TeleSéries
Review: ER – Jigsaw
25/12/2006, 11:32.
Thiago Sampaio
Reviews
ER
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Série: ER
Episódio: Jigsaw
Temporada: 13ª
Número do Episódio: 274
Data de Exibição nos EUA: 9/11/2006
Data de Exibição no Brasil: 21/12/2006
Emissora no Brasil: Warner
É díficil se tornar um personagem popular, principalmente numa série com um elenco tão veterano quanto o de ER. Há casos em que a empatia vem logo de cara, como com Lucy, Lizzie e Kovac, enquanto que outros têm que penar pra serem aceitos, como acontecido com Weaver (não deixava Mark em paz), Romano (que falta ele faz) e até Abby (apareceu demais no 7ª ano). Alguém que enfrentava muito desprezo por parte dos fãs, inclusive o meu, hoje é dos mais agradáveis dos médicos de ER: Archie Morris.
Formando dupla com Sam, Morris mostrou todas as suas facetas em Jigsaw. Reclamou o que tinha que reclamar da troca de fraldas de Joe, tentou a todo custo conseguir uma vaga como repórter (e isso inclui se jogar em lixo hospitalar), flertou de maneira completamente sem sentido com Hope/Esperança e atuou como bom médico durante o tratamento de um paciente com múltiplas personalidades (jigsaw quer dizer quebra-cabeça).
Numa temporada com mais participações especiais do que o normal, Shawn Hatosy no papel do paciente do episódio foi um achado. Giovanni Ribisi (o irmão de Phoebe em Friends) ou Barry Pepper (sniper de O Resgate do Soldado Ryan) seriam escolhas óbvias e de peso pro personagem com TDI, mas experiente que é, John Wells usou o desconhecido Hatosy pra emplacar cenas de peso como quando sai aos berros do PS e na “batalha de perfomances” com Linda Cardellini. Sam não é uma personagem muito feliz. Várias escolhas erradas foram feitas em sua trajetória mas sempre que fez “papel de enfermeia” nunca deixou à desejar. E ajuda o fato de Cardellini ser uma das melhores atrizes do elenco.
Com participações não tão vitais de Abby e Luka, o episódio ficou pro trio Morris/Sam/Willis. Mas mesmo assim, não foi um episódio a altura da presença de Wells. Chefe por trás das câmeras, John Wells dirigiu pouco menos de 10 episódios em ER, incluindo os últimos de Doug, Carol, Mark e Carter. Como produtor executivo, ele se encarregava apenas de tomar as rédeas em momentos decisivos de ER, mas nessa temporada a coisa parece mudar. Com o fim de suas outras séries (Third Watch, a magnífica The West Wing e o fiasco de Smith) Wells parece ter ficado com a agenda um pouco mais livre pra dirigir um episódio não tão vital – além, claro, do destaque à Archie Morris.
Algo a se destacar num episódio dirigido por um produtor executivo é a possiblidade de ver que rumo a série está tomando, pois quem manda é ele. E é justo nesse ponto que eu me preocupo: o enfoque entre Neela e Gates. Depois de uma discussão os dois se beijam e são vistos por Ray, tudo ao som de uma música “cômica”. Com o perdão da palavra, essa cena não podia ser mais Grey’s Anatomy. Não quero arrumar confusão com os fãs dos médicos de Seattle Grace, pois apesar de passadas num hospital, as duas série são diferentes. Então assim como critiquei a fase em que “Grey’s dava uma de ER“, também não concordo com o caminho inverso pois não há sentido em mudar uma fórmula de sucesso. Mas esse foi o único porém de Jigsaw.
No último episódio do ano, Abby finalmente se depara com Ames, embora ela ainda não saiba que é ele. Apelando contra a decisão judicial, o personagem de Forest Whitaker promete causar problema aos Kovac. Mas até lá, momentos felizes são a regra do casal. Tirando o fato da brasileira falar ‘Braxilli’, a cena da escolha das babás foi de uma boa comicidade, assim como a reunião de Morbidez e Mortalidade, onde Abby pensou em matar Crenshaw com as próprias mãos.
Num episódio apenas mediano pros padrões de ER, o agradável destaque à Morris valeu pra fechar os inéditos do ano. A 13ª temporada chegou prometendo muito e meio que vai cumprindo as expectativas, pois ficou aquém das temporadas anteriores – vide os episódios natalinos que a Warner exibiu no horário das reprises. Entretanto foram sete bons episódios que já podem dizer à que veio essa temporada:
Kovac e Lockhart – Não são mais “um só” como na temporada passada, e graças à maternidade de Abby e o processo contra Luka, ambos conseguiram boas histórias individuais principalmente nos dois primeiros episódios. O melhor disso tudo é que Abby não ficou no convencional de “mães de seriado” e a personagem pareceu não cair muito.
Pratt – Numa guinada de 180° desde que voltou da África e perdeu o amigo Gallant, o personagem subiu no conceito dos fãs e se tornou um nome de peso agora que é Atendente. Como Mekhi Phifer não é tão badalado quanto Goran, Maura e Laura, seria ele um dos personagens que vai ficar até o fim do show?
Rasgotra – A indiana me decepcionou muito. O arco como viúva só durou um episódio e ela já abria essa temporada salvando Jerry e beijando Gates enquanto estava bêbada. Mesmo pruma personagem que muda de caráter a cada temporada (ou menos), esperava muito mais dela nesse ano. O único ponto positivo foi a tentativa de reviver o Centro Cirúrgico. Mas como muitos viram nas reprises dessa semana, Benton, Corday e Romano são bem melhores que Dubenko, Rasgotra e Crenshaw…
Gates – Não vou falar muito. Talvez ele demore pra cativar a maioria da audiência, mas por enquanto não é mais do que um clone de Doug Ross apaixonado por viúvas de guerras iraquianas. E como chegou pra fazer par com Neela, só consegiu ser o McDreammy de ER (o que é mal).
Taggart – A produção de ER gosta de Sam mas erra muito a mão. Apesar de sempre dá-la os ganchos de finais de temporada, as histórias são forçadas e acabam cedo demais. O finale do 12ª ano foi excelente, mas o assassinato de Stevie e nenhum pesadelo depois, virou um distante passado. Pelo menos a personagem ficou com um jeito agradável de ser.
Barnett – Ray participa do seriado, né? As vezes é bom perguntar porque ele não teve nenhuma história de peso esse ano. Apenas tenta superar a perda de Neela.
Morris – E não é que a possível saída de Archie no início da temporada me trouxe preocupação? Resgatar Jerry, implorar pra ser atendente, ser espancado por passar como pedófilo e infindáveis participações cômicas já eram suficientes, mas o episódio de hoje acrescentou e muito. Que esse fique até o fim.
Weaver – Kerry está no seriado a mais tempo do que qualquer outro médico. E infelizmente parece ser o suficiente. Sempre há boatos de que Laura Innes saiu do seriado mas nunca tão fortes quanto o dessa temporada. As histórias da bitch nesse ano reforçam um pouco isso: saiu da diretoria, continua não aparecendo tanto quanto deveria, largou a muleta, ficou mais agradável, arranjou emprego fora do PS, além duma possível substituta pra Sandy Lopez. Fechamento de arcos pra ex-bitch do PS?
Novos Personagens – Crenshaw é de um humor raso e barato. Katey está pra fazer par com Ray. E Hope/Esperança é inverossímel demais. Talvez acertem um pouco mais a mão com esses personagens, mas a única que parece ter futuro é Hope; e é bom logo que parem de traduzir seu nome!
13ª Temporada – Bloodline agradou à muita gente. Achei Graduation Day legal de ver. Excetuando o lento Somebody to Love, os episódios dessa temporada foram bons prum início de temporada, pincipalmente Ames vs Kovac, o melhor do ano. Jerry foi embora, principalmente depois de sua nova série entrar no mesmo horário de ER (Man in Trees, em janeiro na Warner) mas Timmy retornou e o pessoal do passado sempre é bem vindo. Claro que não é o suficiente pra encomenda de episódios extras, mas se estão voltando a falar dos personagens do County, acho que vale tudo.
Vocês – Agradeço muito à todos que acompanha e comentam as reviews que faço de ER. É sempre um prazer poder falar de um seriado que gosto tanto e melhor ainda quando existem pessoas que leiam meus textos não tão pequenos. São mais de dois anos e meio no Teleséries e adoro desde o início. A gente se vê de novo na review do fim de janeiro ou início de fevereiro. Até lá tenham um feliz Natal e um ótimo ano novo.
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Alô Thiago,
A primeira coisa que eu pensei quando vi Jigsaw foi: porque não escalaram um ator famoso? Fiquei imaginando o ator/diretor Ed Burns ali, ou o Michael Imperioli (que a Academia adora) ou até mesmo um ator mais cômico, como o Adam Goldberg.
Vi que você gostou, mas pra mim ER desperdiçou uma indicação ao Emmy ali.
Feliz Natal pra você também.
Hey, percebeu que Burns e Goldberg (suas escolhas) trabalharam ao lado de Ribisi e Pepper (minhas escolhas) no mesmo filme (… Soldado Ryan?)
Eu ia falar um montão de nomes pra esse personagem que “pedia” alguém de peso, mas… Sei lá. Além do ator escolhido ter feito um trabalho excelente, Forest Whitaker tem um arco mais longo na série e acredito que o prêmio já seja dele. Mas é uma pena ER só concorrer pelas participações especiais (só não aconteceu no 10ª ano)
E de novo: Feliz Natal pra todos e um ótimo 2007
cara!!
vou txe contar q eu naum axeiii esse episodioo!!
otimoo naum!!
maix o MOrris realmente!!precisamoss bater palmas pra ele!!e o q vc falou do centro cirurgico!!de corday romano e benton,é bem verdade!!eu vi um poucoo do episodio de natal!!!muitxo baum!!quando era eles!!sem comparaçoes com o trio de agoraa!!
as cenas das babas foi otimaaa!!tem uma q o joe tah rinduuu muitxo engraçadoo!!risss…
e linda cardenali!!poxa toh virando fã dla!!atuaa de maix…e como vc disse ela como enfermeira naum deixa a desejar!!no maix é issu neh!!!
felix natal!!e um otimo ano novo!!
estaremos aki proximo ano hein!!
;*
Heeey!
AMEI o Morris nesse episódio! Mostrou que ele não é só o médico mais ou menos engraçadinho do County! Espero que ele cresça mais e mais profissionalmente e continue fazendo a gente rir. Principalmente se for com a Hope que eu adoro :).
Agora, q se a bitch sair.. vai fazer muita falta. Uma q hj ela nem é tão bitch como nos tempos das primeiras temporadas dela. E outra que a Laura Innes é perfeita!
E eu adoro a Linda, mas a Sam é chata demais! Esse epi q me fez suportar um pouco ela… Mas a Sam não me desce. Não, não!
Beijos Thiago! Ótima Review e feliz 2007 p vc!
Morris mostrando que ele realmente estudou medicina e que não estava no ER só pra fazer papel de bobo da corte. Gostei muito desse plot dele. O Gates e a Neela nem vou comentar…
Agora a atuação da Cardellini foi realmente excepcional, dexando muita gente no chinelo (Julianna, Parminder, etc.)
Review ótima, uma recapitulação muito boa também =)
Falowssss
Boa dupla a de morris com a sam… poderia ter mais episodios explorando os dois.
Té mais
Cara, me surpreendi com o Morris!!!!
A Sam tava perfeitaaa, eu a amooo desde seu 1 episódio.. os diretores deveriam colocar mais situações como essa p/ ela.
Odeiooooo o tal Dr.Crenshaw!!!! Nunk fui com a cara do Dubenko e o Centro Cirúrgico tá péssimo!
Neela e Gates dando amassos? Ecáti 😛
E com o Ray olhando tudo.. a pior cena do ep p/ mim!
Abby e Luka entrevistando as babás foi super legal.. deu o toque mais ameno ao ep.
E p/ fechar tudo o Ames finalmente encontra a Abby/Joe.. Aiii medoo desse cara!!! hauhsuahsuahus
Bom, faz pouco tempo que visito o Tele Séries.. e posso dizer q encontrei “meu lugar”. As rewiews das séries são ótimas, mto bem escritas. Principalmente da série q mais amOO : E.R
Feliz Natal Thiago.. e até ano q vem 😀
Morris e Pratt estão a cada dia me cativando mais, no principio eu achava o Morris um imbecil/incopetente e o Pratt prepotente/arrogante, mas agora devo reconhecer q não consigo mais imaginar ER sem eles.
Gates me recuso a falar qq coisa sobre esse personagem q pra mim tem a mesma utilidade q uma banana na série ou seja nenhuma.
Neela uma grande decepção nessa temporada, eu ainda preferia q ela voltasse para o PS e com Gates esta fazendo o casal mais ridiculo q passou por ER.
Kerry infelizmente acho q estamos perdendo a nossa Bitch preferida, pelo jeito agora é certo a sua saida do PS, vai fazer falta.
Creenshaw é um babaca imbecil q ainda não mostrou a q veio, queria saber q fim levou a Albright? com certeza essa seria uma boa substituta pra Kerry ela era chata mais era legal rsrsrs.
Sam uma ótima persongem mais muito pouco explorada na série.
Abby e Luka sou suspeita pra falar qq coisa sobre eles… sou apaixonada pelos personagens desde a 6ª temporada eles tomaram o lugar de Carter e Carol no meu coração desde o principio, então pra mim eles estão perfeitos.
agora sobre o episódio, baba brasileira? q piada de mal gosto heim… q sotaque era aquele? Italiano talvez…
gostei da entrevista, do Morris se jogando no lixo, da Abby colocando o imbecil do Creenshaw em seu devido lugar e principalmente do Ames com seu olhar diabolico rsrsrs, ele vai dar muita dor de cabeça ao Luka ainda e talvez o sr Ames não seja tão bonzinho como demostrou ser até agora…
no mais adorei o episódio, pena q inédito agora só em 2007.
Pra vc Thiago um Feliz Natal atrasado e um ótimo ano de 2007… e até o ano q vem bjos.
desculpe mais eu sempre acabo falando d+ sobre ER… rsrsrs
Seria ótimo assistir o aumento da rivalidade entre Abby e aquele clone de Romano… adoraria ver a Abby, como ela mesma disse “kicking his ass”.
A Linda melhorou muito desde que entrou, mas a Sam ainda não me desperta muito interesse. Ela está aí há 3 anos, já tá na hora de mostrar ao que veio. Adorava a Linda em ‘Freaks and Geaks’.
E a Neela, que decepção… era dos personagens novos a minha preferida. A entrada de Gates fez dela só mais uma ‘Meredith’. Uma personagem tão inteligente, com uma atriz tão boa, que teve um bom destaque na temporada passada, se resumir a uma bobona louca por homens. Vamos dizer não à ‘Grey’s Anatomização’ de ER! (eu sei, palavra horrível).
E concordo com vc, Valéria, Albright era um personagem super interessante, que eu adorava odiar. É só lembrar daquela cena em que ela e o Morris se beijam depois de uma discussão, hilária! Gostaria de vê-lo com ela em vez daquela ridícula Hope.
Ótimo review, Thiago, como sempre. Vc sabe fazer críticas sem avacalhar com a série, e isso é raro…
Ótimo 2007 para todos…
Oi thiago!
Nossa, adoro seus reviews!!!
Sempre passo aque para poder lê mais um “pequeno” texto seu!
Mas amo ler sempre.
COncordo com você sobre o Morris, nossa, como eu odiava ele assim que ele entrou!
Agora, eu não consigo imaginar ER sem ele.
Acho que a grande parte de humor da série é responsabilidade da Abby e do Morris!
è isso!
Continue com esse textos que eu adoro…
Bom 2007!!
Beijos
Thiago, adoro suas reviews, mas nunca comento!
Eu concordo com praticamente tudo que você falou ai!
Só tô ainda na dúvida de qual episódio gostei mais!
Acho que fico com Heart Of Matter, mas ai penso no Bloodline, Ames V. Kovac, Graduation Day… ehehehe
Beeeeijos
por favor qual e a musica q toca na chamada da warner, q a samantha atira no marido??obrigado