TeleSéries
Review: Fringe – Unearthed
18/02/2010, 09:45.
Ed Cavalcante
Reviews
Fringe
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Série: Fringe
Episódio: Unearthed
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 31 (2×11)
Observação: o episódio foi produzido durante a primeira temporada e exibido fora da cronologia da série tanto nos EUA como no Brasil
Data de Exibição nos EUA: 11/1/2010
Data de Exibição no Brasil: 9/2/2010
Emissora no Brasil: Warner
Depois de assistir a esse ótimo episódio fiquei a me perguntar: por que não exibiram na primeira temporada? A única explicação é que a história não tem uma conexão com a premissa da temporada, as viagens interdimensionais que culminaram com a aparição de Willian Bell na season finale. Seja como for, fomos brindado com mais um ótimo episódio da série.
Unearthed começa com um padre dando a extrema-unção a uma garota que estava em coma profundo e teria seus aparelhos desligados e seus órgão retirados para doação. Assim que a cirurgia teve início, Lisa Donovan acordou do coma e começou a repetir um código alfanumérico: 68339–A–E–358. As duas letras do código foram mencionadas utilizando-se o Alfabeto Fonético Internacional: Alfa e Eco. Um detalhe que deixou claro que se tratava de um código militar. Metade dos números era a identificação do marinheiro Andrew Rusk. O restante dos números era um código de lançamento de mísseis.
Olivia, Walter e Peter foram até o local investigar e presenciaram mais um fato inusitado. A garota, em determinado momento, entrou em transe e começou a falar em russo. Uma frase foi repetida mais de uma vez: “Maya zvezdochka”. Segundo Peter, que teve uma namorada russa, a frase significava “Pequena estrela”. Ainda no hospital, a garota viu no espelho do banheiro a imagem de Andrew Rusk repetindo a mesma frase.
Ficou claro nesse episódio a abordagem do conflito entre religião e ciência. Enquanto Walter explicava para a mãe de Lisa uma de suas mirabolantes teses, foi interrompido por um padre que acompanhava a mãe da garota. Walter, com um ar filosófico, mandou essa:
Permita-me um momento para entreter minhas fantasias. Frequentemente, elas me levam à verdade
.
Foi o bastante para convencer a mãe de Lisa, que trocou o apoio religioso pelo apoio científico. No final do episódio, entretanto, Walter cofessaria a mãe de Lisa que, mesmo sendo um cientista, tem seus momentos de fé.
A tese do Walter que, obviamente, seria comprovada mais tarde, foi a de que Andrew Rusk e Lisa Donovan estavam conectados psiquicamente. Walter mostrou um vídeo antigo de uma experiência em que ele aumentava a atividade psíquica de um paciente através de estímulos elétricos. Ainda segundo a teoria do Walter, a morte do Andrew foi o start para a ligação psíquica dele e Lisa, por isso ela acordou do coma no exato momento em que ele morreu. Dias depois, Lisa teve uma nova visão do Andrew e foi até um depósito de carros, local onde, segundo ela, o marinheiro foi assassinado.
Como Fringe mistura ciência com investigação criminal, Olivia propôs a Walter ressuscitar a memória de Andrew usando sua ligação com Lisa para identificar o criminoso. Assim foi feito. Com a autorização da mãe de Lisa, Walter injetou na garota uma dose de Benzodiazepina e iniciou-se uma sequencia que muito lembrou O Exorcista. A garota, tomada pela consciência de Andrew, falou com uma voz diferente e disse que a única coisa que lembrava sobre o assassino era que ele teve o braço esquerdo machucado. Essa informação levou a identificação do criminoso: Jake Selleg.
O final do episódio reservava ainda uma surpresa. Depois da “sessão de exorcismo”, a consciência de Andrew continuou controlado Lisa. Ao mesmo tempo, Jake revelou a Olivia que matou Andrew a pedido de Teresa, mulher da vítima. Ela teria encomendado o crime porque apanhava constantemente do marido. Jake revelou ainda que antes de matar o marinheiro disse a ele que o crime fora encomendado por Teresa. Nesse momento, Olivia é informada por Peter que Lisa, sob o controle de Andrew, havia desaparecido. A lógica levou Peter e Olivia a casa de Teresa, ficou claro que Andrew queria se vingar. O crime não se consumou porque Lisa foi detida por uma arma tranquilizante. O episódio terminou com um acidente de carro em que, uma das vítimas, dada como morta, voltou à vida repetindo a mesma frase de Lisa: “Maya zvezdochka”.
O resgate desse episódio leva a crer que alguma coisa dessa história – talvez a ligação psíquica – possa ser usada na atual temporada da série. Será?
O observador: Como sempre, passei batido e não vi o careca passando. Mas, o amigo Didi, atento, colaborou informando o trecho em que ele apareceu: no moemto em que Olivia conversava com a mãe da garota Lisa (para quem assiste baixando, entre 13:05 e 13:06) ele passa por trás usando o costumeiro chapéu preto.
* * *
Texto publicado originalmente no weblog Post Séries.
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Qual foi o motivo alegado pelos produtores para não exibir o episódio durante a primeira temporada?
Walter é para mim o melhor personagem desta série e seu ator está brilhante em cada cena
gostaria que ele fosse pelo menos indicado a algum prêmio
😀
Então o Observador tem “passado” pelos eps como o Hitcock?Nunca reparei vou passar a ficar mais atenta.Fringe para mim foi uma grata surpresa,gostei de todos eps da 2ªtemporada e não vejo a hora de voltar.
Como este episódio deveria ter sido exibido durante a primeira temporada, tivemos a presença do Charlie Francis. Isto acabou criando um erro grosseiro de continuidade, já que ele já estava morto há algum tempo.
Nossa, não vejo Fringe pq o estilo da série não me atrai, mas sempre que vejo alguém de Oz no elenco de uma nova série tenho que dar uma olhadinha no cap, já que todo o elenco de Oz era maravilhoso.
Sobre esse eps, tenho uma pergunta: no final, quando a moça abraça e se despede de Olivia, o que siginifica o que ela falou pra Olivia? Foi mais ou menos assim: “Ano que vem faço 18 anos… não espere muito pra se decidir, ok?”. Se decidir sobre o quê? Ela estava “cantando” a Olivia, por acaso? hehehe
P.S: alguem sabe me explicar porque não consigo acessar o site de casa, só em lan-house? Em casa, só se usar um site de proxify, mesmo assim não consigo postar mensagens… e faz tempo isso!!
Se não fosse pela presença de Charles Francis, acho que ninguém perceberia que se tratava de um episódio da 1º temporada.
Maurício, o que a menina quis dizer é que ela estava de olho em Peter, e que se Olivia não se decidisse logo, ela é que ia ficar com ele.
Bem que eu estranhei o fato de a temporada anterior só ter tido 20 episódios, e imagino que esse episódio foi cortado por causa daquele longo hiato entre o 14º e o 15º episódio. Quando a série voltou, só dava para exibir 6 episódios até a semana em que a Fox fechou as temporadas de todas as suas se?ies.
E gostei desse episódio, apesar do gancho desnecessário no final que eu duvido que seja aproveitado nesta temporada. Deram uma explicação científica interessante para as “possessões”, e foi bom voltar a ver um episódio de Fringe filmado em Nova York e sem canastrões canadenses em todos papeis coadjuvantes.
Eu pensei que eles filmavam todos os episódios no Canadá, não sabia que realmente rodaram o episódio em Nova Iorque.
É um episódio do outro lado, haha.
Como este episódio deveria ter sido exibido durante a primeira temporada, tivemos a presença do Charlie Francis. Isto acabou criando um erro grosseiro de continuidade, já que ele já estava morto há algum tempo.²
Se não fosse pela presença de Charles Francis, acho que ninguém perceberia que se tratava de um episódio da 1º temporada.²
concordo!!
exelente epi
xoxo
Muito bom episódio, se todos os casos da semana seguissem essa linha a série estaria muito melhor.
Quanto ao problema de continuidade, lembrou um com Arturo após sua morte em Exodus (na série Sliders). Poderiam simplesmente ter passado antes ainda na 2a temporada, pelo bem da continuidade da série.
Nem percebi que Charles tava nesse episódio, mas notei a mudança no cabelo da Astrid, igual ao da primeira temproada =x