum em lêr textos grandes,ainda mais quando eles revelam com exatidão,tudo aquilo que nós sentimos ao assistirmos episodios como esse de Glee.
Na minha opinião isso é o maior erro do Murph. Dizer que o Finn e a Rachel são o casal de Glee, é engessar a série e não permitir mudanças. Personagens se constroem dia a dia, pessoas mudam, amores também (principalmente adolescentes…que acham que o amor de hoje é para sempre, mas geralmente dura pouco mais do que o colégio). Se ater a uma coisa desde o princípio e ir até o final com ela sem chance de mudanças é chato, pelo menos para mim. Eu quero acreditar que apesar dele dizer isso, quando a hora chegar, ele será capaz de desafiar a si mesmo e quebrar o pré-concebido se for isso o que os personagens estiverem exigindo para crescerem.
É claro que se o melhor para os personagens no decorrer da história for ficarem juntos, tudo bem, mas fazer disso uma coisa imutável eu não acho legal.
Série Glee terá novos epísódios em Julho
Eu estava assistindo a série Mordem Family quando no intervalo o canal Fox exibiu uma chamada confirmndo que os novos episódios voltam a serer transmitidos Quarta Feira dia 14 de Julho as 22h com a 2 parte da 1 Temporada da série.
Crédito da Informação: Canal Fox
ate quando essa serie essa imitaçao dos telletubos,com atores mediocres vai nos infernizar??
“Quantas pessoas no mundo inteiro conheciam Lea Michele, Jonathan Groff, Idina Menzel e Kristin Chenoweth?”
Não sei quantas pessoas, mas eu definitivamente os conhecia. Não vou dizer que sou um fã de musicais. Principalmente dos clássicos como South Pacific, Les Misérables entre outros. Gosto mais do gênero “rock musicals” como Rent (onde conheci a deusa Idina Menzel), Next to Normal e Spring Awakening, musical que foi minha obsessão lá pelos anos de 2006, 2007. Foi nessa peça que conheci a voz melancólica e tocante de Lea e a voz pura e harmoniosa de Jonathan.
Lea e Jon em todas as músicas de Spring Awakening exprimiam uma unidade e química incrível. As letras e melodias de Duncan Sheik também ajudaram, mas a performance de ambos era de arrasar.
Bom, em relação ao episódio, senti que ele foi um abarrotado de encerramento de plots. Tudo foi feito muito rápido. Mas no final gostei do resultado, principalmente dos números musicais (“Anyway You Want It”/”Lovin’, Touchin’, Squeezin'” de fato foi muito contagiante). Também quero Shelby e Jesse de volta. Também acho que Finn e Rachel podiam ficar juntos só depois e também me emocionei com a cena de Sue quase chorando. Ou seja, concordo com quase toda sua review.
Meu top 5 de números musicais:
1. “Like a Prayer”
2. “Anyway You Want It”/”Lovin’, Touchin’, Squeezin'”
3. “Bohemian Rhapsody”
4. “Somebody to Love”
5. “One Less Bell to Answer”/”A House is Not a Home”
PS: Ah sim, review ótima! Não importa o quanto vocês do TeleSéries escrevam, nós leitores sempre leremos tudo.
Adorei a review e me indetifiquei com algumas partes dela
Eu também odeio esse negócio de casal da série! Acho interessante ter um senso de direção, mas essa coisa de “casal da série” pode ser muito problemática. Nem sempre é um Ross/Rachel. Às vezes é Ryan/Marissa, e agente tem que ficar aturando umas traminhas de término/retorno idiotas porque o casal simplesmente não tem plot. Ou pior ainda, não tem química. Eu acho que Lea e Cory são bons juntos, mas qualquer um vê que ela tem mais química com Jonathan e Mark (o problema é que Mark tem química até com um poste). Pra mim é a mesma coisa com Emma/Will. Não funciona, mas sei que Murphy vai insistir até a morte. Só espero que ele não estrague a Emma no processo.
Huahuahua…Thais, Mark tem química até com um poste, e Lea até com uma tartaruga.
Uau! É tudo isso mesmo, estou sem palavras….
Parabéns Thais!
“Eu não sei como eu me apaixonei tanto por um show em que consigo ver tantos defeitos” [2]
Ótima review, você escreve muito bem e vê a série com o mesmo ponto de vista que eu vejo (achei isso estranho e legal ao msmo tempo) *-*
A-M-E-I o que vc falou de Shelby e Rachel. Eu vi um monte de gente achando tudo lindo e maravilhoso quando eu estava achando aquilo simplesmente absurdo. Aquela Shelby é simplesmente uma mãe muito bitch. Totalmente egoísta como vc falou.
soh uma duvida ehhehe
o finn disse te amo para a rachel..e ela?!
poxa vida viu!
dpois mostra ela olhando para o jesse…vai entender neh hehehe
esse seriado eh perfeito! pena q ficaremos ateh setembro sem ele…e sem gg…90210…the vampire diaries…e tantos outros.. 🙁