Review: ER – Atonement

Data/Hora 04/04/2008, 09:00. Autor
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ER - Atonement
Série: ER
Episódio: Atonement
Temporada: 14ª
Número do Episódio: 303 (14×13)
Data de Exibição nos EUA: 17/01/2008
Data de Exibição no Brasil: 03/04/2008
Emissora no Brasil: Warner

Costumo dizer aqui que o grande problema atual de ER é enfrentar grandes irregularidades durante suas temporadas, oscilando entre ótimos e péssimos episódios. Pois bem: pela primeira vez, observo claramente este detalhe no intervalo de um único episódio, que teve ótimos e péssimos momentos: Atonement foi uma verdadeira motanha-russa, que ao mesmo tempo em que de maneira satisfatória falava sobre sentença de morte, vida após a morte e relacionamentos, caiu no pastelão e destruiu a construção de alguns personagens.

Um pouco de esporte entre os departamentos do County não é nada inédito, mas antes, nunca se deu tanto destaque pra essas cenas. O cenário também é novo: os campos de softball foram substituídos por uma pista de patinação, e o clima amistoso deu lugar para pancadaria. Foi engraçado? Foi. Mas tudo tem limite. As provocações de Morris pra cima de Rasgotra talvez sejam justificadas por seu tom cômico, mas a agressividade do jogo, a atitude de alguns cirurgiões…. pareceu exagerado. Sem falar no acerto de contas que foi extendido até o saguão do PS. Ou pior: os banhos no hospital. Nunca, mas nunca que Neela levaria numa boa topar com Dubenko numa banheira agarrado noutra mulher. Da mesmo forma que eu não levo numa boa ter que ver as tetas de Harold novamente.

O jogo existiu. Não tem como evitar. Ele tomou grande parte do episódio, que tinha alguns bons temas, é verdade. Isso quer dizer que a produção encheu linguiça por que não sabia o que fazer? Não necessariamente. Li uma entrevista de Nagra (Neela) onde ela dizia que a produção pediu em agosto que ela fizesse algumas aulas de patinação. Ou seja, houve planejamento… essa joça, que pareceu feita de improviso, levou meses pra ser preparada. Foi com esse texto que roteiritas justificaram sua greve?

Okay, eles não precisam ser perfeitos o tempo todo. O lado bom de Atonement foi seu lado sério (talvez sério demais, daí o excesso de pastelão pra amenizar as coisas). Gostei mesmo das indagações sobre o querer divino, e, especialmente (não me levam a mal) por Julia ter perdido a discussão. A personagem, uma hippie new-age, não conseguiu convencer o arrependido carrasco sobre a vontade de Deus e a existência do inferno. Como todos sabem, religião é um assunto que sempre causa debate, então vão com calma em suas argumentações, caso queira colocá-las aqui, mas vamos lá: na TV, alguém que está morrendo sempre tem seu final feliz, sua salvação, ao acreditar que depois de morrer vai pro paraíso. Não houve isso aqui. Além de não ser perdoado pela viúva, o pobre homem morrerá ainda temendo um destino trágico: ou o inferno, ou a inexistência. Com isso, saimos da mesmice.

ER - AtonementJulia não saber argumentar, cair nos prantos e ainda revelar sua descrença foi uma boa jogada. Se o homem acreditasse em qualquer besteira que ela tivesse dito, não funcionaria pra nós, telespectadores, que com certeza passamos a pensar no assunto exatamente por ter ficado em aberto. O esquisito disso tudo foi o completo afastamento de Gates, que topou com a capelã apenas no começo e dedicou todo seu tempo à enfermeira Sam. Tony mudou, apesar de ainda exagero no bico, mas não o suficiente pra ficar de rolo com a personagem que vem substituindo (mas não à altura, diga-se de passagem) as atenções que eu tinha pra Susan. Disso tudo, é esperar que a personagem de Cardellini tenha mais destaque, pois sem a Abby de Maura, que Sam vire protagonista feminina, e não Neela.

Abby, aliás, honestamente, não me fez falta, mas bem que podia ser o foco sobre monogamia, né? Sobrou pra Pratt, que sem ela, é o protagonista de ER. Quem diria… Hoje, entre todo cast principal (apenas cinco nomes, mas vá lá), era o mais veterano. Só que não veterano o suficiente pra comprar e dividir um apartamento com apenas nove meses de namoro. Ow, Betinna. Sei que você tem 38, mas vai devagar, né? Negócio que entendi o argumento dela, mas todos sabemos que Pratt não seria de ficar só com uma: alguém se lembra como eram as coisas com Chen?

No mais, um pouco de PS, pouca diversidade nos pacientes e pouco da velocidade que estamos acostumados. Apesar das ótimas atuações de quem interpretou pacientes e familiares, a série merecia um episódio melhor do que esse pra esperar tantos meses de greve. Isso mesmo: Atonement abriu os longos meses sem um episódio inédito nos EUA e será o mesmo aqui no Brasil. Uma espera menos curta, é verdade, mas o 14ª dessa temporada só será exibido semana que vem lá fora. E aqui pela Warner só em Maio.

Até lá, teremos tempo pra processar esse ano que começou bem mas de vez em quando dá umas relaxadas, o namoro entre Sam e Gates, os retornos de Kovac e Abby, a notícia de que a Warner finalmente exibirá as primeiras temporadas e que a NBC renovou o seriado pra mais um ano. Temporada um pouco reduzida, é verdade, 19 episódios. Mas… é um novo ano. E também, nesse mesmo tempo, espero que a produção tenha usado pra elaborar melhor suas premissas, especialmente nesse reta final que terá mais uns seis episódios. De preferência, que estes novos roteiros tenha o pouco de bom que Atonement teve. E que dispensem o muito de ruim que ele teve. Até lá então.

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  1. Eduardo - 04/04/2008

    Nunca fui fã da forma como ER conduz seus momentos cômicos, mas esse jogo de hockey realmente ultrapassou todos os limites. Não imaginaria tais cenas nem num roteiro de R Scott Gemmill, e certamente jamais as imaginaria num de Lisa Zwerling.

    É uma pena. Nos últimos 4 anos e meio, Lisa Zwerling escreveu alguns dos melhores roteiros da série. Com sua especialidade em pediatria de emergência (o ramo de Doug Ross), ela foi capaz de gerar os roteiros mais adeptos do estilo frenético de ER, com diversos elementos realçando o realismo dos traumas.

    NICU foi seu primeiro roteiro, e foi o melhor tanto da 10ª temporada, como também foi o melhor episódio desde a morte de Mark Greene.

    Pessoalmente ainda considero City of Mercy o pior roteiro dela, mas se Atonement não tivesse a história do carrasco, provavelmente teria caído em seu lugar.

    Ainda me lembro de um ER muito mais bem estruturado em termos de narrativa em sua 11ª e 12ª temporadas. David Zabel cometeu suicídio criativo ao alterar elementos dessa estrutura, a partir do 13º ano. O corte da abertura original foi o primeiro erro de muitos. Não se muda o que funciona bem. Espero que John Wells ainda se dê conta disso nesse próximo ano, se seu desejo é de concluir ER numa boa situação.

    Por outro lado, Pratt teve uma boa história, e o enredo com o carrasco trouxe uma seriedade que faltou no episódio anterior. Adorei a cena em que ele expulsa a Julia da sala.

  2. Eduardo - 04/04/2008

    No caso de “ele”, me referia ao carrasco gritando sem parar “GET OUUUUT!” para Julia. Já até antecipava que ele fosse tentar se suicidar. Mas confesso que esperavas que a Julia desse uma de Dennis Gant e fizesse o mesmo jogando-se nos trilhos do El. ER já não se arrisca dessa forma.

    Um detalhe que eu deixei escapar: quando foi a última vez que um paciente morreu nesse hospital?

    Se ER deseja manter o realismo, eles precisam matar mais gente com mais freqüência.

  3. Leka - 04/04/2008

    Olá!
    Estou aqui pela primeira vez, mas já li várias….

    Não acho que seja necessário matar alguém pra deixar mais realista….mas tá faltando uns elementos aí sim.
    Está ficando meio monótono esse seriado, mas não deixo de gostar.

    O episódio de ontem, a meu ver, foi o melhorzinho dessa temporada. Esse tal de Moretti-destruidor-de-casamentos, tirou o gás da coisa. Veio, fez esparro e saiu sem “punição”. Aí sai a Abby, e leva consigo toda a graça da série, pois azedou todo mundo, após sair brigada com meio mundo.

    Achei fantástico o “sharlap” da Sam ontem pro Gates, EXATAMENTE NO FINAL DO EPISÓDIO. Se tivesse sido no começo teria ficado meloso, chatinho e o clima teria ficado desgastante o suficiente pra me fazer desligar a tv e ir dormir.

    Enfim, já perdeu a graça faz tempo, mas não deixo de acompanhar…..a bola da vez é The Big Bang Theory, e vez ou outra Without a Trace (engraçado como que o departamente inteiro se envolve num caso só e as pistas são tão “fáceis”…).

  4. Naah - 04/04/2008

    Nunca, mas nunca que Neela levaria numa boa topar com Dubenko numa banheira agarrado noutra mulher. Da mesmo forma que eu não levo numa boa ter que ver as tetas de Harold novamente [2]

  5. Vanessa VM - 04/04/2008

    Concordo com vc Thiago. Deve ter sido triste p/ os fãs americanos esperarem meses sem ER e retornar com um episódio desse. Nós, pelo menos, tivemos o fim da espera com um episódio melhor:)

    Senti essa mesma gangorra no episódio, tanto é que dormi um pedaço (nunca fiz isso!). Aquele jogo poderia ter sido melhor aproveitado. (Adoro aquele jogo que a Maggie assiste.) Por falar nisso, essa não foi a mesma pista de patinação que Abby já patinou? (naquele episódio do professor com E.L.A.?)

    O casal Sam e Gates me fez relembrar algo. Por que Gates não pode ser ele mesmo? Por que copiar (tão mal)Doug? Ele também precisa de uma enfermeira (como Carol) para ser melhor?

    Confesso que já me simpatizo mais com ele, e até acho que o casal combina bem e tem química juntos, mais até do que Sam e Kovac. O que estraga é justamente essa mania de quererem substituir Doug, com Gates.

    Gostei das atenções de protagonista voltadas à Pratt, foi o melhor episódio “dedicado” à ele. Ele está mais maduro como médico. É bom vê-lo crescer. Mas não foi perfeito, teve o começo com Bettina.

    Não entendo esse chove-não-molha das séries médicas. Todos os médicos são indecisos? Em Greys todos são adolescentes, House tem Cuddy e seus pupilos indecisos também (mas pelo menos é bem menos juvenil do que Greys), e agora ER assim também. Não só por Pratt, mas Sam, Gates, Abby, Dubenko, Neela. Será que a audiência aumenta com indecisões? Chamem Shakespeare urgente!!!

    Obs: Me recuso a comentar sobre as cenas ridículas da banheira.

  6. Carlos Tubs - 04/04/2008

    Ontem quando fui assisti o episódio já estava psicologicamente preparado para o que viria, acho que por isso não fiquei com tanto ódio como na primeira vez que assisti. Vai ver porque desta vez eu dei mais atenção ä história do paciente do que do resto…

    Por isso não quero nem comentar as LAMENTÁVEIS cenas dos ortopedistas se preparando para o jogo de hóquei, do jogo de hóquei, da chegada deles no County e as cenas da banheira, ou seja… praticamente metade do episódio!

    A história do “paciente da semana” foi muito boa e a personagem da Michelle Dressler finalmente levou o fora que ela merecia. Ela é muito “new age”, como ele falou, e ali é um pronto socorro, quando você está sozinho e morrendo precisa de uma palavra que te dê conforto e não ficar “perguntando para si mesmo blá-blá-blá…”

    O que eu achei muito mal feito por parte dos roteiristas foi o afastamento entre ela (a pastora) e o Gates, eles tinham até uma química boa, mas pelo jeito resolveram que depois do fiasco que foi com a Neela, quem sabe o Gates dê certo com a Sam. Eu sei que médicos e enfermeiros que trabalham numa emergência de um hospital dedicam muito tempo ao seu trabalho, mas será que eles não podem ter relacionamentos FORA do hospital? O Gates podia continua com a pastora e a Sam poderia estar com aquele policial e os dois serem somente amigos?

    Eduardo, até hoje não me conformo com a retirada da abertura, era a marca registrada de ER. Também torço para que o John Wells assuma o controle na próxima temporada e mande o Zabel pastar! Só mais uma observação: no episódio 14×09 teve um rapaz que morreu, aquele que era filho de uma latina. Mas faz tempo né? Antes do episódio 300.

  7. Eduardo - 04/04/2008

    É verdade, houve aquele paciente, mas não me lembro de ter visto o momento de sua morte em si. Também houve a morte da ex do Peter Fonda no episódio 300, mas jamais mostraram o momento que ela se foi.

    Já não me lembro mais de momentos em que os médicos atuais dizem a frase padrão: “hora do óbito, xx:xx”. Por sinal, já não lembro desses médicos enfrentando qualquer crise de consciência moral ao deixar um paciente em sofrimento morrer, porque os roteiristas já não vem fazendo isso faz tempo.

  8. Leonardo Toma - 04/04/2008

    A abertura era realmente uma das únicas coisas que me fazia lembrar que ER ainda era ER. Odeio a música novo. Odeio.

    E sobre o episódio… regular. Só esperando para baixar o da semana que vem (!!!)

  9. Paulo Antunes - 04/04/2008

    Boa review Thiago.

    Além do diálogo do executor e da Julia, adorei também o diálogo do Pratt com a Skye na sala de descanso. ER não é uma série de grandes diálogos e fazia tempo que não ouvia diálogos tão bons na TV. Foi uma boa surpresa – pena que ficou perdida em meia a esta baboseira de hóquei.

  10. Mica - 04/04/2008

    O episódio foi exatamente isso: uma montanha-russa. O pastelão do esporte foi desnecessário e concordo plenamente sobre a cena do banho.
    Quanto à Julia…aquela capelã é sinceramente um fracasso no papel (estou falando da personagem, não da atriz). Deus! O homem estava fazendo as perguntas certas e ela até começou bem, mas foi só ele puxar um pouquinho mais para ela se assustar. E isso porque ela não sabe orientar (já bem observado em outros episódios), e se não sabe, é porque no fundo não acredita.
    As respostas eram simples e diretas: Deus perdoa tudo, desde que a pessoa se arrependa. Arrependimento sincero, essa é a chave. O que o homem precisava compreender é que Deus já o perdoou, o único que não conseguia se perdoar era ele mesmo, e era a sua própria auto-comiseração a única coisa que o impedia de sentir o perdão de Deus.
    Aaah! Por que ela não podia olhar nos olhos dele e dizer a verdade? Ele poderia até não aceitar, mas ela teria falado o que precisava ser dito, e ele só não aceitaria se na verdade estivesse mais interessado em ser penalizado ao invés de perdoado.
    A conversa entre Julia e Pratt deixou bem claro que ela não é apta para o cargo que vem ocupando. Ela é uma capelã new age…mas então tem que se adaptar para cada tipo de ‘público’ que encontra e ela já deixou bem claro que no ofício ela não funciona muito bem.
    Mas no fundo eu tenho a sensação que ela só levou esse fora para poder sair do hospital, já que o seu namoro com o Gates obviamente não emplacou. Ele é morníssimo e totalmente sem graça. (e comentário nada a ver, mas…embora eu goste da atriz, ela está magra demais! Perdeu um pouco o charme)
    Acho até estranho eu dizer isso, mas Sam e Gates funcionam bem melhor do que Gates e Julia (e 1000x melhor que Gates e Neela). Bom, pelo menos até agora. Pelo menos os dois têm química. Só espero que os roteiristas não estraguem tudo daqui para a frente.

    Agora, quanto ao drama do médico, uma morte é uma morte, não importa se a pessoa é inocente ou culpada. Esse é o problema da aceitação da pena de morte. Mas eu sinceramente gostei do que o Pratt disse para ele, porque nada poderia ser mais verdadeiro que aquilo.
    E falando em Pratt, ele esteve muito bem nesse episódio. Poderia emagrecer um pouco (comentário fútil da vez), mas o ritmo do personagem estava bom. Mas continuo preferindo a mulher (nunca lembro o nome. Skye?) na chefia. Ela inspira mais confiança. Não como médica, mas como chefe.

  11. Thiago Sampaio - 04/04/2008

    Eduardo (1) Não tenho nada contra a maneira de fazer humor de ER. Sempre gostei dos canguros, ratos radioativos e ‘n’ outras coisas. Mas não posso defender quando exageram, né? Da mesma forma que não gosto dos excesos no drama, excessos no humor são sinal de q estão errando a mão. E vc destacar a Lisa é sinal de vacas magras, né não?

    Leka (3) Comenta sempre =) Aí, ó… O ruim de Blackout é que um excelente personagem como Moretti vai ficar marcado por essa besteira da produção. E comparar ER com Big Bang Theory? Nãããããããão XD

    Vanessa (5) Na verdade, esse foi o último antes da greve. Nos EUA, ER só retorna quinta q vem. E tá mesmo duro ver sem dar umas cochiladinhas. Já o Gates… eu tô tolerando ultimamente, então vou parar com essa de compará-lo com Doug. É muito óbvio =p Quanto ao Pratt… amém. Ele é o único Atendente protagonista sério. Tava faltando história pra ele mesmo. Mas sem definição no relacionamento, né? =) Qm se casa em série, se prende. E isso não é legal…

    Carlos (6) Colocar um personagem pra namorar alguém de fora do hospital requer planejamento, exatamente o que a atual equipe de produção não tem. Então, nem rola.

    Eduardo (7) Realmente, tão mostrando menos mortes q o normal. Mas poxa, qndo tem tragédia demais, criticam. Qndo de menos tbm? Aí não tem escapitória huahuahauha

    Leonardo (8) Tenho saudades da abertura…

    Paulo (9) Obrigado =) Quanto aos diálogos, isso é hoje, né? A série tinha muito disso década passada. Negócio q o de hoje foi mesmo uma grata surpresa, pq nao tinhamos até pouco tempo… e foi num roteiro cheio de pastelão.

    Mica (10) A produção atual não consegue de jeito nenhum dar rumo em suas participações especiais. Tudo barco furado. Mas a Julia parecia tá programada pra isso: uma capelã q não acredita em Deus. Só não precisavam era colocá-la com Gates. Fez as participações dela terem religião como 2ª plano. E tudo isso q o vc sugeriu, talvez seja exatamente o q o roteiro qria de nós: debater o assunto. E Pratt tá meio bola mesmo =p Mas dá à ele um ‘visual mais velho’, daqueles em qm a gente confia pra ser chefe, não?

  12. Bernardo - 04/04/2008

    Concordo c/ os comentários feitos pelo Thiago no review – esse eps teve coisas boas e coisas de qualidade bastante duvidosa (p/ ñ dizer outra coisa) … aliás, esses ortopedistas foram uma das piores adições à série dos últimos anos, senão, a pior. Ê gente desprezível, afff. Colocar a Neela c/ eles é sinal de que ñ tem mais o que fazer c/ a Parminder.

  13. Eduardo - 04/04/2008

    Não acho que defender Lisa Zwerling seja um caso de vaca magra. Fora John Wells e Joe Sachs, não há roteiristas do mesmo escalão em questão de qualidade. Zabel ainda teve alguns bons roteiros blockbuster, mas Lisa é a única que ainda dá pro páreo na equipe.

    Com a exceção de City of Mercy e Atonement, todos os seus roteiros resultam em episódios que possuem o tom e a estrutura dos velhos tempos (The Test tinha um pouco disso). Esse tipo de talento só é presente nos roteiristas que possuem um PhD. Neal Baer e Lance Gentile tinham esse talento, assim como Joe Sachs.

    O engraçado é que Sachs e Zwerling foram os únicos roteiristas da série a dividir autoria de um roteiro com John Wells. Zwerling também escreveu o excelente episódio envolvendo Ruby Rubadoux na 11ª temporada com Lydia Woodward.

    Se vou defender algum elemento atual de ER, prefiro defender a pediatra-residente do que Janine Barrois e Virgil Williams.

    É por causa de produtores como ela que ER se mantém acima das demais séries médicas no retrato preciso e realista da medicina. Li um artigo médico em que ela aparentemente sempre luta nas reuniões de produção pra manter elementos realistas nas cenas. Isso acontece sempre que os outros roteiristas tentam extrair licença dramática delas, mesmo que isso mate o realismo.

    Quanto a escassez de mortes, não acho que seja justo que alguém reclame de excesso de tragédia. Na vida real, alguém morre todo dia. É natural que isso faça parte de ER.

    Confesso que devo ser um dos poucos que teve uma opinião positiva da 11ª temporada, a mais sombria da série. O episódio Fear, no qual a mulher jogou os filhos pela janela, é um dos meus favoritos nesses últimos 5 anos. Adoraria ver reviews para aqueles episódios.

  14. Giselle Sutherland - 04/04/2008

    Ontem não tinha visto ER ás dez ia ver a reprise na madruga daí resolvi dar uma olhada nos comentários do pessoal da comu do ER no Orkut e a maioria detestou o episódio e eu pensei será que foi tão ruim assim? Vi a reprise na madruga e não achei o episódio tão ruim assim. E concordo com você Thiago o episódio foi uma montanha russa.
    Teve altos e baixos.E fico feliz porque o pessoal aqui até que gostou do episódio até que não teve muitas críticas negativas.E também estou achando legal a galera daqui estar gostando do lance entre a Sam e o Gates. Ao contrário de lá tem gente que tá achando um nojo. Exagero até porque eles tem química e quem sabe pode dar certo. Apesar da Sam já ter tascado um beijo no Gates a coisa tá indo aos poucos. Vamos aguardar. Não morro de amores pela Sam mas sem dúvida melhor ela de protagonista feminina do que a sem graça da Neela. O jogo achei legal , divertido gosto da galera da Ortopedia e achei estranho que ninguém ficou surpreso com a Skye e o Dubenko juntos na banheira. Será que o pessoal já sabia? E de novo o Harold e as suas tetas.O Pratt teve destaque neste episódio e eu adorei. Gosto muito dele e também achei ótima a conversa dele com a Skye.
    Gente impressionante como eu me identifiquei com ela .Penso aquilo mesmo sobre casamentos.E pra fechar Thiago tirando os bicos do Gates que realmente ele faz você não falou mal dele no seu review.Então acho que esta é quinta vez não?

  15. Nanda - 05/04/2008

    Não vou nem comentar sobre o episódio, porque para mim foi um dos piores da série. Concordo que teve coisas bem bacanas, como o Pratt (estou gostando cada vez mais dele, é o meu personagem favorito no momento. E nunca pensei que diria isso). E a parte da Julia. Mas o resto para mim foi vergonhoso.

    Enfim, o que queria mesmo dizer é que se eu morasse nos EUA, iniciaria uma campanha para tirar o Zabel do comando. Não pode o último ano da série com ele. Já deu. E não consigo acreditar que o John Wells não veja isso. Ele é pior até do que o Chulack. E vc tem razão, Thiago, o Joe Sachs seria uma ótima escolha. Seria uma forma de presenteá-lo depois de todos esses anos. Se a maioria dos epis da próxima temporada forem como ‘NICU’ ficaria feliz. Seria a hora da série voltar às suas raízes, se concentrar um pouco mais na medicina. Mas duvido que Zabel vá largar o osso. Fora Zabel!

  16. Thiago Sampaio - 05/04/2008

    Bernardo (12) Erro foi tentar ressucitar a OR usando a Neela. Além de não conseguiram criar um cirurgião descente desde o trio passado (Romano-Corday-Benton), afastaram a indiana do núcleo do PS…

    Eduardo (13) Foi o q quis dizer, Eduardo. Não digo q ela é ruim, mas ser destaque… mostra a falta de uma atual equipe competente. E nunca vou me esquecer que ela escreveu ‘An Intern’s Guide to the Galaxy’, ‘Scoop and Run’, ‘City of Mercy’… Claro, bons roteiristas sempre têm umas bombas, maaaas… E eu faço reviews desde o 11×01. Na atualização do site, acabaram se perdendo. Querendo, me dá teu e-mail q entrego esses texto. Mas fica de ante-mão: eu era muito, muito primário =p

    Giselle (14) É o povo, sabe? Ou ‘ama’ ou ‘odeia’. Qualquer episódiozinho com cena Luby vira o melhor do mundo, aí já viu. E melhor parar de contar essa série de elogios aos Gates. Já teriamos q usar os dedos de outra mão…

    Nanda (15) Zabel é escritor de um casal só. E sem Abby e Luka, quero ver o que diabos esse cara vai fa… Aliás, já tá tentando fazer um novo casal: Gates e Sam. Porre. Tem, vezes q ele esquece de que isso é um drama médico…

  17. Nanda - 05/04/2008

    Thiago, nem me fala nesse casal… prefiro fingir que não vejo. Hoje vi uns episódios da 4° temporada. Meu Deus, como era bom. E que casal bacana, a Carol e o Doug. A química deles era incrível, e tudo tão natural… E apesar de serem super populares a série não girava em torno deles. Era tudo bem dividido. Hoje em dia se tivessem um Clooney na série iriam espremê-lo até a última gota.

  18. Ari - 05/04/2008

    Olha gente depois que assisti esse episódio,tenho que dar o braço a torcer,tá na hora de dar adeus a ER.quanto mais eu assistia mais eu pensava ,essa série tá perdida ,os perssonagens não tem o carisma que os outros tinham,pareciam um bando de retardados,a Sam com Gates é dose.sinto dor no coração de ver um episódio tão patético,quanto mais eu assisto agora mais saudade tenho do ER de antigamente.

  19. Luciana - 06/04/2008

    Me surpreendi de como gostei do episódio,eu diria que foram 52 minutos bons,até a hora da cena no Ikes,aí já parecia a mesma bobeira de sempre,puxa eu gostei muito da Julia ter levado uma na cabeça só pra variar,o estilo dela me irrita,e não vou ficar repetindo o óbvio de que Sates é ridículo(um médico com estilo de galã rebelde,que não usa jaleco de caso com uma enfermeira de fibra,não já ouviram essa história antes?!)que o Harold devia aparecer um décimo do tempo em que o grady aparece,porque o Grady parece ser o úico med student do county

    Foi hilário as provocações do morris,foi mesmo,foi legal de ver um episódio com mais foco nos pacientes (e não em apenas um),dava até pra pensar numa boa 15 temporada,aí lembrei que também não vai ter o Pratt,ai que medo…

    Será que vai demorar muito pra passar ER a noite?

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