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Review: Friday Night Lights – May the Best Man Win
05/04/2008, 13:02. Vinícius Silva
Reviews
Friday Night Lights
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Série: Friday Night Lights
Episódio: May the Best Man Win
Temporada: 2ª
Número do Episódio: 37 (2×15)
Data de Exibição nos EUA: 8/2/2008
Data de Exibição no Brasil: 28/3/2008
Emissora no Brasil: Sony
Chegamos a season finale de Friday Night Lights. Entre momentos emocionantes, dramáticos, sabemos que a série nos proporcionou uma boa jornada, apesar de ser bem diferente da sua 1ª temporada. Ainda assim, é um seriado que requer uma atenção especial, por tratar do mundo adolescente e adulto, de uma maneira tão real e peculiar. Mesmo sendo forçada a terminar mais cedo por conta da greve, o programa ainda conseguiu trazer bons momentos. Talvez esse episódio de final de temporada não soasse com um final realmente, como estamos acostumados a ver. Além disso, os erros do roteiro e o esquecimento de alguns personagens foram definitivamente os pontos fracos dessa temporada. As mudanças foram visíveis e parecia mesmo que a série havia perdido o seu foco, recebendo muitas críticas quando comparada com o seu primeiro ano. Mas, ainda assim, Friday Night Lights mostrou fôlego e foi renovada para uma terceira temporada.
Os deliciosos momentos da família Taylor foram marcantes em todos os episódios, mas não só eles. O crescimento do personagem de Landry Clarke e a possibilidade de namorar Tyra, grande amor da sua vida nesse momento, também nos presentearam grandes cenas na série. Ou ainda os problemas de Smash Williams e da sua família para escolher um bom lugar para jogar e, acima de tudo, para estudar. Foram histórias que a série nos apresentou, sempre de maneira satisfatória e real. E o programa preza por isso, e por isso surge sempre uma dúvida se ela é ou não um drama teen. Não pretendo entrar no mérito dessa questão e isso não chega a fazer a menor diferença nesse momento, o importante é saber que a série ainda consegue emocionar e tratar de temas polêmicos de maneira sempre inteligente.
Ainda assim, vimos muitos personagens caírem bastante como, por exemplo, o trio Lyla, Jason e Matt. Os três eram ditos como os protagonistas na temporada passada, com as histórias sempre girando em torno deles. Nesse novo ano, vimos o contrário e, quem acabou roubando a cena, foi Tim Riggins, que não passava de um coadjuvante no ano passado. Alguns chegam a dizer que esse crescimento do seu personagem foi também para aumentar a audiência com as mulheres, mas não acho que seja realmente isso. Tim Riggins é um bom personagem de se observar, de analisar, porque vimos em como ele consegue dar a volta por cima em momentos adversos, os problemas que ele sempre se mete e a paixão que ele mantém por Tyra. Talvez o esquecimento de Matt, por exemplo, para tratar mais de Tim não seja a melhor maneira de trazer isso, até porque, o próprio Saracen nos proporcionou uma das melhores cenas de toda a temporada, senão a melhor.
A verdade é que o episódio May The Best Man Win poderia ter soado de uma forma melhor, mais apreensiva, dinâmica. Talvez esse “final forçado” tenha contribuído para que não encarássemos como um final de temporada, realmente, mas sim, como um episódio qualquer. E ele toma rumos desse nível, porque em nenhum momento existe um certo apelo para se criar algo em torno dele, como vimos no final da primeira temporada. Digo, ainda, que o episódio Leave No One Behind teve mais esse caráter de final, com cenas mais dramáticas, mas isso não chega a ser um grande problema, até porque, o roteiro não teve esse propósito.
No episódio passado, a série compartilhou com os seus telespectadores todo o drama que Smash Williams passou após a confusão que acabou tirando-o dos últimos três jogos do Campeonato Estadual. Ele viu os seus sonhos indo embora e a oportunidade de jogar na TMU passou a ser apenas uma lembrança de que poderia dar certo. Nesse episódio, continuamos a ver as conseqüências dos acontecimentos. Smash, antes super cotado para entrar em várias Universidades, sente que não existe mais espaço para ele. Acostumado a ter todos os olheiros procurando-o, dessa vez as coisas se inverteram, e ele foi à caça para que alguma Universidade o aceitasse.
Esquecido nessa temporada, Jason Street voltou a ter um certo espaço, quando a última mulher com quem ele ficou, Erin, aparece grávida. A princípio, ele acredita que a possibilidade de ter esse bebê é mínima mas, por outro lado, por ele ser quadriplégico e as chances de engravidar uma pessoa serem de 20%, ele acredita em um milagre e na chance de ser pai. O sonho não é compartilhado, em um primeiro momento. A série deixou o assunto em aberto, quando vemos um diálogo entre os dois já nos últimos minutos de exibição. E acredito que este bebê de Jason dará uma sobrevida ainda maior para ele, para alcançar os seus sonhos, para acreditar em si. São coisas que lhe faltam e não acontecem por acaso. É sempre muito difícil se reerguer depois de um acidente como foi o de Jason, mas ele se mostrou uma pessoa forte, sobretudo para encarar o mundo e as pessoas.
A chegada de Morris McArnold (interpretado por Peter Berg, produtor-executivo e criador do programa), paquera de Tami nos tempos de colégio, causa um certo frisson em Dillon e também em Eric Taylor. Ele, agora magnata, está na cidade para fazer uma doação de um helicóptero e de um heliporto para o hospital da cidade. O ciúmes de Eric é visível, e seria óbvio que toda essa história não iria acabar muito bem, visto que os dois terminam brigando depois de muitas doses de whisky.
Muito longe de ser um episódio digno de Friday Night Lights, a série fecha o seu arco de uma maneira não muito agradável, mas por outro lado, ficamos esperando o que ela poderá mostrar no seu terceiro ano. Apesar de uma temporada que foi caindo ao longo dos episódios e juntamente com ela a audiência, ainda acho que Friday Night Lights tem o poder de nos proporcionar episódios memoráveis como no seu ano de estréia e, também, de nos fazer emocionar e de nos fazer amar esses personagens. Sempre digo que é muito comum a instabilidade em uma série porque é um projeto longo e é normal ter episódios bons durante certo período e, logo depois, aconteça uma queda. Talvez isso tenha acontecido com Friday Night Lights. O que nos resta fazer agora é esperar pela terceira temporada e torcer para que ela volte mais forte e que nos proporcione grandes momentos.
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“Os ciúmes é visível”?? Fala sério…
E então, quem ganhou o campeonato de futebol americano? LOL!
Acho que o relacionamento do Smash Williams com a Noelle poderia ter sido abordado mais vezes.
Mais um episódio que eu adorei. Foi muito engraçada aquela briga do Coach com o ex da Tami.
Aquela história da garota estar grávida do Jason tá meio estranho mas temos que aguardar.Não estou gostando nada deste negócio do Riggins ficar correndo atrás da chata da Lyla.Pô! Se ela quer ficar com aquele sem graça então que fique. Mala igual a ela. Tomara que mudem isto.
Muito bom o review fazendo um balanço das duas temporadas foi isto mesmo. Quanto ao Tim concordo ele é um bom personagem achei legal o crescimento dele e também não acho que foi para aumentar a audiência com as mulheres. Se bem que temos que admitir que ele é um colírio e aquela carinha de perdido dá vontade de cuidar dele ahahahaha.
E pra terminar estou hiper feliz que vai ter a terceira temporada.
Finale vergonhoso. Acho que os produtores foram ingênuos em deixar este episódio ir ao ar assim. Melhor seria ter encerrado a série com o episódio 14, deixando este para a próxima temporada. A produção de Heroes e Supernatural foi bem mais esperta neste sentido.
Fiquei indignado que durante o episódio com tantas coisas, tantas coisas… Segue o que eu me lembro:
1- Ridículo o fato do episódio não comentar o resultado do jogo anterior.
2- Triste também o fato de que esta temporada não fazer referência aos times adversários das outras temporadas. Lá se iniciou/mostrou várias desavenças entre times e elas não foram exploradas este ano, um desperdício.
3- Detestei ver o Landry andando de mãos dadas com a Tyra. A série não é pra ser realista? Este romance não tem nada de realista.
4- Meio bobo que na segunda partida sem o Smash, os Panthers ganhem de barbada.
5- Completamente trouxa o fato do Landry marcar um touchdown. Nunca que um jogador de defesa receberia um passe.
6- Bem bobinho o fato do Taylor deixar o time adversário fazer um gol de honra…
7- Landry e Matt falando de suas namoradas? Isto deveria ter acontecido a uns doze episódios atrás.
O problema é que o futebol é o tema da série. É em torno dele que vivem os atletas e todas as pessoas de Dillon. Neste temporada tiraram o foco disto e a série simplesmente se perdeu. E se é pra ver drama teen vamos assistir One Tree Hill. FNL é maior do que isto, deveria entregar uma temporada muito melhor. Foi uma temporada frustrante. Nota 7.