TeleSéries
Review: CSI – Redrum
17/03/2007, 08:00.
Thais Afonso
Reviews
CSI
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Série: CSI
Episódio: Redrum
Temporada: 7ª
Número do Episódio: 154
Data de Exibição nos EUA: 25/1/2007
Data de Exibição no Brasil: 15/3/2007
Emissora no Brasil: Sony
Os CSIs não são exatamente uma família perfeita. Há ressentimentos e descontentamentos que correm fundo pelas aquelas mentes brilhantes. Não é a primeira vez, por exemplo, que Sara e Nick desgostam de alguma atitude tomada pela Catherine em uma posição de liderança; por sua vez não é a primeira vez que esta prefere submeter-se à vontade de um superior, a tentar lutar por algo que deixaria o grupo mais contente. Mas ainda assim, são uma família. E não é qualquer família que se adapta sem resistências a personalidade de um novo membro, especialmente um tão fechado e misterioso quanto Keppler.
Mike não apenas traz consigo a perícia reversa, ele causa um verdadeiro revés no cotidiano da equipe com seus métodos não ortodoxos, causando um conflito complexo de ambas as perspectivas.
Todas as resenhas possuem um toque de pessoalidade, mas este episódio especialmente deixou algumas questões que exigem nosso posicionamento moral, o que pode ser afetado por nossos princípios morais, ou por nossa empatia ou falta dela por algum personagem, ou por ambos. Esta resenha portanto, pode trazer mais opiniões do que eu gostaria.
O caso era interessante, com a relação entre a advogada morta, o político e o traficante, já que apresenta o motivo política que se repete por todo o episódio – desde o subdelegado que deseja agradar ao delegado, passando por Catherine e Brass que resolvem não criar atrito com o chefe, o motivo da resolução do caso ser tão importante, até mesmo a decisão do grupo de se rebelar. E é interessante a ironia que é justo a mão do poder que apodrece os frutos, contaminando-as com sua arrogância.
Falando no grupo, eu achei aquele motim a coisa mais estupidamente anti-ética do episódio inteiro. O departamento de justiça supostamente é o principal defensor dos direitos de toda a população, e funcionários que não se respeitam e quebram protocolos me parece um tanto quanto inapropriado. Por outro lado, o motivo é até compreensível, já que havia o consenso de que uma injustiça estava a ser cometida, e havia a questão da lealdade a Constituição e a suas próprias integridades morais. Mas será que isso deveria vir acima do respeito ao decoro daquele laboratório e as autoridades que o regem? Eu particularmente já tive meus problemas com autoridade e sei que eles apenas causam um mal-estar desnecessário entre as partes envolvidas, já que aceitar algumas regras da sociedade é fundamental para a boa convivência e para ter seus direitos respeitados. Mas quem sou eu pra dizer que ninguém deve tentar mudar o sistema do grito?
A técnica do Keppler também me deixou extremamente desconfortável, já que validada em cima da máxima de que “os fins justificam os meios”, aquela mentira administrada por aquele pequeno grupo que manipula toda uma cadeia gigantesca de ações e pessoas através da mídia, me recordou fortemente da ofensiva do Bush contra o Iraque. Aliás, o subdelegado constantemente parece um ator entrando em cena todas as vezes que este deve dar uma declaração á mídia.
Mas é interessante que a chegada do Keppler tenha trazido pra Vegas a desmitificação da perfeição que supostamente o sistema de lá era, e mostrando mais do lado negro do funcionamento daquela instituição. Outra coisa muito boa no episódio foi onipresença de Hodges, que cada vez mais enxerido e com suas tiradas perspicazes diverte bastante.
Mas ficam as dúvidas, seria a ética uma questão pessoal que pode ser interpretada de acordo com uma perspectiva individual, e se não, onde jazem os limites dela? A quem devemos lealdade? E seria possível que esta possa ser prioritária sobre nossa submissão a nossos superiores, e nosso respeito pela hierarquia sobre nossas cabeças em um mundo capitalista e competitivo como o nosso? Esse foi um episódio gerador de opinião, qual é a sua?
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Ótima Review Thaís.
Achei que a Catherine deveria ter enfrentado o chefe e contado tudo pra equipe, até pq eles iam descobrir de qualquer jeito, afinal eles são Csis.
Ótimo review. Parabens.
Assisti ao episódio com muita atenção e não me convenceu o fato de não contarem para os colegas o que estava acontecendo. Era evidente que eles iriam descobrir que havia algo de errado. Já ouvi falar sobre essa “inversão de crime”, mas porque não contar para todos os envolvidos? Pois foi esse segredo que quase acabou com todo o esquema.
Parabéns, Thaís.
Assisti a esse episódio já há algumas semanas, e é realmente difícil fazer qualquer julgamento sobre as condutas deles. Os dois lados se conduziram de maneira inadequada, e achei a história muito bem construída., conflituosa para os dois lados, com uma desconfiança que talvez tenha sido exagerada.
Tem uma crítica que faço a esse episódio, como a vários outros de CSI, mas vou comentar no próximo episódio, para não estragar a surpresa de quem ainda não viu. É sobre as conseqüências das ações dos personagens.
Q raiva, eu ainda não pude assistir esse episódio todo, por causa da faculdade, na hora da exibição, e do trabalho, na hora da reprise. Vamos esperar q amanhã eu finalmente possa ver, pq realmente parece um caso mto bom. Gerou muuuuuuuuita discussão qdo foi exibido pela primeira nos EUA, varias pessoas q eu conheço ja viram pq baixaram na internet. Como todos nós somos mais fãs do grupo que se rebelou do que da Catherine sozinha, a maioria concordou com a rebeldia deles, eu tb concordei mesmo sem ter assistido, pq li tudo a respeito de como foi. Como a colega de cima já falou, se formos ver, os dois lados erraram. Mas tb, ambos erraram tentando fazer aquilo q acreditaram ser o certo. Qtos de nós ja não agiram assim num momento de conflito?
Bem, essa é só a minha opinião mas, eu acredito que a reação do grupo teria sido totalmente diferente à uma ação dessas se fosse o Grissom q estivesse no comando, afinal, acho q não tem ng ali q não confie nele plenamente. Sempre reservado, as vezes dificil de se entender, mas acho q ele nunca esconderia nada do time. E mesmo se escondesse, eu acho q eles teriam sido mto mais “compreensivos”, iriam ficar p*****, quem sabe, mas enfim, é mto mais dificil de se confiar em um cara q praticamente acabou de chegar, como Keppler, e aceitar as atitudes dele, tão diferentes, assim de uma hora p/ outra. E pode ser só impressão minha, mas eu acho q a Catherine sempre irrita o grupo um pouquinho qdo é ela a líder, a postura dela é mais defensiva, tipo “eu estou no comando aqui, e NÃO sou o Grissom”, e isso incomoda até p/ quem assiste (falo por mim e outros fãs q conheço). Na quinta temporada tb foi assim……Mas como eu disse, é apenas a MINHA opinião 😉
Thaís, ótimo texto! Como o Keppler disse, que era uma “perícia ao contrário” , esqueci o nome correto, por favor me corrijam; se vocês perceberem o título do episódio também está ao contrário, Redrum = Murder 🙂
Sim, eu ia mencionar o título, mas achei que todo mundo tinha percebido e iria fazer a conexão e que era meio irrelevante às coisas que eu queria dizer.
Olha, realmente o erro foi dos dois lados. Se foi falta de confiança a Cathy não ter contado (o que não foi realmente, já que ela queria contar), também seria falta de confiança da equipe em não confiar nela. Se ela falou que não podia dizer e que mandou o pessoal se afastar do caso, se eles confiassem realmente nela eles teriam feito isso.
O que houve foi uma Cathy colocada mais uma vez numa posição bastante incomoda (os roteiristas sempre fazem isso quando ela tá na liderança). No geral, eu gostei do episódio…mas o que eu realmente quero ver é o retorno do Grissom com o caso das miniaturas.
Achei o episódio soberbo exatamente porque botou a instituição policial no seu devido lugar: antes de mais nada, em qualquer lugar do mundo, a polícia é uma instituição muito mais política do que técnica, ligada ao aparato repressivo do Estado – e não um laboratório de pesquisa. Por mais recursos técnicos e científicos que a polícia possa vir a utilizar, não se pode perder de vista que ambos devem contribuir para a repressão ao crime e não para a facilitação dele.
Deixar de prender um bandido notório (como foi o caso do episódio) por causa de protocolos de investigação é inverter toda a lógica da instituição policial, é fazer com que os meios se sobreponham aos fins. A questão é grave e mostra mto bem o conflito de duas éticas policiais distintas. Mas eu parabenizo CSI por ter tido a coragem de tocar neste ponto que hoje em dia é extremamente relevante.
Para quem não gostou do episódio, eu diria que fiquei muito chocada com o final de Butterflied (4a temporada). Grissom sabia que o médico havia assassinado a enfermeira e não conseguiu prendê-lo pq não conseguiu ir além do laboratório. Achei o final deste episódio na época uma coisa complicada do ponto de vista moral e da justiça. Como um país que instituiu a pena de morte poderia permitir um crime como aquele sem solução, simplesmente por que o perito não pôde ir além das técnicas laboratoriais? Até hoje quando vejo o episódio tenho engulhos. Achei que o final do episódio deveria ser o Grissom devolvendo o caso para os investigadores fazerem exatamente o que o Keppler fez neste episódio. Acho que existe um limite para um policial ser filósofo.
Aeeeeee hj eu assisti, ameeeeeei o episódio. Bom, devo dizer q agora, analisando bem a situação, acho q o time teve a atitude que qualquer outro grupo teria. Todo se sentiu feito de palhaço ali, foram tratados como iniciantes, pow, a Catherine conhece bem a equipe, eles não são bobinhos, podia mto bem ter confiado neles. Tudo bem, eu sei, ela não teve mta escolha, e tal, fiquei com pena dela tb, pq o tempo todo ela dizia odiar estar fazendo aquilo, ainda mais pq sabia q mais cedo ou mais tarde eles descobririam. Enfim, como eu disse, tem os dois lados. Eu entendo o dela e entendo deles de se rebelarem. No fim, os dois casos tinham ligação, quer dizer, nem havia necessidade de ter feito tudo aquilo escondido deles, pq no fim eles tiveram q intervir de qualquer forma. Serviu p/ pegar o bandido, serviu. Mas criou um clima terrivel, e na minha opinião, desnecessário.
Agora, não me entendam mal, eu gosto da Catherine, mas não como supervisora. Ela é mto defensiva, e é só se sentir ameaçada p/ atacar com o discurso “EU sou a supervisora”, como na cena com o Nick. Se as pessoas já estão desconfiadas e p*** da vida, uma atotude dessas só piora a situação. É preciso ter jogo de cintura p/entrar numa dessas.
Aí as pessoas dizem “Se fosse o Grissom ng ia questionar”. E eu acho q não mesmo, pq o Grissom nunca teve uma postura assim. Ng encara ele como um chefe, mas como um professor, orientador, não sei, todos ali foram (são) praticamente discipulos dele, confiam mesmo. Mas tb, há de se convir de q o Grissom não entraria numa jogada dessas, ou pelo menos, não sem a participação do grupo todo.
Liev tá dando um show, uma atuação sem exageros, bem ‘low profile’, estou adorando Keppler. E gostei de ver os quatro reunidos, mesmo numa situação dessas, faz tempo que a amizade entre eles não é demonstrada. Foi uma difícil escolha para a Catherine, mas uma tremenda ingenuidade achar que eles não descobririam. Sinceramente, consigo ver a razão dos dois lados.
grisson faz a maior falta
Assisti o episódio e achei bom. Porém sem o Grisson fica faltando o principal. Estou achando muito demorado a exibição dos outros episódios aqui no Brasil. Estou louca q