Review: Fringe – Momentum Deferred

Data/Hora 24/11/2009, 12:14. Autor
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Fringe - Momentum Deferred

Série: Fringe
Episódio: Momentum Deferred
Temporada:
Número do Episódio: 24 (2×04)
Data de Exibição nos EUA: 8/10/2009
Data de Exibição no Brasil: 17/11/2009
Emissora no Brasil: Warner

É com muito pesar que deixo meu adeus (?) a um dos personagens que mais cresceu nessa segunda temporada.

Kirk Acevedo fez o que pode durante a primeira temporada com seu Charlie Francis mas, no fim das contas, não se tinha muito o que tirar dele. Nesses quatro episódios, porém, o ator conseguiu provar que é muito bom. Agora como um metamorfo se passando pelo Charlie, pareceu fácil pra ele mostrar a dor de permanecer no mesmo corpo por muito tempo, demonstrar interesse pela memória da Olivia e, ao mesmo tempo, conseguir ser frio sem atravessar a linha que o separaria de um simples robô. Fará muita falta mas devo bater palmas para a coragem dos produtores.

Quão grata foi a surpresa de ver a Olivia recuperando a memória de uma vez por todas. Aquele tratamento com o Sam Weiss foi interessante por um tempo, mas era necessário agilizar esse plot e o fizeram no momento certo. As três vezes que o cérebro da agente deu um estalo de lembrança foi devido a um gatilho. Sua caminhada pelo corredor da Massive Dynamics e o toque do sino são gatilhos óbvios, mas um simples olhar para o Peter é que me deixou curioso. Será que ele tem alguma conexão maior com o Bell (já que o próprio Bell mandou a Olivia dizer aquela frase em grego pra ele) ou a memória só foi ativada porque ele nasceu do lado de lá?

O encontro da Olivia com o William Bell foi o ponto alto do episódio, como era de se esperar. Desde a escolha das cores, bem contrastadas, até as opção de ângulo, vista por detrás do ombro tanto dela quanto dele, tudo foi muito bem pensado e executado. A conversa, em si, já foi reveladora: híbridos (meio humanos, meio máquinas) estão atravessando para o nosso universo afim de encontrarem uma porta que permitiria a passagem de qualquer um para o lado de cá, gerando o fim da Terra como a conhecemos já que só um mundo resistiria a essa sobreposição.

Ainda no encontro ocorrido nas Torres Gêmeas tivemos (mais) uma boa referência a Alice no país das Maravilhas. No conto existe um capítulo chamado “Mad Tea Party” (ou Um Chá Maluco, na versão nacional). Nesse capítulo Alice é uma convidada na festa do chá maluco que conta com a presença do Chapeleiro Maluco, da Lebre de Março e do Dormidongo. Esses personagens dão a Alice várias charadas e contam várias histórias até a menina se sentir insultada e sair. Alice entra por uma porta numa árvore e, quando sai, se encontra no mesmo local do primeiro capítulo. Nem preciso explicar os paralelos, certo?

O cabeça do líder dos seres da “primeira onda” foi encontrado e o mesmo, ressurreto no maior estilo Voldemort. Aquele símbolo parecido com o Omega (que significa “fim”) pode ser uma dica do que está para vir. O mais interessante desses seres, para mim, foi o uso da pêra tanto no começo quanto no fim do episódio. Os chineses antigos acreditavam que a pêra simbolizava a imortalidade (as pereiras vivem por muito tempo!) – o que representaria a volta à vida do líder. Ou talvez seja uma alusão de que, no universo paralelo, a pêra tenha sido o fruto proibido (ao invés da maçã). Falando em maçãs, essa cena foi bem parecida com uma do episódio The Equation, onde o Mitchell Loeb morde uma maçã vermelha após concluir sua missão.

Fringe - Momentum Deferred

Enquanto a Olivia se enfurecia com aquele que fez experiências com ela ainda criança, Rebecca agradecia (até demais) o Walter por tudo que fez por/com ela. Enquanto uma se vê como vítima, a outra enxerga suas habilidades como verdadeiros dons. No começo eu até pensei que fosse conversa dela só pra ganhar mais uma rodada de drogas grátis e com segurança, mas quando ela descobriu que o Peter não é desse planeta, não teve jeito… ela sabe do que está falando. Até entendi ela não ter comentado nada com o próprio Peter, mas fiquei desconfiado por ela não ter falado nada com o Walter.

O Peter têm falado muito que é a “Olivia que carrega a arma”, repararam? Não sei se eles querem que a gente fique tranquilo sobre a segurança da moça, se é para nos preocuparmos com a segurança do Peter ou se ele REALMENTE quer uma arma e está meio sem jeito de pedir. =P

PS: Algumas informações desse post são traduções livres de textos do site Fringe Bloggers.

* * *

Texto publicado originalmente no weblog Série Maníacos.

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  1. Paulinha - 24/11/2009

    O meu problema com Fringe é a Olivia/Ana. Péssima atriz, não tem porte de agente do FBI, sem carisma e o cabelo dela me irrita profundamente.

  2. Flávia - 24/11/2009

    Hahahaha! “O cabelo dela me irrita profundamente” é ótimo!
    Mas concordo, a Ana Torv é fraca. Uma atriz melhor faria maravilhas por Fringe – que é uma série ótima, independentemente da Ana, mas que poderia ganhar com uma protagonista mais carismática.

  3. Hanna Nazine - 24/11/2009

    Me faz até sentir falta da Jennifer Garner como Sidney Bristow!

  4. Luiz - 24/11/2009

    Gente, a Ana Torv é o máximo! A vida dela (e de todo mundo no show) está virando de cabeça para baixo e ela faz uma cara perfeita de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Nao é fácil! Deem uma chance para a moça, por favor!
    PS: Ainda bem que você deu o crédito para o FB… estava reconhecendo partes do seu texto e comecei a pensar que eu era o “Observador”, por acreditar que já sabia o que você iria escrever na próxima linha… Fringe está cada dia melhor!

  5. paullo kidmann - 24/11/2009

    concordo luiz a ana é o maximo a amo!

  6. Tati Siqueira - 24/11/2009

    O problema com fringe é que eles tratam a Olivia como a própria Mulher maravilha, ela toda quebrada e ainda consegue salvar meio mundo – por favor não exagera, tem limite para tudo.

    Sobre o episodio, até que eu gostei dele – acho que principalmente pelo Kirk Acevedo – perfeito do começo ao fim; Pena que ele saiu, irá fazer falta;

  7. Flávia - 25/11/2009

    Será que o Charlie não volta a aparecer numa das viagens da Olivia para a outra realidade, a das Torres Gêmeas? Seria bacana rever o personagem numa situação diversa, vivo e sem ter ideia de nada do que aconteceu com seu outro eu.

  8. Daniel - 25/11/2009

    Ela não dá um sorriso, parece que está sempre triste ou brava com alguma coisa.

  9. Carlos - 25/11/2009

    Ana Torv é show.

  10. João da Silva - 25/11/2009

    Daniel escreveu em 25/11/2009
    “Ela não dá um sorriso, parece que está sempre triste ou brava com alguma coisa.”

    Considerando que a Olivia se mete toda semana em situações de vida ou morte, acho que ela tem todo motivo para ficar triste ou brava.

    A Anna Torv está fazendo um bom trabalho.

  11. Mica - 26/11/2009

    @Hanna Nazine, nada me faz sentir falta da Jennifer Garner (e muito menos da sua Sidney).

    Esse episódio foi muito bom e eu sentirei muitíssimo a falta do Kirk Acevedo. Primeiro porque eu gosto dele atuando, segundo porque eu adorava o Charlie. A série perdeu muito com a sua saída, embora a trama envolvendo esse Charlie falso tenha sido excelente.

  12. Ana - 27/11/2009

    Adoro a série e gosto muito do trabalho da Anna Torv. Espero que esta série consiga durar mais um pouco .

  13. Laura - 29/11/2009

    ela faz uma cara perfeita de cachorro que caiu do caminhão de mudança. Nao é fácil! Deem uma chance para a moça, por favor! [2]

    hauahauajhskjdhsakjhdkajakhds

    amei a review! faz Fringe ficar bem mais interessante do que realmente é, parabéns! 🙂

  14. ~vivi - 29/11/2009

    Acho a Anna Torv uma boa atriz, a típica loira sem sal agente do FBI que não tem vida social… O problema é quando ela quer melhorar sua performance e começa a fazer umas caretas, já perceberam? haha

    Amava muito o Charlie, fiquei indignada quando ele foi tomado pelo metamorfo. Se bem que é fato que ele nasceu pra interpretar vilão, o mafioso que ele fez em The Black Donnellys não me deixa mentir.

  15. v - 12/03/2010

    pessoal que musica é aquela que aparece no final do capitulo 3 da segunda serie, quando a muleta é abandonada, no bolixe, por olivia?

  16. Bruno - 06/06/2010

    Quem ficaria excelente como Olivia seria Annabeth Gish.

    O Omega trabalhou naquela série do Petter “Robocop” Weller onde os astronautas do Onibus Espacial voltavam 5 anos após a destruição da Terra, esqueci o nome agora.

    Não vi o observador, alguém encontrou?

    Será que Peter é um transmorfo?

  17. Bmon - 04/09/2010

    Adoro Anna Torv, e tbm John Noble, sobre Anna, não sei pq ficam falando tanto q ela é ruim, queridos é o personagem, agente do FBI, sem vida social e séria, o q mais vcs querem q Anna faça??? q mande beijinho beijinho tchau tchau pra camera?

  18. Paulo Calixto - 21/09/2010

    Ninguem sentiu falta de um episodio entre 2X21 e 2×22 de fringe ??
    Nao vi ligacao nenhuma entre esses dois episodios !!!
    Será qeu nao tem um capitulo perdido por ai ?????
    Alguem sabe dizer ?????

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