TeleSéries
Review: Fringe – The Same Old Story
30/03/2009, 11:00. Paulo Serpa Antunes
Opinião, Reviews
Alias, Fringe, Lost, Supernatural, True Blood
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Série: Fringe
Episódio: The Same Old Story
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 2
Data de Exibição nos EUA: 16/9/2008
Data de Exibição no Brasil: 24/3/2009
Emissora no Brasil: Warner
O que presta em Fringe: The Same Old Story abre com uma boa cena. Uma prostituta que fala pelos cotovelos conversa com o cliente após fazerem sexo. Ele está no banheiro, manuseando suspeitos instrumentos cirúrgicos. Seja qual for a sua agenda, ela é interrompida. A moça começa a passar mal, algo começa a se mexer dentro de sua barriga. Fortes momentos de carga dramática, que termina com ela morta numa mesa de parto e os médicos gritando de terror após verem o nenê.
Eis que, assim como no episódo episódio, Fringe começa com uma nova cena horripilante, sugerindo que este será o modus operandi da série. A verdade é que série é bem comportada do meio pro fim, mas com aberturas como esta, ela nitidamente tenta capturar o telespectador o chocando.
Gosto disto. Não temos muitas séries de TV que flertam com cinema de terror. Claro, hoje temos True Blood. E Supernatural também tenta fazer isto – com a diferença que o budget pra criar cenas de forte impacto visual é muito menor. Pra mim, neste momento, este é o ponto forte de Fringe.
O que não presta em Fringe: Olivia, Peter e Walter são o novo time do FBI para investigar os casos que se enquadram dentro do “padrão”. E eles são monitorados por um comitê, aparentemente secreto, formado inclusive por Nina Sharp, da Massive Dynamic. Isto é assunto pra outra review, mas me parece extremamente forçada esta ligação entre Estado e Corporação.
Depois de descobrir que a garota de programa engravidou e deu à luz a um nenê que se tornou adulto e faleceu em poucos minutos, Olivia e Peter vão até o hotel. Duas simples evidências – um anti-congelante laranja achado no banheiro e os lençois da cama trocados por um tecido impermeável – levam Olivia a relacionar este caso com uma série de crimes que investigou ao lado do falecido John Scott, envolvendo um serial killer que removia a glândula pituitária de suas vítimas.
Já Walter, por sua vez, demonstra familiaridade com o assunto: ele participou de uma pesquisa no passado que visava construir um exército de super soldados. O objetivo era fazer nenês nascerem e se tornarem adultos em três anos, prontos para a batalha. O problema: ele e seu colega cientista não conseguiam deter o processo de envelhecimento.
Veja bem, eu espera que Fringe tivesse como premissa a familiaridade de Walter com quase todos os casos apresentados. Imagino que tudo que ele criou foi aprimorado pela Massive Dynamic ou outros cientistas loucos, ao longo dos últimos 17 anos.
Mas é bizarro o fato de termos não uma, mas duas coincidências no episódio, uma vez que o caso também era familiar a Olivia (que está obcecada em rever todos os casos em que John trabalhou).
Isto é típico das séries de JJ Abrams: abusar das coincidências, das conexões, colocar o dedo do destino ligando todos os personagens. Em Lost, isto está no DNA da série, e Damon Lindelof conduz estas relações com precisão cirúrgica. Em Alias, tudo virou um samba do crioulo doido, em especial quando entraram as profecias de Rambaldi e a tal de “Passageira”.
Não seria de se estranhar se, mais adiante, descobrirmos alguma relação direta de Olivia com o “padrão” – ela é um clone, o pai dela trabalhou na Massive Dynamic, John implantou um chip no cérebro dela, ela e o Peter são irmãos ou qualquer outro clichê do gênero.
Este é o problema de Fringe: ele quer nos jogar dentro de uma mitologia que eu, particularmente, não consegui comprar e não estou com saco de seguir pra ver onde vai dar.
Melhor seria se debruçar mais na ação, que até aqui é fraca: uma investigação frouxa, Olivia e Peter indo para o campo sem reforços, uma fuga que termina com um vilão morrendo sozinho e outro fugindo. Isto não deveria ser um thriller?
Mistério plantado da semana: existe algum segredo relacionado os registros médicos do nascimento Peter.
Referência bacana da semana: Bishop cita uma obra pouco conhecida de Julio Verne, chamado “The Kip Brothers” (Les Frères Kip) quando sugere ver a imagem impressa na retina de uma nova vítima do serial killer. O livro é realmente bem obscuro. Verne faleceu há mais de 100 anos mas a primeira edição inglesa do livro é de 2007. Custa R$ 116, na Livraria Cultura. Desconheço qualquer edição em português.
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Então, eu resolvi ver aonde vai dar. E estou no episódio 4 e a melhora foi absurda. A Olivia nem me irrita mais. E eu não tenho problemas com mitologias, clichês e coincidências. rsrsrs.
E eu estou adorando o Bishop. O ator está dando um show.
Eu tambem gosto muito da serie =)
Os primeiros episódios são meio chatos mesmo. Mas depois a série melhora absurdamente. Hoje já considero como uma das minhas prediletas. O episódio 14, por exemplo, último exibido nos EUA, é espetacular!
Este foi o episódio que eu menos gostei. O recém-nascido que de repente envelheceu me lembrou de A Mosca, e aquela coisa gosmenta me dá náusea até hoje.
Mas sigo fã (raivosa?) de Fringe.
Eu também vou pagar pra ver. Estou gostando muito de Fringe. Tenho certeza de que a sua opinião vai mudar. Parabéns pelo comentário!
Essa atriz está no nível do Cigano Igor.
Eu teria visto…se houvesse reprise! Mas, tudo bem, nesta 3 feira não perco
Review bacana do Paulo Antunes,mas ainda continuo gostando muito de Fringe,ainda não cheguei no episodio 14 como citou o Alessandro,mas acredito que a série tende a melhorar cada vez mais!
Fringe é boa. O grande problema é a (falta de) construção dos personagens, mas eu acredito que isso melhora nos próximos episódios. I hope so…
Essa atriz está no nível do Cigano Igor.(x2)
Ri muito com isso, Osorio. É a mais pura verdade!!
Antunes,
gostei da sua criticaa apesar de nao concordar. ja tenho dito que o que me incomoda atualmente na maioria das reviews é a comparação de uma série com outra porque é o mesmo criador ou tema parecido. e a sua critica em si é algo que eu entendo e digo que foi um erro da campanha de promoção de Fringe. Alias, das estruturas do episodios em si. Porque, principalmente no inicio, Fringe nos faz pensar nos primeiros minutos que iremos assistir 40 minutos de um Thriller de terror, mas é muito mais investigativa do que correria, sustos e afins.
Aí eu entendo alguem nao gostar.
eu particularmente gosto de fringe desde o piloto e sim, a melhora é absurda com o passar dos episodios, mas sempre gostei.
mas nao adianta, vc encontrará mais clichês por ai. e ta bom, talvez tenha existido no universo de sériados uma ou duas séries que nao utilizaram de clichês, entao, reclamar disto é meio sem sentido, acho que a questao toda é o clichê foi bem colocado na trama ou nao?
Só vi 2 ep mas estou gostando, apesar que é estranho o FBI ter que ir pedir um brinquedinho emprestado pra uma companhia e achei o Joshua Jackson meio sem função, sei lá, dois é bom, três é demais… nada tenho contra a loira. Sinto que a série tem mais potencial pra ocupar o lugar deixado por Arquivo X que Lost, pois até o cara que pegou a prosti parecia aqueles vilões de Arquivo X, todo magnético, olhar 43…é só olhar que elas saem correndo!
Volto a postar um comentário que fiz há algum tempo. Clichês? Quem se importa com eles? Ficção científica vive disto! Se você quer criar uma civilização espacial, precisa “inventar” dobras temporais, viagens inter-dimensionais ou coisas semelhantes, senão a estória não flui e fica maçante. Sou escritor nos tempos livres e sei do que estou falando. Por enquanto Fringe está me agradando, provavelmente porque não dei muita bola para a campanha promocional da quase falecida Warner (quando será que vão colocar Fringe num horário novo, como terça-feira às 5:00am, sem reprise?).
Concordo em partes com seu review. Realmente, foi o pior episódio de Fringe dentre os 14 já exibidos. No entanto, Fringe melhora muito, como já disseram.
O que eu realmente não concordo é sobre Alias. Dizer que virou o samba do crioulo doido com as profecias de Rambaldi? No segundo episódio da primeira temporada, Rambaldi já era citado como um visionário. Logo, quem esperava por um 24 horas de saias deixou de esperar naquele momento. Alias se destacou justamente por isso. Quanto à Passageira, pode até ser. Na terceira temporada, Alias começou a perder qualidade, mas as duas primeiras foram perfeitas.
Eu acho que a questão não é Olivia estar ligada ao padrão, mas sim o John, no piloto ficou claro que ele estava enfiado até o pescoço nessa “conspiração” assim como o Walter.
Me falta empolgação pra ver a serie, mas me sobra curiosidade sobre a verdadeira historia de Peter. Ele sim é o cara da serie e não Olivia
NOssa, que maldade e falta de visão comparar a Anna Torv ao cigano Igor! Concordo que nos primeiros episódios ela ainda estava encontrando o ritmo do personagem, mas depois ela se encontra e fica perfeita para o papel.
Acho que Annabeth Gish ficaria melhor no papel de Olivia que essa loura sem graça 🙁
E é demais mesmo, ela perdeu o parceiro e não ganhou nenhum outro. E sempre vai a campo SOZINHA??? Qualé!?