TeleSéries
Review: Friday Night Lights – Nevermind
31/08/2007, 09:19.
Paulo Serpa Antunes
Reviews
Friday Night Lights
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Série: Friday Night Lights
Episódio: Nevermind
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 11
Data de Exibição nos EUA: 3/1/2007
Data de Exibição no Brasil: 24/8/2007
Emissora no Brasil: Sony
Esqueçam as minhas críticas aos diálogos de Friday Night Lights. Nevermind trouxe todos os elementos que pra mim faltavam a série: boas cenas, alta carga dramática e finalmente Matt Saracen saindo daquele estado de letargia que me deixava irritado. Nevermind é o mais diferente dos episódios da série até aqui e o que mais remete a dramas teen tradicionais – revivals, desejo sexual, conflito de gerações, conflito de grupos sociais escolares, está tudo aqui.
O episódio, que abre fazendo referência Nirvana – pergunta, os garotos de 17 anos de hoje ouvem Nirvana? -, mostra Jason Street tentando se reaproximando de Lyla. Me surpreendi com o fato da relação dos dois ser retomada tão rapidamente mas gostei da forma como foi tratada. O conflito de Jason é muito interessante e muito bem desenvolvido: por um lado ele tem lá sua carência e sua necessidades sexuais para saciar e por outro uma ferida enorme, que teima em não cicatrizar e não permite que a perdoe.
Ainda sobre Jason, foi legal vê-lo pedir conselhos sobre sexo para Herc – já disse antes, esta não é a primeira vez que uma série aborda este tema da sexualidade de um deficiente físico, mas é sempre bom ver temas como este, que dizem respeito a uma parcela pequena da população, serem amplificados pela televisão. Foi ótimo também ver Herc de volta a série, achei que depois da rehab seu personagem nunca mais retornaria.
O conflito de gerações acontece quando Matt reencontra o pai, um coitado egocêntrico que não quer abandonar o exército para cuidar do filho, não quer assumir a responsabilidade pela mãe e que ainda menospreza o talento de Matt. É tanto descaso e desprezo que Matt acaba afundando diante da pressão e da possibilidade de ser afastado da avó e da cidade (e quase levando os Panthers consigo). Depos da queda o coice – Matt confronta o pai em público, diante da família Taylor, em mais uma boa cena do episódio.
Pra não dizer que não falei nada de mal do episódio – continuo achando o casting de Friday Night Lights péssimo. Não gostei do ator escalado para o papel de pai de Matt (anotem o nome, Brent Smiga). Não fica claro pra mim se ele está simplesmente incorporando o papel de um homem limitado ou se é um ator limitado.
Por fim, o conflito de grupos sociais acontece quando Tami escala Landry para ajudar Tim a melhor suas notas em literatura. O mais eloqüente e o mais soturno dos personagens da série se cruzam, gerando bons momentos. E desculpem o comentário fútil: Jesse Plemons é horrível, me dá agonia de ver aquelas sobrancelhas quase transparentes. Por outro lado, é dos atores jovens um dos mais talentosos da série. Ele é o clown da série (aqui em especial no esvaziado show da sua banda heavy Crucifictorious) mas aqui também tem o seu momento dramático, quando perde a paciência com a inexpressividade de Tim (a explosão dá certo, o atleta reage e consegue a nota que precisa para continuar no time).
Nevermind é 11º episódio da temporada. Chegamos no meio da temporada. E fica aqui a dúvida se este episódio saiu diferente por causa da história que tinha para contar, pelo estilo da roteirista (Elizabeth Heldens, que escreveu também Wind Sprints, um dos piores da temporada) ou se a série decidiu fazer concessões, optando por uma narrativa um pouco mais tradicional – afinal a série estava voltando de um hiato no EUA e a obrigação era de erguer a audiência para ficar no ar. Seja qual foi o motivo, eu gostei.
MVP: Scott Porter
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Concordo comvc oe elenco de FNL é fraco. Esse ator que fez o pai de Matt, Brent Smiga, beira a inexpressividade. Assim como, outros da serie.
Achei o encontro de Tim e Landry o ponto alto do episódio. Mas, foi meio cliché.
Boa Review!
Eu acho o elenco de FNL muito bom. O melhor levando em consideração a categoria de séries teen. A maioria dos atores incorporam seus personagens muito bem, criando uma identidade única para cada um, apesar de todos os cliches. Pra mim os únicos que deixam a dúvida se é uma característica do personagem ou a limitação de atuação são, realmente, o pai do Matt, e às vezes a Minka Kelly. Não sei se só eu que acho, mas às vezes ela faz uma cara de cínica, que não dá pra acreditar nas cenas que ela tá triste ou chorando.
Tim e Landry foram o melhor do episódio. Ainda bem que em FNL não tem aqueles jogadores sem cérebro, intolerantes, que se acham os fortes. Foi bom ver esses grupos sociais interagindo, conhecendo um ao outro, sem aqueles preconceitos cliches.
E semana que vem finalmente teremos maisTyra! A temporada agora só tende a melhorar.
… e o Chefe se rendeu ao lado bom =)
Até tinha esquecido como é bom acompanhar uma série pela tv, sem ter baixado na net =) E FNL só melhora. Há suas limitações de elenco, mas só melhora.
Não acho o elenco tão fraco assim.Adorei a atitude do Matt com o pai realmente ás vezes ele dá nos nervos com aquela calma toda mas neste epísódio ele se superou.Também achei muito rápida a volta do Jason e da Lyla.Bah! acho ela tão chatinha.E o Tim e o Landry muito show os dois.
Muito bom este episódio.
Se os garotos de hoje ouvissem NIRVANA com certeza não usarariam “uniformes” e nem pintariam os olhos.
Falou e disse, Cristiano!
Não sei os de agora, agora…mas eu tenho 22 anos e na minha adolescência os jovens ainda ouviam Nirvana(eu particularmente não, mas muita gente ouvia sim)…hehehe
Voltando ao episódio, achei ótimo!!!Matt arrasou…ainda bem q ele deu um basta naquele pai dele…Deu uma pena quando ele foi apresentar o pai pro Taylor e o cara foi todo ridículo…E ainda tratar a mãe daquele jeito.Nojento!!!!!!!!!
Não posso falar por todos, mas tenho 17 anos e escuto Nirvana. Não vim falar nada sobre o epsódio, só responder isso mesmo, porque acho que não poderia passar assim, Nirvana continua sendo foda.
Só pra dizer que falei alguma coisa sobre a série, eu não acho que o elenco seja ruim, pelo menos não o principal, ainda mais se considerarmos o estilo da série; apesar do Matt algumas vezes irritar, não sei se outro ator o faria bem, o cara que faz o Tim também acho que seria difícil ser substituído, o Scott Porter tá muito bem, coach e a mulher dele nem precisam de comentários. Mas quanto a personagens secundários, tipo o pai do Matt, concordo que a maioria dos atores são ruins, muito ruins.
Quem é Scott Porter?
Eu tbm não sabia, mas o Google tem as respostas pra todas as perguntas do universo =p
Porter é o Jason Street
Valeu, Thiago!
Não gosto do Jason…ele tem uma cara de psicopata…hehehe