TeleSéries
Review: Friday Night Lights – Crossing the Line
10/08/2007, 11:09.
Paulo Serpa Antunes
Reviews
Friday Night Lights
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Série: Friday Night Lights
Episódio: Crossing the Line
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 8
Data de Exibição nos EUA: 28/11/2006
Data de Exibição no Brasil: 3/8/2007
Emissora no Brasil: Sony
Friday Night Lights é a melhor série com os piores diálogos que eu conheço. E este é o motivo dela causar tanto estranhamento, não há nada de brilhante em seu roteiro.
Vivemos numa época dos Dexterismos e dos Houseismos, das sacadas rápidas e brilhantes, das frases de efeito, repletas de humor e ironia.
Em Friday Night Lights, o que vemos é um desconfortável coach Taylor, que pressionado pela mulher chama a filha para falar sobre namoro e sexo durante um jogo de ping pong, dizendo asneiras do tipo:
Listen up, if you’re wondering if a boy’s thinking about you, he’s not. He’s thinking about sex or he’s hungry, those are the only two options.
Esta também não é uma série onde o jogo sexual se define com assédios e galanteios de um Alan Shore ou onde a paixão aflora de forma avassaladora como geralmente são os romances de Grey´s Anatomy.
Em Friday Night Lights, basta uma rápida troca de olhares na fila do supermercado entre Tyra e Tim e, bang, os dois já estão na cama.
Aqui também não temos jovens talentosos, articulados e repletos de potencial, como uma Veronica Mars ou uma Peyton Sawyer.
Em Friday Night Lights, o que mais dá são adolescentes fazendo coisas estúpidas, como Smash, que pede emprego para pagar seus esteróides adquiridos ilegalmente. Como trabalhar é duro, tenta roubar e no acaba, involuntariamente, passando a perna na comunidade de sua igreja.
Aqui sequer temos personagens espertos e inteligentes, cheios de citações pop na ponta da língua, como um Seth Cohen ou uma Rory Gilmore.
Até os adultos cometem erros gigantescos em Friday Night Lights. É o caso da família Riggins. Billy começa o episódio planejando o futuro de Tim, sonhando que ele consiga viver com sua próprias pernas para que possa tocar a sua vida. Mas o que vemos são velhos conflitos entre irmãos, que causam justamente o efeito contrário. Ao invés de ajudá-lo, Billy acaba colocando a bebida mais uma vez na rotina do Tim.
E esta não é uma série policial, onde investigadores forenses buscam as provas de crimes.
Em Friday Night Lights, a intuição basta. É o que fez Jason Street. Mesmo sem nenhuma prova concreta, baseado no olhar, ele arranca a confissão que queria: descobrindo que foi traído por Tim e Lyla.
Friday Night Lights definitivamente não tem bons diálogos. Foge do padrão e é realmente muito diferente do que se faz hoje em televisão. E é este estranhamento e esta fuga do convencional que faz com que seja tão incompreendida por uns e tão recompensadora para outros.
MVP: Connie Briton
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A série é realista. Na vida real as pessoas são estupidas.
Afinal, alguem já foi em algum médico como House ou estudou com uma Joey Potter. Eu não. E tbm nunca tomei conhecimento sobre um psicopata com auto controle como o Dexter (não estou criticando a series que eu citei só comentando).
Para mim FNL explora mau seus personagens. Mas acho que mantem a base de retratar pessoas banais. Em FNL não há ninguem incomum que fuja das padroes. FNL retrata o mediocre. Pais mediocres, jovens mediocres, paixoes mediocres, vidas mediocres…
Adolescentes não têm conversas como as q Dawson e Joey tinham ou com as inúmeras refer~encias q as garotas Gilmoes fazim…Isso é fato.
FNL é corriqueiro, normal, talvez até demais,mas particularmente, gosto de ver essas variações de estilo. Nem tudo tem q ser espetacular.Não é brilhante, mas tem seu brilho. Como por exemplo, na cena em q o Taylor dá força pro Matt lá no campo, quando ele não se sentia confiante o bastante pra jogar e o Taylor precisava q ele se sentisse…
hoje em dia o publico ta mal acostumado, os policiais são sempre os bonzões q descobrem todos os casos (criminal minds, csi, cold case), os adolescente sáo adultos em miniaturas (gilmore girls), quando sai um seriado onde um cara arruma emprego pra comprar asteroides (meu colega fez a mesma coisa), acaba soando falso, gosto de ver frases estupidas pq é assim q geralmente falamos, nunca vi ninguem falar igual ao house ou o pessoal de Grey´s Anatomy,
Concordo e discordo com todos.
O meu ponto de vista para seriados e filmes é assim: gosto de entretenimento, fantasia, ficção. Vida real já vemos todo o dia em nossas próprias vidas e é dessa maneira que FNL não me agrada. Não quero ficar 43 minutos vendo algo comum.
“Friday Night Lights é a melhor série com os piores diálogos que eu conheço”. Eu acho ‘alguns’ dos diálogos de Heroes muito, mas MUITO sofríveis.
Ken Watanabi, comentando o estilo de Clint Eastwood no ‘Memórias de Iwo Jima’, falou que o diretor costuma fazer tudo na primeira tomada, mesmo que os atores tussam ou gaguejem durante as falas. Eastwood falou que, na vida real, é assim mesmo.
Pode ter um pouco disso em FNL. Não digo que é “tudo na primeira tomada”, mas que é muito natural mesmo. Algo real e palpável. Eu gostei disso. E já tenho meus três personagens favoritos na série: Saracen (vai pegar a filha do coach huahauhauha), Jason (valeu por ter quebrado e Tim e encarar a pat vadia) e a Tami (a atriz é excelente, apesar de atuar com naturalidade… e é uma gata duca!)
Gosto da série. Essa eu vou acompanhar
Eu não acho que os diálogos de Friday Night Lights sejam ruins. Eles são apenas realistas. Aliás, não duvido nada que boa parte deles seja improvisada.
Diálogo ruim, para mim, é aquele que tenta ser inteligente e espirituoso mas acaba sendo uma sucessão de clichês, ou que só serve para expressar os pensamentos e sentimentos dos personagens sem um pingo de sutileza.
Em FNL há muita improvisação, talvez seja por isso que os diálogos acabem ficando bem simples, naturais. Li em uma entrevista que os atores tem liberdade para cortar diálogos que acham desnecessários, e fazer a cena no ritmo deles. E também é dada uma certa liberdade ao cameraman, para focar o que ele acha necessário, e adicionar emoção a cena.
Tenho a mesma opinião da maioria. Não acho os diálogos de FNL ruins; são apenas realistas. É exatamente como falou acima o Tomaz e a Raffaely: os adolescentes não falam da mesma forma que os personagens de séries como Dawson’s Creek ou Gilmore Gils. Trata-se de entretenimento, não copia da realidade. Assim como também, nem todo adolescente é precoce como a Veronica Mars!
FNL tem a dose de realidade que falta na TV, que está repleta, como bem lembrou Uli6, de séries onde policiais e peritos forenses descobrem todas as artimanhas de um criminoso, no pequeno espaço de 43 minutos!
FNL não é CSI e nem Criminal Minds, bem como não tenta ser a proxima Dawson’s Creek ou Veronica Mars. Ela tenta ser real e seus diálogos são exatamente o reflexo desta idéia – fantástica, ao meu ver!
Que bom que não estou só curtindo FNL.
“Listen up, if you’re wondering if a boy’s thinking about you, he’s not. He’s thinking about sex or he’s hungry, those are the only two options.”
O comentário foi tosco? Claro, ele é um “coach” seria estranho se ele citasse Freud ou fizesse uma analogia com algum mito da antiguidade classica ou usasse Madonna (só para ser pop) qdo fosse falar de sexo c a filha.
é o seriado mais legalista que já vi!
fantástico!!!!1
é o seriado mais realista que já vi!
fantástico!!!!1
O seriado é até interessante, mas aquela câmera em constante movimento, como se estivesse tremendo me incomoda muito. Dá dor de cabeça e quase sempre me faz desistir de assistir.
O que eu não gosto nesses reviews de FNL (e de Studio 60 tb) é que em todo estão sempre tentando mostrar pq a série não é sucesso de público. A essa altura, quem quer assistir não vai mais ficar ligando pra isso… Queria ver um review por alguém que tivesse realmente assumido o estilo da série, com diálogos realistas (não são brilhantes? ok! mas em 99% das minhas conversas eu tb não sou) e a câmera epilética.
Sorry mas acho os diálogos de FNL bem realistas e concordo com o Thomaz na vida real acontecem muitas coisas estúpidas e o que mais tem neste mundo são pessoas estúpidas ,medíocres e hipócritas como é mostrado ali.FNL é muito legal no ínicio também me incomodava o lance da câmera em movimento mas depois me acostumei.E Thiago Sampaio se não temos a mesma opinião sobre o Stamos/Gates pelo menos concordamos em uma coisa.Também adorei o Jason ter esmurrado o Tim.Só espero que ele não volte pra “beach” da Lyla.
Giselle, não considero Layla uma bitch. Fez algo errado, impensado e isso tb mostra como a serie é realista. Pessoas comuns cometem erros toda hora, no amor, trabalho, relações familiares, etc. Claro que trair o namorado que acaba de ficar paraplégico é dose, mas será que não foi mais um ato de desespero – se negando a aceitar a realidade e desejando que o namorado tivesse a saude do Tim? Fiquei com pena dela…
“O que eu não gosto nesses reviews de FNL (e de Studio 60 tb) é que em todo estão sempre tentando mostrar pq a série não é sucesso de público. A essa altura, quem quer assistir não vai mais ficar ligando pra isso… Queria ver um review por alguém que tivesse realmente assumido o estilo da série, com diálogos realistas (não são brilhantes)? ok! mas em 99% das minhas conversas eu tb não sou) e a câmera epilética.”
é isso aí Lenita …
Cara…sabe q se vcs não tivessem falado logo quando a série estreou nem perceberia o lance da câmera?hehehe
Pra mim não faz muita diferença não…aliás é até bom pro estilo da série.Já q ela quer ser simples, normal,que não seja tudo enquadradinho e esquematizado…
E nada contra séries filosóficas como Dawson’s Creek, hein gente!Adoro essa série, assim como Gilmore Girls.Acho q DC foi uma série fantástica, principalmente em suas primeiras temporadas.
Aliás, pensando bem,DC nem era tão absurdo assim…Adolescentes podem não falar como eles,mas pensam muitas das coisas q eles falavam, talvez não com aquelas palavras ou exatamente daquela maneira(até pq é uma série né. Eles supervalorizam o banal),mas a essência da coisa tá presente sim…DC tinha uns diálogos muito idealizados e filosóficos,mas de certo modo, não era de todo mentira.Adolescente pensa demais sim, faz drama de tudo sim e de certo modo filosofa sim…senão não seria uma época tão confusa.
E q venha FNL com seus adolescentes normais!
E não achei a conversa do Taylor com a Julie nada absurda…
O que seria do azul se não fosse o marron? risos
Venho acompanhando a série, tornei-me grande admirador e fiquei emocionado em diversos episódios, cenas e diálogos, ainda que nela não haja nada de “The West Wing”, Família Soprano ou Ed.
Vi na relação do personagem Matt com a avó algo lindo e tocante, um amor puro.
Também na tentativa de apagar o passado por muitos personagens, a quebra de paradigmas, a superação.
O treinador é um exemplo de quem luta por manter a linha num sistema imundo, achei notável o perfil dele.
Apesar de não concordar com o conteúdo, gostei do teu texto, que é muito claro.
Grande abraço