TeleSéries
Review: ER – Scoop and Run
02/02/2007, 08:00.
Thiago Sampaio
Reviews
ER
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Série: ER
Episódio: Scoop and Run
Temporada: 13ª
Número do Episódio: 276
Data de Exibição nos EUA: 23/11/2006
Data de Exibição no Brasil: 01/02/2007
Emissora no Brasil: Warner
Desde 94, ER traz um roteiro mais agitado do que a média no feriado de Ação de Graças. Do primeiro ano com um engavetamento que levou 150 pacientes pro PS em Blizzard ao choque de aviões em Two Ships, tivemos praticamente de tudo – inclusive um médico sendo achatado por um helicóptero. Como não podia deixar de ser, a série continua com sua fórmula noutro episódio dessa data, desta vez com o mega clichê Scoop and Run.
Apesar da grande produção do episódio, esse ficou devendo em algumas coisas. Meses atrás, eu reclamava de que Neela precisava de um dia de heroína assim como Carter teve no quarto ano – e ela acabou tendo esse dia no episódio Two Ships, ganhando um sopro de vida até o fim da temporada. Dessa vez o destaque foi pra Abby, uma personagem que já tem um grande nicho de fãs. Isso acabou sendo um desperdício ao episódio-desastre, pois podiam muito bem entregar o destaque à Ray, que só teve sua chance no final da 11ª temporada e continua devendo esse ano, justificando a necessidade de alguém ser “herói por um dia”.
O ônibus a beira de um penhasco foi um dos vários clichês desse episódio, que passa pela atitude “militar” dos paramédicos (perfil usado nos “machões” de Hollywood), When The Stars Go Blue de Ryan Adams (outra péssima decisão colocando uma música pop no momento errado) e, claro, o close em câmera lenta no rosto da protagonista. Isso tudo sem se esquecer que na cena final a heroína, após chegar no local de acidente usando uma corda, salta no último segundo antes da queda do ônibus – juro que durante a queda pensei comigo mesmo “não exploda, não exploda, não exploda”. Mas ele explodiu, como todos os veículos de filmes de ação que explodem quando caem de um penhasco.
Eu esperava mais do episódio, mas ele foi tão distante da proposta do seriado… Abby atuou mais como action-hero do que uma médica propiamente dita. Algo semelhante aconteceu com Gallant e Weaver na ambulância de Partly Cloudy, Chance of Rain, quando esses desviam de raios e trovões no episódio de Ação de Graças do 8ª ano, mas nada impedia que Weaver atuasse como médica ao lado da mulher grávida. Aqui a triagem foi nervosa e pouca caprichada. Não me convenci pelos ferimentos de Sessão da Tarde dos ocupantes do veículo – estava tudo muito limpo. E nem me digam que por passar em canal aberto ER não pode ser viceral, pois eles extrapolam de outras maneiras – Abby soltou o terceiro ou quarto ‘asshole’ da temporada, um palavrão que se soltado num show mais popular provocaria discussão. Mas como esse episódio não chegou nem aos 11 milhões não é preciso pensar muito do porquê o FCC nem cogita multar ER pelos palavrões. Levando em conta essa situação, a produção bem que podia se preocupar em mostrar uns ferimentos de
verdade (eu espero muito sangue em episódios assim).
No PS a coisa foi um pouco melhor, apesar de muito convencional. Nenhum dos pacientes teve importância e um destaque sem sentido foi dado à Alex – não vou me cansar nunca de dizer que esse pivete é um péssimo ator. Gates e Neela tiveram mais de seus momentos, mas finalmente vi algo entre os dois que me agradou nessa temporada: eles foram pegos na cama. Vai ver só gostei porque se deram mal, mas acho que conta =p O mínimo de Ray foi uma boa parceria com Sam (super simpática quando quer) e a nada discreta med-student Katey.
Infelizmente não tivemos Morris mais uma vez, mas sua falta foi compensada pelo porre de Jane, que pode encontrar seu par no inócuo Creenshaw. Entretanto, a melhor coisa do episódio foi a conversa entre Pratt e Weaver. Tá certo que essa miopia de Greg tentando achar uma “fase gay” foi ridícula, mas valeu pela conversa entre os dois, que compartilharam um sincero momento de amizade no hospital. Algo que podia ter acontecido no final do episódio quando o homem-ideal Luka voltou pro PS com Joe no colo e comida pra todo mundo. Tá, prum episódio clichê, nada como um final feliz, mas a sinceridade da conversa de Pratt e Weaver foi muito melhor que a refeição da saleta (o que não tira seus méritos de reunir alguns dos profissionais do County).
Eu sei que deve ser frustrante, depois de assistir um episódio, se deparar com essas minhas críticas meio… frias. Adimito que tô descendo a lenha mais do que o normal, mas essa temporada está muito irregular, vivendo apenas de momentos. Não sei como um show que vive de repetir fórmulas consiga manter uma temporada com três episódios adicionais. Espero estar errado quanto ao futuro não promissor do drama médico, mas… mesmo amando muito essa série, tenho que dizer: há mais falhas do que acertos.
Talvez semana que vem, num episódio dirigido por Laura Innes, e com merecido destaque a todos os personagens, o seriado continue em sua premissa. E que se reserve a roteiros de filmes de ação apenas na Ação de Graças…
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Faltou dizer que a computação gráfica desta cena da Abby descendo do helicóptero ficou trash. Parecia aquele episódio do Chapolim Colorado onde ele voa na lua em um aerolito.
Sou só eu ou John Stamos/Gates está escandalosamente tentando imitar George Clooney/Doug Ross? Até manter a cabeça baixa, (marca declarada de Clooney, que admitia ler o roteiro sempre que podia) ele está fazendo. Acho uma pena Neela ser tão desperdiçada dessa maneira. Essa união com Gates está acabando com ela, que era uma personagem tão bacana. Mas admito que como vc Thiago, senti uma alegria mórbida em ver os dois sendo flagrados.
E concordo, Abby foi mal aproveitada, ela merecia um episódio melhor. Talvez pq quem escreveu o roteiro e quem dirigiu não sejam tão bons assim. Acredito que se fosse John Wells teria sido melhor.
Simplesmente não vou com a cara do filho da Sam. E adorei a conversa entre Weaver e Pratt.
thiago, o episodio não chegou a 11 milhoes? eu ouvi que tinha dado 12,08 um negocio desses…
na verdade, Thiago, foi o epi da semana passada ou retrasada que deu menos de 11 milhões… esse aí mal passou dos 13 milhões…
a cara da Neela sendo pega foi hilária! =D
o filho da Sam tá ficando maior que ela!
acho que no próximo episódio de ação de graças vai ser todo do Morris e do Ray… quer apostar?
Thiago,
Vi o link lá na comunidade. Que bom você escrever essas reviews! Pelo menos alguém que entende de ER né?
Tava lendo os comentários lá na comunidade sobre este episódio e fiquei pasma com todo mundo, parece que só eu achei o episódio super clichê… Mas vejo que não sou a única, menos mal.
E tou chocada comigo mesma, o Pratt tá se tornando um dos poucos personagens com os quais eu me importo este ano! Adorei a conversa dele com a Weaver, também.
vc so critica a serie…
fala em cliche umas 20 vezes… e nao eh sobre ER nao… em tudo qnt eh serie…
:S
Ainda não engoli o Gates.
Simples assim.
Gabriella, quando é bom, elogio. Checa as outras reviews que você confirma. Que eu posso fazer se é normal cair no clichê, no convencinal, se a série tá com 13 anos no ar?
Eu adoro a série, mas não sou cego. Abby tava que nem o Ethan Hunt de Missão Impossível. Forçaram a barra demais no episódio. Camera lenta, música fora de lugar, excesso de heroísmo…
Não sou só de criticar! Amar ‘ER’ (única série que “amo” mesmo) não me deixa cego pros erros… E eu acho q isso é bom, certo? Se eu ficar só elogiando, que teria algo de errado.
Thiago, ótimo texto!!!
Olá. Só uma curiosidade. O ator que faz o Alex também é o young Dexter, da série Dexter.
Fui dar uma revisada nos eps de Dexter e acho que você tem razão. O moleque é ruim de dar dó.
Fazer o que. Deve ser um quem indica do caramba heheheh
Ótimo review!
Concordo plenamente dessa vez! Episódio chatinho à beça. O filho da Sam tem que morrer, e eu tô falando sério. Que porre de garoto. Fiquei com peninha da Neela naquela situação super desconfortável e meu Deus aquela criança vai precisar de anos de terapia pra superar aquela cena.
Sinceramente, desperdiçaram Maura Tierney nesse episódio, o plot era péssimo.
Tbém achei o epi forçado, mas eu adoro a Abby…
Aquela cena dela descendo na corda foi a pior cena que eu já vi, ficou horrivel…bem cara de chapolin (como já disseram)…
As cenas finais melhoraram um pouco o desastre…e por mais que eu AME o casal Lubby e principalmente a Abby Two Ships/Neela foi bem melhor…
Meu, eu gostei do episódio (mesmo q a cena q a Abby desce do helicoptero tenha ficado muito fundo azul). Achei ele legal. A Weaver pode cortar o pescoço de crianças em mesas de cantinas com uma faca suja, um helicóptero pode atingir um mesmo médico 2 vezes, o Pratt e a Chen podem cair num lago, baleados e sobreviverem pra contar a história, o Luka pode pegar malária, na África, ficar sem comida e água por dias depois milagrosamente ser achado lá no meio dos mortos, a Carol pode morrer e desmorrer e ngm fala nada! Let Abby save people! Mesmo que seja “clichê” o episódio foi legal!
whatever!
beijos pra vcs =D
ah! e matem o Alex mesmo que eu dou maior força! Esse garoto é um pentelho ¬¬’
Carol, adorei seus comentários, foram ótimos! Nunca entendi como a Carol teve morte cerebral e depois reapareceu livre, leve e saudável. Nunca explicaram isso muito bem… mas vc disse bem, vamos relevar…
Carol, checa o review passado. Eu disse o quão ridícula foi a cena de Weaver naquela reportagem . A cada 4 ou 5 textos eu critico o ridículo fim de Romano (inclusive nesse). Pratt e Chen no episódio ‘One For The Road’ foi exatamente meu primeiro review no Teleseries (antes da atualização) e critiquei bastante. Pouco falei do Luka no Congo, mas diversas vezes ironizei Carol ressucitar a pedidos de Steven Spielberg, por esse ter adorado a personagem.
TUDO o q falei é que Abby não era pra ser a protagonista de ‘Scoop and Run’. Acabou fugindo da personagem, pois esta já é altamente popular. Esses roteiros são pra quem precisa se levantar, como Ray ou Morris (já pensou Archie numa cituação dessas?)
Eu tô aqui pros revisar os episódios da série, e… só vendado eu não veria os “clichês” desse. E não é por ser “hoje” q critico, pq eu garanto q o passado de ER não era perfeito, e do mesmo jeito criticaria algumas passagens (odeio o piloto). Negócio q havia mais acertos do q erros. Já hoje…
Pra mim foi um dos melhores episodios…. acho que é pq gosto de Abby e foi um episodio nervoso.. o da semana que vem é bom tambem….
Thiago… aposto que muita gente que reclamou horrores desse epi passou batido pelos outros que eu descrevi. Muita gente deve ter achado o Luka suuuuuuuuuuper valentão de ter aguentado na Africa lá aquele tempo todo ¬¬’ e muita gente ou nunca viu o piloto de ER ou nem se ligou que a Carol morre e desmorre. Cairam matando em cima desse pq é mais fundo azul e fantasioso do que os outros…
Eu leio sempre suas reviews e sempre comento nelas, e vi tudinho o q vc falou sobre a Weaver em Reason to Believe.
Vc teria gostado mais de Scoop and Run se Morris ou Ray tivessem no centro da adrenalina?
Pra mim ia continuar a mesmíssima coisa… só q ao invés de digitar “Nooossa.. Abby suuuper cool, salvando as pessoas!” eu ia digitar “Nooossa, super cool o Morris/Ray salvando as pessoas”.
E ok, esse epi foi clichê, mas ainda assim foi bom! E que bom que vc reconhece que o piloto de ER é uma droga! Um exagero que só ¬¬’
O Gates é um saco!!!
Carol bate aqui o/
M.M.A –> Movimento Matem o Alex
Ah, eu gostei desse episódio sim. É difícil criar mais histórias para ER… haja criatividade!
Eu amo a série e acho que eles fazem um trabalho fantástico!!!!
:*
Eu gostei do episódio, acho que estão esperando demais de ER, tá com 13 anos já, não é pra mudar a vida de ninguém, 1 hora de diversão e só, e nisso continua muito bem.
Quem não gostou, não entendeu.
Quando eu vi que ia ter helicóptero no meio já pensei: vai dar merrrr…
Esse episódio foi mediano para mim. A reuniãozinha no jantar no final foi simpática. é muito bom ver essa interação entre os personagens.