TeleSéries
Review: CSI – Big Shots e Lab Rats
11/06/2007, 11:33.
Thais Afonso
Reviews
CSI
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Série: CSI
Episódio: Big Shots e Lab Rats
Temporada: 7ª
Número do Episódio: 160 e 161
Data de Exibição nos EUA: 5/4 e 12/4/2007
Data de Exibição no Brasil: 31/5 e 7/6/2007
Emissora no Brasil: Sony
O tema dos gangsters já está pra lá de batido em CSI. E eu nunca fui particularmente fã das incursões dos todos poderosos do cenário criminal americano pela Cidade dos Pecados. Big Shots foi aborrecido como qualquer outro episódio com o tema, com personagens comuns e repetidos, e me decepcionou depois da seqüência de excelentes episódios que CSI vinha tendo desde a chegada de Keppler, especialmente com a proximidade do final da temporada. Se não fosse pela volta da família James e da estória envolvendo Greg, o episódio teria sido completamente desnecessário.
O fechamento dessa trama é cheio de facetas. Greg pode até ter protegido Aaron James por compaixão ou culpa, mas o sistema legal certamente estava vendo apenas o seu lado o tempo todo, o lado de alguém que não queria a opinião pública os massacrando por causa da morte de um adolescente negro, e com isso emboscaram a si mesmos com uma declaração velada de culpa que voltou para bater em suas caras.
O roteiro buscou uma abordagem mais emocional, arriscando um olhar mais profundo sobre a perspectiva da família James, que até então tinha sido vilanizada, e em sua interação com o Greg. Até então tínhamos o lado dos CSI, a opinião formada em cima do fato da morte de Demitrius ter sido uma legítima defesa, algo inevitável, e de tudo o que Greg sofreu. Bom, a família dele, com suas ameaças e processos e reivindicações que indignaram muita gente também sofreu, e foi bom termos contato com esse lado da situação. Nem por isso eles devem ser isentados das responsabilidades que os cabem, a responsabilidade pelas participações criminosas de Demitrius e Aaron, e nem por isso eles podem tratar a polícia com tamanha hostilidade, como se o fato de Demitrius ter sido morto por alguém do lado da lei lhes rendesse um passe livre para fazer quaisquer besteira. A instituição judiciária por sua vez, faz politicagem e acaba tratando a família com uma certa condescendência que piora o problema. A fala do sub-xerife deu uma alfinetada certeira:
Isso tudo seria tão mais fácil se você fosse o negro.
Seria? Talvez, mas não deveria. Além de se preocupar com o certo e o errado, também temos que nos preocupar com a raça de cada um. As minorias sofrem preconceito, o racismo é algo que deve ser combatido ferozmente, mas responsabilidade moral não deveria ser aumentada ou diminuída pela maneira melhor ou pior como a sociedade nos trata. No final, o episódio teve um saldo positivo pelas discussões trazidas, ainda que eu continue o considerando entediante.
Já em Lab Rats, predomina um certo clima de leveza e bizarrice que me conquistou. Eu considero Hodges o grande destaque dessa temporada. Ele é uma figura curiosa, e este episódio aprofundou-se um sua personalidade excêntrica ao mesmo tempo que traçou um parâmetro metalingüistico divertido, mostrando a dinâmica dos técnicos de laboratório e como é trabalhar num caso sem ver o lado de fora, as cenas, os suspeitos, as impressões externas que contribuem para um interpretação completa, mas que também podem atrapalhar ao compor um mosaico gigantesco e profuso de elementos se aglutinando e dificultando o trabalho de processamento das evidências e das idéias.
Ver Hodges emprestando seu olhar diferenciado ao caso das miniaturas e conseguindo extrair uma informação nova e útil foi gratificante. Conhecer melhor Wendy, Archie, Henry e Mandy também valeu a hora na frente da TV. Afinal não é só na profissão de perito criminal que a equipe de apoio é essencial; sem todas as pessoas que ficam atrás das câmeras, CSI jamais seria o que é, e essa máxima se estende por todas as profissões, fazendo da trama uma boa homenagem àqueles que apesar da falta de reconhecimento, são engrenagens indispensáveis na movimentação da sociedade.
O ator Wallace Langham deu um show de interpretação, especialmente sendo um episódio calcado em diálogos que deveriam fluir e entreter, mas também por conseguir fazer o público (pelo menos uma parte dele) empatizar com um personagem tão distante socialmente e um tanto quando arrogante, e por conseguir convencer e emocionar (pelo menos a mim) com aquela com motivação absurda da sorte.
As tramas periféricas, especialmente a do rato, também foram divertidas apesar do tom quase surreal dos crimes e das investigações. Deu vontade de ver mais da cena do crime de Nick e Warrick e seus atletas eróticos, de acompanhar o caso do palhaço criminoso de Catherine, de ver as expressões constrangidas dos sujeitos da epidemia de herpes sob investigação da Sara.
Mas no final, eu vibrei com a conquista de Hodges ao som da musiquinha deliciosa da Eletric Light Orchestra (Mr. Blue Sky), e terminei o episódio com uma sensação muito grande de satisfação.
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Sobre Big Shots, concordo que o episódio foi bem mais-ou-menos. Mas, de fato, ao explorar a questão racial, incluindo aí espectos políticos e de justiça, fez 1 ponto. Mas, é interessante como pode se ver sob diferentes ângulos a mesma estória: a suposta “dor” pela perda do filho contratava com a vida luxuosa que a família passou a viver com o dinheiro da indenização.
E Lab Rats foi legal, mas acho que a melhor coisa dele foi resumir e relembrar os casos do “Assassino das Miniaturas”. Como os episódios ocorreram ao longo da temporada, espaçados, foi uma forma inteligente de relembrá-los e resumí-los.
Concordo plenamente com Cesar, também vi este contraste e lembro também da fala do Greg conversando com a mãe do Demetrius dizendo que ela foi a maior culpada pelo que aconteceu aos filhos. Principlamente porque ela continuava a protegê-los apesar de seus erros. Os filhos devem ser protegidos quando precisam e punidos quando estão errados.
E sobre o epidódio das miniaturas creio que este foi mesmo o gancho para relembrar-mos os casos, creio que a soluçãopara este caso não demora a ocorrer.
Viu aquilo do Alvejante ajuda em alguma coisa mesmo? Pq se ajuda esse assasino é bem detalihista mesmo.
Big Shots foi chatinho mesmo mas CSI deu uma melhorada teve uns episódios bem fracos mesmo.Quanto ao espisódio Lab Rats achei legal diferente .Como eu não consigo me controlar leio spoilers das minhas séries preferidas e já sei quem é o assassino das miniaturas e o lance do alvejante ajuda mesmo.Aguardem.
Fábio, a história do alvejante ajudou a levantar uma nova suspeita de que o assassino esteja relacioando de alguma forma com faxina e limpeza. Abriu as possibilidades. E quem viu o season finale enttende. Então ajudou em alguma coisa sim. Eles não iriam colocar uma coisa dessas assim de forma despropositada.
Achei big shots normal. Lab rats foi muito legal mesmo ! Não achava que colocariam um tecnico à altura de greg, mas hodges, na verdade, supera sunders em carisma. muito bom mesmo !
Ja vi que é lugar comum ficar elogiando Lab Rats, mas gostei mesmo muito, pra mim um dos melhores do ano!!! E ainda valoriza os tecnicos, o que no fim da temporada pode pesar na hora da renovação… Paga uma bela grana pro Willian Petersen, “promove-se” essa turma pro elenco principal e manda os insatisfeitos embora…
Gostei bastante desse 2 episodio(o primeiro como não gostei muito não irei comentar)achei leve divertido e um show do Hodges, qdo ele falou do “dia da sorte dele” eu me divertir muito……foi interessante conhecer o outro lado de CSi. Ótimo reviews.
Mto bom texto. Acho q eu perdi o de Empty Eyes (7×18), ou não teve???
Jussara, teve sim.
falando de lab rats
não gostei desse… acho que fui a única daqui… mas não gostei dessa de dia de sorte do hodges…
soh gostei do resumo dos assassinatos das miniaturas, pq tinha perdido alguns.
ah! e tb não acho que hodges supera sanders em carisma!