Review: ER – Quintessence of Dust (episódio 259)

Data/Hora 27/03/2006, 21:01. Autor
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cena de Quintessence of DustSérie: ER
Episódio: Quintessence of Dust
Temporada: 12ª
Número do Episódio: 259
Data de Exibição nos EUA: 9/2/2006
Data de Exibição no Brasil: 23/3/2006
Emissora no Brasil: Warner

Sensacional. Infelizmente o hábito da gangorra – episódios em alta, episódios em baixa – parece não mais abandonar a série. Mas não fugindo da regra, quando a oscilação fica no topo ela sempre garante algo de extrema qualidade. Sensacional! Na pedida do que todos os fãs de ER querem para um episódio perfeito, Quintessence of Dust teve praticamente de tudo. Até o magnífico promo feito pela Warner ajudou a vender e bem esse episódio – apesar da legenda, que traduziu ‘bitch’ como ‘chata’ e outros erros irritantes. Rivalizando forte com Two Ships, este parece um sério candidato ao de melhor da temporada.

Para muita gente Pratt já deu o que tinha que dar na série. O personagem praticamente não emplaca e nesse ano mesmo tendo enredos de destaque, não decola. Mas Greg teve ótima participação no episódio de hoje, pelo menos numa cena em particular: sua cara ao ouvir o masculino “600 dólares”. Impagável e de se fazer cair na risada momentos antes dos créditos de abertura, ou ainda com auxílio de colegas como Ray, após perguntar se o cara era bonito. Bom pra Pratt que ele teve final feliz. Digo o mesmo de Ray. O Dr. Barnet deixou faz séculos a taxação de Dr. Cool e poucas vezes deu mancada nessa temporada. Sua participação nesse episódio não foi a melhor, claro, mas foi bastante agradável. Graças ao seu núcleo, tivemos uma linda música pra fechar o episódio.

Mas antes disso, tivemos Weaver. Nossa querida bitch (e com isso quero dizer va-di-a) não apareceu tanto quanto os outros sete protagonistas, mas fez sua participação e fico feliz com isso. É uma pena a situação de seu quadril mas isso vem lhe dando enredo. Sempre bom ver Kerry fazendo uso da força bruta ao amarrar a correia no braço de alguém ou a cara de “quem-ela-acha -que-é?” pra Neela. A Dra. Rasgotra, ainda casada com o miserável do Gallant, ‘tá fazendo estágio na cirúrgica. É uma pena que depois de tantos anos com um trabalho de “humanização” da jovem indiana, ela vá logo pro local do County General em que se tem menos contato com os pacientes. O que há de bom nisso é o crescimento do personagem de Dubenko e um renascimento da ala cirúrgica, que não é mais a mesma desde as saídas de Lizzie, Robert e Peter.

Coisa bom que veio de lá de cima também é a va-di-a da Albright. Excelente personagem casca-grossa – combinação de Weaver com Romano sem a desculpa de no fundo ser boa gente – e que levou Morris à loucura. Archie Morris deu um show! Nosso “Chefe de Residentes com pênis pequeno” fez o que parecia impossível num episódio movimentado como o de hoje: roubar a cena. Aparentemente mais competente, e com um ego super-inflado, resolveu degladiar com a Chefe dos Residentes cirúrgicos numa competição quase que infantil, onde o único vencedor fomos nós que pouco a pouco vamos nos acostumando com o assassino de Romano. Morris, aliás, foi o único do County que descobriu a gravidez de Abby por conta própria… logo ele que não sabe diferenciar bebê de chimpanzé. Ou que Stalin não era Alemão…

cena de Quintessence of DustOutra que ficou sabendo foi Samantha. Não sei porque o Alex continua aparecendo – Rodney vai ser cancelado. Bem feito agentes de Oliver Daves! – mas dessa vez teve uma boa cena com Luka. O novo ator, Dominic Janes, não é de todo mal, mas não é o Alex original. Enfim, depois de um remember dos bons tempos com Sam, o euro-doc resolver dar à enfermeia a notícia da gravidez de Lockhart. Através das irônicas – e perfeitas – reações de Goran e Linda, vamos imaginar o que se passou nas cabeças de Sam e Luka durante a cena inteira:

Sam:

Droga. Ele… ele… ele mal terminou comigo e já saiu engravidando outra? Tá, não é bem outra, é a Abby, eles tem história… e eu que acabei com ele! Por não querer ter filhos… por que diabos fui ser tão cabeça dura? Ai, onde vou arranjar outro cara legal como ele? O que eu fiz? Será que ainda temos volta? Porque eu estou abraçando ele? Alguém me faça parar!

Luka:

Oh, meu Deus. Isso não podia ser mais sem graça. Bem, ela me chutou, estou muito bem com a Abby… não devemos nada um ao outro. Eu fiz de tudo, e ela parece estar bem sem mim. Mas… por que diabos esse abraço tá demorando tanto? Que situação horrivel, alguém me tire daqui. Tragam um baleado pra eu curar. Ou então alguém me dá um tiro!

E tiro foi o que não faltou nesse episódio. Não gosto de personagens coadjuvantes que roubam o tempo dos protagonistas – não sei porque fazem isso com Laura Innes – mas tenho que me valer de uma ressalva: Victor Clemente conseguiu uma boa trama nesse episódio. Envolvido num esquisito e maldito casamento, Vic e Jodie acabam baleados por Bob, o marido traído. Pra piorar, Clemente acaba sendo o principal suspeito dos disparos. Mas “pra piorar” mesmo, porque a situação foi feia demais! Na terceira temporada, Ross levou pro PS uma garota que conheceu na noite passada (“conheceu” é elogio porque nem o nome sabia) depois que ela teve uma convulsão. Lá, ficou em evidência como é levada a vida fora do PS do Dr. Ross: a garota tinha evidências de uso de cocaína… Ross estava limpo, mas a situação pra ele ficou horrível após a mulher morrer.

Com Clemente, a situação foi levada ao extremo no melho estilo de ER – forçando a barra até o limite. Clemente, após uma semana de sexo com Jodie, é mostrado cheirando uma carreira de cocaína nas costas dela. Cara, vou te dizer: isso não foi bonito não. Claro que se encaixa naquele forte sangramento nasal de Victor em Human Shield, mas foi forte demais. De certeza seu personagem caiu no gosto popular e o que lhe espera agora é um fim trágico – afinal Bob está sumido, Vic é o principal suspeito, e John Leguizamo já tem contrato pra outra série.

Quem vai bem no gosto popular é Luby. Digo isso porque a sintonia dos dois juntos na tela tá tão legal, que fica fácil relaciona-los como uma pessoa só, ainda mais depois da linda cena do telefonema. Abby, além de linda – a Maura tem mais de 40 viu? – tá bastante cômica com seus surtos hormonais. Luka continua no ponto como o Chefe de Emergência do hospital. As coisas pros dois vão indo muito bem, um completo contraste da fase Carby, que foi lembrada hoje por um pequeno e um grande evento, durante a linda canção de “Many Rivers to Cross” do Lou Beatty Jr. Tivemos Abby contando pra mãe que ela ‘tá grávida. Sally Field, você é uma ótima atriz, mas eu espero que você fique longe de ER! Esse é o pequeno evento.

O grande evento foi a aparição de ninguém menos do que Noah Wyle. Diretamente do Sudão, Carter continua salvando os problemas de saúde do terceiro mundo. Muitos devem ter se empolgado com a aparição de Indiana Carter, a primeira das quatro nessa temporada. Mas que fique de alerta que foi um alívio esses segundos terem contado como um episódio, porque o da semana que vem… foi uma desgraça. Infelizmente, o hábito da gangorra persiste… Quinta que vem é lááááá embaixo.

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